domingo, 25 de dezembro de 2011

VERDADE SOBRE 1964...

1. CHEGA DE SILÊNCIO
Matéria editada pelo site www.averdadesufocada.com

Ato público em frente ao Congresso Nacional e ao Ministério da Justiça em 2004/2005
para pleitear indenização para as vítimas dos terroristas . 119 cruzes foram cravadas
no gramado com seus nomes. Esse foi um dos nossos muitos gritos para que essas
vítimas não fossem esquecidas. Esse sempre foi o nosso lema: CHEGA DE SILÊNCIO!

Chega de silêncio
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Por vezes o silêncio é a melhor resposta.

Na era das comunicações de massa, esta postura deve ser bem pensada, pois o domínio e a divulgação de ideias errôneas, a difusão de sofismas e ataques à honestidade, à honradez, bem como a propagação de uma grande mentira, não repelidos, tornam-se pelo mutismo dos atingidos, como verdades.

O silêncio, durante e, principalmente, após os governos militares, adotado pelos seus

Leitura recomendada
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www.averdadesufocada.com

defensores, foi a porta aberta para a utilização espúria da arma básica das operações psicológicas – a propaganda.

Ao longo da História, o emprego da guerra psicológica sempre ocorreu e foi aproveitado pela esquerda, que dominando os meios de comunicação atuou com tal liberdade e despudor, que criou a Comissão da Verdade, para investigar os crimes cometidos contra os seus “heróis”, e não os protagonizados por eles.

O silêncio, por vezes, pode ser adequado, porém dependerá de esmiuçadas analises, tanto que, segundo as circunstâncias, não preconizamos a emissão de notas e desmentidos. Contudo, sob a ação contínua, inexorável, interminável, agressiva da mentira, das falsas acusações, e de infamantes injúrias, a réplica, até em alto e bom som, será um impositivo, no mínimo moral, ao contrário do silêncio, traduzido como aceitação.

Foi na inadmissível mudez dos difamados e prejudicados que se agigantaram as entidades, que escudadas em supostos direitos humanos e cortinados semelhantes, distorceram e difundiram o que quiseram, e o seu discurso ficou no ar com cara de verdade.

Conforme textos extraídos do Livro “A Grande Mentira” do Gen. Agnaldo Del Nero Augusto,

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A Grande Mentira
Agnaldo Del Nero Augusto

destacamos:
- Aqui, por injunções políticas como que com vergonha da vitória sobre a ameaça totalitária, as comemorações da Revolução de março de 1964, que livrou mais uma vez a nação brasileira dos horrores do regime comunista, inicialmente eram realizadas em praça pública, com a participação da sociedade. Depois, ficaram confinadas aos quartéis, restritas ao público interno. Finalmente, foram relegadas ao esquecimento. Por quê? Em respeito a quê?

- Aqui, os terroristas são homenageados com nomes de ruas e de praças. Aqui, os verdadeiros traidores da democracia são indenizados pelo Estado. Aqui, chegamos ao paradoxo a que se refere Revel: “Uma situação em que aqueles que querem destruir a democracia parecem lutar por reivindicações legítimas, enquanto os que querem defendê-la são apresentados como os artífices de uma repressão reacionária”.

Aqui e acolá, surgiram vozes discordantes deste estado de espírito suicida, indignadas, não apenas com a injustiça para com seus companheiros que lutaram contra a subversão, mas pelos rumos ideológicos que ensombrecem o futuro da nação brasileira. Os GRUPOS TERRORISMO NUNCA MAIS, GUARARAPES e INCONFIDÊNCIA são,

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assim como outros não nomeados, núcleos de indignação.

Felizmente, eles não optaram pelo silêncio, e, se existem, quando heroicamente foram criados, e assim o fizeram, primordialmente por não encontrarem nas instâncias superiores, nem nas suas instituições a menor reação às mentiras que eram impostas, não apenas ao público, mas às novas gerações de militares que assistem à demolição de eventuais vocações.

O triste é que em campos opostos, no das ideias, no das posições ideológicas coexistam duas forças. De um lado, um gigantesco e forte Golias, apoiado, com recursos, com a governança ao seu lado; do outro um corajoso, mas desarmado Davi.

O Ternuma, desta forma, busca ativar o contato com as vítimas do terrorismo, com seus

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Aluísio Madruga de Moura
e Souza
parentes, esposas, filhos, netos, amigos para que nos agrupemos, para, ao lado de Davi, esboçar alguma reação.

É ultrajante que além de todas as injustiças e tantas perseguições, persista, ainda, um silêncio vergonhoso quanto ao destino das vítimas do terrorismo. E quanto aos seus parentes? Onde estão? Como se sentem, desprotegidos, abandonados? E as suas estórias, os seus dramas? E os prejuízos morais e os financeiros?

São tantas estórias não divulgadas - medonhas consequências de um terrorismo e de um banditismo reconhecidos - escamoteadas para que a população não as conhecendo, não se horrorize, não lamente, não clame por justiça.

O proposital silêncio sobre o drama das famílias vítimas do terrorismo demonstra a vileza que se esconde na atual proposta de busca da verdade. Contudo, vamos conhecer e difundir a dor e o sofrimento das vítimas, de seus parentes e entes queridos. Vamos descortinar o véu que encobre as ações desencadeadas pelos criminosos e desvendar

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José Vargas Jimenez

suas terríveis consequências para aqueles que obstaram o seu caminho, e aquelas que, meras testemunhas, desgraçadamente, foram atingidas pelo desatinado furor ideológico dos subversivos.

Meus prezados senhores, minhas caras senhoras, temos listadas mais de cem vítimas do terrorismo, foram cidadãos atingidos pelo holocausto da barbárie, poucos eram agentes da repressão, na maioria inocentes sacrificados no altar da ideologia, mas perguntamos, quantos foram atingidos direta ou indiretamente por aqueles facínoras, e não apenas fisicamente, mas nos seus

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Carlos Alberto Brilhante
Ustra
negócios, na sua vida? Vítimas imoladas pelo terrorismo, párias ocultas pela propaganda da “Grande Mentira”.

Vejam o nosso site www.ternuma.com.br, e entrem em contato conosco para a atualização de nossos arquivos e a coleta de novos dados. Enviem a sua mensagem, o seu martírio, a sua injustiça, o seu endereço.

Vamos unir as vozes da indignação e, quem sabe, poderemos transformar o silêncio passado num retumbante grito de revolta, tão ensurdecedor que ecoará por todos os rincões da Nação?

Brasília DF, 15 de outubro de 2011.
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Presidente do TERNUMA


2. VERDADEIRO COMBATENTE DA GUERRILHA DO ARAGUAIA - BIOGRAFIA
Essa biografia deveria ser enviada ao Sílvio Santos, para que
incluísse esse "verdadeiro combatente do Araguaia" no elenco da
Telementira "Amor e Revolução", que passa no SBT com o pseudônimo de
NOVELA, a fim de que algo de verdadeiro entrasse em cena naquele
"Teatro dos Horrores", "obra prima" do redundante e desinformado Tiago
Santiago.
Abçs
Lino Tavares
BIOGRAFIA: José Vargas Jiménez (Chico Dólar), nasceu em 11 de maio de
1948, em Corumbá-MS, incorporou ao Exército Brasileiro no 17º Batalhão
de Caçadores no ano de 1967 e solicitou sua transferência para a
Reserva Remunerada em 30 de novembro de 1994, como 2º Tenente do
Quadro de Administração de Oficiais, com 46 anos.
Em 1973, fez o Curso CE-17 – Guerra na Selva, no Centro de Operações
na Selva e Ações de Comando (COSAC), hoje Centro de Instrução de
Guerra na Selva (CIGS), concluindo como Guerreiro de Selva Nº 702, que
o qualificou, técnica, física e psicologicamente para as operações de
combate à guerra de guerrilha na selva.
Após a conclusão deste curso participou da Guerrilha do Araguaia,
durante a fase que exterminou os guerrilheiros da FOGUERA, do PC do B,
atuando na base de Operações em Bacaba, localizada no Km 68 da rodovia
Transamazônica em Marabá-PA.
Em 1981 concluiu o Curso C2-Operações, na Escola Nacional de
Informações (EsNI) em Brasília-DF, passando desde então, até a sua
transferência para a reserva em 1994, a trabalhar no Serviço de
Inteligência do Exército.
Foi condecorado pelo Exército Brasileiro, por bons serviços prestados
à Pátria, principalmente na Amazônia e na Guerrilha do Araguaia, com
as seguintes medalhas militares:
- Bronze, 10 anos de bons serviços prestados;
- Prata, 20 anos de bons serviços prestados;
- Serviço Amazônico, mais de 10 anos servindo na Amazônia;
- Pacificador Com Palma de Ouro, com risco da própria vida, por atos
pessoais de abnegação, coragem e bravura. Especialmente por ter
participado ativamente da Guerrilha do Araguaia e ter capturado
“Vivo”, o guerrilheiro Antônio Pádua Costa (Piauí), que hoje consta
como “Desaparecido”.
Possui curso técnico redator e curso superior, é Bacharel em Direito
“Ciências Jurídicas”, formado em 1992 pelas Faculdades Unidas
Católicas de Mato Grosso (FUCMT), hoje Universidade Católica Dom Bosco
(UCDB), em Campo Grande-MS.
Hoje é escritor, lançou em Outubro de 2007 o livro BACABA – Memórias
de um Guerreiro de Selva da Guerrilha do Araguaia e em Junho de 2011 o
segundo livro BACABA II - Toda a Verdade sobre a Guerrilha do Araguaia
e a Revolução de 1964 .Ninguém o patrocina, paga tudo sozinho.
Foi elogiado pelo Exército Brasileiro por ter participado da Guerrilha
do Araguaia:
“ELOGIO DE OFICIAL – Após a conclusão do Curso de Guerreiro de Selva,
o Sgt VARGAS é designado em missão especial para combater os traidores
da Pátria que ameaçavam a Democracia Brasileira em Marabá-PA. Com
arrojo denodo e bravura, honrou seu juramento de dedicar-se
inteiramente ao serviço da Pátria, sendo elogiado por seus chefes da
época, pela sua lealdade, empenho, coragem e dedicação”.
“No 52º Batalhão de Infantaria de Selva em Marabá-PA, novamente é
conclamado a defender a Pátria contra os inimigos da Democracia em
Xambioá-GO, tendo mais uma vez se destacado por sua bravura inata”
Elogio dos seus Chefes e companheiros com os quais participou na
Guerrilha do Araguaia:
1. Coronel Pedro de AZEVEDO Carioca:
“As ações do Sgt VARGAS sob meu comando, sempre foram coroadas com
êxito, pois sendo homem destemido, corajoso e arrojado, transmitia
confiança aos seus homens, facilitando resultados positivos obtidos,
ressalte-se sempre ser o primeiro a apresentar-se quando aparecia
qualquer missão.
2. Coronel QEMA MIRACIS Rogério Flores:
“A atuação do Sgt VARGAS sob meu comando, foi decisiva para o
cumprimento das missões. A simples presença na área naquela época
constituía iminente risco de vida em virtude dos guerrilheiros estarem
infiltrados na população e a qualquer momento podia se receber um tiro
deles. Ele participou de muitas outras missões com abnegação, coragem
e bravura, já que as equipes ficavam por pouco tempo na Base de
Bacaba. Todas as missões envolviam risco de vida, pois eram de captura
e destruição de terroristas armados, conhecedores do terreno e
detentores do fator surpresa”.
3. Capitão ELIZEU Figueiredo de Carvalho:
“Meu companheiro na Guerrilha Sgt VARGAS, em Outubro de 1973 quando
servia na Colônia Militar do Oiapoque, voluntariamente se apresentou
como Comandante de um Grupo de Combate para combater as Forças
Guerrilheiras do Araguaia. Por constituirmos um efetivo
descaracterizado, o nominado adotou o codinome de Chico Dólar. Ele
participou de muitas missões com alto risco de vida dando sobejas
mostras de bravura, éramos militares voluntários, descaracterizados,
especializados em operações na selva, antecipadamente sabedores do
alto risco de vida que corríamos por defender a Pátria e manter a
Democracia no Brasil”.
4. Sargentos José ALBÉRICO da Silva, Paulo Eduardo do Carmo CUNHA e
Cabo Marcelino NOBRE de Oliveira:
“O nosso comandante e companheiro Sgt VARGAS, foi apontado como um
combatente que usufruía da confiança de seus subordinados como chefe
de equipe, pela sua capacidade profissional e moral. Adquirindo a
confiança dos mateiros-guias, tornou-se profundo conhecedor da região,
preparando emboscadas e transmitindo seus conhecimentos aos demais
companheiros. Ele integrou as equipes de Busca e Apreensão e de
resgate, foi emboscado pela equipe da guerrilheira “DINA”, que
posteriormente presa e interrogada, declarou ter desistido da
emboscada naquela ocasião, em face da segurança e maior potência de
fogo do Grupo de Combate de Chico Dólar. Todos afirmaram que o simples
fato de lá estarem voluntariamente combatendo um foco de Guerrilha
Rural em área hostil e desconhecida, já evidenciava a abnegação e
coragem com constante risco de vida”.
5. Coronel Aurélio da Silva BOLZE:
“O Sgt VARGAS participou de um confronto armado e luta corporal o que
resultou nas prisões dos guerrilheiros “PIAUÍ” e “ZEZINHO”, além de
ter participado de outras operações todas coroadas com êxito. O risco
de vida das missões eram constantes, tendo em vista a própria natureza
das operações de Contra-Guerrilha, contra elementos descaracterizados,
armados e conhecedores da região. Nas missões que participou teve
evidências de abnegação, coragem e bravura, com risco da própria vida.
COMENTÁRIO:
Tive o privilégio de conhecer e trabalhar com esse cara. E afirmo com
a maior das convicções que ele é muito mais do que isso que está em
seu currículo. O mesmo está sendo muito modesto. Valeu, meu caro
Chico, são homens como você que nos dá razão para não irmos embora
ainda desse país sem-vergonha chamado Brazil (com "z" mesmo). Charles
De Gaulle que tinha razão ao afirmar que "esse país não é sério".
Wilson de Jesus Machado Miranda. Ten Cel R/1.
Advogado - OAB/MS 8.660
Professor Mestre e Coordenador Adjunto dos Cursos de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Logística
da Universidade ANHANGUERA-UNIDERP.
Em 15 de agosto de 2011 22:31,Ten Cel Renato Torres escreveu:
Caro Cmb Slv Ten Vargas
Gostaria de parabenizá-lo pelo seu livro "Bacaba II" e pela sua
coragem em editá-lo. Acabei de ler o seu livro e achei bastante
interessante, principalmente a tentativa dos "Congressistas melancias"
em tentar intimidá-lo através do medo e do constrangimento. Porém,
eles não esperavam em encontrar um autêntico guerreiro, forjado pelo
fogo da batalha, firme e convicto nos verdadeiros valores éticos e
morais que norteiam a vida de todos os homens de bem.Também foi muito
bem colocado os informativos das FOGUERA (Forças Guerrilheiras do
Araguaia), onde eles demonstram que fazem uso da guerra psicológica,
fazendo uso da mentira, a fim de convencer a população que as forças
legais eram inferiores em força que a guerrilha, e que as FFAA
cometiam atrocidades contra o povo daquela região (uso da
desinformação). Acho que seria de grande interesse um ciclo de
palestras (através de um blog, DVD, webcast ou o que for possível -
Exemplo: não sei se já viu o filme "The Soviet Story". Um documentário
realizado pelo Parlamento Europeu contra o comunismo => procure no
Google. Se precisar, já tenho o filme já baixado em meu arquivo) e,
até mesmo, uma obra condensada escrita por todos aqueles que
combateram, de alguma forma, contra o terrorismo no Brasil, depoimento
das vítimas e parentes das vítimas também poderia enriquecer esse
grande documentário.
Um grande ABRAÇO
Cordialmente
Ten Cel Torres.

3. POLÍTICOS DE ESQUERDA QUEREM PRENDER E PROCESSAR O TENENTE VARGAS

CURIÓ, LÍCIO e VARGAS são chamados pelo Governo: (Eles estiveram na
Guerrilha do Araguaia combatendo os guerrilheiros comunistas do PC do
B que queriam impôr o Comunismo no Brasil)
JB Online - Secretário quer ouvir líderes militares que combateram a guerrilha
A Comissão de Mortos e Desaparecidos, da Secretaria Especial de
Direitos Humanos, convidou para prestar depoimento no próximo dia 7 de
maio, em Brasília, o Prefeito de Curionópolis (PA), Sebastião Curió
Rodrigues de Moura, o Coronel Lício Maciel e o Tenente José Vargas
Jiménez.
Texto completo:
Sob o comando do secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannucchi, a
comissão organizará uma expedição à região do Araguaia a partir de
julho. O grupo organizará um conjunto de depoimentos de moradores e
guias que ajudaram o Exército no extermínio da guerrilha, para montar
um organograma sobre os locais onde os corpos poderiam ter sido
enterrados. O Ministério da Defesa também criou força-tarefa em que
participam Exército, Marinha e Aeronáutica, para cruzar os dados
existentes e ouvir oficiais que estiveram na linha de frente dos
combates. Essa comissão tentará cumprir a sentença da juíza federal
Solange Salgado, de Brasília, que mandou o governo encontrar os corpos
ouvindo oficiais e abrindo os arquivos que as Forças Armadas sempre
negaram existir.
Dos militares convidados pela Comissão de Mortos e Desaparecidos,
apenas o Tenente Vargas, conhecido como Chico Dólar, aceitou
participar. Em entrevista ao JB, ele contou que chefiou um grupo de
combate com a missão de exterminar os guerrilheiros do PC do B. Também
apontou locais onde seus homens viram ossadas na mata. O coronel Lício
Augusto Ribeiro Maciel, o oficial que descobriu o foco guerrilheiro no
Araguaia, um major conhecido como Doutor Asdrubal e um dos principais
comandantes, diz que não comparecerá. Convidado, sugeriu aos membros
da comissão que leiam o livro "Relato de um Combatente" que lançou
recentemente sobre o episódio.
Ana Paula Scinocca, BRASÍLIA - O Estadao de S.Paulo
O presidente e o relator da Comissão Especial da Lei da Anistia,
respectivamente os deputados Danilo Almeida (PC do B-BA) e Arnaldo
Faria de Sá (PTB-SP), solicitaram formalmente ao procurador-geral da
República, Antonio Fernando de Souza, providências em relação ao
Tenente José Vargas Jimenez, codinome"Chico Dólar".
Em ofício ao procurador, com a transição e o vídeo do depoimento de
"Chico Dólar" ao Congresso, os parlamentares pedem esclarecimentos e
punição. O objetivo é prender e processar criminalmente o Tenente
Vargas.
Ao depor, "Chico Dólar" chocou os parlamentares. Dizendo-se "herói",
ele admitiu que corpos de guerrilheiros tinham cabeça e mãos decepadas
para identificação. "Alguns guerrilheiros mortos a gente os deixava na
selva onde os bichos os comiam".
Ele admitiu ter feito as revelações considerando que os crimes
estariam prescritos de acordo com a Lei da Anistia. "Ele se esqueceu
que não prescreve", observou O Deputado Federal Faria de Sá.
AE - Agencia Estado
A jornalista Rose Nogueira, presidente em São Paulo da Organização
Não-Governamental (ONG) Tortura Nunca Mais e do Conselho Estadual de
Defesa Direitos da Pessoa Humana (Condepe), reagiu ontem com
indignação às declarações do tenente José Vargas Jimenez, o Chico
Dólar. Em depoimento à Comissão Especial da Lei de Anistia, na Câmara,
ele confessou que guerra é guerra, se você não mata, você morre, o que
chocou os Deputados. Ele se despiu de humanidade e ainda por cima faz
apologia ao crime. Estou chocada?, disse Rose.
"Já tínhamos ouvido outros falarem isso e mais uma vez a história se
repete. É um absurdo completo, sobretudo no momento em que ele
menciona que cabeças e mãos eram decepadas. Estou realmente
chocadíssima e temos de exigir que as autoridades que ouviram esse
depoimento tomem providências imediatas que o prendam e o proceesem
criminalmente. O que esse homem cometeu é lesa-humanidade, que é
imprescritível e inafiançável. Todos nós fomos agredidos com as
declarações e os fatos", afirmou Rose. As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo.

RELATÓRIO DA COMISSÃODE DIREITOS HUMANOS E MINORIA SOBRE A AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A GUERRILHA DO ARAGUAIA CUJO EXPOSITOR FOI O TENENTE VARGAS (CHICO DÓLAR)
Em busca de informações sobre os desaparecidos
A CDHM realizou, no dia 14 de maio uma audiência públicapara
atualizar e resgatar informações sobre a Guerrilha doAraguaia.
Este episódio histórico consistiu num conjunto de operaçõesguerrilheiras
iniciadas em 1966 e fim declarado em 1974.
O Partido Comunista do Brasil (PC do B) organizou omovimento político de
ação parlamentar.
Comissão de Direitos Humanos eMinorias
Implantação da guerrilha rural naRegião do Rio Araguaia, próximo
à fronteira entre o Estado doPará e Tocantins, área da floresta
amazônica conhecida como Bico doPapagaio.
A intervenção das Forças Armadasnaquele período de ditadura
militar deixou um saldo de 59guerrilheiros mortos e um número
incerto de vítimas entrecamponeses, tendo se caracterizado pelo
emprego generalizado da tortura,extermínio e desaparecimento
dos corpos dos guerrilheiros ecamponeses.
O autor do requerimento daaudiência, deputado Pompeo de
Mattos (PDT-RS), presidente daCDHM, afirmou que, “a despeito das
versões, perduram dúvidas queainda causam sofrimentos às famílias
dos desaparecidos, privados dodireito de sepultar seus mortos”.
O presidente da Comissão fez umapelo a todos que detêm informações
que esclareçam fatos e contribuampara a localização de
corpos, cumpram seu dever perantea história. Mattos afasta qualquer
intenção de alimentarressentimentos ou intenções revanchistas.
“O que existe é uma ação deEstado de Direito. As incertezas
dificultam a ação reparadora,indispensável para encerrar esse assunto
e concluir a justareconciliação”.
Participaram, como expositores,José Vargas Jimenez, tenente de
reserva do Exército, ex-chefe deum dos grupos de combate; Nélio
Roberto Seidl Machado, representantedo Conselho Federal da OAB
e relator do processo na OABsobre a abertura dos arquivos do Araguaia;
Paulo Abrão Pires Júnior,presidente da Comissão de Anistia
do Ministério da Justiça; ManoelLeal Lima, camponês que atuou
como guia de grupo de combate doExército; Raimundo Antônio
Pereira e Lorivan Rodrigues deCarvalho, ex-soldados do 52º Batalhão
de Infantaria de Selva; LúciaRegina Martins de Souza, ex-guerrilheira
do destacamento “A” da Guerrilhado Araguaia; Myrian Luiz
Alves – jornalista e pesquisadora.
Moção de apoio ao julgamento detorturadores
A Comissão de Direitos Humanos eMinorias da Câmara dos
Deputados associa-se aautoridades, vítimas do regime militar e a
entidades de Direitos Humanos nadefesa do julgamento de torturadores
que atuaram no regime militar(1964 – 1985), apoiando,
assim, as declarações do SenhorMinistro da Justiça, Tarso Genro.
ação parlamentar
Relatório de Atividades
Delitos praticados na ditadura,acobertados pelo aparato do Estado,
precisam ser reconhecidos ejulgados nos marcos legais existentes.
Brasileiras e brasileiros queresistiram ao arbítrio foram perseguidos,
presos, mortos, julgados, banidosdo país, vítimas de todo
o tipo de violência, com marcaspsicológicas irreversíveis para muitos/
as. Já os seviciadores continuaminteiramente impunes.
A anistia para os opositores doregime, que o poder arbitrário definiu,
incidiu sobre procedimentospolíticos, conhecidos e que foram
expostos publicamente. Noentanto, no caso dos torturadores da ditadura,
seus crimes não foram sequerreconhecidos pelo regime.
Julgar torturadores não significaofensa à qualquer instituição
do Estado, pois a própriaditadura nunca defendeu a tortura, nem
admitiu que fosse praticada peloEstado. Vale lembrar que o ex-
Presidente Geisel, tomandoconhecimento dessa prática nas dependências
militares, destituiu o comandantedo 2º Exército.
O Estado tem um débito com amemória da Nação que será pago
quando os torturadores estiveremsentados, finalmente, no banco
dos réus. As indenizações pagaspelo Estado aos perseguidos e torturados
políticos representam uma formade reconhecimento e reparação
parciais aos danos provocados.Falta concluir esse processo
de reparação.
A tortura nunca foi legalizada noBrasil. No entanto, foi amplamente
utilizada nos inquéritospoliciais contra ativistas, praticada
por servidores públicos nasdependências de repartições públicas e
movida com recursos públicos.
Processar os que praticamterrorismo de Estado não é revanchismo
político. Em nenhuma legislaçãotortura é considerada crime
político, mas crime contra avida. O regime autoritário brasileiro
permitia abusos como prisõesarbitrárias e até inconstitucionais,
mas a tortura nunca foi admitidapelas próprias leis da ditadura. A
assinatura do Brasil daDeclaração Universal dos Direitos Humanos,
em 1948, não foi revogada nemsuspensa. E ali está dito que “ninguém
será submetido a tortura, nem atratamento ou castigo cruel,
desumano ou degradante”.
A violência contra uma pessoapresa é considerada crime comum,
seja cometido por agentes doEstado, seja por pessoas contrárias ao
ação parlamentar
Comissão de Direitos Humanos eMinorias
regime. Nenhum servidor públicomilitar, de qualquer escalão, defende
a tortura como práticainstitucional.
A impunidade dos que torturam éuma afronta histórica à Nação.
Apagamentos históricos,invisiblidades e silenciamentos são fontes
para repetição de erros e crimes.A Justiça ainda está por ser feita. Nesse
aspecto, estamos muito atrasadosem relação a países vizinhos.
Processar e julgar os torturadoresé um dever do Poder Público
para com as famílias dos (as)torturados, à memória dos/as desaparecidos
políticos para nosso processocivilizatório.
Esta Moção foi aprovada porunanimidade em sessão plenária
da Comissão de Direitos Humanos eMinorias, em 28 de maio de
2008, 14/05/2008 21:37.

Prezado amigo.
O livro Bacaba custa R$ 30,00 e o Bacaba II custa R$ 40,00. Total R$ 70,00, ambos pelo correio com frete já pago e resgistrado. Para adquirir:
- Depositar/transferir para o BANCO DO BRASIL, Ag nr 0048-5, c/c nr 63.292-9 em nome de José Vargas Jiménez, CPF nr 004.196.481-00.
- Informar-me o pagamento, seu nome e endereço completo (Bairro, CEP) que imediatamente lhe enviarei os livros e informarei o nr do registro do correio para rastreá-los.
Aguardo sua resposta.
Abcs. Respeitosamente.
Tenente Vargas - SELVA!
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