segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MÉDICI, A VERDADEIRA HISTÓRIA!!!

Os desavisados não sabem, mas foi lançado em várias capitais do Brasil, de forma modesta, sem a divulgação merecida da grande imprensa, o livro “Médici – a Verdadeira História”, do autor Gen. Agnaldo Del Nero Augusto.

O General possui uma multidão de admiradores, e legou - nos a obra “A Grande Mentira”, imparcial e lúcido relato sobre as três tentativas de tomada do poder pela subversão aos serviços da Internacional Comunista.

Mas não vamos falar do Livro, que deveria enriquecer a biblioteca dos que amam as boas obras e as imparciais pesquisas. Vamos falar sobre um comentário sobre a obra.

Trata - se das considerações emitidas por um amigo comum, nosso e do falecido Gen. Del Nero, o Gen. Paulo Chagas, que denominou o seu ponto de vista sobre o livro, de “Dever Cidadão”.

Nos comentários, como naquele jornal do RJ que vertia sangue de tanto abordar a criminalidade na cidade maravilhosa, o inspirado amigo verte constrangimento, vergonha, angústia, revolta, e nós ao lermos suas palavras, literalmente, engolimos em seco e lamentamos.

Impossível manter a passividade e não ser atingido por palavras tão contundentes. Alguns, por julgarem que elas não os atingem, repelem a pecha de covardes, de coniventes, e não se envergonham, não se constrangem e não se revoltam.

Contudo, às vezes não basta ser contra a patifaria, e calar - se julgando que se a sua consciência está em paz, tudo está bem. Crasso engano, não está.

Outros, não lerão, e se lerem, não ligarão, mas muitos, caso meditem sobre o que lerem levarão uma chacoalhada na consciência, na vergonha, no pudor e na sua omissão em cumprir o seu dever de cidadão.

Nas considerações do analista, além de serem ressaltados no Livro, a personalidade forte, a honestidade de propósitos e a desambição pessoal do Presidente Médici, que recebeu o cargo supremo da Nação como uma missão a ser cumprida, o comentarista vai mais além, e assinala que o Livro mostra como líderes de hoje estão entre os que ontem praticaram toda sorte de crimes.

E o comentarista, após a leitura da obra, confessa que se envergonhou diante da coragem dos que nos antecederam e lutaram, e se revolta pela injustiça sacramentada pelo desgoverno, que tripudia sobre a memória dos repressores do terrorismo de antanho.

E se revolta contra a canalha que assomou ao poder, à custa de promessas e engodos. E se angustia pela inércia das instituições que canhestramente abrem mão de suas tradições para dizer amém às mais espúrias ações.

E se constrange pelo passado esquecido, pela falta de memória, pelo abandono dos que cumpriram o seu dever, que não amealharam riquezas, nem bens, mas foram crucificados pelo solerte domínio dos subversivos, e pela conivência e passividade vergonhosa da sociedade e das suas instituições.

Finalmente, reporta - se à disciplina militar, biombo para emudecimentos pretensamente justificáveis, que permitiram a distorção da verdade e o implacável trucidamento de abnegados cidadãos e, por via das consequências, o enfraquecimento de tradicionais instituições.

Sim, meus amigos, o comentário foi direto, verdadeiro, indignado e merece ser lido e assimilado como um pontapé na nossa vergonhosa passividade.

Bom, quem não leu o “Dever Cidadão” está perdendo uma aula de verdade nua e crua, mas ainda está em tempo: visite o site do Grupo Terrorismo Nunca Mais (Ternuma, cujo Patrono é o ínclito Gen. Médici) www.ternuma.com.br, ou leia abaixo, e divirta – se ou chore diante da triste realidade.

Brasília, DF, 05 de Novembro de 2011.

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira



“Dever Cidadão”

Caros amigos

Ao ler, com avidez e curiosidade, a última contribuição do Gen Agnaldo Del Nero à justiça e à verdade, detalhadas em seu livro “Médici – A Verdade Histórica”, pude constatar, não sem pesar, o porquê do tratamento preliminar da obra como subversiva à situação política do Brasil atual.

O livro retrata a personalidade forte, a honestidade de propósitos e a desambição pessoal de um homem que recebeu o cargo supremo da Nação como missão e dever cívico de quem, por vocação para servir, a ela jurou dedicar-se integralmente, sem, em troca, nada pedir ou querer.

Retrata, em momento oportuno da vida nacional, os critérios do Presidente Médici para a escolha dos ministros “segundo seu próprio julgamento, seus próprios valores, sua responsabilidade total; imune a pressões de qualquer ordem – políticas, militares e econômicas”.

Retrata, mesmo sem mencionar, as diferenças fundamentais entre esses critérios e os, supostamente, “herdados” pela Presidente Dilma. Mulher tida como de personalidade forte e impositiva, mas que, levada ao poder na esteira do populismo hipócrita e desavergonhado de seu antecessor, dobra a coluna e submete-se, aparentemente, sem conhecimento de causa, às mazelas dos apadrinhados do seu “Cavalo de Tróia”!

O livro, citando autores de ambos os lados da contenda ideológica que à época sangrava irmãos brasileiros, traz à lembrança dos mais velhos e ao conhecimento dos mais jovens tudo o que as “lideranças” de hoje, no poder da República, querem esconder da sociedade ou desqualificar diante da opinião pública: sequestros, assassinatos, roubos, assaltos, pirataria aérea, atentados indiscriminados, pregação do ódio, incentivo à violência, desrespeito à vida e ao direito. Tudo o que hipocritamente, condenando, apresentam como apanágio de suas vidas públicas.

Ao recordar, no livro, as ações destrutivas e sanguinárias da esquerda radical, comunista, sinto a angústia da impotência diante de uma realidade que não posso mudar. Sinto vergonha de mim mesmo diante da obra, da coragem e da determinação dos que nos antecederam e que não permitiram, em tempos muito mais drásticos, que o Brasil fosse vítima dos que hoje subvertem as virtudes, os valores e os princípios basilares da moral e da ética, pavimentando o caminho para a tomada total do poder, caminhando sobre as cinzas da liberdade e do direito.

Revolta-me ver bandidos travestidos de homens públicos dirigindo-se à Nação como se a ela, desinteressada, honesta e patrioticamente, dedicassem o melhor de suas vidas, quando, na realidade, com o conhecimento de todos, a conivência de outros e, pior, com a esperança de muitos, estão tratando de atender aos próprios e escusos interesses de enriquecimento pessoal, quando não estão, na construção do totalitarismo, drenando fortunas para os cofres dos “partidos da base aliada”.

Angustia-me ver as instituições mais sérias e competentes do País, responsáveis pela sua defesa e segurança, dedicadas exclusivamente a seu dever profissional, limitando-se a demonstrar, sempre e a cada dia, seu arraigado espírito de missão e de sacrifício físico pela Pátria, mas, ao mesmo tempo, fazendo-se cegas, surdas e mudas para com seu dever cidadão, muito bem expresso na Constituição Federal e que as coloca como guardiãs últimas da lei e da ordem em um país governado por corruptos, coniventes com a desordem, com a impunidade e com os desmandos de indivíduos, grupos, movimentos e partidos políticos!

Constrange-me a opção pelo esquecimento do passado recente, deixando à própria sorte e defesa companheiros que, no cumprimento de ordens, estiveram na linha de frente do combate à subversão armada, como se apenas eles e não todos os militares estivessem, de alguma forma, envolvidos naquele conflito, seja instruindo e adestrando a tropa para o combate à guerrilha rural e urbana, seja estruturando e participando da guarda e da segurança dos quartéis, do armamento, dos paióis e de pontos sensíveis, seja estudando, atualizando, aperfeiçoando e treinando o desencadeamento dos planos de segurança interna, seja, no mínimo, estando prontos e disponíveis para receber ordens e ombrear com os da linha de frente!

A disciplina militar impõe ao soldado o acatamento das ordens das autoridades, mas não pode emudecê-lo diante daquilo com o que não concorda, nem tão pouco lhe faculta omitir-se diante do errado e do malfeito. Guardo, como sempre, o respeito aos que assumem postos e responsabilidades que, por força do destino e das minhas limitações, nunca assumirei, mas reservo-me a prerrogativa de, pelo menos, continuar a opinar e a ter esperança de que o estudo de situação continuado lhes faça ver que a sua participação crítica e a expressão clara e ostensiva de suas posições patrióticas em defesa da democracia, da liberdade, da justiça, da lei e da ordem, nos limites do texto constitucional, é, além de um direito, um dever cidadão.

Gen. Bda Paulo Chagas

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