“Pela anistia se elimina não somente a punibilidade da ação, mas a sua própria existência como crime, isto é, as conseqüências penais que dele podem decorrer” (Mirador, Tomo 2, Encyclopaedia Britannica).
O Grupo Tortura Nunca Mais aproveita-se da mídia e da chantagem perante o Governo, de quem recebe gordas verbas, para a toda hora acusar aqueles que combateram o terrorismo no Brasil, nas décadas de 1960 e 70, taxando-os de “torturadores”. Apesar de a Lei da Anistia continuar em vigor, e que por isso deveria ser aplicada a todos – mesmo a “torturadores”, caso houvesse –, muitos brasileiros estão ainda hoje sendo patrulhados pelo Tortura, com prejuízos profissionais, sociais e familiares irreparáveis. Ou seja, um grupo que pretensamente combate a tortura, está aplicando a mesma tortura a muitos cidadãos brasileiros, pois tortura psicológica também é tortura.
Como constatou recente estudo da ONU, o Brasil continua aplicando a tortura rotineiramente, mesmo sem ter grupos guerrilheiros - pelo menos não declarados, como o MST. A esquerda, encabeçada pelo Tortura, clama para si o monopólio da tortura, já que nunca se pronunciou, p. ex., a respeito da tortura praticada contra o tenente da PM de São Paulo, Alberto Mendes Júnior, que foi morto por ordem de Carlos Lamarca a coronhadas de fuzil, no dia 10 de maio de 1970.
Abaixo, é transcrito um relato de Ternuma (www.ternuma.com.br) sobre a morte de um autêntico herói brasileiro, Mário Kozel Filho. Esse herói não é exaltado em nosso País. Não possui bustos nas cidades brasileiras, não empresta seu nome a ruas e praças, como ocorre com o principal responsável por sua morte, Carlos Lamarca, que é apresentado aos brasileiros como um de seus grandes heróis. Consulte o site de Tortura ( www.torturanuncamais.org.br) e depois diga se consta algum assassinato na longa biografia criminosa de Lamarca. Por esse e outros crimes cometidos, familiares de Lamarca receberam mais de R$ 100 mil da famigerada “Comissão de Desaparecidos Políticos”, criada no primeiro Governo FHC.
Exemplos dessa escandalosa “ação entre amigos” são encontrados aos montes. Iara Xavier Pereira e Suzana Kiniger (ou Suzana Lisboa), integrantes da Comissão, que pertenceram à organização terrorista ALN, se autobeneficiaram, recebendo gorda indenização da União. Iara participou de diversas ações armadas e foi “premiada” pelas mortes de seus irmãos e marido (respectivamente Iuri Xavier Pereira, Alex de Paula Xavier Pereira e Arnoldo Cardoso Rocha), mortos em tiroteiro com a polícia (todos tiveram treinamento em Cuba). Suzana Lisboa, do Movimento Tortura Nunca Mais, foi “premiada” com a morte do marido Luiz Eurico Tejera Lisboa, também treinado em Cuba. Somente essa familiar “ação entre amigos” rendeu R$ 600.000,00 (4 x R$ 150.000,00). No Diário Oficial da União n.º 91, de 11 de maio de 2001, o leitor poderá constatar que o Tortura recebeu R$ 140.000,00 do Governo Federal, para um pastoso projeto chamado “Construindo a Cidadania: Formação de Educadores e Lideranças”.
Se o Tortura abrir a boca para denunciar o “nunca mais” que tanto apregoa, se cobrar providências do Governo, a respeito das denúncias de tortura feitas pela ONU, as moedas deixarão de tilintar no seu cofrinho. Fosse o 26 de junho aniversário da morte de Lamarca, Marighela, Prestes ou algum outro facínora de tal quilate, os jornais certamente trariam enormes cadernos alusivos à vida desses “heróis” da esquerda. Mas, como foi apenas aniversário da morte de um simples “reco”, Mário Kosel Filho, por que os jornais iriam gastar papel e tinta para relembrar o episódio? Afinal, foram somente 50 kg de dinamite que explodiram Kuka… Com a atual desinformação sendo ministrada continuamente aos brasileiros, especialmente aos mais novos, que não conheceram os “anos de dinamite”, é importante que se traga a público este bárbaro crime cometido contra o País. Por isso, mais do que sempre, lembrar é preciso.
“ATENTADO AO QG DO II EXÉRCITO*
Em 1969, o jovem Mário Kosel Filho, conhecido em sua casa como “Kuka”, é convocado para servir à Pátria e defendê-la contra possíveis agressões internas ou externas e é designado para o Quartel General do II Exército, em São Paulo/SP. Na mesma época, o Capitão Carlos Lamarca, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras, serve no 4º RI, em Quitaúna/SP. O destino dos dois vai se cruzar tragicamente. A época é difícil, pois brasileiros pertencentes à organizações terroristas tentam, através da luta armada, implantar uma ditadura comunista no Brasil.
O Capitão Lamarca, no dia 24/01/69, trai a Pátria que jurou defender. Rouba do 4º RI muitos fuzis, metralhadoras e munição, deserta e entra na clandestinidade. O material bélico roubado é entregue à Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), uma organização terrorista que Lamarca já integrava, antes de desertar.
O soldado Kosel continua servindo, com dedicação, a Pátria que jurou defender. No dia 26/06/68, como sentinela, zela pela segurança do Quartel General, no Ibirapuera. Às 0430h, ele está, vigilante em sua guarita. A madrugada é fria e a visibilidade muito pouca. Nesse momento, um tiro é disparado por uma sentinela contra uma camioneta Chevrolet que desgovernada tenta penetrar no quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo que finalmente bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se há alguém no seu interior. Há uma carga com 50 quilos de dinamite que, em segundos depois, explode e espalha destruição e morte num raio de 300 metros. Seu corpo é dilacerado. Seis militares ficaram feridos: o Cel Eldes de Souza Guedes e os soldados João Fernandes de Souza, Luiz Roberto Juliano, Edson Roberto Rufino, Henrique Chaicowski e Ricardo Charbeau.
É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR. Participaram deste crime hediondo os seguintes onze terroristas: Waldir Carlos Sarapu (”Braga, “Rui”), Wilson Egídio Fava (”Amarelo”, “Laercio”), Onofre Pinto (”Ari”, “Augusto”, “Bira”, “Biro”, “Ribeiro”), Eduardo Collen Leite (”Bacuri”, “Basilio”), Diógenes José Carvalho de Oliveira (”Leandro”, “Leonardo”, “Luiz”, “Pedro”), José Araújo de Nóbrega (”Alberto”, “Zé”, “Pepino”, “Monteiro”), Oswaldo Antônio dos Santos (”Portuga”), Dulce de Souza Maia (”Judith”), Renata Ferraz Guerra de Andrade (”Cecília”, “Iara”), José Ronaldo Tavares de Lira e Silva (”Dias”, “Joaquim”, “Laurindo”, “Nunes”, “Roberto Gordo”, “Gordo”) e Pedro Lobo de Oliveira (”Getúlio”, “Gegê”).
Após a sua morte o soldado Kosel foi promovido a 3º sargento e sua família passou a receber a pensão correspondente a este posto. O Exército Brasileiro numa justa homenagem colocou o seu nome na praça de desfiles do QG do II Exército. Lamarca continuou na VPR seqüestrando, assaltando, assassinando e praticando vários outros atos terroristas, até o dia em que morreu, de arma na mão, enfrentando uma patrulha do Exército que o encontrou no interior da Bahia em 1971. Sua família passou também a receber a pensão militar correspondente. Apesar de todos os crimes hediondos que cometeu, sendo o mais torpe deles o assassinato a coronhadas de seu prisioneiro tenente PM Alberto Mendes Júnior, Lamarca é apontado como herói pelos esquerdistas brasileiros. Ruas passam a ter seu nome. Tentam colocar seus restos mortais num Mausoléu na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Um filme é feito para homenageá-lo. Mário Kosel Filho, soldado cumpridor dos seus deveres, cidadão brasileiro que morreu defendendo a Pátria, está totalmente esquecido.
Além do esquecimento a Comissão dos Mortos e Desaparecidos que já concedera vultosas indenizações às famílias de muitos terroristas que nunca foram considerados desaparecidos, resolveu indenizar, também, a família Lamarca, numa evidente provocação às Forças Armadas e desrespeito ás famílias de Mário Kosel Filho e de muitos outros que como ele morreram em conseqüência de atos terroristas. Essa Comissão generosamente distribui o dinheiro do contribuinte apenas àqueles que morreram tentando, através da força das armas, tornar o Brasil um satélite comunista.”
domingo, 15 de junho de 2008
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