segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

LULA PERDOA DÍVIDAS DE DITADORES!!!!!!

OS MOTIVOS DA RAIVA

Ou os brasileiros de bom senso e não beneficiários de bolsa familia, acabam com esse governo do Lula ou esse governo do Lula acaba com o Brasil.

SÃO APROXIDAMENTE 600 MILHÕS DE DÓLARES OU

1 BILHÃO DE REAIS.

ISSO SALVARIA TODAS AS SANTAS CASAS DO BRASIL.

VEJA O EMPRÉSTIMO QUE O LULA FEZ PARA A CONSTRUÇÃO DO METRO DA VENEZUELA

E NEGOU PARA O METRÔ DE SP.

É PRA FICAR REVOLTADO OU NÃO?

Brasil perdoa 95% da dívida de Moçambique
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva , e de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, assinaram na terça-feira (31) em Brasília um acordo em que o Brasil perdoa 95% da dívida do país africano - no valor de US$ 315 milhões. Lula acompanhou o gesto de um comentário dirigido elipticamente às metrópoles desenvolvidas:

"Eu penso que isso pode servir de exemplo para que outros países da mesma magnitude do Brasil tenham o mesmo gesto com outros países pobres do mundo, que muitas vezes têm uma dívida que todo mundo sabe que é praticamente impagável, mas que funciona como uma espécie de espada na cabeça dos devedores", afirmou.



Brasil perdoa mais da metade de dívida da Nigéria
O Brasil vai receber apenas US$ 67,3 milhões da dívida de US$ 150,4 milhões que a Nigéria contraiu com o país, há mais de 20 anos, em financiamentos e seguros de exportações. Os outros R$ 83,1 milhões serão cancelados, conforme acordo assinado ontem (29/12) pelo ministro interino da Fazenda, Murilo Portugal, e pela ministra das Finanças da Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala.



Brasil perdoa dívida de US$ 52 mi da Bolívia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira o perdão de uma dívida de US$ 52 milhões que a Bolívia tinha com Brasil.

O anúncio foi feito durante uma breve visita do presidente brasileiro à Bolívia, para onde viajou depois do final da Cúpula do Mercosul, em Puerto Iguazú , na Argentina.

Além de demonstrar seu apoio político a Mesa e perdoar dívidas do país, Lula anunciou a abertura de uma linha de crédito do BNDES para que a Bolívia possa construir uma rodovia ligando Puerto Suarez (cidade boliviana na fronteira com o Brasil, perto de Corumbá/MS) a Santa Cruz de La Sierra.



Brasíl perdoa dívida de 4 milhões de dólares a Cabo Verde
O Brasil vai perdoar ao Estado de Cabo Verde a dívida de 4 milhões de dólares que este acumula junto das instituições daquele país.



BRASIL PERDOA DÍVIDA DA NICARÁGUA
Havana, 17 de maio (RHC).- O presidente nicaragüense, Enrique Bolaños,agradeceu a decisão do Brasil de perdoar 95% da dívida nicaragüense com esse país, estimada em 141 milhões de dólares.



BRASIL VAI PERDOAR DÍVIDA DE CUBA
HAVANA - Brasil e Cuba devem assinar acordo para amortizar a dívida do governo cubano com o governo brasileiro, que já chega aos 40 milhões Euros.

O pagamento da dívida será suavizada com a redução de 20% dos valores de alguns produtos comprados pelo Brasil.

Cuba ainda tem uma dívida com o setor privado brasileiro no valor de R$ 10 milhões.

Lula chega em Cuba com presente econômico Pagamento de 20% da dívida de cerca de R$ 134 mi do país com o BB Será facilitado; usina terá R$ 20 mi do BNDES Havana (AF)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 57, desembarcou em Cuba com presentes econômicos para o ditador Fidel Castro, 77. Será facilitado o pagamento de 20% da dívida de cerca de R$ 134 milhões do país com o Banco do Brasil e serão investidos R$ 20 milhões do BNDES na construção de uma usina de álcool combustível.

OAB critica perdão de Lula à dívida do Gabão
O presidente em exercício do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Aristoteles Atheniense, criticou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de perdoar a dívida do Gabão com o Brasil, calculada em US$ 36 milhões. O perdão foi anunciado durante viagem presidencial ao país africano.



ENQUANTO ISSO NO BRASIL.....

Aumento dos aposentados é vetado...
Não há verbas para a Escola Pública...
Não há verbas para a Saúde Pública
Não há verbas para a Segurança Pública
Doentes agonizam por falta de atendimento em hospitais...
Quanta hipocrisia. De um lado usa-se dinheiro do contribuinte para desafogar dividas de outros países como Cuba, Gabão, Bolívia, Nicarágua, Cabo Verde,Moçambique.

O BNDES do governo emprestou milhões de dólares para a VENEZUELA do palhaço HUGO CHAVEZ para a construção do METRÔ, gerando empregos para milhares de venezuelanos. Para o emprego de brasileiros, nada.
O BNDES emprestou milhões de dólares à BOLÍVIA para que fosse construída uma estrada com 100% em território boliviano, que liga "lugar nenhum" a "porra nenhuma" só para dar emprego a milhares de bolivianos.
O BNDES emprestou 450 milhões de dólares para o ditador FIDEL CASTRO para diversas obras em CUBA, para dar empregos aos cubanos. O governo anistiou a dívida do assassino FID EL CASTRO, de Cuba, de 150 milhões de dólares.
O governo anistiou a dívida de diversos PAISES AFRICANOS, todos governados por DITADORES, 700 milhões de dólares.
O governo pagou mais de 55 milhões de dólares por um avião nababesco, ao nível dos marajás das arábias.
O governo gasta, anualmente, mais de 10 milhões de reais com cartões de créditos corporativos distribuídos aos ministros.

O governo está fazendo uma LOTERIA para que os clubes de futebol possam pagar as suas dívidas com o INSS.

E, PARA FINALIZAR, ........
LEVA UMA "TROLHA" DO EVO MORALES, "ÍNDIO COCALEIRO", PRESIDENTE DA BOLÍVIA E AINDA TEVE QUE CONCEDER AUMENTO NO PREÇO DO GÁS BOLIVIANO, QUE NÓS NÃO PRECISAMOS MAIS, POIS TEMOS DE SOBRA.

ATÉ QUANDO O POVO BRASILEIRO

VAI CONTINUAR PAGANDO ESSA CONTA ? ? ?

ALÔ MINISTÉRIO PÚBLICO,

CHAMEM A POLÍCIA!

O BRASIL NÃO PERTENCE AO "G-7"..

PERTENCE, NA REALIDADE, AO G-171.

ACORDA, BRASIL!

Vote com consciência, não venda seu voto, não se omita!!!

Escolha DIREITO !!!

o Brasil precisa de bons governantes.

Lembre-se: a eleição do próximo Presidente

depende de você!

* * *


E.T. : NÃO VOTEI NO CARA E NEM VOU VOTAR NA COROA.

DILMA! QUEM É ELA..............................

Quem é ela?

O pai dela - Pétar Russév (mudado para Pedro Roussef) -, filiado ao Partido Comunista búlgaro, deixou um filho (Luben) lá na Bulgária e veio dar com os costados em Salvador, depois Buenos Aires e, ao fim, fez negócios em São Paulo.

Encantou-se com a professorinha de 20 aninhos, Dilma Jane da Silva (rica, filha de fazendeiro), e com ela casou e viveu em Belo Horizonte, tendo três filhos:

Igor, Dilma - a guerrilheira - e Lúcia. Igor morreu em 1977.

Uma família classe A, com casa enorme, 3 empregadas e refeições servidas à francesa, com guarnições e talheres específicos. Tinham piano e professora particular de francês.

Dilma entrou primeiro numa escola de freiras - Colégio Sion - e, depois, no renomado Estadual Central. Nas férias, iam de avião para Guarapari/ES e ficavam no Hotel Cassino Radium.

Dilma, ainda jovem, entrou para o POLOP - Política Operária - e depois mudou-se para o COLINA - Comando de Libertação Nacional.

Casou-se com Cláudio Galeno Linhares, especialista em fazer bombas com os pós e líquidos da farmácia de manipulação do seu pai.



Sua primeira aula de marxismo foi-lhe dada por Apolo Heringer e, pouco depois, estava em suas mãos o livro: "Revolução na Revolução", de Régis Debray, francês que mudou-se para Cuba e ficou amigo do Fidel e mais tarde, acompanhando Guevara, foi preso na Bolívia.

Aos 21 anos, Dilma partiu para o RJ a fim de se esconder dos militares, após o frustrado assalto ao Banco da Lavoura de Sabará. No Rio, ainda casada, apaixonou-se por Carlos Franklin Paixão de Araújo, o chefe da dissidência do Partidão; então, chegou, de chofer, e disse para o marido:

"Estou com o Carlos!". Carlos vivia antes com a geógrafa Vânia Arantes e, sedutor, já havia tido outras sete mulheres, aos 31 de idade.

Com ele, Dilma participou da fusão COLINA/VPR (esta do Lamarca), que deu origem, em Mongaguá, à Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares, cujo estatuto dizia:

Art.1º - A Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares é uma organização político-militar de caráter partidário, marxista-leninista, que se propõe a cumprir todas as tarefas da guerra revolucionária e da construção do Partido da Classe Operária, com o objetivo de tomar o poder e construir o socialismo."

Foi em Mongaguá, litoral paulista, que se traçou o plano da "Grande Ação", que se deu em 18 de julho de 1969, com o assalto e roubo do cofre da casa da amante do Ademar de Barros, em Santa Teresa/RJ, que rendeu-lhes 2,5 milhões de dólares, cofre aberto em Porto Alegre, a maçarico, pelo metalúrgico Delci.

Mas a organização se dividiu entre "basistas" - que defendiam o trabalho das "massas" e junto às "bases", e os "militaristas", que priorizavam a imediata e constante luta armada comunista.

A disputa pelo butim dolarizado foi ferrenha!

Dilma era chamada de "Joana D'Arc da subversão".

Então foi para São Paulo onde dividia um quarto com Maria Celeste Martins, hoje sua assessora imediata no Planalto.

Dedurada por José Olavo Leite Ribeiro - mantinha com ela três contatos semanais.

Depois de vários ataques, -, foi presa, armada, em um bar da Rua Augusta, juntamente com Antônio de Pádua Perosa; depois, entregou à polícia seu amigo Natael Custódio Barbosa.

Enquanto isso, o Carlos Araújo teve um romance tórrido com a atriz Bete Mendes, da TV Globo.

Dilma saiu do presídio em 1973 e foi para Porto Alegre, reatar com o Carlos infiel.

Mas hoje, Carlos Araújo mora sozinho com dois vira-latas (Amarelo e Negrão), numa casinha às margens da lagoa do Guaíba, em Porto Alegre. Ele tem enfisema pulmonar e está com 71 anos. Diz que é feliz, mesmo com a ex-esposa como Ministra e candidata do vivo e sagaz apedeuta / fronteiriço à Presidência.


Eis aí uma "síntese / sintética / resumida" da vida da Dilma Roussef que, logo....logo...será apresentada pelo Lulla como a pessoa ideal para governar o país.

E, em se tratando deste povo brasileiro (batuque, bola, bolsa-família e bunda), tudo pode se esperar, infelizmente.

OPINIÃO DE UMA JUÍZA DO TRABALHO SOBRE AS FORÇAS ARMADAS

Titulo: Opinião da Dra. Marli Nogueira, Juiza do Trabalho Brasilia sobre as Forças Armadas

Há anos venho acompanhando as notícias sobre o desmantelamento das Forças Armadas e sobre a relutância dos governos de FHC e de Lula
em reajustar dignamente os salários dos militares.
O cidadão ingênuo até pensaria que os sucessivos cortes no orçamento do Ministério da Defesa e a insistência em negar os reajustessalariais à categoria poderiam, mesmo, decorrer de uma contenção de gastos, dessas que as pessoas honestas costumam fazer paramanter em equilíbrio o binômio receita/despesa, sem comprometer a dignidade de sua existência.
Mas depois de tanto acompanhar o noticiário nacional, certamente já ficou fácil perceber que não é esse o motivo que leva o governo a esmagar a única instituição do país que se pauta pela ampla, total e irrestrita seriedade de seus integrantes e que, por isso mesmo, goza do respaldo popular, figurando sempre entre as duas ou três primeiras colocadas nas pesquisas sobre credibilidade.
A alegação de falta de dinheiro é de todo improcedente ante os milhões (ou bilhões?) de reais que se desviaram dos cofres públicos para os ralos da corrupção política e financeira, agora plenamente demonstrada pelas CPMIs em andamento no Congresso Nacional.
O reajuste salarial concedido à Polícia Militar do Distrito Federal, fazendo surgir discrepâncias inadmissíveis entre a PM e as Forças Armadas para os mesmos postos, quando o dinheiro provém da mesma fonte pagadora - a União -, criar uma situação
constrangedora para os que integram uma carreira que sempre teve entre suas funções justamente a de orientar todas as Polícias Militares do país, consideradas forças auxiliares e reserva do Exército (art. 144, § 6º da Constituição Federal).
Mas agora a charada ficou completamente desvendada. E se você, leitor, quer mesmo saber por que raios o governo vem massacrando as Forças Armadas e os militares, a ponto de o presidente da República sequer receber seus Comandantes para juntos discutirem a questão, eu lhe digo sem rodeios: é por pura inveja e por medo da comparação que, certamente, o povo já começa a fazer entre os governos militares e os que os sucederam. Eis algumas das razões dessa inveja e desse medo:

1) Porque esses políticos (assim como os 'formadores de opinião'), que falam tão mal dos militares, sabem que estes passam a vida inteira estudando o Brasil - suas necessidades, os óbices a serem superados e as soluções para os seus problemas - e, com isso, acompanham perfeitamente o que se passa no país, podendo detectar a verdadeira origem de suas mazelas e também as suas reais potencialidades. Já os políticos profissionais - salvo exceções cada vez mais raras - passam a vida tentando descobrir uma nova fórmula de enganar o eleitor e, quando eleitos, não têm a menor idéia de por onde começar a trabalhar pelo país porque desconhecem por completo suas características, malgrado costumem, desde a candidatura, deitar falação sobre elas como forma de impressionar o público. Sem falar nos mais desonestos, que, além de não saberem nada sobre a terra que pretendem governar ou para ela legislar, ainda não têm o menor desejo de aprender o assunto.. Sua única preocupação é ficar rico o mais rápido possível e gastar vultosas somas de dinheiro (público, é claro) em demonstrações de luxo e ostentação.

2) Porque eles sabem que durante a 'ditadura' militar havia projetos para o país, todos eles de longo prazo e em proveito da sociedade como um todo, e não para que os governantes de então fossem aplaudidos em comícios (que,aliás, jamais fizeram) ou
ganhassem vantagens indevidas no futuro.

3) Porque eles sabem que os militares, por força da profissão, passam, em média, dois anos em cada região do Brasil, tendo a oportunidade de conhecer profundamente os aspectos peculiares a cada uma delas, dedicando-se a elaborar projetos para o seu desenvolvimento e para a solução dos problemas existentes. Projetos esses, diga-se de passagem, que os políticos, é lógico, não têm o mínimo interesse em conhecer e implementar.

4) Porque eles sabem que dados estatísticos são uma das ciências militares e, portanto, encarados com seriedade pelas Forças Armadas e não como meio de manipulação para, em manobra tipicamente orwelliana, justificar o injustificável em termos de economia, educação, saúde, segurança, emprego, índice de pobreza, etc.

5) Porque eles sabem que os militares tratam a coisa pública com parcimônia, evitando gastos inúteis e conservando ao máximo o material de trabalho que lhes é destinado, além de não admitirem a negligência ou a malícia no trabalho, mesmo entre seus pares. E esses políticos por certo não suportariam ter os militares como espelho a refletir o seu próprio desperdício e a sua própria incompetência.

6) Porque eles sabem que os militares, ao se dirigirem ao povo, utilizam um tom direto e objetivo, falando com honestidade, sem emprego de palavras difíceis ou de conceitos abstratos para enganá-lo.

7) Porque eles sabem que os militares trabalham duro o tempo todo, embora seu trabalho seja excessivo, perigoso e muitas vezes insalubre, mesmo sabendo que não farão jus a nenhum pagamento adicional, que, de resto,jamais lhes passou pela cabeça pleitear.

8) Porque eles sabem que para os militares tanto faz morar no Rio de Janeiro ou em Picos, em São Paulo ou em Nioaque, em Fortaleza ou em Tabatinga porque seu amor ao Brasil está acima de seus anseios pessoais.

9) Porque eles sabem que os militares levam uma vida austera e cultivam valores completamente apartados dos prazeres contidos nas grandes grifes, nas mansões de luxo ou nas contas bancárias no exterior, pois têm consciência de que é mais importante viver dignamente com o próprio salário do que nababescamente com o dinheiro público.

10) Porque eles sabem que os militares têm companheiros de farda em todos os cantos do país, aos quais juraram lealdade eterna, razão por que não admitem que deslize algum lhes retire o respeito mútuo e os envergonhe.

11) Porque eles sabem que, por necessidade inerente à profissão, a atuação dos militares se baseia na confiança mútua, vez que são treinados para a guerra, onde ordens emanadas ou cumpridas de forma equivocada podem significar a perda de suas vidas e as de seus companheiros, além da derrota na batalha.

12) Porque eles sabem que, sofrendo constantes transferências, os militares aprendem, desde sempre, que sua família é composta da sua própria e da de seus colegas de farda no local em que estiverem, e que é com esse convívio que também aprendem a amar o povo brasileiro e não apenas os parentes ou aqueles que possam lhes oferecer, em troca, algum tipo de vantagem.

13) Porque eles sabem que os militares jamais poderão entrar na carreira pela 'janela' ou se tornar capitães, coronéis ou generais por algum tipo de apadrinhamento, repudiando fortemente outro critério de ingresso e de ascensão profissional que não seja baseado
no mérito e no elevado grau de responsabilidade, enquanto que os maus políticos praticam o nepotismo, o assistencialismo, além de votarem medidas meramente populistas para manterem o povo sob o seu domínio.

14) Porque eles sabem que os militares desenvolvem, ao longo da carreira, um enorme sentimento de verdadeira solidariedade, ajudando-se uns aos outros a suportar as agruras de locais desconhecidos - e muitas vezes inóspitos -,além das saudades dos familiares de sangue, dos amigos de infância e de sua cidade natal.

15) Porque eles sabem que os militares são os únicos a pautar-se pela grandeza do patriotismo e a cultuar, com sinceridade, os símbolos nacionais notadamente a nossa bandeira e o nosso hino, jamais imaginando acrescentar-lhes cores ideológico partidárias ou adulterar-lhes a forma o conteúdo.

16) Porque eles sabem que os militares têm orgulho dos heróis nacionais que,com a própria vida, mantiveram íntegra e respeitada a terra brasileira e que esses heróis não foram fabricados a partir de interesses ideológicos, já que, não dependendo de votos de quem quer que seja, nunca precisaram os militares agarrar-se à imagem romântica de um guerrilheiro ou de um traidor revolucionário para fazer dele um símbolo popular e uma bandeira de campanha.

17) Porque eles sabem que para os militares o dinheiro é um meio, e não um fim em si mesmo. E que se há anos sua situação financeira vem se degradando por culpa de governos inescrupulosos que fazem do verbo inútil - e não de atos meritórios - o seu instrumento de convencimento a uma população em grande parte ignorante, eles ainda assim não esmorecem e nem se rendem à corrupção.

18) Porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos governos militares, foi ela pontual e episódica, mas jamais uma estratégia política para a manutenção do poder ou o reflexo de um desvio de caráter a contaminá-lo por inteiro.

19) Porque eles sabem que os militares passam a vida estudando e praticando,no seu dia a dia, conhecimentos ligados não apenas às atividades bélicas, mas também ao planejamento, à administração, à economia o que os coloca em um nível de capacidade e competência muito superior ao dos políticos gananciosos e despreparados que há pelo menos 20 anos nos têm governado.

20) Porque eles sabem que os militares são disciplinados e respeitam a hierarquia, ainda que divirjam de seus chefes, pois entendem que eles são responsáveis e dignos de sua confiança e que não se movem por motivos torpes ou por razões mesquinhas.

21) Porque eles sabem que os militares não se deixaram abater pelo massacre constante de acusações contra as Forças Armadas, que fizeram com que uma parcela da sociedade (principalmente a parcela menos esclarecida) acreditasse que eles eram pessoas más,
truculentas, que não prezam a democracia, e que por dá cá aquela palha estão sempre dispostos a perseguir e a torturar os cidadãos de bem, quando na verdade apenas cumpriram o seu dever, atendendo ao apelo popular para impedir a transformação do Brasil em uma ditadura comunista como Cuba ou a antiga União Soviética, perigo esse que já volta a rondar o país.

22) Porque eles sabem que os militares cassaram muitos dos que hoje estão envolvidos não apenas em maracutaias escabrosas como também em um golpe de Estado espertamente camuflado de 'democracia' (o que vem enfim revelar e legitimar, definitivamente, o motivo de suas cassações), não interessando ao governo que a sociedade perceba a verdadeira índole desses guerrilheiros-políticos aproveitadores, que não têm o menor respeito pelo povo brasileiro. Eles sabem que a comparação entre estes últimos e os governantes militares iria revelar ao povo a enorme diferença entre quem trabalha pelo país e quem trabalha para si próprio.

23) Porque eles sabem que os militares não se dobraram à mesquinha ação da distorção de fatos que há mais de vinte anos os maus brasileiros impuseram à sociedade, com a clara intenção de inculcar-lhe a idéia de que os guerrilheiros de ontem (hoje corruptos e
ladrões do dinheiro público) lutavam pela 'democracia', quando agora já está mais do que evidente que o desejo por eles perseguido há anos sempre foi - e continua sendo - o de implantar no país um regime totalitário, uma ditadura mil vezes pior do que aquelas que eles afirmam ter combatido.

24) Porque eles sabem que os militares em nada mudaram sua rotina profissional, apesar do sistemático desprezo com que a esquerda sempre enxergou a inegável competência dos governos da 'ditadura', graças aos quais o país se desenvolveu a taxas nunca mais praticadas, promovendo a melhoria da infra-estrutura, a segurança, o pleno emprego, fazendo, enfim,com que o país se destacasse como uma das mais potentes economias do mundo, mas que ultimamente vem decaindo a olhos vistos.

25) Porque eles sabem que os militares se mantêm honrados ao longo de toda a sua trajetória profissional, enquanto agora nos deparamos com a descoberta da verdadeira face de muitos dos que se queixavam de terem sido cassados e torturados, mas que aí estão, mostrando o seu caráter abjeto e seus pendores nada democráticos.

26) Porque eles sabem que os militares representam o que há de melhor em termos de conduta profissional, sendo de se destacar a discrição mantida mesmo frente aos atuais escândalos, o que comprova que, longe de terem tendências para golpes, só interferem -
como em 1964 - quando o povo assim o exige.

27) Porque eles sabem que os militares, com seus conhecimentos e dedicação ao Brasil, assim como Forças Armadas bem equipadas e treinadas, são um estorvo para quem deseja implantar um regime totalitarista entre nós, para tanto se valendo de laços ilegítimos com ditaduras comunistas como as de Cuba e de outros países, cujos povos vêem sua identidade nacional se perder de forma praticamente irrevogável, seu poder aquisitivo reduzir-se aos mais baixos patamares e sua liberdade ser impiedosamente comprometida.

28) Porque eles sabem que os militares conhecem perfeitamente as causas de nossos problemas e não as colocam no FMI, nos EUA ou em qualquer outro lugar fora daqui, mas na incompetência, no proselitismo e na desonestidade de nossos governantes e políticos profissionais.

29) Porque sabendo que ninguém pode enganar todo mundo o tempo todo,o governo temia que esses escândalos, passíveis de aflorar a qualquer momento pudessem provocar o chamamento popular da única instituição capaz de colocar o país nos eixos e fazer com que ele retomasse o caminho da competência, da segurança e do desenvolvimento.

30) Porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui aos militares e às Forças Armadas - por maiores que sejam seus defeitos e limitações - não tem respaldo na Verdade histórica que um dia há de aflorar.

Juíza Dra. Marli Nogueira, Juíza do Trabalho em Brasília

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

QUANTO VALE UM RAFALE????

Quanto vale um Rafale?

Cláudio Lessa -10 de janeiro de 2010

Brasília (DF) - Ora, veja só: entramos em 2010, onde a modernidade toma conta de tudo – dos aparelhos eletrônicos à legalização do casamento gay, só para descobrirmos que a corrupção é saudosista. Nada como os velhos métodos para se continuar surrupiando dinheiro que todos nós suamos para pagar de impostos neste fazendão sem lei.

Saudade não tem idade, dizia a estação de rádio. Os corruptos “defepaíf” não se esquecem disso, até quando saem às compras para a força aérea do fazendão. É bem verdade que nesse saudosismo há um componente de segurança – por que mudar os métodos se eles sempre deram certo? – mas, para quem vive a realidade eletrônica de 2010 que filma e dissemina até dinheiro guardado nas meias, é possível constatar a obsolescência do ritual.

Para começo de conversa, a própria tentativa de aquisição de minguados 36 caças a jato para uma força aérea encarregada de proteger um fazendão desse tamanho soa como uma piada velha de português. Quando se adiciona os submarinos nucleares – ou melhor, um (1) submarino nuclear, então, as justificativas são de fazer chorar: proteção do território, proteção do “pré-sal”, e por aí vai. Sniff, sniff. Estamos em 2010, num mundo globalizado nfinitamente mais complexo do que aquele que justificou, outrora, uma força aérea de potencial desequilibrador decisivo. Uma força aérea para um país continental precisaria de pelo menos 5 ou 6 vezes mais aviões – para complementar, com presteza, um trabalho feito em outra esfera, a da informação.

O fazendão vive, na prática, em plena era da informação – muito mais valiosa, perigosa, fundamental, influente do que qualquer outra arma. Mas os corruptos nem querem saber disso. Ainda há espaço para ganhar dinheiro “in the old-fashioned way”, claro. E o que eles fazem? Adotam o velho ritual da licitação internacional que demora para sempre mas que, no fundo, já tem ganhador decidido. Rola até o esforço manco de promoção do ano do Brasil na França e do ano da França no Brasil, além do anúncio de “homem do ano” para o perpetrador-mor da maracutaia, como se ninguém percebesse o que está acontecendo.

Acontece que esse tipo de picaretagem simplória (mas eficiente) funcionava no passado, quando não havia internet, a troca de informações não se dava em tempo real e não incluía o público em geral. Agora , a coisa fica bem mais complicada e as perguntas – sempre incômodas – vão surgindo sem cessar.

Por exemplo: por que o Brasil já acertou a compra de 36 caças Rafale franceses por 5 bilhões e 800 milhões de dólares (10 bilhões de reais no câmbio atual)? Cada avião sai por volta de 162 milhões de dólares. É uma nota preta. Agora… por que a India, coleguinha do BRIC, que rejeitou ainda no estágio de avaliação técnica a compra de 126 (cento e vinte e seis, você leu direitinho) caças Rafale, pagaria iguais 10 bilhões de dólares? Para a India, cada aviãozinho (“Não é aviãozinho, mamãe, é um Rafale!”, diria a versão 2010 do comercial do Danoninho) custaria cerca de 80 milhões de dólares. Opa! Êpa! Sobram pouco mais de 80 milhões de dólares por cada avião – que, nessa equação, são capazes, por exemplo, de transformar a espetaculosa avenida Água Espraiada num simples beco. Mais sobre essa água suja que sobra pra todo lado numa notícia velha, disponível no link http://bit.ly/8rOkEh .Afinal de contas, é preciso resgatar a memória nacional.br>

Em ano eleitoral, onde a situação pretende fazer com que a população do fazendão engula uma ex-terrorista e atual falsificadora de diplomas universitários (que, no item “experiência administrativa” de sua folha corrida, nem síndica de prédio foi) como presidente, à frente de um estado bolivariano-chavista defensor dos “direitos humanos”, esse é, sem sombra de dúvida, um santo dinheirinho. Para quem não nasceu ontem, fica dolorosamente óbvio que a corrupção – essa doença crônica que infecta os governos do Brasil há décadas – está, mais uma vez, desempenhando um papel muito forte nessa negociação.

Em tempo: o que falta(va) de memória (ou mesmo de interesse) aos brasileiros que ainda se interessam pelo futuro de seu país, nessa luta inglória contra a corrupção, sobra no Google. Foi lá que se encontrou a informação (êta palavra perigosa, essa!) veiculada numa agência indiana de notícias (em inglês) sobre a rejeição aos caças franceses. A notícia é datada de 16 de abril de 2009 – muito antes, portanto, da confusão instaurada por essas bandas. Veja por você mesmo(a) em http://bit.ly/7ZVNBZ .É o seu bolso, contribuinte.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

ONG'S VERGONHA OU SAFADEZA

Gelio Fregapani volta a atacar e pergunta:

Por que não tem ONGs no Nordeste seco?

.

Você consegue entender isso?
.
Vítimas da seca
Quantos? 10 milhões
Sujeitos à fome? Sim
Passam sede? Sim
Subnutrição? Sim
ONGs estrangeiras ajudando: Nenhuma
.

Índios da Amazônia

Quantos? 230 mil

Sujeitos à fome? Não

Passam sede? Não

Subnutrição? Não

ONGs estrangeiras ajudando: 350

.

Provável explicação: A Amazônia tem ouro, nióbio, petróleo, as maiores jazidas de manganês e ferro do mundo, diamante, esmeraldas, rubis, cobre, zinco, prata, a maior biodiversidade do planeta (o que pode gerar grandes lucros aos laboratórios estrangeiros) e outras inúmeras riquezas que somam 14 trilhões de dólares.

.

O nordeste não tem tanta riqueza, por isso lá não há ONGs estrangeiras ajudando os famintos.

.
Tente entender: Há mais ONGs estrangeiras indigenistas e ambientalistas na Amazônia brasileira do que em todo o continente africano, que sofre com a fome, a sede, as guerras civis, as epidemias de AIDS e Ebola, os massacres e as minas terrestres.

Agora, uma pergunta: Você não acha isso, no mínimo, muito suspeito?

É uma reflexão interessante.

LULA assina a própria CONSTITUIÇÃO

O SUPOSTO DECRETO DOS DIREITOS HUMANOS PREGA UM GOLPE NA JUSTIÇA E EXTINGUE A PROPRIEDADE PRIVADA NO CAMPO E NAS CIDADES. ESTÁ NO TEXTO. BASTA LER!!!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010 | 6:15
Luiz Inácio Lula da Silva - sim, O Cara - resolveu fazer a sua própria Constituição. Ele assinou um decreto que tem o fedor de um golpe de estado branco. E não falta ao texto nem mesmo o AI-5 do lulo-petismo. Está anunciando uma espécie de programa de governo de Dilma Rousseff. Explico com um pouquinho de história.

O Regime Militar instituído em 1964 foi mais explícito e mais modesto. Por intermédio do Ato Institucional nº 4, concedeu ao Congresso - já expurgado dos indesejáveis - poderes constituintes e cobrou uma nova Constituição, que entrou em vigor em março de 1967. Seu objetivo era institucionalizar os marcos da revolução. Em 13 de dezembro do ano seguinte, viria o famigerado AI-5. Juntado à Carta, ele suspendia, a depender da vontade do governo, algumas garantias que ela própria, embora autoritária, assegurava. Lula preferiu fazer a sua miniconstituinte por meio de um decreto. Refiro-me àquela estrovenga chamada Programa Nacional dos Direitos Humanos (o nome é pura novilíngua orwelliana), consubstanciado no decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009. É aquela peça tramada por Dilma Rousseff, Franklin Martins, Paulo Vannuchi e Tarso Genro, sob as bênçãos de Lula, que tenta revogar a Lei da Anistia e que gerou uma crise militar.

Ocorre, meus caros, que esse dado do decreto, acreditem!, está longe de ser a sua pior parte. A íntegra do documento está aqui. Vazado numa linguagem militante, que manda o saber jurídico às favas em benefício do mais escancarado, chulo e asqueroso proselitismo, o texto busca cantar as glórias do novo regime - o lulo-petismo -, tenta institucionalizar a patrulha ideológica no país como matéria de formação da cidadania, extingue o direito de propriedade e, POR QUE NÃO?, NO MELHOR MODELO CHAVISTA, CRIA UM OUTRO PODER ACIMA DA JUSTIÇA. Os direitos humanos, assim, são apenas a aparência civilizada de um claro, óbvio e insofismável esbulho constitucional.

É PRECISO QUE SE DIGA COM CLAREZA: O DECRETO 7.037 É UM CONVITE À INSTITUCIONALIZAÇÃO DE UMA ESPÉCIE DE ESTADO NOVO LULISTA - OU DE DITADURA DOS COMPANHEIROS. E NÃO É ASSIM PORQUE EU QUERO. É ASSIM PORQUE ASSIM ESTÁ NO TEXTO.

O decreto tem todas as características da ação solerte, traiçoeira... Foi redigido para enganar, para burlar as regras do estado democrático. Está cheio de cartas na manga, de malandragens, de vigarices intelectuais. Em modestos 6.465 caracteres, quase nada, ele Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 - e dá outras providências. Ocorre que tudo deve ser feito de acordo com o que está no anexo. E é lá que mora o perigo. Em extensíssimos 185.142 caracteres, a mistificação dá as mãos à ilegalidade para deixar registrado em papel o golpe lulista. Muito já se falou sobre a revisão da Lei da Anistia. Não que o documento toque no assunto. Trapaceiro, especifica na Diretriz 25″:
Modernização da legislação relacionada com promoção do direito à memória e à verdade, fortalecendo a democracia.
Objetivo Estratégico I:
Suprimir do ordenamento jurídico brasileiro eventuais normas remanescentes de períodos de exceção que afrontem os compromissos internacionais e os preceitos constitucionais sobre Direitos Humanos.
Ações Programáticas:
a)Criar grupo de trabalho para acompanhar, discutir e articular, com o Congresso Nacional, iniciativas de legislação propondo:
- revogação de leis remanescentes do· período 1964-1985 que sejam contrárias à garantia dos Direitos Humanos ou tenham dado sustentação a graves violações;
- revisão de propostas legislativas· envolvendo retrocessos na garantia dos Direitos Humanos em geral e no direito à memória e à verdade.
Responsáveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República; Ministério da Justiça; Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República

Antes, na Diretriz 23, fica claro que os terroristas de esquerda estão fora do alcance do decreto, a saber:
Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da cidadania e dever do Estado.
Objetivo Estratégico I:
Promover a apuração e o esclarecimento público das violações de Direitos Humanos praticadas no contexto da repressão política ocorrida no Brasil no período fixado pelo art. 8o do ADCT da Constituição, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional.
Ação Programática:
a)Designar grupo de trabalho composto por representantes da Casa Civil, do Ministério da Justiça, do Ministério da Defesa e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, para elaborar, até abril de 2010, projeto de lei que institua Comissão Nacional da Verdade, composta de forma plural e suprapartidária, com mandato e prazo definidos, para examinar as violações de Direitos Humanos praticadas no contexto da repressão política no período mencionado…

AGORA, O QUE AINDA NÃO ESTAVA CLARO
Isso tudo vocês já sabiam. Como sabem que essas duas “diretrizes” violam os incisos XXXVI, XXXVII, XXXIX e XL do Artigo 5º da Constituição, conforme deixei claro no texto TERRORISTA CAÇA TORTURADOR? EM NOME DO QUÊ? Vamos agora àquilo que quase ninguém sabe (LULA SEMPRE SOUBE DE TUDO) porque, entre a celebração de Natal e de Ano Novo, poucos se lembraram de pôr os olhos naquela porcaria. Leiam com atenção o que se chama de Objetivo estratégico VI:

Acesso à Justiça no campo e na cidade.
Ações programáticas:
- a) Assegurar a criação de marco legal para a prevenção e mediação de conflitos fundiários urbanos, garantindo o devido processo legal e a função social da propriedade.
Responsáveis: Ministério da Justiça; Ministério das Cidades
- b) Propor projeto de lei voltado a regulamentar o cumprimento de mandados de reintegração de posse ou correlatos, garantindo a observância do respeito aos Direitos Humanos.
Responsáveis: Ministério da Justiça; Ministério das Cidades; Ministério do Desenvolvimento Agrário
- c) Promover o diálogo com o Poder Judiciário para a elaboração de procedimento para o enfrentamento de casos de conflitos fundiários coletivos urbanos e rurais.
Responsáveis: Ministério das Cidades; Ministério da Justiça; Ministério do Desenvolvimento Agrário
- d) Propor projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos, com a presença do Ministério Público, do poder público local, órgãos públicos especializados e Polícia Militar, como medida preliminar à avaliação da concessão de medidas liminares, sem prejuízo de outros meios institucionais para solução de conflitos.
Responsáveis: Ministério do Desenvolvimento Agrário; Ministério da Justiça

Como se nota, na prática, foram tornados sem efeito tanto o caput como o inciso XXII do Artigo 5º da Constituição, que asseguram o direito de propriedade. Os lulo-petralhas vão argumentar que o inciso seguinte, o XXIII, trata da função social da propriedade. É verdade. Mas, em nenhum momento, isso implica que os movimentos sociais definam o que é e o que não é legal, o que é e o que não é aceitável. O modelo exposto acima, se querem saber, é o que vige hoje no Pará, com seu ciclo interminável de violência. O que o texto faz é criar uma instância que tira das mãos do Judiciário a prerrogativa de restaurar um direito que foi agravado. A rigor, o manto dos direitos humanos extingue a propriedade. Um juiz não poderia mais determinar que a propriedade invadida fosse devolvida ao dono. A SIMPLES INVASÃO JÁ MUDARIA O STATUS JURÍDICO DA ÁREA.

A má-fé jurídica resta ali evidente. Aquele que tiver a sua propriedade invadida terá de esperar o trabalho de “mediação”, que claramente se sobrepõe à Justiça, tolhendo a sua prerrogativa de determinar a reintegração de posse. É EVIDENTE QUE SE TRATA DE UM ATENTADO À JUSTIÇA E DE UMA VIOLAÇÃO À CONSTITUIÇÃO.

Num trecho chamado Eixo Orientador II, lê-se:
No caso do Brasil, por muitos anos o crescimento econômico não levou à distribuição justa de renda e riqueza, mantendo-se elevados índices de desigualdade. As ações de Estado voltadas para a conquista da igualdade socioeconômica requerem ainda políticas permanentes, de longa duração, para que se verifique a plena proteção e promoção dos Direitos Humanos. É necessário que o modelo de desenvolvimento econômico tenha a preocupação de aperfeiçoar os mecanismos de distribuição de renda e de oportunidades para todos os brasileiros, bem como incorpore os valores de preservação ambiental. Os debates sobre as mudanças climáticas e o aquecimento global, gerados pela preocupação com a maneira com que os países vêm explorando os recursos naturais e direcionando o progresso civilizatório, está na agenda do dia. Esta discussão coloca em questão os investimentos em infraestrutura e modelos de desenvolvimento econômico na área rural, baseados, em grande parte, no agronegócio, sem a preocupação com a potencial violação dos direitos de pequenos e médios agricultores e das populações tradicionais.
O desenvolvimento pode ser garantido se as pessoas forem protagonistas do processo, pressupondo a garantia de acesso de todos os indivíduos aos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais, e incorporando a preocupação com a preservação e a sustentabilidade como eixos estruturantes de proposta renovada de progresso. Esses direitos têm como foco a distribuição da riqueza, dos bens e serviços.

Nunca antes na história destepaiz um decreto veio vazado nessa linguagem, com a clara satanização de um setor da economia - o agronegócio (justamente aquele que responde pela saúde econômica do Brasil) - e com essa sociologia de botequim, que repete a tara lulista dos marcos inaugurais. Qualquer pessoa medianamente informada sabe tratar-se de uma mentira cretina. Ao juntar no desfile de sandices a extinção da propriedade com os supostos problemas do aquecimento global, temos o verdadeiro samba-do-esquerdista-doido.

Pervertendo as crianças
Nada escapa ao decreto. As crianças também correm riscos... Leiam outros trechos:
- Estabelecer critérios e indicadores de avaliação de publicações na temática de Direitos Humanos para o monitoramento da escolha de livros didáticos no sistema de ensino.
- Fomentar a realização de estudos, pesquisas e a implementação de projetos de extensão sobre o período do regime 1964-1985, bem como apoiar a produção de material didático, a organização de acervos históricos e a criação de centros de referências.
- Incentivar a inserção da temática dos Direitos Humanos nos programas das escolas de formação inicial e continuada dos membros das Forças Armadas.
- Inclusão da temática de Educação e Cultura em Direitos Humanos nas escolas de educação básica e em outras instituições formadoras.

Parece-me que a proposta de patrulha ideológica, inclusive nas escolas militares, está feita. Reparem que o decreto estabelece até parte do conteúdo dos livros didáticos. Ainda não é o extremo da selvageria antidemocrática. No trecho seguinte, vemos os sovietes tomando o lugar dos tribunais: Estimular e ampliar experiências voltadas para a solução de conflitos por meio da mediação comunitária e dos Centros de Referência em Direitos Humanos, especialmente em áreas de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e com dificuldades de acesso a serviços públicos.

Concluindo
Um dos eixos orientadores do decreto é o fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática. Essa conversa de instrumento transversal não passa de linguagem pseudo-acadêmica destinada a seduzir incautos. A transversalidade é a desculpa costumeira da empulhação de intelectuais mequetrefes para juntar alhos com bugalhos. O decreto que cria a tal Comissão da Verdade (?) mistura no mesmo texto medidas de proteção aos índios, aos gays, às mulheres, aos quilombolas e aos profissionais do sexo; pretende orientar a saúde, a educação, a cultura, a produção e a pesca artesanal (!); ataca o agronegócio, critica governos anteriores e canta as próprias glórias; tenta interferir nos livros didáticos, busca desmoralizar a Justiça e acena até com um novo padrão produtivo…

Muito dirão que quase tudo o que há naquela estrovenga depende de projeto de lei e que será o Congresso a dar a palavra final. E daí? O texto não se torna constitucional por isso. Ademais, dados os métodos de cooptação dessa gente, isso não significa uma garantia, mas um risco adicional.

E cumpre reiterar: o tal decreto dos direitos humanos (podem gargalhar), peça do mais rombudo revanchismo, passou pela Casa Civil. Dilma já está dizendo a que veio e o que pode vir.

Depois do filho do Brasil, eles querem nos oferecer a madrasta.

domingo, 3 de janeiro de 2010

LULLA O FILHO DA P............, QUER DIZER DO BRASIL

> Para
> os que têm curiosidade sobre o filme, aí vai a verdadeira
> história...
> Abraços,
Marlene

>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Lula: o filho do Brasil
>
> O filme Lula, o Filho do
> Brasil faz parte de um projeto de bajulação e de
> endeusamento do atual
> presidente da República, o que, às vésperas das
> eleições de 2010, pode
> ser uma eficiente propaganda
>
> política.
>
> "Lula, o Filho do
> Brasil, a cinebiografia que estreará nos cinemas no
> começo do próximo
> ano, é o primeiro filme de ficção sobre a vida do
> presidente. A LC
> Barreto, responsável pelo projeto, enviará 500 cópias
> ao circuito
>
> comercial - o maior lançamento da história do cinema
> brasileiro.
> As centrais sindicais,
> como a CUT e a Força Sindical, planejam projetar a fita
> para
> espectadores das áreas mais pobres do país. Os
> trabalhadores
>
> sindicalizados poderão comprar ingressos subsidiados a 5
> reais. As
> estimativas mais conservadoras indicam que, somente nas
> salas
> comerciais, 5 milhões de pessoas assistirão ao longa.
> É pouco diante do
> que se seguirá. O DVD do filme
>
> será lançado no dia 1º de maio, feriado do
> trabalhador. Em seguida, a
> Rede Globo levará a fita ao ar, editada como uma
> minissérie. Ao
> final, se essa ambiciosa estratégia de distribuição
> funcionar, Luiz
> Inácio, o homem que fez história, dará um salto rumo a
> Luiz Inácio, o
>
> mito. Esse mito paira acima do bem e do mal, mas estará
> dizendo o que é
> certo e o que é errado na campanha eleitoral de 2010.
> Por fazer parte
> de um projeto de beatificação do
> personagem com vista a servir de propaganda eleitoral
> disfarçada de
>
> entretenimento na próxima campanha, Lula, o Filho do
> Brasil parece coisa
> de marqueteiro." (revista VEJA)
> Verdades e mentiras do
> filme
> Para fazer o filme, o
> diretor Fábio Barreto baseou-se nas histórias contidas
> em uma biografia
>
> do presidente Lula, escrita pela jornalista Denise
> Paraná. Claro que,
> no filme, o diretor, omitiu episódios da vida de Lula
> que
> pudesse apresentá-lo como um fraco, na verdade, como um
> ser
> humano comum, e pintou com tintas fortes o momentos em
> que Lula pode ser
>
> apresentado como herói, um ser perfeito.
>
>
> Veja alguns
> fatos citdos pela revista VEJA, em sua última
> edição.
> No filme - O pai de Lula lhe dá um tapa
> e,depois,avança para cima de Dona Lindu, mãe de Lula,
> mas é contido pelo
>
> filho, que esbraveja heroicamente com o pai: "Homem
> não bate em
> mulher". O pai, envergonhado, abaixa as mãos.
> O fato - Na verdade, Lula, quando era criança,
> presenciou um acesso de fúria de seu Aristides, seu
> pai, que bateu em
>
> Dona Lindu, sua mãe, com uma mangueira. Lula também
> quase apanhou do
> pai, mas Dona Lindu impediu a agressão. Portanto, foi
> Dona Lindu que
> salvou o filho da surra, e não o inverso, como está no
> filme.
>
> No filme - Impressionada com o notável
>
> desempanho de Lula na escola, sua professora, Dona
> Terezinha, visita
> Dona Lindu e se oferece para adotar o menino "de
> papel passado". Diz a
> professora: "A senhora não quer que ele seja
> alguém?". Dona Lindu
>
> responde, com aquela altivez que só se vê em filme e
> novela: "Ele já é
> alguém. Ele é Luiz Inácio". Que lindo! Tremenda
> mentira.
> O fato - Quando Lula ainda morava em Santos e
> cursava a 2.ª série primária, sua mãe, Dona Lindu,
> como todo brasileiro
>
> típico, que não sossega o facho em lugar nenhum, quis
> mudar-se para São
> Paulo. Dona Terezinha, a professora de Lula, apenas
> insinuou que
> adotaria o menino para que ele pudesse continuar os
> estudos em Santos.
> Dona Lindu não topou.
>
>
> No filme - Ao ver um linchamento de um diretor
> da fábrica, Lula diz ao irmão sindicalista: "Ele
> também é um trabalhador".
>
> O fato - Durante uma greve, um diretor da
> fábrica atirou em um operário. Os grevistas,
> revoltados, o jogaram da
>
> janela e o espancaram com selvageria. Lula, que viu a
> cena, apenas
> comentou: "Eu achava que o pessoal estava fazendo
> justiça".
>
> No filme - Lula, ao tomar conhecimento da
> existência de corrupção no Sindicato dos
> Metalúrgicos, fica indignado e
>
> cobra, veementemente, o afastamento do presidente da
> entidade.
>
> O fato - Não há nenhuma referência disso na
> biografia de Lula. A cena provavelmente foi inventada
> por Fábio Barreto
> para valorizar o protagonista.
>
>
> QUEM PAGOU
> PELO FILME?
> Vamos, agora, ao lado
> prático da coisa. Quem pagou por tudo isso? Segundo a
> revista VEJA, o
> filme foi patrocinado e apoiado por um grupo de empresas,
> a maioria
> delas com negócios com o governo, que doou 10,8 milhões
> de reais. Veja
>
> a relação abaixo.
>
> AmBev -
> Em 2005, o BNDES destinou 319 milhões de reais para a
> empresa de bebidas.
> Camargo Corrêa - A
> construtora participa das obras do Programa de
> Aceleração do
> Crescimento, o PAC, tendo recebido, em 2008, 102,7
> milhões de
>
> reais.
> CPFL
> Energia - O controle da distribuidora de energia está
> dividido entre a
> Camargo Corrêa, o BNDES e fundos de pensão de estatais.
>
> EBX -
> Os empréstimos feitos pelo BNDES às empresas de Eike
> Batista ultrapassam
>
> 3 bilhões de reais só neste ano.
> GDF
> Suez - A empresa faz parte do consórcio responsável
> pelas obras da
> hidrelétrica de Jirau e recebeu do BNDES empréstimo de
> 7,2 bilhões de
> reais.
>
> Grendene - O BNDES aprovou, em 2008, financiamento de
>
> 314 milhões de reais para a aquisição total do
> controle acionário da
> Calçados Azaléia pela Vulcabrás dos mesmos
> controladores da
> Grendene.
> Hyundai
> - Em 2007, o governo federal deu uma mãozinha para a
> implantação da
>
> fábrica da montadora em Goiás.
> Neoenergia - O Banco do Brasil e a Previ (fundo de
> pensão dos funcionários do BB) detêm, juntos, 61% da
> companhia. Em 2008,
> o BNDES aprovou crédito superior a 600 milhões de reais
> para a
>
> construção de usinas pelo grupo.
> OAS -
> Foi uma das financiadoras da campanha de reeleição de
> Lula. Participa
> das obras do PAC, tendo recebido, em 2007, 107 milhões
> de reais.
>
> Odebrecht - Venceu em 2007, em parceria com a estatal
>
> Furnas, a licitação para a construção da usina de
> Santo Antônio, no Rio
> Madeira. O valor do investimento foi definido em 9,5
> bilhões de reais,
> com 75% do total financiado pelo BNDES.
> Oi - O
> BNDES aprovou, na semana passada, financiamento de 4,4
> bilhões de reais,
>
> o maior valor já concedido para uma empresa de
> telecomunicações. Desde
> a aquisição da Brasil Telecom (BrT), bancos públicos
> já aprovaram
> empréstimos de mais de 11 bilhões de reais ao grupo Oi.
> O BNDES e a
> Previ têm participação no bloco de controle da
> companhia de
>
> telefonia.
> Volkswagen
> - Tem contrato com o governo para o programa Caminho da
> Escola para a
> renovação da frota de ônibus escolares. Em agosto,
> entregou o primeiro
> lote de 1 100 veículos, pelo qual recebeu 223 milhões
> de
>
> reais.
> ----
> Em janeiro, o filme deve
> estar em cartaz nos cinemas. Se você for o feliz
> beneficiado do BOLSA
> CINEMA, que o governo de Lula pretende implantar no ano
> que vem, poderá
> ver essa "superprodução" por um preço bem
> pequeno ou até de graça. Você
>
> poderá, também, aguardar o DVD, que deverá ser
> lançado em 2010. Mas não
> espere cópia pirata. Acho que ninguém vai ter coragem
> de piratear essa
> droga.
> Eu, de minha parte, não vou ver esse filme. Vou esperar
> a cinebiografia
>
> da Dilma, que deverá ser muito mais emocionante. Por
> exemplo, como será
> que vão reconstituiir no cinema a cena do roubo do cofre
> de Ademar de
> Barros? Vamos aguardar.
>
>
>
>
>
> --
>

sábado, 2 de janeiro de 2010

PROJETO SARGENTO AGRÁRIO

Projeto Sargento Agrário



Por Hiram Reis e Silva, Manaus, Amazonas, 20 de dezembro de 2009.



“Mais do que um simples plantador de hortaliças e criador de pequenos animais na área do quartel, ele tem de ser um técnico em assistência e extensão rural destinado a incentivar as comunidades no entorno dos Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs) a estabelecer uma produção rural continuada e permanente”. (General de Divisão Marco Aurélio Costa Vieira)



No dia 19 de dezembro, de manhã, eu e o Coronel Teixeira fomos até o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) onde se realiza, de quinze em quinze dias, a Feira de Produtos Regionais, para encontrar o ‘16’, coronel da PM Leão, companheiro do Curso de Operações na Selva, em 1999.



- Feira de Produtos Regionais



Além da grata oportunidade de rever o velho amigo, pudemos, através do General Marco Aurélio e do coronel Lauro Pastor, conhecer de perto este projeto de iniciativa da Região Militar, que visa possibilitar a inclusão de produtos regionais no cardápio das Organizações Militares do Exército Brasileiro sediadas em Manaus e a comercialização desses produtos junto a população manauense, sem intermediários.



Desde fevereiro de 2008 a feira vem estimulando o consumo de produtos oriundos da agricultura regional, beneficiando os pequenos e médios produtores do Estado do Amazonas.



A parceria, inédita no País, conta com mais de sessenta expositores, que comercializam carnes, peixes, mel queijos, ovos, frutas, hortaliças e artesanato por preços bem mais acessíveis, beneficiando mais de três mil e quinhentas famílias ligadas à agricultura familiar.



Os Sargentos Agrários comparecem à feira com a missão de verificar a qualidade e o preço dos produtos.



- Amazônia! O eterno desafio!



“As hortas de Cucuí são todas suspensas em caixas feitas com paus roliços ou caixotes, algumas diretamente sobre o rio. Disseram-me que a pobreza do solo e o grande número de saúvas eram responsáveis por tal medida. Aliás já venho observando isso desde Barcelos acima. Nestas caixas, colocam apenas solo mais humoso, retirado do subosque da mata. Aqui em Cucuí até as bananeiras são cercadas, e no seu pé também é amontoada terra do subosque. (...) Assim é que um pé de feijão germina e cresce assustadoramente em poucos dias. Daí em diante, qualquer sol ou chuva mais forte, causa queima de suas folhas ou tombamento de sua haste. Chegado o momento de produzir, a planta já exauriu grande parte de suas reservas, sendo, dessa forma exígua a produção. Pensei também nessa lei natural tantas vezes observada na fazenda de meu pai, quando criança. Uma planta em solo muito favorável a seu cultivo, nem sempre era a que produzia mais. Assim é que nos arrozais plantados em terreno virgem cresciam assustadoramente e, na época do cacheamento, soltavam apenas uns poucos cachos raquíticos aqui e acolá, logo tostados pelo sol ou mantidos sem granar por efeito das chuvas. Acredito que, no Amazonas, o fenômeno seja o mesmo, não tanto em relação ao adubo, porém em se considerando, sobretudo, a umidade e o calor”.
(Dr. José Cândido de Melo Carvalho)



“O inusitado de servir e trabalhar na Amazônia é que, passados séculos, muitos dos desafios praticamente permanecem, a despeito de toda tecnologia, apesar dos novos conhecimentos que deveriam facilitar o dia a dia e em que pese o imenso esforço despendido pelos nossos antecessores.



Na verdade, a renovada vontade de conduzir esforços, projetos e programas, quase sempre tem sido vencida pela perversa solução de continuidade decorrente da democrática mudança de governos, em todos os níveis. Assim que inúmeras das iniciativas jamais saíram da fase embrionária, ou se perderam totalmente mesmo depois de concretizadas, pela falta de recursos dos planejamentos irreais, ou pelo desinteresse daqueles dirigentes que elegeram suas próprias prioridades, criando-se assim várias ruínas de belos empreendimentos, abandonados ao longo de sucessivas administrações.



No campo militar não foi diferente, e os valorosos militares que nos antecederam também tiveram de contabilizar muitas frustrações, ainda que em menor escala, também frutos dessa descontinuada gestão através dos tempos. Mesmo os Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs), cujas Comunidades do entorno sempre contaram com a organização, hierarquia e disciplina castrenses, a natural alternância periódica de pessoal ocasionou significativos hiatos administrativos, com profundos reflexos nas ações de subsistência e infra-estrutura, principalmente quanto aos sistemas de geração de energia, sistema viário e de saneamento básico!



Cientes do sofrimento dos nossos antecessores, louvando-se da experiência, do esforço e do exemplo incansável dos soldados que conquistaram e souberam manter a Amazônia, os militares da atualidade entendem que tem de mudar esse quadro.



Hoje, sabe-se que assegurar a permanência de recursos e a continuidade dos projetos são a certeza da garantia de uma qualidade de vida mínima para o militar e sua família, além de um desenvolvimento humano necessário à comunidade do entorno das Organizações Militares da Fronteira, aspectos fundamentais ao bom desempenho na missão constitucional do exército para a defesa da pátria.



Neste sentido, o exército vem implementando projetos empreendedores de longo prazo junto aos Grandes Comandos Operacionais da Amazônia Ocidental com responsabilidade sobre as Unidades na fronteira, observando como condição básica a característica de disporem de mecanismos de defesa contra a solução de continuidade.



Um deles, justamente o pioneiro, apesar das dificuldades iniciais, já começa a fincar as suas raízes. Trata-se do chamado ‘Projeto Sargento Agrário’, fruto de uma idéia simples de aproveitamento de profissionais egressos da Escola Agrotécnica Federal de Manaus para o trabalho junto aos PEFs.



(...) Estrategicamente, o Sargento Agrário vai cumprir a sua missão quando obtiver a sustentabilidade do Pelotão e da comunidade, que inclusive poderá passar, em curto espaço de tempo, a fornecer gêneros para os militares e suas famílias.



Este é o desafio do Sargento Agrário”. (General de Divisão Marco Aurélio Costa Vieira)



- VIDA, COMBATE E TRABALHO!



“O Pelotão Especial de Fronteira (PEF) é uma Organização Militar com características diferenciadas. A missão de um PEF não se limita ao campo da atividade militar (Combate), mas inclui, necessariamente, atividades ligadas à sobrevivência (Vida) e à prestação de serviços diversos (Trabalho) em favor da Organização Militar e da Comunidade Civil, indígena ou não, das imediações do aquartelamento.



Pela sua localização em plena área de floresta Amazônica, os PEFs buscam desenvolver seus trabalhos observando fielmente o chamado tripé da sustentabilidade, a fim de garantir a preservação da floresta, da biodiversidade e da cultura local, quer seja ele indígena ou ribeirinha.



Amparado no tripé da sustentabilidade, a missão do PEF pode ser expressa pelo seguinte viés: VIDA, COMBATE E TRABALHO!



A VIDA pode ser observada nos quesitos ligados às atividades de cultivo de hortaliças, da fruticultura, da piscicultura, na criação de pequenos animais, na preservação do meio ambiente e no bem-estar e lazer das famílias.



As atividades de COMBATE podem ser observadas na instrução militar, nos exercícios de adestramento da tropa, no patrulhamento e no reconhecimento da área de fronteira do estado do Amazonas, além da defesa do aquartelamento e de combate a incêndio.



No quesito TRABALHO são desenvolvidas atividades de manutenção das instalações, dos equipamentos, atividades de saúde e serviços diversos. Junto às Comunidades desenvolvem-se trabalhos de preservação da cultura, preservando as etnias indígenas, apoio em serviços de transporte e evacuação aeromédica.



Os PEFs desenvolvem um papel de relevância nas comunidades fronteiriças contribuindo não só para a defesa nacional, mas também no apoio àquelas populações distantes dos benefícios públicos. E é nesse ambiente que os Sargentos Agrários desenvolvem seu trabalho, servindo de importante elo de ligação entre o Pelotão e a Comunidade”. (Ten Cel R/1 Lauro Pastor)



Fonte: CARVALHO, José Cândido de Melo - Notas de viagem ao Rio Negro - Brasil, São Paulo, 1983 - Edições GRD

APOSENTADORIA DOS MILITARES A CUSTO ZERO

Muito bom e esclarecedor para quem não conhece bem o nosso sistema previdenciário



Assunto: CUSTO ZERO DO MILITAR APOSENTADO

Brasília, DF, 04 de maio de 2008.

__"Senhores Deputados
Ao tomar conhecimento de que no Congresso Nacional, particularmente na
CD, é voz corrente argumentar-se que esta PEC que os senhores lançaram
não tem perspectiva de prosperar, pois dizem saber que a folha de
pagamentos das FFAA é muito pesada, principalmente em razão da
presença dos inativos. Por outro lado, diz-se que quando se cria uma
despesa é necessário que se defina a fonte. Pois muito bem, no
interesse de contra argumentar esse absurdo, que inclusive já está
ensejando dividir os militares em ativos e inativos, estou
encaminhando, em anexo, uma exposição detalhada da verdade que encerra
essa questão. Como pode ser constatado, o que acontece na realidade é
que o governo não está gerenciando os recursos arrecadados da
contribuição militar, mais do que suficientes para pagar bem a
todos os inativos permitindo que a União corrija adequadamente a
remuneração dos militares em atividade. Portanto, é uma mentira
argumentar falta de recursos para pagar a todos os militares
indistintamente; existe uma falha de gerenciamento imperdoável que
impede que a receita devida seja mobilizada para o seu destino certo.
Esse estudo está disponível sob a forma de planilhas de cálculo que
estão em meu poder e que serão apresentadas em reunião no Quartel
General do Exército. Trata-se de um esboço preliminar do que poderíamos
chamar de Previdência Militar. O problema é que estão ocultando a verdade
dos fatos para justificar essas atitudes constantes de desrespeito à
função militar, desgastando e humilhando as FFAA toda vez que há reivindicação de correção salarial. A verdade é que existem recursos e a
fonte é do próprio governo. Estou à disposiç ão para detalhes maiores
sobre essa questão, que poderá ser objeto de exposição do oficial
técnico responsável pela sua elaboração.

Atenciosamente,
Waldemar da Mouta Campello Filho - Capitão-de-Mar-e-Guerra
Presidente da CONFAMIL e Coordenador do Sistema CONFAMIL"

Anexo à carta ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

-CUSTO ZERO DO MILITAR APOSENTADO
-UM SIMPLES PROBLEMA DE GESTÃO

-VERDADES QUE A MÍDIA IGNORA

-SITUAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DO MILITAR
Considerações Iniciais:
É voz corrente que os militares,particularmente os aposentados, são um peso muito grande para as finanças do país.

Preocupados com o completo desconhecimento da maioria da população
brasileira, inclusive dos seus representantes mais ilustres, sobre a
realidade da situação que envolve os militares das Forças Armadas,
principalmente quanto a sua situação previdenciária, julgamos de
utilidade pública os esclarecimentos que nos propomos apresentar
através deste trabalho.

Ingresso
Através de concurso público universal ,o cidadão torna-se
militar e, após concluir uma das Escolas de Formação das Forças Armadas
,passa a receber sua remuneração por verbas orçamentárias e a
contribuir para a sua Previdência.

Contribuição
Essa contribuição destina-se à constituição de uma
denominada Pensão Militar, que irá amparar seus descendentes no
futuro,quantia proporcional à remuneração bruta a que cada militar faz
jus, religiosamente retirada do seu contra-cheque durante toda a sua
vida, na ativa e na inatividade, sem nenhuma interrupção. Não há
inadimplência .

Unicidade da Pensão Militar
É oportuno esclarecer que a
Pensão Militar ,originária dos efeitos da Guerra do Paraguai, é única
para cada militar, e será dividida por quantos herdeiros houver.

Reserva Remunerada
Quando o militar completa,no mínimo, 30
anos de serviço, pode passar à inatividade integrando a Reserva
Remunerada e a receb er proventos, nominalmente ainda oriundos de
verbas orçamentárias.

Passamento
Morto, o militar deixa de receber remuneração na
ativa ou proventos na reserva oriundos das dotações orçamentárias e
seus herdeiros passam a receber a Pensão Militar, cuja origem está nos
recursos que foram acumulados ao longo dos anos pelo próprio militar,
para esse fim, e que deveriam estar contabilizados no Tesouro
Nacional, acrescidos pelos rendimentos decorrentes da sua aplicação.

Contribuição do Empregador
É bom que se esclareça que,
para a constituição da Pensão Militar, o empregador, no caso o
governo, em nada contribui.

Dupla destinação da Contribuição
É importante ressaltar
que a Medida Provisória Nº 2.215-10, de 31 de Agosto de 2001
transferiu para o militar a responsabilidade de prover os recursos
para a sua aposentadoria, recolhendo ao Estado, mensalmente,uma
importância, ainda que mantido o nome de Pensão Militar, para atender
as duas destinações: Aposentadoria e Pensão .

Continuou omitindo a obrigatoriedade da participação do empregador - o
Estado - e por esse mesmo diploma, a base de desconto, anteriormente o
soldo, passou a ser o montante total da receita do militar como
remuneração ou proventos; como conseqüência, cada militar contribui
com um valor distinto.
O Militar, que provê recursos para suas aposentadoria e pensão, não é
tão pesado para a Nação como querem fazer crer seus opositores.

Despesa Maior do que a Receita
Os recursos
descontados de cada militar para fim de Pensão, durante toda a vida,
se fossem recolhidos a um Fundo, renderiam o suficiente para honrar
todos os benefícios – aposentadoria e pensão – até sem a participação
de recursos do pouco justo Tesouro Nacional.

O Tesouro Nacional dispõe dos mesmos por cerca de 52 anos,em média,
empregando-os em outros destinos sem contabilizar os rendimentos que
seriam justos pelo empréstimo que recebeu e nem fazê-los render para
promover a devida auto-sustentação dos benefícios objeto da sua
destinação.

O alegado desequilíbrio atual entre receita e despesa, se real,
certamente resulta de má gestão, por não ter aplicado os recursos no
passado para ter a imprescindível liquidez no presente.

Esses recursos diferem totalmente dos geridos pelo INSS por não serem
gravados com nenhuma destinação diferente da precípua - pensão por
morte.


Comprovação das Verdades Apresentadas
Anexamos um estudo completo demonstrando a participação dos militares de uma
turma de formação, desde a conclusão do curso na AMAN ou na EsSA, na
constituição do patrimônio financeiro para honrar as despesas com sua
aposentadoria e para amparar seus herdeiros.

Levantamento feito com uma turma da Academia Militar das Agulhas
Negras apresenta, após mais de 52 anos de contribuição, com
expectativa de vida de 73 anos, um capital como patrimônio de mais de
3,7 bilhões de reais, com rendimento previsto de mais de 37 milhões de
reais para atender às despesas de mais de 4,7 milhões de reais com
herdeiros de 4 Generais de Exército, 4 de Divisão, 4 de Brigada, 367
Coronéis, 96 Tenentes Coronéis e 53 falecidos.

Com uma turma da Escola de Sargentos das Armas, os valores são: mais
de 3 bilhões , mais de 30 milhões e mais de 5,6 milhões de reais,
respectivamente, sendo: 263 Capitães, 150 Primeiros Tenentes, 250
Segundos Tenentes, 300 Subtenentes, 241 Primeiros Sargentos e 133
falecidos.
Ver o documento Fundo de Previdência do Militar Ante-Projeto e seus anexos.


Síntese sobre Cálculo Atuarial
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨Tendo em vista auniversalidade e a permanência ininterrupta das contribuições, a total
adimplência, a automática atualização da contribuição, a ausência de
despesas para o recolhimento ou para a habilitação das pensões, a
higidez do estamento, a ampliada expectativa de vida e do tempo de
contribuição julgamos inexistirem fatores depreciativos para os
recursos do sistema (Fundo de Previdência dos Militares) os quais
poderão ser aplicados por mais de 10 lustros seguidos para manter a
solidez financeira do sistema.

A metodologia adotada na confecção das planilhas, (ver anteprojeto
anexo) considerando no próprio mês da ocorrência os reflexos
relacionados com o aumento dos desembolsos, a arrecadação das
contribuições e a aplicação do capital acumulado para render o máximo
possível, elimina a possibilidade da interferência de qualquer outro
fator de natureza atuarial.

Contribuiçõ es dos Militares
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨Fundamento de Plano de
Previdência – Aplicação dos recursos
Transcrição do registrado pela publicação Conjuntura Econômica de
novembro de 1949 sob o titulo Estudos Especiais – Custo e Benefícios
da Previdência:
"Nos seguros a longo prazo, apreciável parcela da receita provém da
inversão de parte das contr ibuições não absorvida imediatamente.
A falta de juros capitalizados poderá, com o tempo, dificultar
seriamente a liquidação dos compromissos assumidos, salvo se
valorizações extraordinárias de bens patrimoniais ou outros fatores
compensarem tal deficiência" sic
Parece ser mal dos governos, desde antanho, gerir inadequadamente os
recursos que são colocados sob sua guarda, vez por outra, como ocorre
no momento, querer mandar essa conta para a sociedade ou para os
participantes do sistema.

Índices de Rendimento
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨Foi considerado o índice estimado em 1% ao mês.
Qualquer estabelecimento bancário que cobra, no mínimo, 7% am para
conceder empréstimos aos correntistas, não se furtará em oferecer,
pelo menos, 1% am pela captação desse capital de muito longo prazo.
Gestor eficiente conseguirá muito mais. Parte poderá ser ap licada em
papéis do Tesouro Nacional.

O militar era o único aposentado que contribuía e continua a
contribuir para a previdência.

Brasília, maio de 2008


Márnio José Signorelli Teixeira Pinto* - Cel Ref (EB)
Lindolpho Álvares* - Ten-Cel Ref (EB)
( marniotp@superig.com.br ) e salvaresbr@yahoo.com.br )

Contatos: - Tel/Fax: (61)3447-8154 (61)3447-8154 e (61) 3347-9704 (61) 3347-9704 .

(*) - Autores do estudo anexado à carta do Presidente da COMFA


Qualquer semelhança, não é mera coincidência...


O pensamento abaixo foi

ESCRITO NO ANO DE 1931 !!!

(Adrian Rogers)


"É impossível levar o pobre à prosperidade através

de legislações que punem os ricos pela prosperidade.

Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa

deve trabalhar sem receber.

O governo n ão pode dar para alguém aquilo que

não tira de outro alguém.

Quando metade da população entende a idéia de que

não precisa trabalhar, pois a outra metade da população

irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende

que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira

metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931


CEL REF HURTADO - OAB/RJ:85.157
advhurtado@gmail.com
ESCRITORIO: RUA VISCONDE DE INHAUMA 134 GR322/325 - CENTRO RIO DE
JANEIRO - RJ - 21-22534364 21-22534364 / 21-2271-2000 21-2271-2000 /2253-4364

CRISE MILITAR DA DILMA

Mais claro, IMPOSSÍVEL.


CRISE MILITAR SEU NOME É DILMA ROUSSEFF

( Reinaldo Azevedo - quinta-feira, 31 de dezembro de 2009 )


Ainda que eu tivesse cometido algumas injustiças com Lula, coisa de que discordo, de uma certamente eu o teria poupado: jamais o considerei um idiota. Nunca! Até aponto a sua notável inteligência política, coisa que não deve ser confundida, obviamente, com cultura. O governo vive, a despeito das negativas, uma crise militar. Que é muito mais grave do que se nota à primeira vista. Ela foi originalmente pensada nas mentes travessas de Tarso Genro, ministro da Justiça, e Paulo Vanucchi, titular da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Mas tomou consistência e corpo nos cérebros não menos temerários da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), candidata do PT à Presidência, e de Franklin Martins, ministro da Comunicação Social, hoje e cada vez mais o Rasputin deste rascunho de czarina que pretende suceder Lula.

O imbróglio não deixa de ser um ensaio geral do que pode ser um governo Dilma. Se vocês acham que a ópera, com o tenor Lula, tem lá seus flertes com o desastre, vocês ainda não sabem do que é capaz a soprano. A crise atual mistura temperamento macunaímico, sordidez e trapaça. Dilma, Franklin e Vanucchi, a turma da pesada que, no passado, optou pelo terrorismo e hoje ocupa posições no alto e no altíssimo escalões da República resolveu dar um beiço nos três comandantes militares. O tiro, tudo indica, saiu pela culatra. E sobrou uma lição aos soldados. Vamos devagar.

Tratemos um pouco do que vocês certamente já sabem e um tanto do que talvez não saibam. Na semana passada, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos publicou um decreto, devidamente assinado pelo presidente Lula. Entre outras providências, instituía uma tal Comissão Nacional da Verdade para investigar crimes contra os direitos humanos cometidos durante o regime militar.

Pois bem. A questão havia sido negociada com os comandos militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. E olhem que estes senhores tinham ido bastante longe - e fica a lição: com essa gente, ceder um braço corresponde a ceder os dois, mais as duas pernas e também a cabeça. Os militares aceitaram a criação da tal comissão desde que o texto não restringisse a apuração de violações ao governo militar: também as organizações terroristas de esquerda teriam sua atuação devidamente deslindada.

É preciso dizer com clareza, não? Dilma Rousseff pertenceu a uma organização terrorista, homicida mesmo: a Vanguarda Popular Revolucionária. Franklin Martins também praticou terrorismo. O seu MR-8 seqüestrava e matava. Vanucchi foi da Ação Libertadora Nacional, o que significa dizer que era um servo do Manual da Guerrilha, de Carlos Marighella, um verdadeiro manual de… terrorismo, que pregava até ataques a hospitais e dizia por que os bravos militantes deviam matar os soldados.

Pois bem… Quiseram os fatos que estes três se juntassem, com o conhecimento de Tarso Genro, para redigir - alguém redigiu a estrovenga; falo de aliança política -, aquele decreto. E o combinado com os militares não foi cumprido: além de especificar que a Comissão da Verdade investigaria apenas um lado da batalha, há propostas singelas como estas:

- determina que as leis aprovadas entre 1964 e 1985 sejam simplesmente revogadas caso se considere que elas atentam contra a tal “verdade”;

- determina que os logradouros públicos e monumentos que tenham sido batizados com nome de pessoas ligada ao “regime” sejam rebatizados.

Vocês entenderam direito: Lula assinou um decreto que não só dá um pé no traseiro do alto comando como, ainda, anuncia, na prática, a EXTINÇÃO DA LEI DA ANISTIA - para um dos lados, é óbvio. É isto: eles tentaram rever a tal lei. Viram que isso não é possível. Decidiram, então, dar uma de Daniel Ortega, que mandou suprimir trechos da Constituição de que ele não gosta.

LULA SABIA

Já disse: não tomo Lula por idiota - porque só um idiota não saberia. Mas admito: muita coisa tem as digitais do presidente sem que ele tenha a menor idéia do que vai lá. Isso é possível, sim. É por isso que existe uma CASA CIVIL. Não há - NOTEM BEM: NÃO HÁ - decreto presidencial que não tenha a chancela desse ministério. É uma de suas funções - a rigor, é uma de suas principais tarefas.

Logo, funcionalmente, a responsável pelo texto é Dilma Rousseff. Que já se manifestou a favor da revisão da Lei da Anistia, ainda que dê outro nome ao que quer fazer. A questão é saber se Lula se comportou como um cretino ou como um irresponsável: se assinou algo dessa gravidade na inocência, sem ter sido advertido pela Casa Civil, então foi feito de bobo e tem de demitir Dilma. Se, como imagino, sabia muito bem o que ia lá e decidiu testar a elasticidade ou complacência dos militares, agiu como um irresponsável.

Demissão

Trapaceados, os três comandantes militares decidiram pedir demissão. Os generais de quatro estrelas se reuniram para tratar de um assunto não ligado à profissão pela primeira vez em muitos anos. A tal Comissão da Verdade terá de redigir um projeto de lei para ser enviado ao Congresso dando forma e caráter à tal investigação. Lula tem quatro opções:
1 - deixa o texto como está e negocia com os militares um projeto de lei que contemple a investigação dos dois lados;
2 - muda o decreto e o devolve ao que havia sido negociado;
3 - simplesmente recua do texto na íntegra;
4 - a quarta opção é dizer o famoso “ninguém manda nimim” e deixar tudo como está. Pois é… Só que o “tudo como está” pode significar uma crise sem precedentes, grave mesmo, com possíveis atos de indisciplina.

“A Lei da Anistia é um conquista do povo brasileiro, é seu patrimônio. E de milhares de pessoas que lutaram pela democracia. Por isso, mudá-la, na forma como querem fazer alguns, ou extingui-la é um atentado contra a própria democracia. É constrangedor assistirmos a cenas como essa”, afirma o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Frente Parlamentar de Defesa Nacional.

Terão os comandantes militares se esquecido do modo como operam as esquerdas, de sua vocação para o ato sorrateiro, para as ações solertes? Só isso pode explicar aquela primeira concordância com a tal Comissão da Verdade. Do conjunto da obra, resta, pois, essa lição. E também há uma outra: em matéria eleitoral e nessa política que precisa de voto, Dilma é uma teleguiada de Lula: sem ele, ela não existe. Mas Dilma é quem é. e também quem foi Com um simples decreto, que passou por sua mesa de ministra da Casa Civil, criou-se o mais grave incidente militar do governo Lula. O projeto é tê-la agora na Presidência. Vimos como agem com quem tem armas. Dá para imaginar do que são capazes com quem não tem.

Encerro

O nome da comissão - “da Verdade” - só pode ser coisa de algum piadista infiltrado no grupo. Como não pensar imediatamente em 1984, de George Orwell. Essa gente tem um perfil totalitário de manual; são stalinistas do calcanhar rachado. Querem até rever o batismo de logradouros públicos, num daqueles atos típicos de reescritura da história.

Eis um país com Dilma Rousseff no topo. E com Franklin Martins no topo do topo.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/crise-militar-seu-nome-e-dilma-rousseff/

CRISE MILITAR

As esquerdas brasileiras sempre souberam que seu inimigo jurado de morte são as Forças Armadas. Por elas foram derrotadas em todas as vezes que quiseram medir forças, como em 1935, 1964 e anos subseqüentes. As Forças Armadas são a única organização capaz de lhes fazer frente, não apenas no plano militar propriamente dito, mas também no plano ideológico. Os “milicos” encarnam a Nação, têm histórica longa, confundem-se com a Independência e a unidade nacional têm tradição que cultivam e também seu próprio sistema de formação de quadros, até agora impermeável à catequização comunista.

Desde que triunfaram utilizando os métodos de Gramsci que as esquerdas cercam seu maior inimigo, ora adulando, ora ignorando, ora provocando escaramuças para saber até onde vai o pavio das Forças Armadas. A aproximação do fim do mandato de Lula, que tentaram por todos os meios prolongar, fez com que se precipitasse o embate mais afoito. Essa tentativa de rever a Lei de Anistia é o Rubicão que não pode ser cruzado. Elas sabem disso, mas encontram-se em um impasse estratégico: estão em seu melhor momento histórico para dar o bote totalitário, mas desconfiam que não acumularam força suficiente para degolar o inimigo.

Seu balanço de poder é muito favorável: têm a Presidência da República, têm a opinião pública, os empresários estão inermes a seus pés, dependentes de recursos financeiros e de alivio da fiscalização estatal, cujo garrote vil foi apertado ao limite nas últimas décadas. Têm o sistema de ensino e os meios de comunicação, que estão em processo de domínio total depois da realização da Confecom. Têm apoios internacionais de que nunca dispuseram. Têm milícias em todos os recantos do país, a começar pelo MST. Têm as universidades, as igrejas, o meio editorial, o imenso funcionalismo público, por elas inflado criminosamente nas últimas décadas. Têm os sindicatos e os fundos de pensão.

Para ter o poder total as esquerdas só precisam mesmo conquistar as Forças Armadas, isto é, capacidade militar e organização. Essa é sua fraqueza congênita e por isso, desde a origem, tentaram o golpe de Estado, para controlar os “milicos” desde cima. Até agora falharam no intento. As Forças Armadas, para alívio da Nação, continuam sendo o esteio da nacionalidade e o instrumento garantidor das liberdades. Os inimigos traiçoeiros, apesar do tempo que dispuseram, dos recursos, das patranhas, das promessas populistas nunca conseguiram transpor os umbrais dos quartéis. Lá, mesmo Lula, só entram como convidadas e só falam com os comandantes, uma elite bem formada e moralmente superior, avessa ao seu proselitismo.

Lendo os editoriais de hoje dos principais jornais podemos ter três pontos de vista sobre o episódio que quase culminou com a saída de Nelson Jobim do Ministério da Defesa. O Estadão, como há muito, não tinha um posicionamento tão afirmativo e coerente com seu passado de lutas pela liberdade. O editorialista deixou de lado a covardia que tomou conta do jornal nos últimos tempos. Brincando com Fogo deu nomes aos bois: “A reação dos comandantes militares à tentativa mais uma vez patrocinada pelo ministro de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, de revogar a Lei da Anistia foi enérgica e recebeu inteiro apoio do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que há tempos vem tentando conter as iniciativas revanchistas de Vannuchi e do ministro da Justiça, Tarso Genro. As pessoas pouco afeitas aos fatos ligados à repressão política, durante os governos militares, e que somente tomem conhecimento das iniciativas daquela dupla de ministros certamente terão a impressão de que os quartéis, na atualidade, estão cheios de torturadores e as Forças Armadas são dirigidas por liberticidas. Nada mais falso”.

E mais disse: “Para os militares, é ponto de honra que a Lei da Anistia permaneça em vigor, nos termos em que foi aprovada em 1985. Entre outros motivos, porque assim se isola a instituição de uma fase histórica conflituosa, que exigiu que os militares deixassem de lado sua missão profissional tradicional e assumissem os encargos da luta contra a subversão. Isso não se fez sem prejuízos à coesão e à hierarquia das Forças Armadas. Para a Nação, a manutenção da Lei da Anistia é mais que um ponto de honra. É a garantia de que os acontecimentos daquela época não serão usados como pretexto para que se promova uma nova e mais perniciosa divisão política e ideológica da família brasileira”.

Já a Folha de São Paulo, jornal completamente tomado pelas esquerdas, tentou como sempre relativizar (Confronto vão). Ao invés de criticar o autor da proeza, o ministro Tarso Genro, faz o contrário, elogiou-o: “Foi acertada a atitude do ministro da Justiça, Tarso Genro, ao declarar que "não há nenhuma controvérsia insanável" em torno do texto do Programa Nacional de Direitos Humanos e da chamada "Comissão da Verdade", destinada a apurar os casos de tortura e de desaparecimento de presos políticos durante o regime militar. É legítima qualquer investigação histórica sobre esse período, durante o qual crimes foram cometidos pelos dois lados em conflito”.

Ora, foi precisamente o rei da República petista de Santa Maria quem cutucou a onça com vara curta, ele que aparelhou a Polícia Federal para ser uma espécie de polícia política, contra todos os inimigos. Ela só não é eficaz contra os “milicos”. Nos quartéis não tem dinheiro na cueca, nem negociatas, nem insidiosas transações que atraiçoam os brasileiros. Tem gente de escol, de moral superior. E tem armas. Lá sua jurisdição não alcança. A Folha de São Paulo, como sempre, mentiu e enganou os seus leitores, se alinhando com as esquerdas revolucionárias.

O editorial de O Globo preferiu desvincular a figura de Lula da crise (Revanchismo): “A conhecida ambiguidade do presidente Lula deriva de uma característica da montagem do seu governo, uma estrutura sem unidade, composta de capitanias hereditárias, sob controle de agrupamentos políticos de tendências disparatadas”.Ora, Lula não foi ambíguo de jeito nenhum, publicou o decreto e só deu um passo atrás porque viu que os homens em armas não estão para brincadeira. Os “milicos” não vão tolerar esse tipo de provocação e por isso Lula teve que enfiar a viola no saco e mandar seu Sinistro da Justiça calar o bico. Lula está na linha de frente da conversão do Brasil em uma sociedade comunista e não cabe mais a idéia de que não sabe o que seus ministros fazem, sobretudo aqueles encarregados de levar à frente o projeto revolucionário.

Lula foi realista e fez a parte que lhe cabe, de recuar, mas o realismo não o isenta de ter endossado a iniciativa insana.

Não houve crise militar, houve uma escaramuça, uma simples medição de força. As esquerdas perderam a rodada, mas elas nunca desistem. Voltarão. Uma crise militar de verdade tiraria Lula do poder em horas. As esquerdas já viram esse filme antes. Espero que elas paguem para ver. Elas estão impacientes e não querem mais aguardar o tempo de dar o bote certo. Crise militar de verdade teve em 1935 e em 1964, quando os Guardas da Pátria fizeram o que precisava ser feito: vencer os degenerados.