segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

EXCELENTE MATÉRIA DA ZERO HORA!!!

•*Clei Moraes


Sou cidadão. Não fui militar, tampouco guerrilheiro, não tenho idade para ter participado da ditadura e do regime militar. No entanto, agora, e talvez por um viés equivocado, voltamos a discutir a Lei da Anistia para os que foram agentes naquela época.
Anistia é, em sentido amplo, perdão, esquecimento. Politicamente, é um ato em que se extingue – e perdoa – qualquer ação ou processo relacionado que tenha sido praticado em razão de motivação política, seja de esquerda ou de direita.
Essa anistia – que volta a ser debatida através da mídia atualmente, envolvendo declarações de ministras do governo Dilma e militares de altas patentes e estrelas – é a que trata, quase no seu todo, do período da ditadura, mais especificamente, do regime militar.
Você concorda com a afirmação do autor de que, por trás dessas revisões e perdões, pode estar a "indústria do anistiado"? Opine
Tenho 38 anos, e o que vivi do período militar findou em 1985 e sepultou-se com a Constituição de 1988, ápice da redemocratização do Brasil. Portanto, de nada me interessa rever fatos históricos por mero revanchismo, explicitados publicamente por remanescentes, legítimos ou não, daquela convulsão social iniciada em meados de 1964.
Não se pode deixar de lado que, por trás dessas revisões e perdões (questionáveis por seu caráter pecuniário, uma vez que, a partir de 1996, passou-se à reparação econômica), pode estar a “indústria do anistiado (ou preso) político”, que trata de indenizar envolvidos, monetariamente. Ora, mas e se os demais agentes do regime se sentirem no mesmo direito?
Também, sob outro viés, está o questionamento que se dá sobre a anistia, sua relativização com o regime militar através da dita “Comissão da Verdade”, que foi criada em meio ao cipoal do PNDH 3 (Plano Nacional de Direitos Humanos) e está prestes a ser posta em prática pelo governo.
Não quero esquecer o passado, negá-lo ou encobrir atos criminosos, como tortura e terrorismo, que nem mesmo eram caracterizados penalmente naquele momento. Sim, houve ditadura, guerrilha, assassinatos, justiçamentos (uma espécie de linchamento praticado entre guerrilheiros) e tantas outras formas condenáveis de violência.
Contudo, como outros fatos da História, tais acontecimentos devem servir para melhorar o presente e alicerçar o futuro, e não para serem tratados meramente como uma fonte de recursos financeiros ou visibilidade política. É importante que entidades jurídicas, sem falar no Judiciário de forma direta, mantenham a clareza e a imparcialidade, deixando de lado os baluartes ideológicos.
A se confirmarem minhas desconfianças e suposições, o conteúdo proselitista político do debate só cessará quando as gerações recentes deixarem de existir. Indiferentes a essas questões do passado, a juventude está preocupada com o futuro!
Além disso, o exame e o julgamento histórico costumam ser mais isentos e honestos quanto mais distantes da data dos fatos. Nem pelas datas, nem pelos fatos, apenas pelo distanciamento e afastamento humano.
* politólogo



ZERO HORA

PALAVRAS DE HOMEM SÉRIO!!!!!!!

O Páu mandado da Dilma,
pensa que é o Capitão do Mato e que nós somos seus escravos.

Não conseguirá nos calar nem nos impor nada !!!

Não somos escravos, somos cidadãos livres, brasileiros maiores de
70 anos.

Abrs. Ad Sumus

Para bom entendedor,meia palavra basta.
Florimar.


RECEBIDO DO PRESIDENTE DA CONFAMIL EM 24/02/2012

MANIFESTO DOS CLUBES MILITARES

Senhores Presidentes dos Clubes Naval, Militar e da Aeronáutica.

A Confederação Nacional da Família Militar – CONFAMIL, que congrega
5,2 milhões de inativos das FFAA em suas entidades que compõem o
Sistema CONFAMIL, não poderia ficar alheia aos últimos acontecimentos
colocados a público através da mídia, especialmente a escrita, com
relação aos desdobramentos consequentes do Manifesto feito por Vossas
Senhorias. É realmente estarrecedora a reação oficial, principalmente
partindo daqueles que respondem por cada uma de nossas Forças. O
curioso em tudo isso é que não encontramos nenhum suporte jurídico
para qualquer tipo de ingerência sobre entidades associativas como é o
caso dos clubes e de todas as nossas entidades, e isso foi feito com a
maior desfaçatez. Causou-nos especial estranheza a reação ameaçadora
feita abertamente contra o Manifesto, e contra os militares da
reserva. Tenho a impressão de que o passado realmente não passou e as
mágoas e frustrações serão perenes, façam o que fizerem. O que não
devia ser esperado eram as aleivosias daqueles responsáveis pela
condução de nossas FFAA; da parte da Comandante Suprema não se poderia
esperar outra coisa, pois sempre foi uma estranha no ninho sagrado que
nos acolhe a nós militares; mas do restante da cadeia de direção das
Forças é verdadeiramente uma péssima surpresa, pois se não são
coniventes, são omissos e até mesmo indiferentes para com a chamada
reserva.

Mais uma vez ficou patente o descompromisso dos militares em
atividade para com o passado que grande maioria dos inativos
vivenciou. Sempre soube que ao vestirmos os nossos uniformes era como
se fosse colocado no corpo de cada um, um passado de lutas e glórias
que construíram as nossas instituições militares. Parece que esse
sentimento ficou relegado ao plano das conveniências, e tudo se passa
como se a farda fosse apenas uma simples modalidade de uma vestimenta
diferente. Digo todas essas coisas aos senhores para mostrar que a
Família Militar não está alheia ao sacrifício que fizeram em
insurgir-se contra comportamentos surpreendentemente equivocados,
motivado por sentimentos inconfessáveis que trazem a ideia de uma
relação com crianças rebeldes que precisam ser advertidas. Senhores
Presidentes. Em passado não muito distante, a CONFAMIL propôs a
constituição de um colegiado para enfrentar situações como a do
presente. Lamentavelmente isso não ocorreu, e os senhores ficaram sós
numa atitude de ousadia que, face ao statu quo vigente não teria
desfecho diferente. Somos entidades associativas, e como tal, isentas
de qualquer tipo de ingerência, a não ser que já tenhamos assumido a
postura definitiva de uma autocracia, que rasga os textos legais, e
nos trazem a convicção de estarmos vivendo uma interminável
hipocrisia. É preciso que os nossos dirigentes se lembrem de que o
texto constitucional é para ser cumprido por todos, indistintamente, o
que significa desqualificar o uso de um reajuste salarial como objeto
de barganha; isso é próprio de pelegos. A CONFAMIL, no uso da sua
prerrogativa legal como entidade associativa, repudia, com veemência,
todas as ações praticadas contra os clubes militares e
particularmente, com os militares da reserva. Os senhores militares da
ativa precisam estar conscientes de que, se tiverem sorte e saúde, um
dia estarão incorporados a esta reserva que hoje rejeitam como um ser
abjeto que só lhe causam transtornos em suas ambições. O tempo será o
grande juiz que os julgará pelos atos praticados no presente de suas
vidas. Sempre tenho dito e mais uma vez vou repetir: os militares da
reserva estão inativos, mas não estão mortos. E enquanto houver um
sopro de vida em cada um de nós, estaremos prontos a defender os
superiores interesses da democracia do nosso País.

Façamos nossas as palavras de Tamandaré: SUSTENTAR O FOGO QUE A
VITÓRIA É NOSSA. Ad Sumus.

Waldemar da Mouta Campello Filho

Capitão-de-Mar-e-Guerra

Presidente da CONFAMIL

Coordenador do Sistema CONFAMIL

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

FALTA DE VERGONHA NA CARA!

Comandante do Exército manda retirar nota contra ministros

O texto que critica ministros do governo Dilma já não está mais disponível no site

O Globo

Incomodado com o teor da nota divulgada no último fim de semana pelos clubes militares com críticas a ministros do governo Dilma, o comandante do Exército, Enzo Perri, determinou que o texto fosse retirado do ar. Segundo oficiais do Exército, as críticas feitas pelos militares da reserva não foram bem recebidas pela cúpula da Força. Perri desautorizou qualquer manifestação no sentido.

A nota cobrava da presidente Dilma Rousseff uma manifestação diante de declarações da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e nova ministra da Secretaria das Mulheres, Eleonora Menicucci. O texto “O manifesto” foi assinado pelos presidentes do Clube Militar, Renato Cesar Tibau Costa, do Clube Naval, Ricardo Cabral e do Clube da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista, todos já na reserva.

"Os Clubes Militares expressam a preocupação com as manifestações de auxiliares da presidente sem que ela, como a mandatária maior da nação, venha a público expressar desacordo com a posição assumida por eles e pelo partido ao qual é filiada e aguardam com expectativa positiva a postura de presidente de todos os brasileiros e não de minorias sectárias ou de partidos políticos", dizia a nota.

Os militares reclamavam de Maria do Rosário ter defendido que vítimas da ditadura recorressem à justiça para punir seus agressores, tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal já assegurou que a Lei da Anistia continua valendo para todos os casos.

O texto já saiu do site do Clube Militar. O site chegou a vincular uma nova nota de apenas uma frase, mas ela também não está mais disponível. O novo texto dizia "Com relação à nota Manifesto Interclubes Militares de 16/02/2012 os presidentes dos clubes militares desautorizam o referido documento", dizia .

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

FORMA COMO A PRESIDENTE SE REFERE AOS NOSSOS MILITARES: MILICOS DE MERDA

DILMA PRESIDENTE, MILITAR, milicos de merda é como a presidenta se referiu aos nossos militares, 07 01 2012!!!!!!!

Que saudades da minha 9mm.

Será que vai aparecer um milico para salvar o Brasil?

Oxalá, que Deus permita.

Ótimo final de semana.

Ernesto

FORMA COMO A PRESIDENTE SE REFERE AOS NOSSOS MILITARES: MILICOS DE MERDA

Mensagem original

Esta matéria foi publicada no site militar: http://www.militar.com.br/blog16644-FORMA-COMO-A-PRESIDENTE-SE-REFERE-AOS-NOSSOS-MILITARES

FORMA COMO A PRESIDENTE SE REFERE AOS NOSSOS MILITARES:MILICOS DE MERDA

por Geovane Souza, sábado, 7 de Janeiro de 2012 às 14:35

O relato de um curto mais expressivo diálogo entre a Presidente e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general-de-exército José Elito Carvalho Siqueira coloca as Forças Armadas em uma situação extremamente delicada perante a sociedade.

Conforme divulgado eis o relato do que aconteceu – a divulgação não precisou a data – quando o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general-de-exército José Elito Carvalho Siqueira tentou seguir no mesmo elevador com a presidente:
“- Saia do elevador. Aqui não cabe a presença de um milico de merda junto com a presidente da república."
A presidente Dilma falou séria, ao tempo que torcia o nariz.

"- Não sou eu." Apelou o general.

O que disse general?

"- Não é nada senhora, estou me retirando."E correu para a toalete.

"- Capitão." Gritou para o ajudante de ordem."

- Vê se minha farda está suja de merda."

"- Como assim, Vossa Excia?"

"- É que encostei em uma madame e fiquei fedendo.”

Diante de tal humilhação esse general deveria pegar uma arma com duas opções de tiro apenas. Uma delas seria para sua própria cabeça por ter sido tratado diretamente, pela própria presidente, como um merda de milico. A outra seria o início da salvação do país. Contudo isso somente poderia ser feito por um homem, que parece não é o caso, mesmo se tratando de um general que, contrariamente a um militar treinado teoricamente para morrer em combate, demonstrou ter um sangue de barata putrefata nas veias.

Alternativamente, se tivesse um resquício de dignidade pediria demissão do seu cargo e processaria a presidente por irreparáveis danos morais.
- O que, em termos institucionais, poderia justificar essa absoluta covardia de um general?
– Nada, absolutamente nada.

E os outros comandantes militares? Aceitam também serem tratados como milicos de merda. Será que o general Heleno se considera um milico de merda?
As Forças Armadas ao continuarem aceitando tanta humilhação estão assinando em baixo de que o movimento de 1964 foi um erro militar, o que não é absolutamente verdade.
Em breve a própria sociedade começará a olhar para as Forças Armadas com desprezo pelas sucessivas demonstrações de covardias de seus comandantes tão marcantes diante do Covil de Bandidos em que se transformou o poder público.

A presidente da República demonstra com sua atitude que não é apenas quem está conduzindo um Regime Fascista Civil, mas, também, alguém que não se sente na obrigação de respeitar ninguém independente de títulos e posições. Os relatos que vazam da forma como conduz seus subordinados são simplesmente de alguém que se coloca acima das leis, do respeito ao próximo e da dignidade que seu próprio cargo exige, talvez de alguém que não tenha mais nada a perder, nem sua própria vida ou sanidade mental.

Pobres Forças Armadas do nosso país. Como estarão se sentido os milhares de soldados – homens e mulheres – que iniciaram sua carreira fazendo seus preparatórios para a vida nas casernas na Escola Naval, na Academia da Força Aérea e na Academia Militar das Agulhas Negras?

- Agora já sabem que depois dos mais difíceis cursos de formação, na versão presidencial, não passam de milicos de merda.

Obrigado meu filho (!) por ter abandonado o Colégio Naval para se transformar mais tarde em Doutor em Engenharia de Computação, pois sei exatamente o que você faria se fosse tratado desta maneira tão sórdida, mesmo que fosse por uma presidente da República. Com a certeza de quem o educou não viraria as costas e iria para uma toalete, pois você nunca se deixaria tratar como um milico de merda, sem honrar sua farda nem que fosse com sua própria vida.

Geraldo Almendra

06/01/2012

Fonte:

http://br.groups.yahoo.com/group/brasilparavaler/message/38111

REPASSEM. INCLUA NAS REDES SOCIAIS. SÓ DIVULGANDO A NOSSA INDIGNAÇÃO PODEREMOS REAGIR EM DEFESA DE NOSSA PÁTRIA. FALTA DE RESPEITO NÃO PODE EXISTIR NO TRATO ENTRE AUTORIDADES PÚBLICAS. MELHOR SERIA TOMAR AS MEDIDAS CABÍVEIS POR FORÇA DE LEI.

BRASIL, ACIMA DE TUDO!


Forte abraço

NILSON GARIM
















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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

ELIANA CALMON PARA PRESIDENTE!!!!!!


Uma excelente ideia....



Eliana Calmon para Presidente da República

Publicado em 4 de fevereiro de 2012 no sítio da Brasil Verdade na Internet (www.brasilverdade.net)

Depois que Michel Teló com a sua música “Ai se eu te pego” ter ganhado o mundo “nas asas” da Internet e Luiza não ter podido vir e depois chegar “nos braços” de milhões de brasileiros pela WEB, bom seria se a rede mundial de computadores servisse, pelo menos, para fazer algo que realmente prestasse e fosse salutar ao Brasil, tal qual: conduzir à Presidência da República alguém que – diferentemente dos demais que estão por aí - fosse honesto, ético, honrado e corajoso à ponto de recolocar nosso País nos trilhos da probidade.

Iniciar uma campanha indicando a Ministra do STJ e atual Corregedora do CNJ para a Presidência da República longe de ser uma elucubração utópica, deve ser encarado como um ato de patriotismo. Diferentemente de todos àqueles que galgaram o mais alto cargo da nação e que certamente haverão de se candidatar no próximo pleito, a cidadã Eliana Calmon é sem dúvida a única pessoa que já demonstrou capacidade e independência suficiente para combater o maior problema que nos afeta – a corrupção institucionalizada.

É bem verdade que alguns percalços existem nesta longa jornada. Um deles, e talvez o mais difícil de todos de ser contornado, é a escolha do partido político ao qual nossa futura candidata poderia se filiar. Ao considerarmos que atualmente TODOS os partidos fazem parte do mesmo “saco de gatos” (ou de ratos), praticamente impossível apontar um que não esteja envolvido em falcatruas ou maracutaias. Assim sendo, neste horizonte, se avistam duas possibilidades: a primeira de escolher o menos pior, o mais inexpressivo, algum que nenhum dos seus integrantes ocupe qualquer cargo no Governo, uma agremiação que simplesmente sirva para acolher a pretensão; outra hipótese é a de criar um novo partido … o PF por exemplo (Partido do Facebook) ou o PI (Partido da Internet), sem qualquer vinculação com os já existentes (sonhar ainda não paga imposto).

Caso essa ideia vingasse, o novo partido poderia ser criado, inicialmente, de forma virtual e após colher as assinaturas necessárias seria feito uma enquete (também “online”) dos políticos a serem convidados para participar, vez que a legislação exige para o “nascimento” de novo partido político certo número de representantes no Congresso Nacional. Se, por acaso, a opção fosse o aproveitamento de uma agremiação já existente, a escolha deste também seria democrática, pela Internet.

Não resta a menor dúvida que os inúmeros segmentos da sociedade nacional estão em busca de um nome, de uma pessoa, de um cidadão confiável e que demonstre não ter “duas caras”; não esteja pretendendo se locupletar com o cargo; que tenha um currículo imaculado; que fale a verdade e que não tenha medo de falar esta verdade; que seja corajoso o suficiente para enfrentar as forças do mal; que tenha cultura, seja inteligente e conheça profundamente a legislação brasileira; que não seja hipócrita; que não participe de conchavos corporativistas; que não tenha “rabo preso”; que não esteja comprometido com este ou àquele grupo; que realmente seja FICHA LIMPA.

Neste ponto da leitura você, certamente, já terá decidido seu voto.

Infelizmente não temos neste Brasil nenhum outro cidadão (político ou não) que pudesse servir de norte para nossos filhos e netos. Não temos mais líderes, não temos exemplos de caráter moral, não temos heróis. Eliana Calmon surgiu para demonstrar que a esperança existe, que ainda temos baluartes de moralidade, que o Brasil tem solução … só depende escolhermos bem nossos líderes.

Ou você vai querer continuar usando esta máquina de comunicação apenas para tentar “pegar alguém”, enquanto espera Luiza voltar do Canadá, rindo de bebes que riem de papel rasgado, animais de duas cabeças e outras futilidades? A Internet (facebook, orkut, twitter etc.) pode ser a redenção do brasileiro (como já foi em outros países) e seria um absurdo desprezá-la como instrumento de escolha daquela que realmente tem condições de fazer a faxina há muito almejada por todos.

Por isso, divulgue esta ideia:

Para Presidente da República, ELIANA CALMON!


UNIDOS PODEREMOS VENCER A CORRUPÇÃO!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Punição a torturadores perto de se tornar real

Lembro-bem das palavras do gen. Leonidas Pires Gonçalves
Não se negocia com fracos.
Hoje somos os fracos que aceitam tudo.
Entregar a direção do banco de sangue ao vampiro dá nisto.
Quando Beira- Mar for presidente e Marcola ministro da justiça~, a policia do Rio vae enfrentar esses julgamentos.
Mas Dlima Malvadeza diz hoje que anistia incita a desordem .

Certa.

A comissão da meia verdade tinha estes objetivos.

Como os comandantes atuais esperam que em uma situação semelhante de ataque as instituições, como nos anos de terror , que seus comandados os obedecem sabendo que depois seram tratados como criminosos e abandonados por eles.

Pode ter certeza que a midia estará como sempre ao lado do poder.

Alem de nosso ITF Infímo tribunal federal.


Aos de boa fé , inclusive os nossos chefes militares e o então ministro Jobim, que acreditaram que a Comissão da Verdade não seria revanchista, que seria uma Comissão para a reconciliação nacional e não puniria os que combateram o terrorismo, peço que leiam o que diz ,agora, depois de aprovada a lei, a ministra Maria do Rosário.


A doutrinação e a propaganda estão sendo muito grandes. Em em breve, o povo iludido pelas mentiras e pelas falsas acusações, nelas passará a acreditar e pedirá, num clamor público, a prisão dos combatentes ao terrorismo.


E tem gente que ainda acredita na palavra deles.
Autor(es): Júnia Gama
Correio Braziliense - 09/02/2012


Apurações da Comissão da Verdade poderão levar a processos contra agentes do Estado que cometeram abusos na ditadura

O governo modificou o tom cauteloso do discurso adotado em meados de 2011, quando ainda tentava aprovar a lei que cria a Comissão da Verdade. Naquele momento, prevalecia a tese de que o colegiado teria efeitos tão etéreos quanto a "efetivação do direito à memória", o que gerou resistências de setores ligados aos direitos humanos e de familiares de vítimas. Agora, passados três meses desde a sanção presidencial que criou o colegiado, começa a ser desenhada a perspectiva de punição real para aqueles que tenham cometido crimes durante o período da ditadura militar.


A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse ao Correio que as informações reunidas pela comissão poderão dar origem a processos de condenações semelhantes aos que ocorreram em países vizinhos. Ela observa que, na América Latina, a iniciativa de revisão dos atos governamentais praticados durante períodos autoritários não tiveram início com um caráter punitivo. No entanto, o clamor social fez com que resultassem em amplos processos de condenação, como o que ainda ocorre na Argentina, onde mais de 200 agentes repressores já foram punidos. "Reconhecemos legítimo quando a sociedade propõe e luta no sentido da responsabilização criminal", diz a ministra.


Maria do Rosário afirma que o acesso aos documentos e testemunhos fundamentais para a construção da narrativa do período serão assegurados, se preciso, por vias policiais. "Qualquer arquivo será aberto para a comissão, seja privado ou público", pontua.


Para Gilda Carvalho, procuradora federal dos Diretos do Cidadão, o Ministério Público deve encaminhar denúncias a partir de informações levantadas pela comissão que contenham fatos criminosos. Ela sustenta, inclusive, que a Lei de Anistia não será empecilho para futuras condenações aos repressores. "Nós somos signatários de uma convenção internacional sobre direitos humanos que, hierarquicamente, está acima dessa legislação ordinária. Os tribunais brasileiros não podem dar a última interpretação sobre tratados firmados pelo país em âmbito internacional."


As discussões sobre os sete nomes que irão compor a comissão são realizadas a portas fechadas. Interlocutores do Planalto afirmam que a composição deverá refletir a Esplanada que Dilma Rousseff vem tentando montar, dividida entre perfis técnicos e políticos. Militares, no entanto, não deverão compor o colegiado, por decisão da presidente. Há ainda uma discussão com juristas sobre impedimentos à participação de membros do Ministério Público no grupo, já que o órgão será o responsável pelos encaminhamentos de denúncias criminais.


Três perguntas para - Maria do Rosário

Ministra da Secretaria de Direitos Humanos

1 - Quais serão os resultados práticos da Comissão da Verdade?
Acomissão em si não terá papel jurisdicional ou punitivo. Mas as informações que ela vai buscar e organizar, inclusive sobre as circunstâncias de mortes, de tortura e de responsáveis, efetivamente poderão ser utilizadas para movimentar procedimentos de natureza jurídica pelo Ministério Público. A comissão vai apresentar informações e a sociedade vai fazer com elas o que acreditar ser melhor.

2 - Aconfirmação da Lei de Anistia pelo STF pode ser um empecilho para isso?
Não. Esse é um debate que vai ter que ser travado entre o MP, a sociedade e o Poder Judiciário. Para fazermos avançar a Comissão da Verdade, tivemos que fazer uma opção política. O Poder Executivo não está debatendo a Lei de Anistia. Se tivéssemos centrado a construção da comissão na responsabilização criminal, não teríamos avançado. Mas essa opção não deixa de reconhecer que a sociedade tem sua própria agenda de responsabilização criminal, que é legítima.

3 - Então o Brasil pode chegar a um processo de condenações, como em países vizinhos?
Perfeitamente. Nenhum país entre os quase 40 que tiveram uma comissão da verdade teve em sua primeira agenda a responsabilidade criminal. Mesmo as experiências mais fortes de responsabilização criminal, como a da Argentina, não começaram pela parte penal. Começaram pela busca de informações. E, depois, a sociedade argentina, indignada com os fatos, reagiu àquilo, exigindo mais.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

COMISSÃO DA VERDADE???????????

COMISSÃO FARÁ ESTÓRIA

General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva

Uma avaliação da Lei da Comissão da Verdade - CV (Lei Nº 12.528,
sancionada em 18/11/2011) revela sua falsa imparcialidade. Na Lei, os
objetivos da CV exalam facciosismo e maniqueísmo.

Um deles é “promover o esclarecimento (---) de torturas, mortes,
desaparecimentos forçados, ocultação de cadáveres”. Por que não
“promover o esclarecimento”, também, de atentados terroristas,
sequestros de pessoas e aviões e justiçamentos, crimes típicos da luta
armada, alguns não elucidados? É falso dizer que todos
ex-guerrilheiros são conhecidos, cumpriram suas penas e, por isso, não
precisam ser ouvidos. Alguns nunca foram presos e muitos foram
libertados em troca da vida de gente sequestrada.

Outro objetivo é “identificar e tornar públicos as estruturas, os
locais, as instituições e as circunstâncias relacionados à prática de
violações de direitos humanos (---) e (---) eventuais ramificações nos
(---) aparelhos estatais e na sociedade”. Por que não “identificar e
tornar públicos”, também, os locais de cativeiro de sequestrados, de
atentados terroristas e execuções, cometidos pela guerrilha, e os
covis de homizio e conspiração de partidos, então ilegais, e de grupos
armados, para implantar uma ditadura como as da URSS, China e Cuba?

A Lei estabelece que “as atividades da [CV] não terão caráter
jurisdicional ou persecutório”. Porém, o contexto político atual e as
perspectivas futuras indicam o contrário. O Ministro Ayres Brito do
STF reconheceu, em parecer, o direito das vítimas moverem ações civis
indenizatórias contra ex-agentes do Estado à revelia da Lei de
Anistia, quando é o Estado - concessor do perdão - quem deve assumir
tais indenizações. A OAB, apesar de o STF ter confirmado a abrangência
da anistia, insiste na submissão do Brasil à Corte Interamericana de
Direitos Humanos, que não a reconhece para ex-agentes do Estado.
Posição insustentável, pois o Brasil aderiu à Corte para violações
após 1998. A Presidente Dilma, quando Chefe da Casa Civil, defendia a
revisão da anistia e a investigação pela CV para punir apenas os
ex-agentes do Estado, tendo endossado, para sanção do então Presidente
Lula, as propostas do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos neste
sentido. Em tão pouco tempo, mudou de posição por convicção ou recuou
só por pragmatismo? Setores nacionais e estrangeiros e autoridades dos
três Poderes pressionam pela punição de ex-agentes do Estado. Em 2014,
tudo indica que um relatório unilateral e maniqueísta da CV, um STF
renovado à feição do Governo e a contínua pressão interna e
internacional ampliarão as possibilidades de êxito da campanha de
revisão da Lei de Anistia. Como a CV está autorizada a “convocar (---)
pessoas que possam guardar (---) relação com os fatos (---)
examinados”, os ex-agentes ouvidos arriscarão produzir provas contra
si próprios. Anistia relativizada, insegurança jurídica decretada.

Se a intenção fosse revelar a verdade e não uma versão facciosa, a CV
teria de apresentar quem planejou e executou assassinatos, sequestros
e atentados, ou atuou na logística, bem como os participantes de
tribunais de justiçamento de guerrilheiros que abandonavam a luta
armada. Todos deveriam ser expostos à Nação como o serão os ex-agentes
do Estado. Afinal, se outro objetivo na Lei da CV é “a reconstrução da
história dos casos de graves violações de direitos humanos, (---) para
que seja prestada assistência às vítimas de tais violações”, é
imprescindível que as cometidas pela luta armada sejam, também,
esclarecidas. Eis aí um dilema! E se uma autoridade atual, seja ela
quem for (inclusive a Presidente), tiver participado direta ou
indiretamente, portanto co-responsável, de um crime com vítimas? Estas
precisarão conhecer os responsáveis por suas sequelas, para mover-lhes
ações civis indenizatórias à revelia da anistia, conforme o parecer do
Ministro Ayres Brito, ou serem indenizadas pelo Estado. A justiça não
pode ser parcial!

A Lei da CV reza ainda que: seu funcionamento será na Casa Civil;
caberá à Presidente da República a designação de seus membros; não
poderão integrá-la pessoas que “não tenham condições de atuar com
imparcialidade”; e que seu propósito é “(---) esclarecer as graves
violações de direitos humanos (---) a fim de efetivar o direito à
memória e à verdade histórica (---) e promover a reconciliação
nacional”. Tudo encenação a camuflar o revanchismo. A CV não será
autônoma, pois funcionará no Executivo onde há forte influência da
esquerda radical. A Presidente Dilma, ex-guerrilheira, não é isenta
nem tem autonomia, de fato, para escolher os seus membros. A maioria
será, no mínimo, simpática à investigação unilateral, pois é ilusão
crer em imparcialidade onde há ideologia. A CV tinha de ter
representantes dos dois lados investigados e em igual efetivo. Onde
houvesse impasse, as duas versões constariam do relatório para que
cada cidadão avaliasse de per si.

Direito à memória e à verdade histórica? O Brasil nunca precisou de CV
para conhecer sua História, bastando o trabalho de historiadores.
Reconciliação nacional? Não há cisão social oriunda do regime militar
ou as Forças Armadas não estariam entre as instituições de maior
credibilidade no País. A anistia não visou pacificar a sociedade, mas
sim grupos radicais, à esquerda e à direita, que dificultariam a
redemocratização. A Nação apoiou o Estado contra a esquerda
revolucionária, que não foi reconhecida por nenhuma democracia, nem
pela ONU ou pela OEA, como representante do povo brasileiro ou
defensora da liberdade. Seu apoio vinha das ditaduras comunistas
soviética, cubana e chinesa, responsáveis pelas maiores violações aos
direitos humanos.

O Legislativo fisiológico, submisso ao Governo e carente de senso de
justiça foi conivente ao não corrigir as distorções do Projeto de Lei
da CV, comprometendo sua autonomia, imparcialidade e confiabilidade. A
versão facciosa e maniqueísta dessa Comissão chapa branca será uma
estória oficial, nunca a verdade.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

MILITARES PETISTAS

REFLEXÕES RADICAIS
25 / janeiro / 2012

Na hipótese de que o PT continue no poder os novos oficiais das Forças Armadas serão petistas,


O blog tem chamado a atenção para a Portaria 1.874-A publicada no DOU em 21 de julho de 2011- Seçã0 2 . Temos enfatizado que se trata do maior movimento estratégico do PT desde a eleição de Lula. Ela “reestrutura” o ensino nas escolas militares. O homem perfeito para a tarefa foi escolhido : Celso Amorim , nomeado Ministro da Defesa. Se Dilma for reeleita, ou Lula voltar, o tempo é suficiente para tornar tenentes e capitães os novos “bolivarianos”, com o inevitavel perigo de que as ordens vindas de cima não sejam obedecidas. Publico abaixo documento que recebi de um coronel. Os destaques em negrito são meus. Sobre o assunto o leitor pode clicar em cima do nome de outros artigos :

Já está acontecendo: Portaria 1.874-A que vai colocar o PT nas Escolas Militares;

Zé Dirceu quer as Forças Armadas petistas, e vai conseguir

Artigo de Aileda de Mattos Oliveira*

O vocativo usual nos discursos de Getúlio Vargas, “Trabalhadores do Brasil!”, representava uma fórmula positiva de contato político, por tornar emblemático um atributo que expressava a corresponsabilidade do povo com o desenvolvimento do País. Fazia o ditador uma cooptação da sociedade, a fim de manter com ela um ‘diálogo produtivo’, pois, em contrapartida, o povo reconhecia-se um ‘interlocutor’, mesmo que só se restringisse à síntese de suas emoções:”Pai dos Pobres!”, “O Bom Velhinho!” O vocativo getulista incorporava todas as categorias, sem a exclusão discriminatória desta ou daquela profissão, deste ou daquele ofício.

Opostamente, João Goulart, nos seus pronunciamentos, dividia o povo em subclasses de trabalhadores, somente reconhecendo como tais, os sindicalistas, os operários, os metalúrgicos e, da parte hierárquica das Forças Armadas, soldados, sargentos e marinheiros. Era norma, nos seus discursos, exortar esses setores, não para acentuar-lhes a sua importância no desenvolvimento da Nação, mas para desestruturá-la, principalmente por meio da indisciplina na caserna, visando à anarquia e, por conseguinte, à instituição de um regime de força. Pretendia arrebanhar para as suas hostes o proletariado e os militares que considerava suscetíveis de qualquer ato indisciplinar.

Para Jango, essas eram as classes populares. Quanto aos demais trabalhadores contribuintes e empresários que sustentavam economicamente o seu governo, não preenchiam os inflamados discursos, a não ser como alvo de sua ira, insuflado pelo arruaceiro cunhado Brizola. Para ele, agricultores não eram trabalhadores, mas as ligas camponesas, sim.

Eis que se encontra na END um rastro do discurso janguista, discriminador, dissimulado e, como tantos outros trechos, malredigidos (assim mesmo). Numa das passagens referentes a O serviço militar obrigatório; nivelamento republicano e mobilização nacional, diz: “É importante para a defesa nacional que o oficialato seja representado de todos os setores da sociedade brasileira. É bom que os filhos de trabalhadores ingressem nas academias militares. Entretanto, a ampla representação de todas as classes sociais nas academias militares é imperativo de segurança nacional”.

O que mais realça no trecho citado é o “nivelamento republicano”, característica das esquerdas brasileiras de manter fidelidade a pensamentos próprios dos antiquários ideológicos, quando insinua (“É bom, etc..”) que não são filhos de trabalhadores os jovens cadetes em preparo ao oficialato, em outros tempos, e atualmente. Isso já ocorre, senhores redatores, o fato é que desconhecem a origem de considerável parcela de cadetes, provindos de todos os estados do Brasil, mas que lhes fazem pensar, pelos conhecimentos adquiridos nas Academias Militares, pela educação recebida, característica da caserna, serem oriundos da “elite”, da “burguesia”, permanentes chavões da insidiosa esquerda, de cuja agremiação sinistra, muitos, sim, são oriundos das camadas mais bafejadas da sociedade.

O que desejavam imprimir neste falacioso documento, mas evitaram pô-lo às claras, é o ingresso facilitado de filhos de sindicalistas, de sem-terra, de sem-instrução, sem a devida observância de concurso e de outros pré-requisitos indispensáveis à manutenção da hierarquia e da competência do comando. Hierarquia e disciplina são palavras ofensivas aos revolucionários, infelizmente, de posse do governo, de posse do MD. São ávidos pelo “nivelamento republicano”, por baixo.

Pôs-se em negrito, a conjunção adversativa, cuja função, na estrutura da língua, é a de introduzir um pensamento que se opõe ao anterior. Desta maneira, “Entretanto” desmonta todo o palavrório do período antecedente, por ignorarem um dado gramatical elementar de que um pois ou um porque, antecedido de vírgula, resolveria a questão da lógica semântica. Mesmo assim, permaneceria a acusação de que, com o presente esquema de ingresso nas Academias, não está sendo “imperativo” a segurança nacional, quando, na realidade, esta segurança está sendo postergada pelo governo, único responsável pela impatriótica inércia.

Em continuação ao item citado, e que se refere à “Segurança Nacional”, diz o texto: “Duas condições são indispensáveis para que se alcance esse objetivo [Segurança Nacional]. A primeira é que a carreira militar seja remunerada com vencimentos competitivos com outras valorizadas carreiras do Estado”, o que torna premente o pagamento dessa maravilhosa remuneração, a fim de que ponham em prática, de imediato, a segurança deste território, já que ”vencimentos competitivos” e “segurança”, segundo faz parecer, no documento, são, respectivamente, causa e consequência. Talvez, habituados que estão os componentes deste governo de trabalharem (?) à custa de generosos contracheques, considerem os militares à sua semelhança. Felizmente, ainda se pode dizer que não chegaram a tal deformidade moral.

Pela manutenção dos irrisórios vencimentos dos militares, o que se evidencia, em contraponto a esta veemente afirmação de bons estipêndios, é que tudo ali, naquele ministério, é uma grande mentira, inclusive, a defesa do país. Ou, pode-se entender, por outro lado, que tais vencimentos robustos só sejam pagos quando as Academias Militares forem apenas compostas de sindicalistas, operários, etc., sem concurso ou por cotas, para a segurança do próprio governo petista. Aliás, em várias partes da END essa relação entre “remuneração” e “classe trabalhadora” é enfatizada, na formação das Forças, como neste trecho: “Essa é uma das razões [provir da classe trabalhadora] pelas quais a valorização da carreira, inclusive em termos remuneratórios, representa exigência de segurança nacional.”

Continua o documento mais hipócrita da “história deste país”: “A segunda condição é que a Nação abrace a causa da defesa e nela identifique requisito para o engrandecimento do povo brasileiro”, assertiva que alterou a disposição dos termos, devendo, ao contrário, ser a “Nação” o foco de engrandecimento pela ação de o povo abraçar a ideia de defesa: [“A segunda condição é que o povo brasileiro abrace a causa da defesa e nela identifique requisito para o engrandecimento da Nação.”]

O hábito de encher as bochechas com a palavra “povo” e o desábito de falar em “Nação” levaram os malabaristas da pobre retórica marxista a inverter, no papel, o valor político dos termos, como é de praxe a inversão de valores na escolha de ministros, assessores, nesta doente república.

Até o presente momento não se fez divulgar publicidade institucional do MD nos meios de comunicação, para que o povo “abrace a causa da defesa”, conscientizando-se da necessidade de o Brasil proteger-se. Essa lerdeza de ação governamental resulta da paralítica ideia de que “somos pacíficos”, outra repetição enfadonha, aqui e ali, preenchendo o vazio da escritura mal-alinhavada da END.

Essa ‘conversa’ com a sociedade, também ocorrerá (usa-se, aqui, o tempo verbal preferencial dos redatores), quando os logísticos, os mobilizadores, os estrategistas, enfim, os teóricos do ministério entravado, acordarem do sono irresponsável, próprio dos sem-planejamento. Aí, SERÁ tarde demais!

*Aileda de Mattos Oliveira é Prof.ª Dr.ª em Língua Portuguesa. Articulista do Jornal Inconfidência. Membro da Academia Brasileira de Defesa.