terça-feira, 7 de abril de 2009

O GUERREIRO FOI EMBORA..............


A amazônia ficou um pouco mais calada, levaram a voz do guerreiro que com voz firme e conhecimento profundo de nossa gente, teve o sentimento pátrio de se colocar à frente e ser porta-vóz do sentimento do povo da amazônia.

Este guerreiro, gentil, alegre e simpático que com seu jeito bonachão sempre era o centro das atenções e sempre foi e sempre será admirado e respeitado por todos, principalmente por aqueles que se formaram nas bases da legalidade e do sentimento reto; Isto pode não ser o que se encontra nos dias atuais, mas é o que encontramos no povo simples e ordeiro da amazônia.

Quando suas posições se defrontaram com as opiniões daqueles que não tem o sentimento do dever, a república inteira se voltou ao velho general e como se fosse uma raridade e ele foi aplaudido e ovacionado em todos os cantos deste país.
A verdade foi dita e isso ele sempre afirmou, não arredo um milimetro do que disse, mas como soldado tenho que cumprir ordens......

Fica a esperança de que um dia possa ele voltar, talvez seja tarde para comandar novamente a amazônia, mas com certeza para formar fileira na defesa de nossa terra.

Velho general, tenha uma ótima gestão a frente de sua nova missão, mas não descuide de nós, não descuide da amazônia nem cale a nossa voz!!!!


SEEEEEEEEEEELLLLLLLLLLLLLLLLLLLLVA!!!!!!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

GEN MÉDICI, O GRANDE COMANDANTE

O GEN MÉDICI FOI UM COMANDANTE DECISIVO EM 1964 E 1968.
O General Médici foi um grande Herói Militar e um dos maiores responsáveis pelas duas vitórias sucessivas sobre o Comunismo Internacional em 1964 e, depois, em 1968, liquidando de vez com as pretensões da Instalação de uma Ditadura Comunista no Brasil. Esta é a minha opinião, pessoal e consistente, porque baseada em fatos indiscutíveis com as quais convivi, testemunhei, participei, direta e ou indiretamente, desde 1963 até 1985.
E são estes fatos que passarei a relembrar, abaixo, em ordem cronológica.
Ano de 1963: Naquele ano eu cursava a EsAO (Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais) RJ. E já eram ostensivos os movimentos de subversão quase que diária da Ordem Pública e até de Insubordinação nas Forças Armadas, estimulados e acobertados pelo Presidente João Goulart. Tanto que, reagindo contra estas ações que a nosso ver poderiam levar o Brasil ao mesmo caminho das Ditaduras Comunistas da URSS, China e Cuba, com toda a violência e morticínio semelhantes, eu e a mais dois amigos de Curso, Carneiro Leão e Penteado, (o “boi”, como carinhosamente era conhecido), entre outros colegas da EsAO, passamos a nos reunir à noite no Clube Militar, acho que todas as quarta- feiras, junto com muitos outros militares das Forças Armadas para discutir e buscar uma solução para restabelecer a Disciplina Militar e garantir a Ordem Pública ameaçada por ações organizadas e violentas, fora de tudo o que conhecíamos. E assim fizemos até o mês de Outubro, quando devido às manobras e aos exames de fim de ano, e à necessidade de cuidar de nossas transferências para outros estados deixamos de ir às reuniões do Clube Militar. Mas, continuei acompanhando os movimentos esquerdistas através da Imprensa que tiveram a sua seqüência continuada no inicio do ano de 1964. E aqui quero dar meu testemunho de fatos que bem demonstram uma divergência dos Chefes Militares no modo de enfrentar a crise. Em uma das reuniões no Clube Militar tive a honra de participar de um encontro pessoal com o Presidente do Clube Militar, do qual participaram entre outros, acho que Ítalo Mazzoni, da turma de 1949, que era assessor de um General de Exército, e Barroso, da turma de 1952, (chegou ao posto de General). E neste encontro ficou comprovado que o Presidente do Clube, como admitido por ele próprio, era contrario às nossas reuniões no Clube Militar, mas o Ministro da Guerra, ligado a Jango porque escolhido e nomeado por ele, entendia que se militares queriam se reunir, o lugar mais adequado seria no Clube Militar e daquele dia em diante, as reuniões se realizaram sem contestação. E alem deste fato, apresento outros dois fatos dos quais tomei conhecimento de fonte fidedigna, o meu concunhado e amigo, um “verdadeiro irmão mais velho”, paraquedista, então Comandante do Regimento Santos Dumont, José Aragão Cavalcanti: 1- Um deles foi o triste episodio do General Comandante da Brigada Paraquedista ter dado uma ordem ABSURDA, em primeiro lugar para o Coronel Boaventura, Comandante do Grupo de Artilharia, e depois para o Cel. Aragão para seqüestrar o Governador da Guanabara, Carlos Lacerda, à qual, corajosamente, ambos se recusaram a cumprir. 2- E o outro fato foi de que um grupo de oficiais superiores que haviam servido e eram da confiança do Gen. Castello Branco, o haviam procurado pedindo orientação sobre como deveriam se contrapor aos movimentos de Subversão da Ordem e da Hierarquia Militar que estavam ocorrendo no Brasil. E o Gen. Castello disse~lhes que procurassem manter a disciplina entre os seus comandados e aguardassem as eleições seguintes que já estavam próximas, quando haveria mudança do Governo. E com relação aos atos de indisciplina e insubordinação que vinham e continuaram ocorrendo, hoje ressalto a Revolta dos Marinheiros e a reunião dos Sargentos com o próprio Presidente Goulart, esta reunião, com certeza, já em 1964. E um fato curioso: Em foto desta reunião publicada na Imprensa, aparece o Sargento Farias que havia servido no 10º GAT- 75, CE, nos idos de 1952 quando lá cheguei como Aspirante da Turma de 1951. . .
Ano de 1964. Naquele ano, eu fui servir no 2º RO-105, em Itu, SP, e lá encontrei o meu colega de Turma, também capitão, Lótus Silva de Paula, que, também, tinha preocupações iguais às minhas. E, nós dois, companheiros de ideal, com muita vibração, soubemos na manhã do dia 31 de março que, na madrugada do mesmo dia, o Governador. Magalhães Pinto, com a participação do Gen. Guedes e do Gen. Mourão, e o apoio manifesto da grande maioria do Povo Brasileiro, (Entre muitos outros exemplos, a Imensa Passeata das Mulheres em São Paulo é um Exemplo Histórico.) deflagrou a Revolução, a partir do Estado de Minas Gerais, contra o Governo João Goulart.
Lembremos agora como era a Distribuição do Poder do EXÉRCITO, a Força de maior efetivo, melhor armada para Operações em Terra e, por isso, mais decisiva numa Guerra Interna: O IV Exército e o Comando Militar da Amazônia eram menos armados e distantes do Centro do Poder. O I Exército, (RJ), e o III Exército, (RGS), eram os mais poderosos do Brasil e os melhor localizados estrategicamente. O Cmt. I Exército, Gen. Ancora, não aderiu à Revolução e marchou em direção a São Paulo. O Cmt. III Exército, Gen. Ladario, também era contra a Revolução, estimulado pela ação de Brizola. O Cmt. II Exército, (SP) Gen. Kruel, discordava do Governo, mas, era amigo de Jango. E fez questão de ligar-se com Jango para que mudasse o modo de governar.
E deste último fato sobre a ligação do Gen. Kruel com Jango não há nenhuma dúvida, porque eu e o meu amigo, Lótus, a quem já me referi acima, participávamos e acompanhávamos a tomada da decisão pelo 2º RO porque éramos a favor da Revolução. E estávamos de prontidão com o nosso Comandante, Cel. Benedito Maia Pinto de Almeida, (foi Gen. de Exército) quando à noite, chegou um radio cifrado ( em código) do Gen. Kruel, comunicando o insucesso do contato com Jango, e autorizando o 2º RO 105 a marchar para o Rio de Janeiro em apoio à Revolução.
Então, mediante decisão do Cel. Benedito, logo que prontos, eu e o Lótus, partimos num jipe, em direção ao Rio de Janeiro, com a missão de reconhecimento avançado até a região de Alpargatas, LPE (Linha de Provável Encontro, um calculo militar sobre a provável região em que nós dois deveríamos encontrar as tropas opositoras do I Exército.) E é lógico, largamos muito à frente do 2º RO 105, pela Rio-São Paulo. E como não encontramos nenhuma tropa do I Exército, o Cmt. Cel. Benedito, ao chegar com o Regimento, também, a Alpargatas, entendeu, como nós, que algo acontecera com o I Exército e, por isso, marchamos incorporados em direção a Resende, RJ.
Em Resende, soubemos que o Cmt. da AMAN, Gen. Médici, vejam só, apenas um General de Brigada, havia lançado os cadetes para barrar a Rio-São Paulo contra tropas vindas do Rio. E que, detido pelos cadetes, o Gen. Ancora, Cmt. do I Exército, decidira não mais se opor à Revolução, e iria ao Comando da AMAN oficializar esta decisão. E eu e o Lótus, bem como o 2º RO 105, também estávamos na AMAN durante a entrada do Gen. Ancora, bem como até a Decisão Final. E a conseqüente adesão do I Exército para mim foi o Momento Decisivo porque a Revolução se tornou, praticamente, Vitoriosa, uma vez que o Gen. Ladario, Cmt. do III Exército que em sua maioria, também era revolucionaria, ficou isolado. Então, como conseqüência de uma decisão corajosa do Gen. Médici, o I Exército deixou militarmente o lado de Jango que, explicitamente inferiorizado, decidiu exilar-se no Uruguai, o Congresso declarou a vacância do cargo de Presidente, e a Revolução de 1964 foi Vitoriosa, de Direito, sem qualquer luta fratricida.
E aqui, pergunto: E se em 1964 o General Médici, não tivesse tomado a Corajosa Decisão de empregar uma tropa de cadetes para barrar a Rio-São Paulo, e o I Exército marchasse livremente para São Paulo? O meu 2ºRO105 poderia retardar a marcha do I Exército, mas não tinha poder para impedir o seu avanço para São Paulo. Como ficaria o II Exército com duas frentes de enfrentamento contra dois exércitos mais poderosos, o I Exército, à Leste, e o III Exército, ao Sul? Quem venceria? Haveria derramamento de sangue? O Gen. Médici foi ou não foi um Comandante Decisivo? A tropa de cadetes que deteve o I Exército e a conseqüente adesão deste à Revolução mostram que foi.
Vamos, agora, a 1968: Eu acabara de entrar como aluno na EsCEME, Escola de Comando e Estado Maior do Exército. E o Brasil todo já tinha conhecimento, entre outros, do atentado a bomba no Aeroporto de Guararapes, PE, em 1966, quando o Gen. Castello Branco já iniciara o término do período de exceção, tanto que aceitara a candidatura e a eleição de adversários da Revolução de 1964 para os Governos do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Mas, a partir dos atentados acima referidos, a maioria dos Comandos Militares com grande apoio civil, decidiu pela continuidade da Revolução. E após o curto Governo do Gen. Costa e Silva (porque faleceu) e já vigorando o AI-5, o Gen. Ex. Médici, que não era, hierarquicamente, o mais antigo, (lembrem-se que em 1964 ainda era Gen. Brigada.) foi escolhido pelos outros Generais para assumir a Presidência da República. E o Gen. Médici, recém empossado, sem hesitar e com o rigor necessário, decidiu enfrentar as Guerrilhas Comunistas, Urbana e Rural, que tentavam se instalar no Brasil.
E agora voltemos à EsCEME, quando lá fui matriculado em 1968 junto com o Mazzoni e o Lotus que, com certeza, junto com os muitos outros estimados amigos, revolucionários da primeira hora, (não os cito porque poderia esquecer algum) sabem muito bem o que se passou no Brasil a partir de 1963. E numa enorme coincidência, fomos colegas de turma, também, do Major do Exército Alemão, Edward Von Westernhagen e do Capitão do Exército Boliviano, Gary Prado, que numa ação contra uma guerrilha rural no seu País, a Bolívia, matou em combate o Guerrilheiro Comunista Che Guevara, um ARGENTINO que vinha de Cuba, onde fora junto com Fidel Castro, um dos participantes da Revolução Cubana. E na EsCEME, tivemos a tristeza de conviver com o covarde assassinato do colega, o citado Major alemão Edward, por guerrilheiros comunistas, crime recentemente lembrado pelo jornalista Elio Gaspari que afirmou em um seu artigo que o major foi assassinado porque confundido com o Capitão Gary Prado. Segundo Elio Gaspari, “esta lambança” foi encoberta pelos comunistas assassinos que fizeram um “voto de silencio” e só teve solução em 1987 quando o historiador Jacob Gorender o desvendou em seu livro “Combate nas Trevas”. E agora, afim de melhor embasar o meu raciocínio para uma das minhas conclusões, vou alterar um pouco a ordem cronológica dos fatos a serem abordados nesta visão desenvolvida na EsCEME. E começo com o desertor e traidor do Exército, Carlos Lamarca que para maior vergonha nossa, assassinou um Tenente da Polícia Militar de São Paulo a coronhadas e amordaçado para que não se ouvissem os seus gritos. E com muita tristeza recordo que pouco tempo depois do termino do nosso curso na EsCEME, outro colega de curso, Martinez, Turma de 1953, apelidado carinhosamente pelos amigos de Zazá, foi covardemente assassinado por guerrilheiros comunistas: traiçoeiros e covardes. E por último, para me trazer de volta à EsCEME, relembro um dos atos de terrorismo que mais me indignaram que foi o atentado contra o QG II Exército que explodiu um jovem recruta que estava de sentinela e nada mais fazia do que cumprir o seu dever de servir à pátria. E relembro com orgulho de tudo que aprendi sobre o Terrorismo Comunista Internacional, porque durante as férias escolares, com base no AI-5, fui colocado por alguns dias à disposição da 1ªRM, para cumprir missões de censura no Rio de Janeiro. E depois eu o meu colega, Gerson Mendonça de Freitas (da turma de 1953), recebemos do Comando da EsCEME, a Missão de ficarmos por quase 30 dias à disposição do II Exército, em São Paulo. E lá, fui designado para a 3ª Secção do Estado Maior do Exército e Gerson foi designado para a Divisão. E foi nessa missão que tive duas oportunidades impares: 1- uma de conversar com a terrorista que participou da explosão no QG II Exército, acho que o codinome era Dora e que após eu mostrar-lhe a desumanidade do seu ato que despedaçou um jovem recruta de cerca de 18 anos, quase um menino, que apenas cumpria uma obrigação de serviço militar, ela friamente me respondeu: Fiz e pelo Partido faria de novo. 2- E a outra foi a Missão de traduzir um documento escrito em francês (lembro que foi da França, em 1968, que partiu a ação coordenada do terrorismo internacional para todo o mundo) de talvez 20 folhas com instruções aos guerrilheiros terroristas de como deveriam agir, e deste trabalho confidencial, lembro-me de alguns ensinamentos decisivos para o combate contra as guerrilhas, dedução lógica do ensinado no documento traduzido. Segundo o documento, os terroristas deveriam usar todos os meios de comunicação que lhes fossem favoráveis para ajudá-los a conquistar o apoio do povo e a divulgar notícias de seu interesse, e deviam intimidar os favoráveis ao Governo. Para se comunicarem entre si, deveriam sempre usar um codinome. (Quando conversei com a Dora, havia um outro terrorista preso de codinome Gêgê, que não conheci). Deveriam se organizar e viver em “aparelhos” (grupos) separados, locais dos quais os demais não teriam o endereço. E deviam se encontrar para cumprir a missão recebida em lugar e horário determinado pelo comando da operação, todas estas limitações e muitas outras impostas para reduzir a possibilidade de quando um fosse preso, os outros também serem presos, alem do ato terrorista ser inviabilizado. E a eliminação de qualquer pessoa, até de um companheiro guerrilheiro (“justiçamento”), se essa pessoa colocasse ou pudesse colocar em risco o sucesso do atentado ou da organização terrorista.
E a tradução deste documento guerrilheiro me fez ver o acerto da missão que recebera de fazer um trabalho de censura no Rio de Janeiro numa emissora de rádio.
E, principalmente, comprovei o acerto da Decisão do Gen. Médici ao assumir o Governo e deparar-se com a sucessão de atentados a bomba em lugares públicos, a órgãos militares e de imprensa, assaltos a bancos, seqüestros de embaixadores estrangeiros, ações criminosas como todas estas resultando em assassinatos e ferimentos graves em militares brasileiros e estrangeiros e até em velhos, mulheres e inocentes crianças. Neste quadro de violência orientada pelas Ditaduras Comunistas a partir da França, o Gen. Médici fez o que era certo para liquidar de vez e rapidamente com o Terrorismo, que dia após dia mais vitimava o Povo Brasileiro. Foi inflexível no combate ao Terrorismo e, assim, os órgãos policiais especializados conseguiram obter dos terroristas presos as informações necessárias para prender os seus comparsas e evitar novos atentados que matavam brasileiros indefesos. E foi assim que foram presos ou liquidados todos os chefões das Guerrilhas.
E com esta histórica decisão, enquanto nos muitos paises que enfrentaram o Terrorismo Comunista houve milhares e milhões de mortos e o enfrentamento durou muitos anos ou perdura até hoje, aqui no Brasil com o Gen. Médici, as Guerrilhas, Urbana e Rural foram derrotadas no seu Governo e morreram entre os terroristas, os agentes da lei.e civis inocentes, cerca de 500 pessoas.
E só para lembrar, depois dos recentes atentados terroristas nos EUA e na Inglaterra, países reconhecidos como exemplos de Democracia, os seus Governos agiram como o Gen. Médici.
E agora outro fato curioso: Quando após a EsCEME, fiz parte do Estado Maior da 10ªRM, CE, (1971-74) fui designado para chefiar a delegação esportiva que integraria o IV EX, que iria competir no Rio Grande do Sul. E sabem quem foi o meu chefe na delegação do IV EX? O então Coronel Sylvio, da Turma de 1945 (hoje é General), um grande e respeitado militar que foi uma das vitimas (perdeu parte da mão) no atentado terrorista ao Aeroporto de Guararapes em 1966.
Já a Guerrilha Rural, a exemplo de Cuba, queria criar uma área liberada na Amazônia. E o Gen. Médici, também a liquidou no seu Governo. E eu, naquele período do seu Governo, (1971-1974), servindo no Estado Maior da 10ª RM, (CE), ajudei a organizar um Batalhão formado com uma Companhia de Combate do 23 BC,CE, uma do 24 BC,MA, e com uma Companhia de Combate e outra de Comando do 25 BC,PI, batalhão que assim composto, foi colocado sob o Comando do Cel. Eider Nogueira Mendes, Cmt. 25 BC, (Turma de 1948). E este batalhão seguiu para Xambioá para enfrentar e derrotar a Guerrilha Rural que atuava naquela região entre outras que operavam na Amazônia, todas como já disse antes, derrotadas pelo Gen. Médici no seu Governo.
E se o Gen. Médici não tivesse liquidado, também, com a Guerrilha Rural no Brasil? Será que teríamos na Amazônia Brasileira uma outra versão da Guerrilha Colombiana? Isto seria bom, ruim ou péssimo para o Brasil? Alguém já pensou em não poder viajar para determinadas áreas da Amazônia, ou ter um parente seqüestrado por guerrilhas que dominassem essas áreas?
Então, graças à Decisão Corajosa, Firme e Forte do Gen. Médici, liquidando de vez com as guerrilhas, o Gen. Geisel pôde iniciar a Abertura Política e a Pacificação Nacional. E o Gen. Figueiredo pôde promulgar a Lei de Anistia, autorizar o retorno dos exilados e, Devolver o Poder aos Civis. E o Brasil, após a Derrota do Comunismo Terrorista, é desde 1985 uma Democracia. Não se tornou uma Cuba, nem tem os problemas, ainda hoje, enfrentados pela Colômbia.
Em síntese, o Gen. Médici cortou o “Nó Gordio” do Comunismo Internacional, no Brasil.
Por isso, reafirmo que, com base em incontestáveis fatos históricos, o Gen. Médici foi o Comandante Decisivo das Duas Esmagadoras Vitórias do Povo Brasileiro contra o Comunismo Internacional que queria implantar uma Ditadura Comunista no Brasil, em 1964 e 1968.
E no futuro, todos os historiadores do Brasil vão reconhecer o seu indiscutível valor militar, alem do muito que o Presidente Médici fez pelo desenvolvimento do Brasil tornado no seu Governo na 8ª Economia do Mundo. Pela Integração Nacional, entre outras obras, com a construção da Rodovia Transamazônica. Bem como pelo bem-estar social dos brasileiros com a instituição do FUNRURAL que livrou, da miséria e da fome, milhares de velhinhos dos imensos sertões do Brasil.
José Antonio Bayma Kerth, Cel EB, Turma de 1951. Em Março de 2009

domingo, 5 de abril de 2009

A RAPOSA DO APÁTRIDA SICÁRIO AYRES


A Raposa do apátrida sicário Ayres

Por Cel Eng R/1 Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 05 Abril de Março de 2009

“Malévolos sicários,
Raça espúria, sem Pátria, ermos de brio,
Já traidores alfanges afiando,
O ensejo só aguardam favorável
De ensopá-los no sangue
Daqueles a quem bens, e honra devem.”(Domingos José Gonçalves de Magalhães)

Achamos oportuno transcrever algumas considerações importantes sobre a Terra Indígena Raposa e Serra do Sol (TIRSS) depois da impatriótica decisão dos alienados ministros do STF.

- Socióloga Maria Lucia Victor Barbosa

Só um justo (21/03/2009)

“O julgamento pelo STF, no dia 19/03, da demarcação da reserva Raposa/Serra do Sol, em Roraima, culminou naquilo que já se esperava: a continuidade da área de 1,7 milhão de hectares ou 12 vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Isso significa que essa parte do território nacional, que tem fronteira com a Guiana e a Venezuela, pertence agora a uma ‘nação indígena’ e nela não poderão viver ou sequer pisar os chamados ‘não índios’ (termo politicamente correto), como se todos nós, brancos, negros, pardos não fossemos igualmente brasileiros.

Segundo o ministro Carlos Ayres Britto, os arrozeiros devem ser expulsos imediatamente da reserva, como se bandidos fossem. Note-se que os ‘não índios’ que compõe 1,5% dos habitantes do local, produzem 70% do arroz de Roraima ou 106 mil toneladas das 11.04 milhões que são produzidas em todo Brasil.

Só um justo, o ministro Marco Aurélio de Mello, votou contra a abstrusa demarcação. O ministro Marco Aurélio foi, além de justo, corajoso, coerente, clarividente, lúcido. Mas, só um justo, não salva o Brasil. Dez ministros proclamaram radiantes a redenção dos verdadeiros donos da terra que, em sua pureza original, apesar de aculturados, são agora os únicos habitantes da imensa reserva. A eles foi dado o direito de voltar ao atraso primitivo, de se aliar aos que vindo de fora quiserem se estabelecer nas terras de ninguém, ou seja, dos 18 mil índios, gatos pingados naquele ermo sem defesa. Que venham os companheiros das Farc, os cobiçosos estrangeiros, os madereiros, os predadores de todo o tipo que devastam a natureza e levam a riqueza que o país estupidamente não sabe usar. Ninguém vai tomar conhecimento.

Não digam os senhores ministros que as 19 condições impostas pelo Supremo, arremedos de proteção da reserva vão funcionar. Desde quando a lei funciona no Brasil? Funciona a velha esperteza, a malandragem que burla as leis que, aliás, raramente são conhecidas, quanto mais cumpridas. No máximo ainda procedemos como nas colônias espanholas onde se dizia: ‘La ley se acata, pero no se cumple’.

A maioria dos brasileiros não vai tomar conhecimento da infausta sentença dos dez ministros. A reserva de nome exótico, encravada no longínquo Estado de Roraima não faz parte da imaginação do carioca, do baiano, do mineiro, do paulista, do gaúcho, de todos que em seus Estados não têm noção de nossa grandeza territorial, de nossas riquezas naturais. Tão pouco faz parte dos sentimentos de nosso povo o sentido de pátria. Aliás, nossa visão se limita ao entorno imediato de cada um e o estrago feito passará despercebido.

Contudo, os senhores ministros, ao abrir o precedente que consagra na prática a ‘nação indígena’, escancararam o direito de outras ‘nações’ reivindicarem a posse de várias regiões do país, como é o caso de Mato Grosso, maior produtor de soja, que quem sabe poderá voltar aos tempos pré-colombianos. E não falo só de outros índios ou dos quilombolas. Creio que já não se poderá (ou poderá?) criminalizar as aspirações separatistas dos que almejam apartar do restante do Brasil os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com o objetivo de criar um país menor, mais evoluído e mais próspero, exata contraposição à reserva Raposa Serra do Sol. (...)

Infelizmente, só um justo não dá conta de nos salvar de nós mesmos. Mas, pelo menos consola saber que o ministro Marco Aurélio de Mello existe”.

- Deputado Federal Aldo Rebelo

Decisão sobre Raposa agride interesse nacional (23/03/2009)

“A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a demarcação em área contínua de 1,7 milhão de hectares da reserva indígena de Raposa-Serra do Sol, na fronteira do Brasil com a Guiana e a Venezuela, embute um equívoco geopolítico. Se os magistrados encontraram amparo para sua decisão em leis e portarias, mas não na Constituição do País, como observou em seu voto contrário e solitário o ministro Marco Aurélio de Melo, a decisão agride o interesse nacional e projeta um futuro de sombras e incertezas quanto à unidade do Estado e da Nação.

O Supremo abre um precedente para que sejam implantados no Brasil um Estado multinacional e uma Nação balcanizada, pois confere a tribos indígenas que fazem parte do povo brasileiro o esdrúxulo status de minorias apartadas do todo nacional, com prerrogativas negadas a outros estratos que há cinco séculos amalgamam a formação social do País.

O respeito aos direitos dos indígenas não pode implicar o esbulho dos não índios que há muito tempo fincaram a Bandeira do Brasil naquela região. Eles reivindicavam apenas 5% da área reservada aos índios. As 19 salvaguardas que o Tribunal estabeleceu para a execução plena de sua sentença são, paradoxalmente, um atestado de que a decisão tem vício de origem.

Foi como legalizar uma situação ilícita com a condição de que não se repita. Tamanha incongruência é flagrante no reconhecimento de que, também no episódio de Raposa Serra do Sol, a demarcação de terras indígenas tem seguido um modelo antinacional de particularismo étnico, e sido decidida com base em portarias da Funai e à revelia, como admite a sentença do STF, de outros entes federativos, a exemplo das Forças Armadas que protegem a fronteira.

Os índios beneficiados foram isolados da Nação. Os índios e não índios prejudicados podem recorrer à resistência não violenta na defesa de seus direitos históricos. E o Congresso Nacional, última instância da soberania popular, tem o dever de reparar este erro calamitoso do Executivo e do Judiciário”.

- Coronel Gélio Fregapani

Comentário da semana nº 30 (29/03/2009)

“Ainda a Raposa

Incompreensível, para quem pensa na Pátria, a decisão do STF. Mais cedo ou mais tarde o Congresso vai rever e modificar a Lei. Há dois anos, o Romero Jucá disse em uma roda, que a demarcação da Raposa era irreversível. Estava enganado ou enganando; nem as fronteiras nacionais são irreversíveis. Nenhuma fronteira foi traçada por Deus; são apenas resultado de pressões: pressões econômicas, políticas, militares e demográficas, sendo esta última a única definitiva.

Sobre essa artificial fronteira criada pela decisão do STF, assistimos o choque entre as pressões políticas e as pressões demográficas. No momento venceu a pressão política. A geopolítica nos ensina que a longo prazo a pressão demográfica vencerá. Os indígenas buscam saúde, educação e outras benfeitorias, não querem ser isolados. Não se pense que estamos preservando a cultura deles, apartando-os da convivência com a sociedade brasileira. O cenário real é diferente, os índios terão a terra contínua demarcada, mas, em busca de uma melhor condição de vida irão viver nas periferias das cidades. Esta afirmação é uma visão da realidade; a periferia de Boa Vista, capital de Roraima já concentra a maior parte da população indígena do estado. Eles os donos da imensidão da Terra Indígena São Marcos e de tantas outras, abandonam em massa essas imensidões vazias em busca de uma melhor qualidade de vida, mesmo sobrevivendo de caridade e do assistencialismo enquanto não conseguem um humilde trabalho.

As Terras Indígenas abandonadas pelos índios são fruto da cobiça de muitos, mas não podem ser tocadas pelos brasileiros. A pergunta é: quem irá defendê-las?

Enquanto isto...

O Ayres começa a perceber a enrascada em que se meteu. Seu empenho em retirar imediatamente os moradores não-índios esbarra na impossibilidade de retirar o gado e as máquinas no prazo em que estabeleceu; em não haver lugar para levar o gado; na má vontade da Guarda Nacional, onde já há quem ensaie acompanhar o Exército na negativa a servir de capitães de mato. Esboça-se, na melhor hipótese, apenas um conflito entre índios. ‘Vai ter briga de índio contra índio, vai ter derramamento de sangue, porque a gente não vai aceitar isso’, disse o tuxaua da comunidade do Flexal, município de Uiramutã, Abel Barbosa, secretário-geral da Sodiur.

A esses fatores podemos acrescer o efeito da crise, que secou o ouro das ONGs e restringe a farra dos órgãos governamentais, principalmente da Funasa. Isto e a interrupção das atividades produtivas causará fome. A fome causa criminalidade e revoltas, e estas podem não se restringir a Roraima. Se a Abin está cumprindo sua função, certamente já avisou ao governo que sempre diz não saber de nada.
Foi anunciado que haveria a criação de um ‘Território Federal Indígena’, que abrangeria mais de uma reserva. Ainda não vi confirmação disto, que transformaria nossa Pátria num conglomerado de nações hostis”.

- Engenheiro João Guilherme Sabino Ometto (vice-presidente da Fiesp)

A amarga lição da Raposa Serra do Sol (29/03/2009)

“A aprovação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da demarcação contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, não atende às premissas da proteção ambiental e da exploração ecologicamente correta da Floresta Amazônica. A conseqüente remoção dos não-índios há muito arraigados na área e com atividade aparentemente sustentável, poderá, por exemplo, dar lugar e/ou estimular práticas clandestinas, de difícil controle e fiscalização.

Não se trata, aqui, de questionar o legítimo e inalienável direito dos índios brasileiros às suas reservas e tampouco de defender os rizicultores, cuja legalidade ou não como proprietários da terra é outra e específica questão. Porém, é preciso que tudo seja feito de maneira criteriosa, de modo a garantir a presença do poder público no território nacional, não apenas para proteger a própria população indígena, como no sentido de garantir a preservação e a soberania do País, impedir atividades ilegais e a internacionalização sub-repetícia da Amazônia. A região carece, na verdade, de uma ação estratégica ampla, articulada e planejada com discernimento. A demarcação de áreas de maneira afoita, sem visão do todo, não é a melhor política.

A necessidade de se manter produção sustentável, controlada e fiscalizada pelo poder público é maior do que nunca, conforme se observa com clareza na análise do informe ‘A situação das florestas no mundo’, que acaba de ser divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). Este respeitado organismo alerta para uma questão preocupante: na América do Sul, o aumento de preços dos gêneros alimentícios estimulará o desmatamento, abrindo-se novas áreas à pecuária e agricultura. Embora seja coerente, de maneira burra, é verdade, com a irrevogável lei da oferta e da procura, a lógica desse raciocínio contraria o desafio prioritário da sustentabilidade.

Assim, compete aos governos da região, dentre eles o brasileiro, adotar todas as medidas cabíveis para impedir a concretização do prognóstico da FAO. Sem o estímulo de maiores lucros com produção de alimentos o desmatamento da Amazônia já é gravíssimo; imaginem o que pode acontecer se a situação não for devidamente controlada. Aliás, é um absurdo, principalmente no Brasil, o governo ainda não se ter colocado, com a legítima autoridade de um estado democrático, como intransponível obstáculo legal à devastação das florestas, em especial a Amazônica. A história mostra que a ausência do Estado é sempre preenchida por outros poderes, invariavelmente à margem da lei e na contramão dos interesses do País e da sociedade.

Manifesta-se nesse processo um dos mais insólitos casos de omissão do poder público no País. A Amazônia não pode continuar sendo gerida por organizações não-governamentais com causas questionáveis, muitas delas estrangeiras, algumas presentes na Raposa Serra do Sol. Em meio à demarcação contínua da reserva, haverá condições, inclusive institucionais, para se conter o corte ilegal e contrabando de madeira nativa?

A necessária preservação - ambiental, institucional e política - do território brasileiro, em particular a cobiçada Amazônia, é absolutamente viável. Exemplo disso encontra-se em outro estudo da FAO, no qual é indicado, com clareza, como o gerenciamento de áreas degradadas (que já são imensas na Floresta Amazônica), setor agroflorestal e replantio podem revitalizar economias locais e nacionais. Tais atividades poderiam ajudar a criar 10 milhões de novos postos de trabalho. Seria a conciliação da preservação, do combate ao efeito estufa e do premente desafio de criar empregos em meio a uma das mais graves crises econômicas da história.

Segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), o desemprego no Planeta deverá aumentar de 179 milhões, em 2007, para 198 milhões de pessoas este ano. A gestão correta da Amazônia poderia contribuir muito para que o Brasil não integrasse tal estatística, pois a FAO demonstra que o investimento na economia verde criaria ótimas oportunidades nos setores agroflorestal, gerenciamento de áreas de lazer, desenvolvimento sustentável e de replantio de florestas degradadas.

São responsabilidades do poder público viabilizar atividades sustentáveis nas matas, prover sua preservação, impedir o corte e o comércio ilegal de madeira, como continua ocorrendo de modo grave na Amazônia, e garantir a integridade dos povos da floresta e do território nacional. A demarcação contínua das reservas indígenas dificulta muito esse processo e aprofunda a incapacidade até hoje demonstrada pelo Brasil de impedir a devastação da maior cobertura vegetal do mundo. Que o episódio da Raposa Serra do Sol, irreversível ante a decisão do STF, pelo menos sirva como lição para impedir a repetição do equívoco”.

- General Augusto Heleno Ribeiro (Comandante do CMA)

Exército vai instalar pelotão na reserva Raposa/Serra do Sol, afirma general - Kátia Brasil da Agência Folha, em Manaus (02/04/2008).

“Um dos críticos da demarcação contínua da terra indígena Raposa/Serra do Sol, general Augusto Heleno, comandante militar da Amazônia, disse ontem que o Exército vai instalar um novo um PEF (Pelotão Especial de Fronteira) dentro da reserva antes de 2021. A localização do pelotão será na região da Serra do Sol, na qual vive a etnia ingaricó, entre o Parque Nacional Monte Roraima e a Serra do Parima, na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana.

‘Ali tem um vazio grande, é uma área de trânsito, há etnias que tem representantes dos dois lados. Então é uma área que é importante ser controlada em termos de circulação. É bastante rica de minerais, como ouro, e pode, perfeitamente, precisar de um controle maior’, disse o general.

No último dia 19, o STF (Supremo Tribunal Federal) manteve a demarcação contínua do território indígena e determinou a saída de não índios da área, incluindo os arrozeiros. O prazo final para a desocupação é o dia 30 deste mês. O STF definiu 19 condições para a demarcação.

No que diz respeito à construção de novas unidades do Exército ficou determinado que ‘o usufruto dos índios não se sobrepõe ao interesse da Política de Defesa Nacional, à instalação de bases, unidades e postos militares e demais intervenções militares’, que estes ‘serão implementados independentemente de consulta a comunidades indígenas envolvidas e à Funai’ e que haverá garantias para ‘o livre trânsito das Forças Armadas e o resguardo das fronteiras’.

Segundo o general Augusto Heleno, o planejamento do novo PEF na Raposa/Serra do Sol faz parte do projeto Amazônia Protegida, que prevê a instalação de 28 pelotões na jurisdição do CMA (Comando Militar da Amazônia) -o que compreende os Estados do Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Pará. O custo de uma unidade fica entre R$ 25 milhões a R$ 40 milhões. Heleno, 61, deixará o comando do CMA na semana que vem e assumirá a chefia do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, em Brasília.

Dentro da terra indígena Raposa/Serra do Sol o Exército havia instalado o 6º PEF, localizado na região do Uiramutã, mas, depois de ações judiciais dos índios, a unidade ficou fora dos limites da demarcação”.

- Senador Mozarildo Cavalcante

Fraude do começo ao fim - GPS do Agro Negócio (04/04/2009)

“A demarcação da Reserva Raposa/Serra do Sol é uma fraude, um crime do começo ao fim. Começa pela manipulação de aldeias que não existiam e aí foi se preenchendo a reserva com aldeias fictícias.

Do Plenário, o senador Mozarildo Cavalcanti registrou reunião entre o presidente do Tribunal Regional Federal, o Governador de Roraima e outras autoridades para discutir a retirada dos ocupantes não índios da reserva. Segundo Mozarildo, passa-se a imagem de que é ‘meia dúzia de arrozeiros’ que deve desocupar a área, quando seriam 500 famílias, muitas das quais formadas pelo casamento entre índios e brancos, com filhos nascidos na região.

É importante que o Tribunal procure executar a retirada das famílias com cautela, equilíbrio e justiça, pois não são animais, são pessoas humanas, com sentimentos e raízes no local que estão sendo enxotadas, de suas terras – explicou o senador. O parlamentar criticou ainda a falta de definição de critérios, por parte do STF, para a retirada de filhos de índios com brancos, nascidos na reserva, mas de pele branca. É um absurdo que filho de indígena não possa ficar por causa da pele.

O Supremo tem que decidir como será o procedimento em relação a essas pessoas que lá nasceram e lá estão. Isso que se está fazendo é um verdadeiro absurdo. É uma malvadeza, criticou Mozarildo.

Ao concluir seu pronunciamento, o parlamentar defendeu a aprovação de uma norma para definir como devem ser as futuras demarcações. Para ele, são necessárias regras que definam as linhas gerais de uma política de Estado e ‘não de governo’, como acredita estar ocorrendo na reserva Raposa Serra do Sol”.

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Solicito publicação

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Rua Dona Eugênia, 1227
90630 150 - Petrópolis - Porto Alegre - RS
Telefone:- (51) 3331 6265
Site:
http://www.amazoniaenossaselva.com.br
E-mail: hiramrs@terra.com.br

sábado, 4 de abril de 2009

REVOLUÇÃO DE 1964

Entrevista Extemporânea
Cel Silvio Gama

Eu estava, sexta-feira passada, na sede da Academia Alagoana de Letras, durante o velório no qual pranteávamos o falecimento do confrade Ib Gato Falcão e, contava a um grupo de amigos que ele gostava de me chamar de general, em tom de brincadeira, pensando que a promoção me agradava.

Nesta ocasião, um jornalista que fazia a cobertura do velório dirigiu-se a mim e comentou:

– Professor, tenho acompanhado sua vida literária e nunca soube que o senhor pertence ao Exército. Aproveitando a oportunidade e porque o acho perfeitamente integrado à vida civil, desejo saber como o senhor vê a Revolução de 1964.

Pergunta inoportuna, mas se para ela eu não desse resposta, poderia, o meu silêncio, ser interpretado como uma fuga para evitar uma opinião contrária. Resolvi encarar o curioso e respondi:

– Da Revolução eu acho que foi uma aventura apressada de uma camarilha que desejava entregar o nosso Brasil nos braços de uma ditadura comunista. Porém da Contra Revolução que ela ensejou, acho que foi uma atitude acertada do Exército, atendendo ao clamor popular.

– Mas a Contra Revolução instalou uma ditadura militar que permaneceu por mais de vinte anos. Ponderou ele.

– Chamam de ditadura um governo democrata que manteve a autonomia dos três poderes; Que manteve o processo eleitoral funcionando; Que respeitou os direitos individuais de todas as pessoas de bem; Que prendeu bandidos e delinqüentes que se escondiam atrás de um falso idealismo, onde o individualismo interesseiro predominava; Que mais trabalhou, comparando-se as suas atividades com as de todos os governos que o antecederam.

– Mais só uma pergunta, coronel – o meu modo decidido e firme com o qual eu dava as respostas, já estava fazendo com que ele colocasse os pontos nos is –, em sua opinião a Contra Revolução cometeu erros?

– Cometeu um só. O de não ter feito com o bando de assassinos, ladrões de bancos e de carga de caminhões, seqüestradores iguais aos que, hoje, atormentam à nossa população, o mesmo que Fidel Castro fez em Cuba – e que eles tanto aplaudem: eliminação sumária. Só assim estaríamos livres dessa horda de ladrões que, comprando a democracia, situaram-se no poder; saqueia o erário público; se auto premiam com indenizações bilionárias por prejuízos morais inexistentes; incentivam o enriquecimento ilícito e, o que é pior, estão, pelo mau exemplo, promovendo o esfacelamento da ética e da moral na sociedade.


# Cel Silvio Gama é Aspirante de Artilharia, da Turma TUIUTI - 08 Jan 44, da antiga Escola Militar do Realengo, hoje Cel Reformado, renomado escritor, autor de vários livros, em prosa e poesia, por isso que prestigiado membro da Academia Alagoana de Letras