Gen Médici, o Grande Comandante
José Antonio Bayma Kerth - Maio de 2009
O General Médici foi um grande Herói Militar e um dos maiores responsáveis pelas duas vitórias sucessivas sobre o Comunismo Internacional em 1964 e, depois, em 1968, liquidando de vez com as pretensões da Instalação de uma Ditadura Comunista no Brasil. Esta é a minha opinião, pessoal e consistente, porque baseada em fatos indiscutíveis com as quais convivi, testemunhei, participei, direta e ou indiretamente, desde 1963 até 1985. E são estes fatos que passarei a relembrar, abaixo, em ordem cronológica.
Ano de 1963
Naquele ano eu cursava a EsAO (Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais) no RJ. E já eram ostensivos os movimentos de subversão quase que diária da Ordem Pública e até de Insubordinação nas Forças Armadas, estimulados e acobertados pelo Presidente João Goulart. Tanto que, reagindo contra estas ações que a nosso ver poderiam levar o Brasil ao mesmo caminho das Ditaduras Comunistas da URSS, China e Cuba, com toda a violência e morticínio semelhantes, eu e a mais dois amigos de Curso, Carneiro Leão e Penteado, (o “boi”, como carinhosamente era conhecido), entre outros colegas da EsAO, passamos a nos reunir à noite no Clube Militar, acho que todas as quarta-feiras, junto com muitos outros militares das Forças Armadas para discutir e buscar uma solução para restabelecer a Disciplina Militar e garantir a Ordem Pública ameaçada por ações organizadas e violentas, fora de tudo o que conhecíamos. E assim fizemos até o mês de Outubro, quando devido às manobras e aos exames de fim de ano, e à necessidade de cuidar de nossas transferências para outros estados deixamos de ir às reuniões do Clube Militar. Mas, continuei acompanhando os movimentos esquerdistas através da Imprensa que tiveram a sua seqüência continuada no inicio do ano de 1964. E aqui quero dar meu testemunho de fatos que bem demonstram uma divergência dos Chefes Militares no modo de enfrentar a crise. Em uma das reuniões no Clube Militar tive a honra de participar de um encontro pessoal com o Presidente do Clube Militar, do qual participaram entre outros, acho que Ítalo Mazzoni, da turma de 1949, que era assessor de um General de Exército, e Barroso, da turma de 1952, (chegou ao posto de General). E neste encontro ficou comprovado que o Presidente do Clube, como admitido por ele próprio, era contrario às nossas reuniões no Clube Militar, mas o Ministro da Guerra, ligado a Jango porque escolhido e nomeado por ele, entendia que se militares queriam se reunir, o lugar mais adequado seria no Clube Militar e daquele dia em diante, as reuniões se realizaram sem contestação. E alem deste fato, apresento outros dois fatos dos quais tomei conhecimento de fonte fidedigna, o meu concunhado e amigo, um “verdadeiro irmão mais velho”, pára-quedista, então Comandante do Regimento Santos Dumont, José Aragão Cavalcanti:
1- Um deles foi o triste episodio do General Comandante da Brigada Pára-quedista ter dado uma ordem ABSURDA, em primeiro lugar para o Coronel Boaventura, Comandante do Grupo de Artilharia, e depois para o Coronel Aragão para seqüestrar o Governador da Guanabara, Carlos Lacerda, à qual, corajosamente, ambos se recusaram a cumprir.
2- E o outro fato foi de que um grupo de oficiais superiores que haviam servido e eram da confiança do General Castello Branco, o haviam procurado pedindo orientação sobre como deveriam se contrapor aos movimentos de Subversão da Ordem e da Hierarquia Militar que estavam ocorrendo no Brasil. E o General Castello disse-lhes que procurassem manter a disciplina entre os seus comandados e aguardassem as eleições seguintes que já estavam próximas, quando haveria mudança do Governo. E com relação aos atos de indisciplina e insubordinação que vinham e continuaram ocorrendo, hoje ressalto a Revolta dos Marinheiros e a reunião dos Sargentos com o próprio Presidente Goulart, esta reunião, com certeza, já em 1964. E um fato curioso: Em foto desta reunião publicada na Imprensa, aparece o Sargento Farias que havia servido no 10º GAT-75, CE, nos idos de 1952 quando lá cheguei como Aspirante da Turma de 1951.
Ano de 1964
Naquele ano, eu fui servir no 2º RO-105, em Itu, SP, e lá encontrei o meu colega de Turma, também capitão, Lótus Silva de Paula, que, também, tinha preocupações iguais às minhas. E, nós dois, companheiros de ideal, com muita vibração, soubemos na manhã do dia 31 de março que, na madrugada do mesmo dia, o Governador. Magalhães Pinto, com a participação do General Guedes e do General Mourão, e o apoio manifesto da grande maioria do Povo Brasileiro, (entre muitos outros exemplos, a Imensa Passeata das Mulheres em São Paulo é um exemplo histórico) deflagrou a Revolução, a partir do Estado de Minas Gerais, contra o Governo João Goulart.
Lembremos agora como era a Distribuição do Poder do Exército, a Força de maior efetivo, melhor armada para Operações em Terra e, por isso, mais decisiva numa Guerra Interna: O IV Exército e o Comando Militar da Amazônia eram menos armados e distantes do Centro do Poder. O I Exército, (RJ), e o III Exército, (RS), eram os mais poderosos do Brasil e os melhores localizados estrategicamente. O Comandante do I Exército, General Ancora, não aderiu à Revolução e marchou em direção a São Paulo. O Comandante III Exército, General Ladario, também era contra a Revolução, estimulado pela ação de Brizola. O Comandante II Exército, (SP) General Kruel, discordava do Governo, mas, era amigo de Jango. E fez questão de ligar-se com Jango para que mudasse o modo de governar.E deste último fato sobre a ligação do General Kruel com Jango não há nenhuma dúvida, porque eu e o meu amigo, Lótus, a quem já me referi acima, participávamos e acompanhávamos a tomada da decisão pelo 2º RO porque éramos a favor da Revolução. E estávamos de prontidão com o nosso Comandante, Coronel Benedito Maia Pinto de Almeida, (foi General de Exército) quando à noite, chegou um radio cifrado (em código) do General Kruel, comunicando o insucesso do contato com Jango, e autorizando o 2º RO 105 a marchar para o Rio de Janeiro em apoio à Revolução.
Então, mediante decisão do Coronel Benedito, logo que prontos, eu e o Lótus, partimos num jipe, em direção ao Rio de Janeiro, com a missão de reconhecimento avançado até a região de Alpargatas, LPE (Linha de Provável Encontro, um calculo militar sobre a provável região em que nós dois deveríamos encontrar as tropas opositoras do I Exército). E, é lógico, largamos muito à frente do 2º RO 105, pela Rio-São Paulo. Como não encontramos nenhuma tropa do I Exército, o Comandante Coronel Benedito, ao chegar com o Regimento, também, a Alpargatas, entendeu, como nós, que algo acontecera com o I Exército e, por isso, marchamos incorporados em direção a Resende, RJ.
Em Resende, soubemos que o Comandante Comandante da AMAN, General Médici, vejam só, apenas um General de Brigada, havia lançado os cadetes para barrar a Rio-São Paulo contra tropas vindas do Rio. E que, detido pelos cadetes, o General Ancora, Comandante do I Exército, decidira não mais se opor à Revolução, e iria ao Comando da AMAN oficializar esta decisão. E eu e o Lótus, bem como o 2º RO 105, também estávamos na AMAN durante a entrada do General Ancora, bem como até a Decisão Final. E a consequente adesão do I Exército para mim foi o Momento Decisivo porque a Revolução se tornou, praticamente, Vitoriosa, uma vez que o General Ladario, Cmt. do III Exército que em sua maioria, também era revolucionaria, ficou isolado. Então, como conseqüência de uma decisão corajosa do General Médici, o I Exército deixou militarmente o lado de Jango que, explicitamente inferiorizado, decidiu exilar-se no Uruguai, o Congresso declarou a vacância do cargo de Presidente, e a Revolução de 1964 foi Vitoriosa, de Direito, sem qualquer luta fratricida.
E aqui, pergunto: E se em 1964 o General Médici, não tivesse tomado a Corajosa Decisão de empregar uma tropa de cadetes para barrar a Rio-São Paulo, e o I Exército marchasse livremente para São Paulo? O meu 2ºRO105 poderia retardar a marcha do I Exército, mas não tinha poder para impedir o seu avanço para São Paulo. Como ficaria o II Exército com duas frentes de enfrentamento contra dois exércitos mais poderosos, o I Exército, à Leste, e o III Exército, ao Sul? Quem venceria? Haveria derramamento de sangue? O General Médici foi ou não foi um Comandante Decisivo? A tropa de cadetes que deteve o I Exército e a consequente adesão deste à Revolução mostram que foi.
Ano de 1968
Vamos, agora, a 1968: Eu acabara de entrar como aluno na EsCEME, Escola de Comando e Estado Maior do Exército. E o Brasil todo já tinha conhecimento, entre outros, do atentado a bomba no Aeroporto de Guararapes, PE, em 1966, quando o General Castello Branco já iniciara o término do período de exceção, tanto que aceitara a candidatura e a eleição de adversários da Revolução de 1964 para os Governos do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Mas, a partir dos atentados acima referidos, a maioria dos Comandos Militares com grande apoio civil, decidiu pela continuidade da Revolução. E após o curto Governo do General General Costa e Silva (porque faleceu) e já vigorando o AI-5, o General de Exército Médici, que não era, hierarquicamente, o mais antigo, (lembrem-se que em 1964 ainda era General Brigada) foi escolhido pelos outros Generais para assumir a Presidência da República. E o General Médici, recém empossado, sem hesitar e com o rigor necessário, decidiu enfrentar as Guerrilhas Comunistas, Urbana e Rural, que tentavam se instalar no Brasil.
E agora voltemos à EsCEME, quando lá fui matriculado em 1968 junto com o Mazzoni e o Lotus que, com certeza, junto com os muitos outros estimados amigos, revolucionários da primeira hora, (não os cito porque poderia esquecer algum) sabem muito bem o que se passou no Brasil a partir de 1963. E numa enorme coincidência, fomos colegas de turma, também, do Major do Exército Alemão, Edward Von Westernhagen e do Capitão do Exército Boliviano, Gary Prado, que numa ação contra uma guerrilha rural no seu País, a Bolívia, matou em combate o Guerrilheiro Comunista Che Guevara, um Argentino que vinha de Cuba, onde fora junto com Fidel Castro, um dos participantes da Revolução Cubana. E na EsCEME, tivemos a tristeza de conviver com o covarde assassinato do colega, o citado Major alemão Edward, por guerrilheiros comunistas, crime recentemente lembrado pelo jornalista Elio Gaspari que afirmou em um seu artigo que o major foi assassinado porque confundido com o Capitão Gary Prado. Segundo Elio Gaspari, “esta lambança” foi encoberta pelos comunistas assassinos que fizeram um “voto de silêncio” e só teve solução em 1987 quando o historiador Jacob Gorender o desvendou em seu livro “Combate nas Trevas”. E agora, afim de melhor embasar o meu raciocínio para uma das minhas conclusões, vou alterar um pouco a ordem cronológica dos fatos a serem abordados nesta visão desenvolvida na EsCEME. E começo com o desertor e traidor do Exército, Carlos Lamarca que para maior vergonha nossa, assassinou um Tenente da Polícia Militar de São Paulo a coronhadas e amordaçado para que não se ouvissem os seus gritos. E com muita tristeza recordo que pouco tempo depois do termino do nosso curso na EsCEME, outro colega de curso, Martinez, Turma de 1953, apelidado carinhosamente pelos amigos de Zazá, foi assassinado por guerrilheiros comunistas: traiçoeiros e covardes. E por último, para me trazer de volta à EsCEME, relembro um dos atos de terrorismo que mais me indignaram que foi o atentado contra o QG II Exército que explodiu um jovem recruta que estava de sentinela e nada mais fazia do que cumprir o seu dever de servir à pátria. E relembro com orgulho de tudo que aprendi sobre o Terrorismo Comunista Internacional, porque durante as férias escolares, com base no AI-5, fui colocado por alguns dias à disposição da 1ªRM, para cumprir missões de censura no Rio de Janeiro. E depois eu o meu colega, Gerson Mendonça de Freitas (da turma de 1953), recebemos do Comando da EsCEME, a Missão de ficarmos por quase 30 dias à disposição do II Exército, em São Paulo. E lá, fui designado para a 3ª Secção do Estado Maior do Exército e Gerson foi designado para a Divisão. E foi nessa missão que tive duas oportunidades impares:
1- uma de conversar com a terrorista que participou da explosão no QG II Exército, acho que o codinome era Dora e que após eu mostrar-lhe a desumanidade do seu ato que despedaçou um jovem recruta de cerca de 18 anos, quase um menino, que apenas cumpria uma obrigação de serviço militar, ela friamente me respondeu: Fiz e pelo Partido faria de novo.
2- E a outra foi a Missão de traduzir um documento escrito em francês (lembro que foi da França, em 1968, que partiu a ação coordenada do terrorismo internacional para todo o mundo) de talvez 20 folhas com instruções aos guerrilheiros terroristas de como deveriam agir, e deste trabalho confidencial, lembro-me de alguns ensinamentos decisivos para o combate contra as guerrilhas, dedução lógica do ensinado no documento traduzido. Segundo o documento, os terroristas deveriam usar todos os meios de comunicação que lhes fossem favoráveis para ajudá-los a conquistar o apoio do povo e a divulgar notícias de seu interesse, e deviam intimidar os favoráveis ao Governo. Para se comunicarem entre si, deveriam sempre usar um codinome. (Quando conversei com a Dora, havia um outro terrorista preso de codinome Gêgê, que não conheci). Deveriam se organizar e viver em “aparelhos” (grupos) separados, locais dos quais os demais não teriam o endereço. E deviam se encontrar para cumprir a missão recebida em lugar e horário determinado pelo comando da operação, todas estas limitações e muitas outras impostas para reduzir a possibilidade de quando um fosse preso, os outros também serem presos, alem do ato terrorista ser inviabilizado. E a eliminação de qualquer pessoa, até de um companheiro guerrilheiro (“justiçamento”), se essa pessoa colocasse ou pudesse colocar em risco o sucesso do atentado ou da organização terrorista.
E a tradução deste documento guerrilheiro me fez ver o acerto da missão que recebera de fazer um trabalho de censura no Rio de Janeiro numa emissora de rádio.
E, principalmente, comprovei o acerto da Decisão do General Médici ao assumir o Governo e deparar-se com a sucessão de atentados a bomba em lugares públicos, a órgãos militares e de imprensa, assaltos a bancos, seqüestros de embaixadores estrangeiros, ações criminosas como todas estas resultando em assassinatos e ferimentos graves em militares brasileiros e estrangeiros e até em velhos, mulheres e inocentes crianças. Neste quadro de violência orientada pelas Ditaduras Comunistas a partir da França, o General Médici fez o que era certo para liquidar de vez e rapidamente com o Terrorismo, que dia após dia mais vitimava o Povo Brasileiro. Foi inflexível no combate ao Terrorismo e, assim, os órgãos policiais especializados conseguiram obter dos terroristas presos as informações necessárias para prender os seus comparsas e evitar novos atentados que matavam brasileiros indefesos. E foi assim que foram presos ou liquidados todos os chefões das Guerrilhas.
E com esta histórica decisão, enquanto nos muitos paises que enfrentaram o Terrorismo Comunista houve milhares e milhões de mortos e o enfrentamento durou muitos anos ou perdura até hoje, aqui no Brasil com o General Médici, as Guerrilhas, Urbana e Rural foram derrotadas no seu Governo e morreram entre os terroristas, os agentes da lei e civis inocentes, cerca de 500 pessoas.E só para lembrar, depois dos recentes atentados terroristas nos EUA e na Inglaterra, países reconhecidos como exemplos de Democracia, os seus Governos agiram como o General Médici.
E agora outro fato curioso: Quando após a EsCEME, fiz parte do Estado Maior da 10ªRM, CE, (1971-74) fui designado para chefiar a delegação esportiva que integraria o IV EX, que iria competir no Rio Grande do Sul. E sabem quem foi o meu chefe na delegação do IV EX? O então Coronel Sylvio, da Turma de 1945 (hoje é General), um grande e respeitado militar que foi uma das vitimas (perdeu parte da mão) no atentado terrorista ao Aeroporto de Guararapes em 1966.Já a Guerrilha Rural, a exemplo de Cuba, queria criar uma área liberada na Amazônia. E o General Médici, também a liquidou no seu Governo. E eu, naquele período do seu Governo, (1971-1974), servindo no Estado Maior da 10ª RM, (CE), ajudei a organizar um Batalhão formado com uma Companhia de Combate do 23 BC, CE, uma do 24 BC, MA, e com uma Companhia de Combate e outra de Comando do 25 BC, PI, batalhão que assim composto, foi colocado sob o Comando do Coronel Eider Nogueira Mendes, Comandante do 25 BC, (Turma de 1948). E este batalhão seguiu para Xambioá para enfrentar e derrotar a Guerrilha Rural que atuava naquela região entre outras que operavam na Amazônia, todas como já disse antes, derrotadas pelo General Médici no seu Governo.
E se o General Médici não tivesse liquidado, também, com a Guerrilha Rural no Brasil? Será que teríamos na Amazônia Brasileira uma outra versão da Guerrilha Colombiana? Isto seria bom, ruim ou péssimo para o Brasil? Alguém já pensou em não poder viajar para determinadas áreas da Amazônia, ou ter um parente seqüestrado por guerrilhas que dominassem essas áreas?
Então, graças à Decisão Corajosa, Firme e Forte do General Médici, liquidando de vez com as guerrilhas, o General Geisel pôde iniciar a Abertura Política e a Pacificação Nacional. E o General Figueiredo pôde promulgar a Lei de Anistia, autorizar o retorno dos exilados e, Devolver o Poder aos Civis. E o Brasil, após a Derrota do Comunismo Terrorista, é desde 1985 uma Democracia. Não se tornou uma Cuba, nem tem os problemas, ainda hoje, enfrentados pela Colômbia.Em síntese, o General Médici cortou o “Nó Gordio” do Comunismo Internacional, no Brasil.
Por isso, reafirmo que, com base em incontestáveis fatos históricos, o General Médici foi o Comandante Decisivo das Duas Esmagadoras Vitórias do Povo Brasileiro contra o Comunismo Internacional que queria implantar uma Ditadura Comunista no Brasil, em 1964 e 1968.
E no futuro, todos os historiadores do Brasil vão reconhecer o seu indiscutível valor militar, além do muito que o Presidente Médici fez pelo desenvolvimento do Brasil tornado no seu Governo na 8ª Economia do Mundo. Pela Integração Nacional, entre outras obras, com a construção da Rodovia Transamazônica. Bem como pelo bem-estar social dos brasileiros com a instituição do Funrural que livrou, da miséria e da fome, milhares de velhinhos dos imensos sertões do Brasil.
José Antonio Bayma Kerth - Maio de 2009
O General Médici foi um grande Herói Militar e um dos maiores responsáveis pelas duas vitórias sucessivas sobre o Comunismo Internacional em 1964 e, depois, em 1968, liquidando de vez com as pretensões da Instalação de uma Ditadura Comunista no Brasil. Esta é a minha opinião, pessoal e consistente, porque baseada em fatos indiscutíveis com as quais convivi, testemunhei, participei, direta e ou indiretamente, desde 1963 até 1985. E são estes fatos que passarei a relembrar, abaixo, em ordem cronológica.
Ano de 1963
Naquele ano eu cursava a EsAO (Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais) no RJ. E já eram ostensivos os movimentos de subversão quase que diária da Ordem Pública e até de Insubordinação nas Forças Armadas, estimulados e acobertados pelo Presidente João Goulart. Tanto que, reagindo contra estas ações que a nosso ver poderiam levar o Brasil ao mesmo caminho das Ditaduras Comunistas da URSS, China e Cuba, com toda a violência e morticínio semelhantes, eu e a mais dois amigos de Curso, Carneiro Leão e Penteado, (o “boi”, como carinhosamente era conhecido), entre outros colegas da EsAO, passamos a nos reunir à noite no Clube Militar, acho que todas as quarta-feiras, junto com muitos outros militares das Forças Armadas para discutir e buscar uma solução para restabelecer a Disciplina Militar e garantir a Ordem Pública ameaçada por ações organizadas e violentas, fora de tudo o que conhecíamos. E assim fizemos até o mês de Outubro, quando devido às manobras e aos exames de fim de ano, e à necessidade de cuidar de nossas transferências para outros estados deixamos de ir às reuniões do Clube Militar. Mas, continuei acompanhando os movimentos esquerdistas através da Imprensa que tiveram a sua seqüência continuada no inicio do ano de 1964. E aqui quero dar meu testemunho de fatos que bem demonstram uma divergência dos Chefes Militares no modo de enfrentar a crise. Em uma das reuniões no Clube Militar tive a honra de participar de um encontro pessoal com o Presidente do Clube Militar, do qual participaram entre outros, acho que Ítalo Mazzoni, da turma de 1949, que era assessor de um General de Exército, e Barroso, da turma de 1952, (chegou ao posto de General). E neste encontro ficou comprovado que o Presidente do Clube, como admitido por ele próprio, era contrario às nossas reuniões no Clube Militar, mas o Ministro da Guerra, ligado a Jango porque escolhido e nomeado por ele, entendia que se militares queriam se reunir, o lugar mais adequado seria no Clube Militar e daquele dia em diante, as reuniões se realizaram sem contestação. E alem deste fato, apresento outros dois fatos dos quais tomei conhecimento de fonte fidedigna, o meu concunhado e amigo, um “verdadeiro irmão mais velho”, pára-quedista, então Comandante do Regimento Santos Dumont, José Aragão Cavalcanti:
1- Um deles foi o triste episodio do General Comandante da Brigada Pára-quedista ter dado uma ordem ABSURDA, em primeiro lugar para o Coronel Boaventura, Comandante do Grupo de Artilharia, e depois para o Coronel Aragão para seqüestrar o Governador da Guanabara, Carlos Lacerda, à qual, corajosamente, ambos se recusaram a cumprir.
2- E o outro fato foi de que um grupo de oficiais superiores que haviam servido e eram da confiança do General Castello Branco, o haviam procurado pedindo orientação sobre como deveriam se contrapor aos movimentos de Subversão da Ordem e da Hierarquia Militar que estavam ocorrendo no Brasil. E o General Castello disse-lhes que procurassem manter a disciplina entre os seus comandados e aguardassem as eleições seguintes que já estavam próximas, quando haveria mudança do Governo. E com relação aos atos de indisciplina e insubordinação que vinham e continuaram ocorrendo, hoje ressalto a Revolta dos Marinheiros e a reunião dos Sargentos com o próprio Presidente Goulart, esta reunião, com certeza, já em 1964. E um fato curioso: Em foto desta reunião publicada na Imprensa, aparece o Sargento Farias que havia servido no 10º GAT-75, CE, nos idos de 1952 quando lá cheguei como Aspirante da Turma de 1951.
Ano de 1964
Naquele ano, eu fui servir no 2º RO-105, em Itu, SP, e lá encontrei o meu colega de Turma, também capitão, Lótus Silva de Paula, que, também, tinha preocupações iguais às minhas. E, nós dois, companheiros de ideal, com muita vibração, soubemos na manhã do dia 31 de março que, na madrugada do mesmo dia, o Governador. Magalhães Pinto, com a participação do General Guedes e do General Mourão, e o apoio manifesto da grande maioria do Povo Brasileiro, (entre muitos outros exemplos, a Imensa Passeata das Mulheres em São Paulo é um exemplo histórico) deflagrou a Revolução, a partir do Estado de Minas Gerais, contra o Governo João Goulart.
Lembremos agora como era a Distribuição do Poder do Exército, a Força de maior efetivo, melhor armada para Operações em Terra e, por isso, mais decisiva numa Guerra Interna: O IV Exército e o Comando Militar da Amazônia eram menos armados e distantes do Centro do Poder. O I Exército, (RJ), e o III Exército, (RS), eram os mais poderosos do Brasil e os melhores localizados estrategicamente. O Comandante do I Exército, General Ancora, não aderiu à Revolução e marchou em direção a São Paulo. O Comandante III Exército, General Ladario, também era contra a Revolução, estimulado pela ação de Brizola. O Comandante II Exército, (SP) General Kruel, discordava do Governo, mas, era amigo de Jango. E fez questão de ligar-se com Jango para que mudasse o modo de governar.E deste último fato sobre a ligação do General Kruel com Jango não há nenhuma dúvida, porque eu e o meu amigo, Lótus, a quem já me referi acima, participávamos e acompanhávamos a tomada da decisão pelo 2º RO porque éramos a favor da Revolução. E estávamos de prontidão com o nosso Comandante, Coronel Benedito Maia Pinto de Almeida, (foi General de Exército) quando à noite, chegou um radio cifrado (em código) do General Kruel, comunicando o insucesso do contato com Jango, e autorizando o 2º RO 105 a marchar para o Rio de Janeiro em apoio à Revolução.
Então, mediante decisão do Coronel Benedito, logo que prontos, eu e o Lótus, partimos num jipe, em direção ao Rio de Janeiro, com a missão de reconhecimento avançado até a região de Alpargatas, LPE (Linha de Provável Encontro, um calculo militar sobre a provável região em que nós dois deveríamos encontrar as tropas opositoras do I Exército). E, é lógico, largamos muito à frente do 2º RO 105, pela Rio-São Paulo. Como não encontramos nenhuma tropa do I Exército, o Comandante Coronel Benedito, ao chegar com o Regimento, também, a Alpargatas, entendeu, como nós, que algo acontecera com o I Exército e, por isso, marchamos incorporados em direção a Resende, RJ.
Em Resende, soubemos que o Comandante Comandante da AMAN, General Médici, vejam só, apenas um General de Brigada, havia lançado os cadetes para barrar a Rio-São Paulo contra tropas vindas do Rio. E que, detido pelos cadetes, o General Ancora, Comandante do I Exército, decidira não mais se opor à Revolução, e iria ao Comando da AMAN oficializar esta decisão. E eu e o Lótus, bem como o 2º RO 105, também estávamos na AMAN durante a entrada do General Ancora, bem como até a Decisão Final. E a consequente adesão do I Exército para mim foi o Momento Decisivo porque a Revolução se tornou, praticamente, Vitoriosa, uma vez que o General Ladario, Cmt. do III Exército que em sua maioria, também era revolucionaria, ficou isolado. Então, como conseqüência de uma decisão corajosa do General Médici, o I Exército deixou militarmente o lado de Jango que, explicitamente inferiorizado, decidiu exilar-se no Uruguai, o Congresso declarou a vacância do cargo de Presidente, e a Revolução de 1964 foi Vitoriosa, de Direito, sem qualquer luta fratricida.
E aqui, pergunto: E se em 1964 o General Médici, não tivesse tomado a Corajosa Decisão de empregar uma tropa de cadetes para barrar a Rio-São Paulo, e o I Exército marchasse livremente para São Paulo? O meu 2ºRO105 poderia retardar a marcha do I Exército, mas não tinha poder para impedir o seu avanço para São Paulo. Como ficaria o II Exército com duas frentes de enfrentamento contra dois exércitos mais poderosos, o I Exército, à Leste, e o III Exército, ao Sul? Quem venceria? Haveria derramamento de sangue? O General Médici foi ou não foi um Comandante Decisivo? A tropa de cadetes que deteve o I Exército e a consequente adesão deste à Revolução mostram que foi.
Ano de 1968
Vamos, agora, a 1968: Eu acabara de entrar como aluno na EsCEME, Escola de Comando e Estado Maior do Exército. E o Brasil todo já tinha conhecimento, entre outros, do atentado a bomba no Aeroporto de Guararapes, PE, em 1966, quando o General Castello Branco já iniciara o término do período de exceção, tanto que aceitara a candidatura e a eleição de adversários da Revolução de 1964 para os Governos do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Mas, a partir dos atentados acima referidos, a maioria dos Comandos Militares com grande apoio civil, decidiu pela continuidade da Revolução. E após o curto Governo do General General Costa e Silva (porque faleceu) e já vigorando o AI-5, o General de Exército Médici, que não era, hierarquicamente, o mais antigo, (lembrem-se que em 1964 ainda era General Brigada) foi escolhido pelos outros Generais para assumir a Presidência da República. E o General Médici, recém empossado, sem hesitar e com o rigor necessário, decidiu enfrentar as Guerrilhas Comunistas, Urbana e Rural, que tentavam se instalar no Brasil.
E agora voltemos à EsCEME, quando lá fui matriculado em 1968 junto com o Mazzoni e o Lotus que, com certeza, junto com os muitos outros estimados amigos, revolucionários da primeira hora, (não os cito porque poderia esquecer algum) sabem muito bem o que se passou no Brasil a partir de 1963. E numa enorme coincidência, fomos colegas de turma, também, do Major do Exército Alemão, Edward Von Westernhagen e do Capitão do Exército Boliviano, Gary Prado, que numa ação contra uma guerrilha rural no seu País, a Bolívia, matou em combate o Guerrilheiro Comunista Che Guevara, um Argentino que vinha de Cuba, onde fora junto com Fidel Castro, um dos participantes da Revolução Cubana. E na EsCEME, tivemos a tristeza de conviver com o covarde assassinato do colega, o citado Major alemão Edward, por guerrilheiros comunistas, crime recentemente lembrado pelo jornalista Elio Gaspari que afirmou em um seu artigo que o major foi assassinado porque confundido com o Capitão Gary Prado. Segundo Elio Gaspari, “esta lambança” foi encoberta pelos comunistas assassinos que fizeram um “voto de silêncio” e só teve solução em 1987 quando o historiador Jacob Gorender o desvendou em seu livro “Combate nas Trevas”. E agora, afim de melhor embasar o meu raciocínio para uma das minhas conclusões, vou alterar um pouco a ordem cronológica dos fatos a serem abordados nesta visão desenvolvida na EsCEME. E começo com o desertor e traidor do Exército, Carlos Lamarca que para maior vergonha nossa, assassinou um Tenente da Polícia Militar de São Paulo a coronhadas e amordaçado para que não se ouvissem os seus gritos. E com muita tristeza recordo que pouco tempo depois do termino do nosso curso na EsCEME, outro colega de curso, Martinez, Turma de 1953, apelidado carinhosamente pelos amigos de Zazá, foi assassinado por guerrilheiros comunistas: traiçoeiros e covardes. E por último, para me trazer de volta à EsCEME, relembro um dos atos de terrorismo que mais me indignaram que foi o atentado contra o QG II Exército que explodiu um jovem recruta que estava de sentinela e nada mais fazia do que cumprir o seu dever de servir à pátria. E relembro com orgulho de tudo que aprendi sobre o Terrorismo Comunista Internacional, porque durante as férias escolares, com base no AI-5, fui colocado por alguns dias à disposição da 1ªRM, para cumprir missões de censura no Rio de Janeiro. E depois eu o meu colega, Gerson Mendonça de Freitas (da turma de 1953), recebemos do Comando da EsCEME, a Missão de ficarmos por quase 30 dias à disposição do II Exército, em São Paulo. E lá, fui designado para a 3ª Secção do Estado Maior do Exército e Gerson foi designado para a Divisão. E foi nessa missão que tive duas oportunidades impares:
1- uma de conversar com a terrorista que participou da explosão no QG II Exército, acho que o codinome era Dora e que após eu mostrar-lhe a desumanidade do seu ato que despedaçou um jovem recruta de cerca de 18 anos, quase um menino, que apenas cumpria uma obrigação de serviço militar, ela friamente me respondeu: Fiz e pelo Partido faria de novo.
2- E a outra foi a Missão de traduzir um documento escrito em francês (lembro que foi da França, em 1968, que partiu a ação coordenada do terrorismo internacional para todo o mundo) de talvez 20 folhas com instruções aos guerrilheiros terroristas de como deveriam agir, e deste trabalho confidencial, lembro-me de alguns ensinamentos decisivos para o combate contra as guerrilhas, dedução lógica do ensinado no documento traduzido. Segundo o documento, os terroristas deveriam usar todos os meios de comunicação que lhes fossem favoráveis para ajudá-los a conquistar o apoio do povo e a divulgar notícias de seu interesse, e deviam intimidar os favoráveis ao Governo. Para se comunicarem entre si, deveriam sempre usar um codinome. (Quando conversei com a Dora, havia um outro terrorista preso de codinome Gêgê, que não conheci). Deveriam se organizar e viver em “aparelhos” (grupos) separados, locais dos quais os demais não teriam o endereço. E deviam se encontrar para cumprir a missão recebida em lugar e horário determinado pelo comando da operação, todas estas limitações e muitas outras impostas para reduzir a possibilidade de quando um fosse preso, os outros também serem presos, alem do ato terrorista ser inviabilizado. E a eliminação de qualquer pessoa, até de um companheiro guerrilheiro (“justiçamento”), se essa pessoa colocasse ou pudesse colocar em risco o sucesso do atentado ou da organização terrorista.
E a tradução deste documento guerrilheiro me fez ver o acerto da missão que recebera de fazer um trabalho de censura no Rio de Janeiro numa emissora de rádio.
E, principalmente, comprovei o acerto da Decisão do General Médici ao assumir o Governo e deparar-se com a sucessão de atentados a bomba em lugares públicos, a órgãos militares e de imprensa, assaltos a bancos, seqüestros de embaixadores estrangeiros, ações criminosas como todas estas resultando em assassinatos e ferimentos graves em militares brasileiros e estrangeiros e até em velhos, mulheres e inocentes crianças. Neste quadro de violência orientada pelas Ditaduras Comunistas a partir da França, o General Médici fez o que era certo para liquidar de vez e rapidamente com o Terrorismo, que dia após dia mais vitimava o Povo Brasileiro. Foi inflexível no combate ao Terrorismo e, assim, os órgãos policiais especializados conseguiram obter dos terroristas presos as informações necessárias para prender os seus comparsas e evitar novos atentados que matavam brasileiros indefesos. E foi assim que foram presos ou liquidados todos os chefões das Guerrilhas.
E com esta histórica decisão, enquanto nos muitos paises que enfrentaram o Terrorismo Comunista houve milhares e milhões de mortos e o enfrentamento durou muitos anos ou perdura até hoje, aqui no Brasil com o General Médici, as Guerrilhas, Urbana e Rural foram derrotadas no seu Governo e morreram entre os terroristas, os agentes da lei e civis inocentes, cerca de 500 pessoas.E só para lembrar, depois dos recentes atentados terroristas nos EUA e na Inglaterra, países reconhecidos como exemplos de Democracia, os seus Governos agiram como o General Médici.
E agora outro fato curioso: Quando após a EsCEME, fiz parte do Estado Maior da 10ªRM, CE, (1971-74) fui designado para chefiar a delegação esportiva que integraria o IV EX, que iria competir no Rio Grande do Sul. E sabem quem foi o meu chefe na delegação do IV EX? O então Coronel Sylvio, da Turma de 1945 (hoje é General), um grande e respeitado militar que foi uma das vitimas (perdeu parte da mão) no atentado terrorista ao Aeroporto de Guararapes em 1966.Já a Guerrilha Rural, a exemplo de Cuba, queria criar uma área liberada na Amazônia. E o General Médici, também a liquidou no seu Governo. E eu, naquele período do seu Governo, (1971-1974), servindo no Estado Maior da 10ª RM, (CE), ajudei a organizar um Batalhão formado com uma Companhia de Combate do 23 BC, CE, uma do 24 BC, MA, e com uma Companhia de Combate e outra de Comando do 25 BC, PI, batalhão que assim composto, foi colocado sob o Comando do Coronel Eider Nogueira Mendes, Comandante do 25 BC, (Turma de 1948). E este batalhão seguiu para Xambioá para enfrentar e derrotar a Guerrilha Rural que atuava naquela região entre outras que operavam na Amazônia, todas como já disse antes, derrotadas pelo General Médici no seu Governo.
E se o General Médici não tivesse liquidado, também, com a Guerrilha Rural no Brasil? Será que teríamos na Amazônia Brasileira uma outra versão da Guerrilha Colombiana? Isto seria bom, ruim ou péssimo para o Brasil? Alguém já pensou em não poder viajar para determinadas áreas da Amazônia, ou ter um parente seqüestrado por guerrilhas que dominassem essas áreas?
Então, graças à Decisão Corajosa, Firme e Forte do General Médici, liquidando de vez com as guerrilhas, o General Geisel pôde iniciar a Abertura Política e a Pacificação Nacional. E o General Figueiredo pôde promulgar a Lei de Anistia, autorizar o retorno dos exilados e, Devolver o Poder aos Civis. E o Brasil, após a Derrota do Comunismo Terrorista, é desde 1985 uma Democracia. Não se tornou uma Cuba, nem tem os problemas, ainda hoje, enfrentados pela Colômbia.Em síntese, o General Médici cortou o “Nó Gordio” do Comunismo Internacional, no Brasil.
Por isso, reafirmo que, com base em incontestáveis fatos históricos, o General Médici foi o Comandante Decisivo das Duas Esmagadoras Vitórias do Povo Brasileiro contra o Comunismo Internacional que queria implantar uma Ditadura Comunista no Brasil, em 1964 e 1968.
E no futuro, todos os historiadores do Brasil vão reconhecer o seu indiscutível valor militar, além do muito que o Presidente Médici fez pelo desenvolvimento do Brasil tornado no seu Governo na 8ª Economia do Mundo. Pela Integração Nacional, entre outras obras, com a construção da Rodovia Transamazônica. Bem como pelo bem-estar social dos brasileiros com a instituição do Funrural que livrou, da miséria e da fome, milhares de velhinhos dos imensos sertões do Brasil.