sábado, 2 de junho de 2012
SE FOSSE NUM PAÍS SÉRIO, OS ESTUPRADORES DA LEI ELEITORA SAIRIAM PRESOS E ALGEMADOS DO SBT!
A captura do achacador de juízes do Supremo libertou o atropelador da legislação eleitoral. Nesta quinta-feira, com a cumplicidade militante do apresentador do Programa do Ratinho, Lula deixou em casa o chantagista a serviço da quadrilha do mensalão para incorporar num estúdio do SBT, durante 40 minutos, o animador de palanque a serviço de si próprio e de companheiros do PT. O que se viu na tela foi mais que propaganda eleitoral antecipada. Foi um comício ilegal estrelado por um pecador sem remédio nem limites, permanentemente empenhado em desmoralizar as normas que regem eleições no Brasil.
Na primeira parte da afronta transmitida ao vivo, o protagonista do espetáculo do deboche deixou claro que transforma até câncer em instrumento de caça ao voto. O relato da temporada no hospital foi enfeitado por um fundo musical de teatrão, mensagens açucaradas, cenas do filme “Lula, o Filho do Brasil”, depoimentos lacrimosos e reportagens pautadas pela sabujice. “Ele foi um grande presidente para nós brasileiros, que o adoramos, o amamos”, derramou-se, por exemplo, o ex-jogador Ronaldo. Há poucos anos, o Fenômeno aposentado só achava que “ele bebe pra caramba”.
Num dos vídeos que escancararam o crime premeditado, a locutora caprichou no fecho glorioso, ilustrado por imagens do herói que acabara de nocautear a doença: “Parecia a fênix renascendo das cinzas. O homem está de volta. E com a corda toda”. Ratinho deu-lhe mais corda ainda: por que a saúde não é tão boa?, quis saber o anfitrião da farra eleitoreira. Por culpa da oposição, garantiu Lula sem ficar ruborizado. Se o imposto do cheque não tivesse acabado, mentiu, os pacientes do Sírio Libanês hoje estariam morrendo de inveja dos fregueses do SUS.
Animado com a sintonia da dupla, Ratinho fez a proposta ao vivo: “Vamo montá um programa de entrevistas, Lula? Teve um monte de jornalista que bateu em você, vamo dá o troco neles”. O convidado gostou da ideia. ”Um dia desses vocês vão se surpriendê, que eu vou vir aqui trabalhá com o Ratinho”, ameaçou, olhando para a plateia. Foi a senha para o início da segunda parte do show repulsivo, concebida para resgatar Fernando Haddad do buraco dos 3% nas pesquisas.
“Por que você escolheu o Haddad?”, cochichou Ratinho. Close no ex-ministro da Educação, risonho na fila do gargarejo. “Acho que São Paulo precisa do Haddad”, comunicou o palanque ambulante. Outro close na salvação dos paulistanos. “Vem pra cá, Haddad”, ordenou Ratinho, que retomou o tema que o preocupa enquanto o candidato se ajeitava na poltrona: o que pode fazer um prefeito para melhorar a saúde?
“As coisas que dependem do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma, que é gerar emprego e distribuição de renda, isso está sendo feito”, declamou Haddad. Na maior cidade brasileira, ensinou, a saúde só não é de primeiro mundo porque o prefeito é do PSD e o governador é do PSDB. O padrinho aparteou o afilhado para jurar que nunca antes neste país houve um ministro da Educação tão competente. Quem construiu uma escola por dia é capaz de inaugurar um hospital por mês já no primeiro ano de governo.
Liquidada a questão municipal, começou a sucessão presidencial. Lula será candidato em 2014?, passou a bola Ratinho. “A única hipótese de eu sê candidato é a Dilma não querê se candidatá, eu não vô deixá que um tucano dirija esse país”, devolveu Lula. “O Zé Serra tá ralado”, chutou Ratinho de bico. Só na prorrogação o apresentador pareceu lembrar que andou lendo alguma coisa sobre Lula e Gilmar Mendes. O que houve mesmo?, perguntou.
“Quem inventou a história que prove a história”, cortou o lobista dos mensaleiros. Ratinho completou de canela: “”Quem gosta de você, gosta de você. Quem não gosta de você, não gosta de você. Quem é indiferente, vai ser indiferente”. Tradução: quem tem chefe não pode deixar de aplaudi-lo mesmo que apareça nu no Parque do Ibirapuera, com uma carabina engatilhada e avisando aos berros que vai liquidar a tiros a herança maldita legada por FHC. Lula, é verdade, não fez isso. Fez coisas piores.
Num país sério, a dupla sairia algemada do SBT por determinação da Justiça eleitoral. Nestes trêfegos trópicos, o ex-presidente continua fazendo impunemente o que quer. A apresentação de Lula e Ratinho começou com todo mundo cantando o hino do Corinthians. Deveria terminar com a chegada de um batalhão de policiais. Como estamos no País do Carnaval, só não terminou com a entrada de um batalhão de mulatas por falha da produção.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
COISAS DESSA IMUNDÍCIE!!!!!!!!!!!!!!!
A visita a Lewandowski confirma que Lula virou achacador de ministros do Supremo
O item 2 da nota do Instituto Lula sobre as revelações feitas pelo ministro Gilmar Mendes garante que “Luiz Inácio Lula da Silva jamais interferiu ou tentou interferir nas decisões do Supremo ou da Procuradoria Geral da República em relação a ação penal do chamado Mensalão, ou a qualquer outro assunto da alçada do Judiciário ou do Ministério Público, nos oito anos em que foi presidente da República”. Faz de conta que sim.
Faz de conta também que merece crédito a primeira das duas frases que compõem o item 4: “A autonomia e independência do Judiciário e do Ministério Público sempre foram rigorosamente respeitadas nos seus dois mandatos”. É na segunda frase do tópico, suficientemente cínica para deixar ruborizado até devotos da seita lulopetista com mais de cinco neurônios, que se consuma a derrapagem espetacular: “O comportamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mesmo, agora que não ocupa nenhum cargo público”.
Apaixonado pelo personagem que inventou, embevecido com o som da própria voz, Lula embarca na gabolice em reuniões com companheiros, acertos com aliados, papos de botequim ou conversas com porteiros do prédio onde mora. Graças à loquacidade do falastrão vaidoso, sabe-se agora que o protetor de pecadores assumiu o posto de lobista-chefe da quadrilha do mensalão desde que deixou o Palácio do Planalto. Leia o que escreveu em seu blog, nesta terça-feira, a jornalista Cristiana Lobo:
A preocupação de Lula com o julgamento do caso do Mensalão, conhecida de todos no mundo político, aumentou com a chegada de 2012 – ano do julgamento e, ainda, coincidindo com as eleições municipais nas quais o PT deposita grandes esperanças de crescer, particularmente, em São Paulo, antigo território adversário. Foi a partir daí que ele incluiu o assunto em sua agenda prioritária do ano. Fiel a seu estilo de falar muito e revelar seus passos políticos, mesmo aqueles que exigem maior discrição, Lula contou o desejo de visitar o ministro Ricardo Lewandowiski, ministro-revisor do relatório do Mensalão, um amigo de sua família. E assim fez. No começo do ano, acompanhado do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, ele foi à casa de Lewandowski e, conversa-vai-conversa-vem, chegou ao assunto: quando será julgado o mensalão? Sua preocupação central… Depois dessa conversa Lula passou a explicitar aos amigos políticos grande preocupação com a dificuldade de se deixar o julgamento para o ano que vem. Ele diz abertamente que considera inconveniente o julgamento do caso este ano. Com elogios à casa de Lewandowski, num condomínio chique de São Bernardo, Lula relatou a um aliado a pressão que o ministro vem sofrendo para apresentar logo o seu voto-revisor. E mais: o temor de que essa pressão de opinião pública possa afetar o conjunto do julgamento. Este é Lula. Por bravata ou relatando a realidade, ele conta a amigos os seus passos, até mesmo uns que deveriam ser inconfessáveis, como uma visita a um ministro do Supremo Tribunal Federal no ano do julgamento mais importante para sua história política – o caso que marcou negativamente o seu primeiro mandato. Lewandowski ensaiou negar a conversa com Lula. Mas, diante dos detalhes da conversa – a companhia do prefeito e os elogios à casa – ele sorriu e disse: “ele é amigo da família”. De fato, a mulher de Lula, Marisa Letícia, foi amiga da mãe do ministro, falecida ano passado.
É muita desfaçatez. Além de confirmar a essência da conversa de Lula com Gilmar Mendes, o texto acima reproduzido prova que um ex-presidente da República exerce pelo menos desde janeiro o ofício de achacador de ministros do Supremo. E explica por que Ricardo Lewandowski foi tão longe nas manobras forjadas para adiar o julgamento do mensalão. Se desse mais importância ao Estado de Direito, se soubesse rechaçar o assédio de pedintes influentes, o revisor do processo teria apresentado o relatório há muito tempo. O atraso deliberado resultou no episódio que começa a transformar-se em crise institucional.
O julgamento dos mensaleiros já demorou demais. Caso não cumpra seu dever nas próximas horas, Lewandowski transformará a toga de ministro do Supremo na fantasia que disfarça um ministro do Lula. A exasperante insistência em algemar o tempo, encarcerar a verdade e obstruir o avanço da Justiça pode ser a gota que fará transbordar o pote até aqui de náusea.
Tags: achacador, crise institucional, Cristiana Lobo, Gilmar Mendes, Lula, mensalão, ministro de Lula, náusea, pote, Ricardo Leswandowski, São Bernard
APLAUDINDO DE PÉ!!!!!!!!!
BRASIL CARINHOSO
Bom dia, dona Dilma!
Eu também assisti ao seu pronunciamento risonho e maternal na véspera do
Dia das Mães. Como cidadã da classe média, mãe, avó e bisavó, pagadora de
impostos escorchantes descontados na fonte no meu contracheque de
professora aposentada da rede pública mineira e em cada Nota Fiscal Avulsa
de Produtora Rural, fiquei preocupada com o anúncio do BRASIL CARINHOSO.
Brincando de mamãe Noel, dona Dilma? Em ano de eleição municipalista?
Faça-me o favor, senhora presidentA! É preciso que o Brasil crie um
mecanismo bastante severo de controle dos impulsos eleitoreiros dos seus
executivos (presidente da república, governador e prefeito) para que as
matracas de fazer voto sejam banidas da História do Brasil.
Setenta reais per capita para as famílias miseráveis que têm filhos entre 0
a 06 anos foi um gesto bastante generoso que vai estimular o convívio
familiar destas pessoas, porque elas irão, com certeza, reunir sob o mesmo
teto o maior número de dependentes para "engordar" sua renda. Por outro
lado mulheres e homens miseráveis irão correndo para a cama
*produzir*filhos de cinco em cinco anos. Este é, sem dúvida, um plano
qüinqüenal
engenhoso de estímulo à vagabundagem, claramente expresso nas diversas
bolsas-esmola do governo do PT.
É muito fácil dar bom dia com chapéu alheio. É muito fácil fazer gracinha,
jogar para a platéia. É fácil e é um sintoma evidente de que se trabalha
(que se governa, no seu caso) irresponsavelmente.
Não falo pelos outros, dona Dilma. Falo por mim. Não votei na senhora. Sou
bastante madura, bastante politizada, marxista, sobrevivente da ditadura
militar e radicalmente nacionalista. Eu jamais votei nem votarei num
petista, simplesmente porque a cartilha doutrinária do PT é raivosa e
burra. E o governo é paternalista, provedor, pragmático no mau sentido, e
delirante. Vocês são adeptos do "quanto pior, melhor". São discricionários,
praticantes do "bullying" mais indecente da História do Brasil.
Em 1988 a Assembléia Nacional Constituinte, numa queda-de-braço
espetacular, legou ao Brasil uma Carta Magna bastante democrática e
moderna. No seu Art. 5º está escrito que *todos são iguais perante a lei**.
Aí, quando o PT foi ao paraíso, ele completou esta disposição, enfiando
goela abaixo das camadas sociais pagadoras de imposto seu *modus* *governandi
*a partir do qual *todos são iguais perante a lei, menos os que são
diferentes: os beneficiários das cotas e das bolsas-esmola.* A partir de
vocês. Sr. Luís Inácio e dona Dilma, negro é negro, pobre é pobre e
miserável é miserável. E a Constituição que vá para a pqp. Vocês
selecionaram estes brasileiros e brasileiras, colocaram-nos no tronco, como
eu faço com o meu gado, e os marcaram com ferro quente, para não deixar
dúvida de que são mal-nascidos. Não fizeram propriamente uma exclusão, mas
fizeram, com certeza, publicamente, uma apartação étnica e social. E o
PROUNI se transformou num balcão de empréstimo pró escolas superiores
particulares de qualidade bem duvidosa, convalidadas pelo Ministério de
Educação. Faculdades capengas, que estavam na UTI financeira e deveriam ter
sido fechadas a bem da moralidade, da ética e da saúde intelectual,
empresarial, cultural e política do País. A Câmara Federal endoidou? O
Senado endoidou? O STJ endoidou? O ex-presidente e a atual presidentA
endoidaram? Na década de 60 e 70 a gente lutou por uma escola de qualidade,
laica, gratuita e democrática. A senhora disse que estava lá, nesta
trincheira, se esqueceu disto, dona Dilma? Oi, por favor, alguém pare o
trem que eu quero descer!
Uma escola pública decente, realista, sintonizada com um País empreendedor,
com uma grade curricular objetiva, com professores bem remunerados, bem
preparados, orgulhosos da carreira, felizes, é disto que o Brasil precisa.
Para ontem. De ensino técnico, profissionalizante. Para ontem. Nossa grade
curricular é tão superficial e supérflua, que o aluno chega ao final do
ensino médio incapaz de conjugar um verbo, incapaz de localizar a oração
principal de um período composto por coordenação. Não sabe tabuada. Não
sabe regra de três. Não sabe calcular juros. Não sabe o nome dos Estados
nem de suas capitais. Em casa não sabe consertar o ferro de passar roupa.
Não é capaz de fritar um ovo. O estudante e a estudantA brasileiros só
servem para prestar vestibular, para mais nada. E tomar bomba, o que é mais
triste. Nossos meninos e jovens lêem (quando lêem), mas não compreendem o
que leram. Estamos na rabeira do mundo, dona Dilma. Acorde! Digo isto com
conhecimento de causa porque domino o assunto. Fui a vida toda professora
regente da escola pública mineira, por opção política e ideológica, apesar
da humilhação a que Minas submete seus professores. A educação de Minas é
uma vergonha, a senhora é mineira (é?), sabe disto tanto quanto eu. Meu
contracheque confirma o que estou informando.
Seu presente para as mães miseráveis seria muito mais aplaudido se
anunciasse apenas duas decisões: um programa nacional de planejamento
familiar a partir do seu exemplo, como mãe de uma única filha, e uma escola
de um turno só, de doze horas. Não sabe como fazer isto? Eu ajudo. Releia
Josué de Castro, A GEOGRAFIA DA FOME. Releia Anísio Teixeira. Releia tudo
de Darcy Ribeiro. Revisite os governos gaúcho e fluminense de seu
meio-conterrâneo e companheiro de PDT, Leonel Brizola. Convide o senador
Cristovam Buarque para um café-amigo, mesmo que a Casa Civil torça o nariz.
Ele tem o mapa da mina.
A senhora se lembra dos CIEPs? É disto que o Brasil precisa. De escola em
tempo integral, igual para as crianças e adolescentes de todas as camadas,
miseráveis ou milionárias. Escola com quatro refeições diárias, escova de
dente e banho. E aulas objetivas, evidentemente. Com biblioteca, auditório
e natação. Com um jardim bem cuidado, sombreado, prazeroso. Com uma baita
horta, para aprendizado dos alunos e abastecimento da cantina. Escola
adequada para os de zero a seis, para estudantes de ensino fundamental e
para os de ensino médio, em instalações individuais para um máximo de
quinhentos alunos por prédio. Escola no bairro, virando a esquina de casa.
De zero a dezessete anos. Dê um pulinho na Finlândia, dona Dilma. No
aerolula dá pra chegar num piscar de olhos. Vá até lá ver como se gerencia
a educação pública com responsabilidade e resultado. Enquanto os
finlandeses amam a escola, os brasileiros a depredam. Lá eles permanecem.
Aqui a evasão é exorbitante. Educação custa caro? Depende do ponto de vista
de quem analisa. Só que educação não é despesa. É investimento. E tem que
ser feita por qualquer gestor minimamente sério e minimamente inteligente.
Povo educado ganha mais, consome mais, come mais corretamente, adoece menos
e recolhe mais imposto para as burras dos governos. Vale à pena investir
mais em educação do que em caridade, pelo menos assim penso eu,
materialista convicta.
Antes que eu me esqueça e para ser bem clara: planejamento familiar não tem
nada a ver com controle de natalidade. Aliás, é a única medida capaz de
evitar a legalização do controle de natalidade, que é uma medida
indesejável, apesar de alguns países precisarem recorrer a ela. Uberlândia,
inspirada na lei de Cascavel, Paraná, aprovou, em novembro de 1992, a lei
do planejamento familiar. Nossa cidade foi a segunda do Brasil a tomar esta
iniciativa, antecipando-se ao SUS. Eu, vereadora à época, fui a autora da
mesma e declaro isto sem nenhuma vaidade, apenas para a senhora saber com
quem está falando.
Senhora PresidentA, mesmo não tendo votado na senhora, torço pelo sucesso
do seu governo como mulher e como cidadã. Mas a maior torcida é para que
não lhe falte discernimento, saúde nem coragem para empunhar o chicote e
bater forte, se for preciso. A primeira chibatada é o seu veto a este
Código Florestal, que ainda está muito ruim, precisado de muito
amadurecimento e aprendizado. O planeta terra é muito mais importante do
que o lucro do agronegócio e a histeria da reforma agrária fajuta que vocês
estão promovendo. Sou fazendeira e ao mesmo tempo educadora ambiental.
Exatamente por isto não perco a sensatez. Deixe o Congresso pensar um
pouco mais, afinal, pensar não dói e eles estão em Brasília, bem instalados
e bem remunerados, para isto mesmo. E acautele-se durante o processo
eleitoral que se aproxima. Pega mal quando um político usa a máquina para
beneficiar seu partido e sua base aliada. Outros usaram? E daí? A senhora
não é "os outros". A senhora á a senhora, eleita pelo povo brasileiro para
ser a presidentA do Brasil, e não a presidentA de um partidinho de aluguel,
qualquer.
Se conselho fosse bom a gente não dava, vendia. Sei disto, é claro. Assim
mesmo vou aconselhá-la a pedir desculpas às outras mães excluídas do seu
presente: as mães da classe média baixa, da classe média média, da classe
média alta, e da classe dominante, sabe por quê? Porque somos nós, com
marido ou sem marido, que, junto com os homens produtivos, geradores de
empregos, pagadores de impostos, sustentamos a carruagem milionária e a
corte perdulária do seu governo tendencioso, refém do PT e da base aliada
oportunista e voraz.
A senhora, confinada no seu palácio, conhece ao vivo os beneficiários da
Bolsa-família? Os muitos que eu conheço se recusam a aceitar qualquer
trabalho de carteira assinada, por medo de perder o benefício. Estou
firmemente convencida de que este novo programa, BRASIL CARINHOSO, além de
não solucionar o problema de ninguém, ainda tem o condão de produzir uma
casta inoperante, parasita social, sem qualificação profissional, que não
levará nosso País a lugar nenhum. E, o que é mais grave, com o excesso de
propaganda institucional feita incessantemente pelo governo petista na
última década, o Brasil está na mira dos desempregados do mundo inteiro, a
maioria qualificada, que entrarão por todas as portas e ocuparão todos os
empregos disponíveis, se contentando até mesmo com a informalidade. E aí os
brasileiros e brasileiras vão ficar chupando prego, entregues ao deus-dará,
na ociosidade que os levará à delinqüência e às drogas.
Quem cala, consente. Eu não me calo. Aos setenta e quatro anos, o que eu
mais queria era poder envelhecer despreocupada, apesar da pancadaria de
1964. Isto não está sendo possível. Apesar de ter lutado a vida toda para
criar meus cinco filhos, de ter educado milhares de alunos na rede pública,
o País que eu vou legar aos meus descendentes ainda está na estaca zero,
com uma legislação que deu a todos a obrigação de votar e o direito de
votar e ser votado, mas gostou da sacanagem de manter a maioria silenciosa
no ostracismo social, desprecisada e desinteressada de enfrentar o desafio
de lutar por um lugar ao sol, de ganhar o pão com o suor do seu rosto. Sem
dignidade, mas com um título de eleitor na mão, pronto para depositar um
voto na urna, a favor do político paizão/mãezona que lhe dá alguma coisa.
Dar o peixe, ao invés de ensinar a pescar, esta foi a escolha de vocês.
A senhora não pediu minha opinião, mas vai mandar a fatura para eu pagar.
Vai. Tomou esta decisão sem me consultar. Num país com taxa de crescimento
industrial abaixo de zero, eu, agropecuarista, burro-de-carga brasileiro,
me dou o direito de pensar em voz alta e o dever de me colocar publicamente
contra este cafuné na cabeça dos miseráveis. Vocês não chegaram ao poder
agora. Já faz nove anos, pense bem! Torraram uma grana preta com o FOME
ZERO, o bolsa-escola, o bolsa-família, o vale-gás, as ONGs fajutas e outras
esmolas que tais. Esta sangria nos cofres públicos não salvou ninguém? Não
refrescou niente? Gostaria que a senhora me mandasse o mapeamento do
Brasil miserável e uma cópia dos estudos feitos para avaliar o quantitativo
de miseráveis apurado pelo Palácio do Planalto antes do anúncio do BRASIL
CARINHOSO. Quero fazer uma continha de multiplicar e outra de dividir, só
para saber qual a parte que me toca nesta chamada de capital. Democracia é
isto, minha cara. Transparência. Não ofende. Não dói.
Ah, antes que eu me esqueça, a palavra certa é PRESIDENTE. Não sou
impertinente nem desrespeitosa, sou apenas professora de latim, francês e
português. Por favor, corrija esta informação.
Se eu mandar esta correspondência pelo correio, talvez ela pare na Casa
Civil ou nas mãos de algum assessor censor e a senhora nunca saberá que
desagradou alguém em algum lugar. Então vai pela internet. Com pessoas
públicas a gente fala publicamente para que alguém, ciente, discorde ou
concorde. O contraditório é muito saudável.
Não gostei e desaprovo o BRASIL CARINHOSO. Até o nome me incomoda. R$2,00
(dois reais) por dia para cada familiar de quem tem em casa uma criança de
zero a seis anos, é uma esmolinha bem insignificante, bem insultuosa, não é
não, dona Dilma? Carinho de presidentA da república do Brasil neste
momento, no meu conceito, é uma campanha institucional a favor da
vasectomia e da laqueadura em quem já produziu dois filhos. É mais creche
institucional e laica. Mais escola pública e laica em tempo integral com
quatro refeições diárias. É professor dentro da sala de aula, do
laboratório, competente e bem remunerado. É ensino profissionalizante e
gente capacitada para o mercado de trabalho.
Eu podia vociferar contra os descalabros do poder público, fazer da
corrupção escandalosa o meu assunto para esta catilinária. Mas não. Prefiro
me ocupar de algo mais grave, muitíssimo mais grave, que é um desvio de
conduta de líderes políticos desonestos, chamado populismo, utilizado para
destruir a dignidade da massa ignara. Aliciar as classes sociais menos
favorecidas é indecente e profundamente desonesto. Eles são ingênuos,
pobres de espírito, analfabetos, excluídos? Os miseráveis são. Mas votam,
como qualquer cidadão produtivo, pagador de impostos. Esta é a jogada.
Suja.
A televisão mostra ininterruptamente imagens de desespero social. Neste
momento em todos os países, pobres, emergentes ou ricos, a população luta,
grita, protesta, mata, morre, reivindicando oportunidade de trabalho.
Enquanto isto, aqui no País das Maravilhas, a presidente risonha e
ricamente produzida anuncia um programa de estímulo à vagabundagem. Estamos
na contramão da História, dona Dilma!
Pode ter certeza de que a senhora conseguiu agredir a inteligência da
minoria de brasileiros e brasileiras que mourejam dia após dia para
sustentar a máquina extraviada do governo petista.
Último lembrete: a pobreza é uma conseqüência da esmola. Corta a esmola que
a pobreza acaba, como dois mais dois são quatro.
Não me leve a mal por este protesto público. Tenho obrigação de protestar,
sabe por quê? Porque, de cada delírio seu, quem paga a conta sou eu.
Atenciosamente,
*Martha de Freitas Azevedo Pannunzio*
*Fazenda Água Limpa, Uberlândia, em 16-05-2012 *
marthapannunzio@hotmail.com CPF nº 394172806-78
*CONSTITUIÇÃO FEDERAL
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
*Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:*
*I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos
desta Constituição;*
quinta-feira, 31 de maio de 2012
CACHOEIRA DA VERGONHA!!!!
B O M B A - LEIAM PARA A DEVIDA INFORMAÇÃO!
Ainda estava escuro quando, às 6 horas da manhã, do dia 29 de fevereiro de 2012, a mansão de luxo, na Rua Cedroarana, Quadra G-3, Lote 11, no Residencial Alphaville Ipês, em Goiânia, de propriedade do Governador de Goiás Marconi Pirillo, até 2010, foi invadida pela "swat" da Polícia Federal. Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso numa ação cinematográfica.
O arrombamento da porta da sala e a chegada dos agentes federais ao quarto de Carlos Cachoeira coroava a Operação Monte Carlo.
Cachoeira, como é chamado, acordou assustado. No corredor, a sua prisão era assistida pela fresta da porta por uma criança de 12 anos, sua enteada, e pela esposa, Andressa. O Delegado que comandava a operação pediu que o contraventor abrisse o cofre, mas Cachoeira argumentou que não sabia o segredo. Só Andressa tinha a senha.
A polícia entrou no quarto e exigiu que o cofre fosse aberto. Imediatamente a esposa de Cachoeira mostrou o que havia guardado em segredo: joias, inclusive de família, uma quantia em dinheiro de um imóvel vendido por Andressa, documentos e alguns DVDs de conteúdo ainda não revelado.
Era Governador de Goiás Marconi Perillo.
O delegado espalhou sobre a cama todas as joias, a maioria herança de família, principalmente dos avós e do ex-marido de Andressa, Wilder Morais, atual suplente do Senador Demóstenes Torres (DEM-GO). A esposa do contraventor pediu ao delegado que deixasse as joias e que não invadisse o quarto em que sua filha dormia.
O pedido foi atendido. Cachoeira foi levado pela polícia, enquanto a criança, atônita, tentou ir ao seu encontro, sem entender o que se passava. Até este momento, Andressa estava forte. Mas, ao ver a filha, a esposa de Cachoeira desmontou.
A Polícia Federal acreditou ter fechado a Operação Monte Carlo naquele momento, mas não sabia que ali começava um dos maiores escândalos da política brasileira.
Cachoeira foi para a carceragem da PF, em Brasília, e preferiu o silêncio.
Em fevereiro de 2004, Carlinhos foi protagonista do escândalo Waldomiro Diniz, em que o Assessor do Ministro Chefe da Casa Civil José Dirceu, foi denunciado por receber propina do esquema de jogo clandestino no país. Naquele momento, Cachoeira recebeu total apoio do PT comandado por Zé Dirceu, que rotulava o contraventor como "empresário do jogo", e o Ministério Público como "aparelho repressor e conspiratório."
O ministro da Justiça era Márcio Tomaz Bastos. O advogado era Antônio Carlos de Almeida e Castro, o Kakay. Quem acusava era o mesmo Ministério Público que, agora, também comanda a operação, só que a serviço do PT .
As digitais do PT foram constatadas quando a Polícia Federal começou as investigações sob o comando da sede em Brasília. O Palácio do Planalto acompanhava tudo e aguardava o momento certo para contrapor o escândalo do Mensalão que será votado, nos próximos meses, pelo Supremo Tribunal Federal.
Cachoeira tinha um forte esquema de proteção na Polícia Federal de Goiás, onde contava com seu fiel escudeiro o Chefe da Inteligência da Polícia Federal. Cachoeira sempre foi um homem muito bem relacionado. Colaborador de todas as horas nas campanhas políticas,
principalmente do PT. As investigações aconteciam e surpreendiam o comando da PF. Políticos de alto escalão se misturavam com empresários e contraventores.
Cachoeira foi transferido, como preso comum, para a Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Desembarcou na cidade sob um sol escaldante, de 42 graus, e foi levado para a cela 17 do presídio.
Parecia que a situação tinha chegado ao fim, quando o contraventor foi chamado para raspar a cabeça e receber o tratamento de preso de alta periculosidade.
Enquanto a máquina deixava à vista o couro cabeludo de Cachoeira, lágrimas de ódio rolavam pelo seu rosto. Naquele momento, revendo o filme da prisão de Fernandinho Beira Mar, o silêncio de Carlos Cachoeira se transformava em ira contra o PT. Somente no dia seguinte teve o direito de encontrar seu advogado Ricardo Sayeg.
Aí começava o desabafo de alguém que sabe muito e não vai evitar a vingança!
Os responsáveis pela Operação Monte Carlo foram os petistas; o alvo, o líder de oposição Demóstenes Torres (DEM-GO) e a isca, o mesmo Cachoeira que, no passado, foi tão amigo do PT, e agora é tão usado.
Com a chegada do Senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao Congresso, era esperado que, naturalmente, o neto de Tancredo Neves fosse o líder da oposição ao Governo Dilma. Aécio recebeu algum recado e se mantém apagado no cenário político.
Com isso, o líder do Democratas destacou-se nacionalmente como o homem que lidera a oposição. Com o destaque, o Senador passou a ser o inimigo número um do Partido dos Trabalhadores, que começou a caçada. Aécio Neves, taxado por ter telhado de vidro, trabalhou como bom mineiro: no silêncio, e assiste o colega de oposição servindo de boi de piranha. Nos bastidores comenta-se que Aécio só irá assumir a liderança da Oposição no último ano do Governo Dilma, evitando o desgaste prematuro.
Apesar de o PT ter pesado a mão sobre Demóstenes Torres, não foram encontradas provas que possam calar a voz da oposição. A relação do Senador com Carlos Cachoeira é meramente social, como as mantidas com outros empresários do estado de Goiás. É menos íntima, por exemplo, do que a mantida entre o Ex-Presidente Lula e o seu churrasqueiro Jorge Lorenzetti, envolvido num escândalo de repasse de R$ 18,5 milhões em verba pública para sua ONG.
Tanto barulho por conta de um fogão e uma geladeira, presentes de casamento da esposa de Carlinhos para a esposa de Desmóstenes, amigas de longa data? Com certeza, há mais fartura à mesa do PT.
O exército de Cachoeira também foi desestabilizado. Funcionários públicos, empresários, políticos, policiais, familiares e pessoas que emprestavam o próprio nome para manter a força e o poder de quem hoje detém um arsenal capaz de mudar a história política do país foram presos ou desarticulados com a Operação Monte Carlo.
Cachoeira sempre foi um homem prevenido. Na era dos escândalos detonados, dentro e fora dos Governos, o contraventor documentava todos os encontros com seus "parceiros", em vídeo, áudio, contratos de gaveta, e transações bancárias, no Brasil e no exterior. Monitorava seus "sócios" através de agentes de informações. Durante todos esses anos que transitou nas altas rodas políticas e sociais do País, Carlinhos Cachoeira produziu vários documentários, capazes de mudar o curso da vida, principalmente de quem será julgado ainda este ano pelo Supremo, com a chance de ter o Ministro algoz do Mensalão do PT, Joaquim Barbosa, na Presidência da maior instância jurídica do País.
No encontro com o seu advogado Ricardo Sayeg, em Mossoró, Cachoeira avisou que a família e amigos têm nas mãos "esse" material que será despejado na imprensa nos próximos dias. Nesta sexta-feira, o contraventor começou a cumprir sua promessa. A Revista Veja divulgou ‘on line’, vídeo no qual Carlinhos tem uma conversa com o Deputado Federal Rubens Otoni (PT-GO), na qual oferece R$ 100 mil para ajudar o petista e insinua já ter contribuído com a mesma quantia para o candidato, em outra campanha. Só um detalhe: Otoni nunca declarou a quantia ao Tribunal Regional Eleitoral e não consegue explicar o porquê disso.
A TRAJETÓRIA DE CACHOEIRA
Carlinhos Cachoeira cresceu no meio da jogatina. Seu pai fez parte do grupo de Castor de Andrade e levou para Goiás o conhecido jogo do Bicho. Seus irmãos difundiram pelo Estado o jogo e a chegada das máquinas caça-níqueis. Cachoeira, no entanto, aperfeiçoou-se em projetos oferecidos em vários Estados, batizados de “On Line Real Time”. Trata-se de um ‘software’ que permite ligar as caça-níqueis diretamente à Caixa Econômica, buscando, nos moldes das Loterias, a legalização do jogo.
Carlinhos montou várias empresas, para gerenciar o jogo nos Estados. E começou sua fortuna. Procurava grupos coreanos, italianos, espanhóis e vendia à vista, a exploração do jogo pelo País. Assim passou a recrutar políticos que viabilizavam a exploração dos jogos de azar pelos Governos estaduais. Cachoeira sofisticou seus negócios, a partir da implantação de seu novo sistema, com o apoio do então Governador de Goiás Maguito Vilella, padrinho do seu primeiro casamento. Carlinhos criou a empresa Gerplan no governo de Vilella.
Com a entrada do governador tucano Marconi Pirillo, o empresário do jogo expandiu seus negócios para vários Estados, até bater de frente com os interesses do então Ministro Chefe da Casa Civil, o petista Zé Dirceu.
Waldomiro Diniz, assessor de Zé Dirceu na Casa Civil, trabalhava para a família Ortiz, forte concorrente de Carlinhos Cachoeira. Os Ortiz lutavam pela permanência do jogo clandestino, pois reconheciam que o negócio era mais rentável. Carlos Cachoeira queria a legalização, porque detinha toda uma estrutura profissional, com tecnologia de ‘hardware’ e ‘software’ para a arrecadação do jogo pelo governo, em tempo real e com a garantia de desconto dos impostos. Cachoeira então gravou Waldomiro, pedindo propina para a campanha do PT em 2002. Com isso, o empresário do jogo usava o flagrante para combater a propina paga pela família Ortiz ao assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz, responsável também pelo pagamento do mensalão do PT dentro do Congresso Nacional.
Waldomiro era tido como uma águia, mas foi abatido pelo Ministério Público em pleno voo. O escândalo fragilizou José Dirceu, permitindo o ataque de Roberto Jefferson, que culminou com a cassação do mandato de Deputado e a demissão da Casa Civil.
Cachoeira foi cercado de atenções pelo PT durante todos esses anos, para evitar um escândalo maior em torno do financiamento de campanhas em vários Estados. Esse roteiro, com conteúdo explosivo, desta vez virá à tona, pois Carlinhos planeja, em sua solidão na cela 17 do Presidio de Segurança Máxima de Mossoró, como se vingar do PT que o abandonou e o colocou nessa situação.
Nesse arsenal explosivo há várias empresas: Construtoras, Laboratórios, Bancos no Brasil e no Exterior. Na próxima edição, o “Quidnovi” vai mostrar, com documentos, como a máfia do jogo atua com o braço político nos cofres públicos.
Repasse, pois é chegada a hora !!!
CERCA E MANGUEIRA DE PEDRA
Mangueira de Pedra.
Artista
Jayme Caetano Braun
Velha mangueira crioula,
curral de pedra empilhada
que até o pastor da manada
bombeia com desconfiança,
ficaste como lembrança
da infância desta querência
guardando a mesma inocência
dos brinquedos de criança!
Dizem que foi o jesuíta
que te ergueu nas solidões,
da fronteira, das missões
do litoral e da serra
para que fosses a encerra
das primitivas tambeiras
e das éguas caborteiras
mais livres que a própria terra!
E te plantaram no campo,
com metro e meia de altura,
meia braça de largura, redonda ou de cantoneiras;
quatro varas nas porteiras roliças e descascadas
como lanças encravadas no buraco das fronteiras.
E, alí, no aberto, aprumada, remendo na cesmaria
te irmanaste com serventia ao laço e à boleadeira
qual outra nota campeira da nossa Sociologia
prenuciando a trilogia: rampão, rodeio e mangueira.
Depois, ao berrar do gado e ao relinchar da tropilha
viste surgir na cochilha um casarão empedrado
e o vulto desempenado, de rampão de rente aberta
com santa fé na coberta para um bugre empenachado.
Era o galpão do Rio Grande, era a estância que surgia
vertente da economia do Brasil Meridional
com um abraço cordial aberto na natureza
exprimindo a singeleza do velho pago natal.
E se galpão foi o templo da xucra democracia
tu foste a arena bravia onde gladiadores novos
perpetuaram corcovos uma epopéia sem fim
pra que teu rude clarim fosse ouvido noutros povos.
E na estranha sinfonia
de Corcom e de Marquascaço
de perra de tiro e de laços
nas monarcas dos galpões
nas tomas demarcações
junto ao fogão da amizade
tu foste o traço da igualdade
entre endierras e os patrões
e tivestes os teus verões.
Velha mangueira retaca
desde o que há de botar vaca,
artes do poema campeiro
até o chiru pataqueiro
que, para enlevo das chinas
fazia rédea das crinas
do potro mais caboiteiro.
O tempo foi se passando, modoiicou-se a querência
mas tu não perdeste a essência
pois mesmo de varejão e até mesmo de listão
com tronco, seringa e brefe
o teu vulto ainda reflete a infância do nosso rincão.
Aos próprios irracionais emprestas calor e afeto
pois mesmo aberta e sem teto és vivenda hospitaleira
e a vaca que foi campeira fica por ti enfeitiçada
passa o dia na invernada e vem dormir na mangueira.
Ao evocar-te,Mangueira, volto à piazinho pequeno,
pés molhados de sereno e, às vezes, blusa de chiado
campiando vacas estraviadas choramingando de nojo
pra depois, beber a bojo, com gosto de madrugada.
Por isso, não admira Mangueira da minha infância
a este pobre pia de estância o que tu significas
Como tu, sequei meu pranto mas continuo aporriado
até ser emangueirado na terra do campo santo.
OMAR DEMITE O QUINTETO DE OURO
O governador do Amazonas, Omar Aziz exonerou o "QUINTETO DE OURO" do ex-delegado geral da policia civil, uma ação muito acertada e necessária para não tornar esses casos de favorecimento à parentes, namoradas, amantes, amigos e apadrinhados de uma maneira geral uma regra, mas para que essa "FACHINA" seja realmente séria e não um cala boca para a imprensa, ele deveria exonerar definitivo o secretário de inteligência, não por ser uma pessoa do mal, mas por ser um dos beneficiados, tornando assim mais correto o seu ato.
Precisamos moralizar nossa vida, nosso governo, nosso país e nada melhor do que de uma vez por todas dar exemplo que esses apaniguados de juízes, desembargadores, políticos e todas essas autoridades que ainda não se tocaram que a lei de Gerson(levar vantagem em tudo) não cabe mais neste Brasil!!!!!!!!!!
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Mesmo preocupada, Dilma quer Planalto longe da briga entre Lula e Gilmar Mendes
Preocupada com o acirramento dos ânimos às vésperas do julgamento do mensalão, a presidente Dilma Rousseff disse que o governo não entrará na briga entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Dilma avalia que a situação é perigosa, tem potencial de estrago que beira a crise institucional nas relações entre Executivo e Judiciário, e transmitiu esse recado na conversa mantida na terça-feira com o presidente do STF, Ayres Britto. O encontro durou uma hora e 10 minutos, no Planalto.
Embora petistas estejam fazendo desagravos públicos a Lula, a presidente ordenou silêncio aos auxiliares após falar com ele por telefone. A ordem é blindar o Planalto dos torpedos vindos da CPI do Cachoeira e dos ataques de Mendes. Lula estará nesta quarta em Brasília, onde fará uma palestra no 5º Fórum Ministerial de Desenvolvimento, e vai se encontrar com Dilma.
Pela estratégia definida até agora, o governo fará de tudo para se desviar da polêmica e repassará a tarefa das respostas políticas ao PT. O ministro do STF jogou, na terça-feira, mais combustível na crise, ao responsabilizar Lula por uma "central de divulgação" de intrigas contra ele.
Embora dirigentes do PT saiam em defesa de Lula, a cúpula do partido avalia que é preciso calibrar o contra-ataque, porque qualquer reação intempestiva contra o Judiciário prejudicaria os réus do mensalão.
— Não acreditamos que Mendes nem nenhum integrante do Supremo esteja ligado ao crime organizado de Carlinhos Cachoeira — disse o deputado Jilmar Tatto (SP), líder do PT na Câmara.
— A CPI não foi instalada para apurar possíveis desvios de conduta de ministros do Supremo, mas, sim, para desbaratar o crime organizado de Cachoeira. Quem alimenta esse tipo de polêmica quer desviar o foco da CPI e vamos dar um basta nisso, encerrando essa polêmica.
Mesmo ressalvando que não baterá boca com Mendes, o deputado André Vargas (PR), secretário de Comunicação do PT, achou "estranha" a versão do magistrado sobre o encontro.
— Por que Lula iria falar com um ministro que foi indicado pelo PSDB e não com os oito que ele indicou? E por que Mendes só divulgou essa conversa um mês depois, às vésperas do depoimento de Demóstenes Torres no Conselho de êtica? — questionou.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
AGÊNCIA ESTADO
ALÉM DE BÊBADO É MENTIROSO E .............
Essas fotos são do homem que o povo colocou no poder para definir os destinos do Brasil!
CADA POVO TÊM O GOVERNO QUE MERECE!!!!!
PARA OAB, LULA DEVE EXPLICAR SUPOSTA PRESSÃO A MENDES
São Paulo - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, afirmou nesta segunda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve explicações sobre a suposta tentativa de convencer o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a adiar o julgamento do processo do mensalão.
"A ser confirmado o teor das conversas mantidas com um ministro titular do Supremo, configura-se de extrema gravidade, devendo o ex-presidente, cuja autoridade e prestígio lhe conferem responsabilidade pública, dar explicações para este gesto", disse Cavalcante.
O presidente da OAB afirmou que os ministros do STF têm de ficar imunes às pressões ou tentativas de ingerência. "Ainda que o processo de nomeação de seus membros decorra de uma escolha pessoal do presidente da República, não cabe a este tratá-los como sendo de sua cota pessoal, exigindo proteção ou tratamento privilegiado, o que, além de desonroso, vergonhoso e inaceitável, retiraria dos ministros a independência e impessoalidade na análise dos fatos que lhe são submetidos", disse.
terça-feira, 29 de maio de 2012
LULLA X GILMAR MENDES
ASSESSORIA NEGA
Lula solicitou adiar julgamento do mensalão
Revista diz que, em troca do adiamento, ex-presidente teria oferecido proteção a Gilmar Mendes na CPI do Cachoeira
fonte | A A A
Vem dando o que falar a notícia de que o ex-presidente Lula teria pressionado o ministro do STF Gilmar Mendes para adiar o julgamento do mensalão. Segundo reportagem da revista Veja, tal pedido foi feito em um encontro entre ambos no escritório de advocacia do ex-ministro da Defesa Nelson Jobim.
Neste sábado, 26, questionado por uma equipe da revista, Mendes confirmou a informação, ressaltando que os ministros do Supremo Tribunal Federal não se sentem intimidados pelo ex-presidente.
Lula nunca interferiu no processo, diz assessoria
A reportagem da Veja revelou ainda que Lula teria dito que o julgamento do mensalão agora seria “inconveniente” e, em troca do adiamento, oferecido proteção a Mendes na CPI do Cachoeira. Há boatos de que o ministro Gilmar Mendes e o senador Demóstenes Torres se encontraram em Berlim às custas de Carlinhos Cachoeira.
A assessoria de Lula nega que o ex-presidente tenha solicitado o adiamento do julgamento do mensalão, ressaltando que ele nunca interferiu no processo, embora o considere “uma farsa”. O ex-ministro Nelson Jobim também negou tais informações.
O CIRCO TEM QUE PEGAR FOGO, DEPENDE DE VOCÊ!!!
Caso a sociedade faça pressão esta CPI poderá revolucionar o Brasil. Disseram-me que tem um peixe gordo (mas bota gordo nisso, e barbudo) que não está nesta lista e que anda se borrando e ameaçando todo mundo. E o pior é que foi ele quem incentivou esta CPI. Se as redes sociais funcionarem o negócio vai pegar fogo. A grande mídia nacional já está se posicionando a favor de fazer uma faxina geral. O editorial da Zero Hora de hoje é exemplar. É botar pressão no turbo e ver o circo pegar fogo. Para a felicidade geral da nação.
10/05/2012-15h26
Veja a lista de citados em grampos de Cachoeira com 82 nomes
ANDREZA MATAIS
RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA
Atualizado às 16h33.
Em depoimento sigiloso à CPI do Cachoeira, o delegado Matheus Mela Rodrigues, que coordenou a Operação Monte Carlo, citou uma lista com 82 nomes que tiveram relações ou foram apenas citados em conversas de Carlos Augusto Ramos, O Carlinhos Cachoeira.
A lista inclui os nomes de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), de governadores, senadores, deputados federais, prefeitos e até mesmo da presidente Dilma Rousseff.
O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), fez um apelo aos parlamentares para que não comentassem com a imprensa os nomes da lista, uma vez que o fato de estarem citados em conversas do grupo não significa que tenham envolvimento com o esquema de Cachoeira. Os nomes podem ter sido usados pelo grupo do contraventor sem conhecimento dos citados.
Na lista faltam nomes de pessoas que já foram citadas em gravações que vazaram, como do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, por exemplo, citado em áudios da operação Monte Carlo.
O delegado cuidou da Operação Monte Carlo, deflagrada em novembro de 2010 e que resultou na prisão de Carlinhos Cachoeira e membros de seu grupo em fevereiro deste ano. Os 82 nomes citados se referem a esta operação, e não à Vegas, ação policial semelhante encerrada em 2009.
A Folha teve acesso a lista dos nomes citados pelo delegado. Constam três ministros do STF, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Dias Toffoli; dos governadores Antonio Anastasia (PSDB-MG), Marconi Perillo (PSDB-GO), Beto Richa (PSDB-PR) e Agnelo Queiroz (PT-DF). O nome do presidente do Senado, José Sarney também está na lista.
A CPI mista no Congresso investiga as relações do grupo de Cachoeira com agentes públicos e privados.
Veja lista que a Folha conseguiu identificar de deputados federais, senadores, ministros e governadores citados na lista por odem alfabética:
Senador Aécio Neves (PSDB-MG)
Deputado distrital do DF Agaciel Maia (PTC-DF)
Governador Agnelo Queiroz (PT-DF)
Presidente DEM-DF Alberto Fraga
Secretário de Indústria e Comércio de Goiás Alexandre Baldy
Governador de Minas Gerais Antonio Anastasia
Suplente de senador Ataides de Oliveira
Procurador-geral da Justica de Goiás Benedito Torres
Governador do Paraná Beto Richa (PSDB)
Senador Blairo Maggi (PR-MT)
Senador Demostenes Torres (sem partito-DF)
Diretor da Delta Carlos Pacheco
Diretor Regional da Delta no Centro-Oeste Claudio Abreu
Jornalista Claudio Humberto
Ex-chefe de gabinete de Agnelo Queiroz Claudio Monteiro
Ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli
Presidente Dilma Rousseff
Ex-presidente do Detran de Goiás Edivaldo Cardoso
Ex-senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB)
Ex-chefe de gabinete do governo de Goiás Eliane Pinheiro
Vereador de Goiânia Elias Vaz (PSOL)
Secretário Estadual de Comunicação de Santa Catarina Ênio Branco
Dono da construtora Delta Fernando Cavendish
Vereador de Anápolis Fernando Cunha
Presidente da Caesb Fernando Leite
Prefeito de Águas Lindas (GO) Geraldo Messias (PP)
Prefeito de Nerópolis (GO) Gil Tavares (PTB)
Deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR)
Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes
Diretor da Delta na região Sul e em São Paulo Heraldo Puccini
Policial Militar, assessor do senador Demóstenes, Hrillner Ananias
Presidente da Agetop Jayme Rincon
Ex-sub-secretário de Esportes do DF João Carlos Feitosa, o Zunga
Secretário de Segurança de Goiás João Furtado
Jornalista João Unes
Diretor do Serviço de Limpeza Urbana do DF João Monteiro Neto
Jornalista Jorge Cajuru
Prefeito de Aparecida de Goiânia Maguito Vilela (PMDB)
Deputado federal Sandes Junior (PP-GO)
Senador Jose Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado
Vice-governador de Goiás José Eliton (DEM)
Desembargador do TRT de Goiás Julio Cesar Brito
Deputado federal Jovair Arantes (PP-GO)
Deputado federal Leonardo Vilela (PMDB-GO)
Presidente do PRTB Levy Fidelis
Ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux
Governador Marconi Perillo (PSDB-GO)
Deputado federal Marcos Monti (DEM-MG)
Jornalista Mino Pedrosa
Diretor da Anvisa Norberto Rech
Jornalista Policarpo Jr, da revista Veja
Deputado federal Protogenes Queiroz (PC do B-SP)
Deputado distrital do DF Raad Massouh (PPL)
Secretário de Segurança do Paraná Reinaldo Sobrinho
Deputado federal Stephan Necessian (PPS-RJ)
Jornalista Renato Alves
Ex-procurador-geral do Estado de Goiás Ronald Bicca
Vereador em Goiânia Santana Gomes
Vice-governador do DF Tadeu Fillipeli (PMDB-DF)
Vereador em Anápolis Wesley Silva
Secretário de infra-estrutura de Goiás Wilder Morais
Ex-comandante da PM de Goiás Carlos Antonio Elias
Ex-governador de Tocantis Marcelo Miranda (PMDB)
Prefeito de Anápolis Antonio Gomide (PT)
Ex-vereador de Goiania e apontado como braço político do grupo de Cachoeira, Wladimir Garcêz
RETORNANDO AO VELHO E BOM BLOGÃO DO BETO MORENO
Estarei à partir de hoje, postando todos os dias as coisas que incomodam os brasileiros de bem, falando o que eu acho de cada barbaridade que fazem com a nossa gente e conosco mesmo.
Teremos uma trincheira da verdade, quem não achar correto, por favor reclame nos comentários e por favor identifique-se para que possamos fazer um debate limpo e corajoso, sobre cada tema!!!!!!
Selva!!!!!!
quarta-feira, 21 de março de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
Dilma e Amorim mandam punir 150 militares da reserva
Dilma e Amorim mandam punir 150 militares da reserva. Seria um belo exemplo de “amor à disciplina” se punição não fosse ilegal. Militares devem cumprir a lei; a presidente e o ministro também! Ou: Uma péssima antecipação da “Comissão da Verdade”
A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Defesa, Celso Amorim, determinaram que os comandantes das Três Forças Armadas — Exército, Marinha e Aeronáutica — punam os até agora 150 militares da reserva que assinaram um documento que reafirma os termos de um manifesto redigido no dia 16 do mês passado pelos três clubes militares. Estaria tudo no seu devido lugar SE A PUNIÇÃO NÃO FOSSE ILEGAL. MAS É. Na democracia, que é o regime em que vivemos, presidentes da República e ministros também estão obrigados a seguir a lei. Já chego lá. Antes, uma contextualização.
Naquele primeiro texto, os reservistas criticavam opiniões expressas pelas ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Mulheres) e cobraram coerência de Dilma, lembrando um discurso seu no dia em que foi eleita. Mas o que haviam dito aquelas notáveis patriotas? Contrariando decisão do STF, que reiterou a validade da Lei da Anistia, Rosário havia afirmado que a Comissão da Verdade pode criar condições para que algumas pessoas sejam processadas criminalmente. Não pode! É mentira! No discurso de posse, Eleonora fez críticas ao regime militar e referiu-se a seu próprio passado comunista como período de luta pela democracia. Mentira! Ela lutava por uma ditadura comunista. Como revelou este blog, isso nem é o pior que ela já fez.
O que diz a lei
O texto dos clubes, que foi retirado do ar por pressão de Dilma e Amorim, critica as duas ministras e lembra que a presidente prometeu governar para todos os brasileiros. Tivesse o desabafo ficado lá onde estava, não haveria conseqüências. O Planalto decidiu, no entanto, intervir com mão pesada, o que gerou o novo protesto. Agora, a presidente e seu ministro da Defesa querem a punição dos 150 signatários (por enquanto) — até anteontem à noite, havia 13 generais entre eles. Alguns dirão: “Como é firme esta Dilma! Muito bem!” E também hão de elogiar Celso Amorim, a quem apelidei, quando ainda estava no Itamaraty, de “megalonanico”, dada a sua mania de grandeza sem lastro, como fica evidente mais uma vez.
Vamos ver. Clubes militares são entidades de caráter associativo e se manifestam sobre temas políticos e institucionais desde que existem. Conviveram sem maiores conflitos com todos os presidentes civis desde a redemocratização: José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Não têm armas. “Militares da reserva também estão submetidos à hierarquia e não podem incitar a indisciplina”. É verdade! Mas nem a primeira nem a segunda notas avançam nesse terreno. E há, de resto, uma questão essencial. A Lei nº 7524, de 17 de julho de 1986, faculta aos militares da reserva a manifestação sobre temas políticos, a saber:
Lei nº 7.524, de 17 de julho de 1986
Dispõe sobre a manifestação, por militar inativo, de pensamento e opinião políticos ou filosóficos.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,
faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art 1º Respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público.
Parágrafo único. A faculdade assegurada neste artigo não se aplica aos assuntos de natureza militar de caráter sigiloso e independe de filiação político-partidária.
Art 2º O disposto nesta lei aplica-se ao militar agregado a que se refere a alínea b do § 1º do art. 150 da Constituição Federal.
Art 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 17 de julho de 1986; 165º da Independência e 98º da República.
JOSÉ SARNEY
Henrique Saboia
Leônidas Pires Gonçalves
Octávio Júlio Moreira Lima
Voltei
Essa lei não foi revogada. Está ainda em vigor. Tanto no primeiro como no segundo documentos, militares da reserva nada mais fizeram do que “independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público.”
Se houver a punição, não restará aos clubes militares e aos atingidos outra saída que não recorrer à lei. Se preciso, que se chegue ao Supremo, que é onde se devem resolver questões que dizem respeito à liberdade de expressão e direitos fundamentais.
Algo parecido, se querem saber, jamais aconteceria no governo Lula, um experimentado sindicalista, que sabe que não se deve esticar muito a corda em determinados casos. Lula tinha a auxiliá-lo Nelson Jobim, que tinha bom trânsito entre os militares e não era dado a aos rompantes de megalonaniquice (até porque seria fisicamente impossível…) de Celso Amorim. A dupla, na verdade, deve estar pouco se lixando para o que de fato acontece. Trata-se apenas de um teste de autoridade. Ocorre que essa autoridade não poderá ser exercida contra a lei. Qual é a o pretexto para punir os militares? Sob que argumento? O que eles fizeram que não esteja plenamente abrigado pela lei 7.524/86?
Comissão da Verdade
Estamos diante de um péssimo sinal. Vem por aí a tal “Comissão da Verdade” — como se a “verdade” pudesse nascer no aparelho do estado! Tenham paciência! Temo que na tal comissão Eleonora Menicucci passe como uma fiel repórter da história ao afirmar que o seu POC (Partido Operário Comunista), quando praticava assaltos para financiar a revolução, lutava por democracia… De fato, essa sanha persecutória corresponde a uma espécie de ensaio do que vem pela frente. É um sinal de que a Comissão da Verdade poderá mentir à vontade.
A petralhada pode enfiar a viola no saco e ir cantar lá no território do JEG (Jornalismo da Esgotosfera Governista). Este texto não incentiva indisciplina. Ao contrário: este texto incentiva o respeito às leis, inclusive à 7.524/86.
E a Lei 7.524/86 faculta aos reservistas manifestar-se sobre o que lhes der na telha, desde que não incitem a violência e o rompimento da ordem legal, exigência que está em outros códigos. Isso vale para todo mundo, não é? Inclusive para Dilma e Amorim.
Por Reinaldo Marcelo Azevedo Matchula
A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Defesa, Celso Amorim, determinaram que os comandantes das Três Forças Armadas — Exército, Marinha e Aeronáutica — punam os até agora 150 militares da reserva que assinaram um documento que reafirma os termos de um manifesto redigido no dia 16 do mês passado pelos três clubes militares. Estaria tudo no seu devido lugar SE A PUNIÇÃO NÃO FOSSE ILEGAL. MAS É. Na democracia, que é o regime em que vivemos, presidentes da República e ministros também estão obrigados a seguir a lei. Já chego lá. Antes, uma contextualização.
Naquele primeiro texto, os reservistas criticavam opiniões expressas pelas ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Mulheres) e cobraram coerência de Dilma, lembrando um discurso seu no dia em que foi eleita. Mas o que haviam dito aquelas notáveis patriotas? Contrariando decisão do STF, que reiterou a validade da Lei da Anistia, Rosário havia afirmado que a Comissão da Verdade pode criar condições para que algumas pessoas sejam processadas criminalmente. Não pode! É mentira! No discurso de posse, Eleonora fez críticas ao regime militar e referiu-se a seu próprio passado comunista como período de luta pela democracia. Mentira! Ela lutava por uma ditadura comunista. Como revelou este blog, isso nem é o pior que ela já fez.
O que diz a lei
O texto dos clubes, que foi retirado do ar por pressão de Dilma e Amorim, critica as duas ministras e lembra que a presidente prometeu governar para todos os brasileiros. Tivesse o desabafo ficado lá onde estava, não haveria conseqüências. O Planalto decidiu, no entanto, intervir com mão pesada, o que gerou o novo protesto. Agora, a presidente e seu ministro da Defesa querem a punição dos 150 signatários (por enquanto) — até anteontem à noite, havia 13 generais entre eles. Alguns dirão: “Como é firme esta Dilma! Muito bem!” E também hão de elogiar Celso Amorim, a quem apelidei, quando ainda estava no Itamaraty, de “megalonanico”, dada a sua mania de grandeza sem lastro, como fica evidente mais uma vez.
Vamos ver. Clubes militares são entidades de caráter associativo e se manifestam sobre temas políticos e institucionais desde que existem. Conviveram sem maiores conflitos com todos os presidentes civis desde a redemocratização: José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Não têm armas. “Militares da reserva também estão submetidos à hierarquia e não podem incitar a indisciplina”. É verdade! Mas nem a primeira nem a segunda notas avançam nesse terreno. E há, de resto, uma questão essencial. A Lei nº 7524, de 17 de julho de 1986, faculta aos militares da reserva a manifestação sobre temas políticos, a saber:
Lei nº 7.524, de 17 de julho de 1986
Dispõe sobre a manifestação, por militar inativo, de pensamento e opinião políticos ou filosóficos.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,
faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art 1º Respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público.
Parágrafo único. A faculdade assegurada neste artigo não se aplica aos assuntos de natureza militar de caráter sigiloso e independe de filiação político-partidária.
Art 2º O disposto nesta lei aplica-se ao militar agregado a que se refere a alínea b do § 1º do art. 150 da Constituição Federal.
Art 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 17 de julho de 1986; 165º da Independência e 98º da República.
JOSÉ SARNEY
Henrique Saboia
Leônidas Pires Gonçalves
Octávio Júlio Moreira Lima
Voltei
Essa lei não foi revogada. Está ainda em vigor. Tanto no primeiro como no segundo documentos, militares da reserva nada mais fizeram do que “independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público.”
Se houver a punição, não restará aos clubes militares e aos atingidos outra saída que não recorrer à lei. Se preciso, que se chegue ao Supremo, que é onde se devem resolver questões que dizem respeito à liberdade de expressão e direitos fundamentais.
Algo parecido, se querem saber, jamais aconteceria no governo Lula, um experimentado sindicalista, que sabe que não se deve esticar muito a corda em determinados casos. Lula tinha a auxiliá-lo Nelson Jobim, que tinha bom trânsito entre os militares e não era dado a aos rompantes de megalonaniquice (até porque seria fisicamente impossível…) de Celso Amorim. A dupla, na verdade, deve estar pouco se lixando para o que de fato acontece. Trata-se apenas de um teste de autoridade. Ocorre que essa autoridade não poderá ser exercida contra a lei. Qual é a o pretexto para punir os militares? Sob que argumento? O que eles fizeram que não esteja plenamente abrigado pela lei 7.524/86?
Comissão da Verdade
Estamos diante de um péssimo sinal. Vem por aí a tal “Comissão da Verdade” — como se a “verdade” pudesse nascer no aparelho do estado! Tenham paciência! Temo que na tal comissão Eleonora Menicucci passe como uma fiel repórter da história ao afirmar que o seu POC (Partido Operário Comunista), quando praticava assaltos para financiar a revolução, lutava por democracia… De fato, essa sanha persecutória corresponde a uma espécie de ensaio do que vem pela frente. É um sinal de que a Comissão da Verdade poderá mentir à vontade.
A petralhada pode enfiar a viola no saco e ir cantar lá no território do JEG (Jornalismo da Esgotosfera Governista). Este texto não incentiva indisciplina. Ao contrário: este texto incentiva o respeito às leis, inclusive à 7.524/86.
E a Lei 7.524/86 faculta aos reservistas manifestar-se sobre o que lhes der na telha, desde que não incitem a violência e o rompimento da ordem legal, exigência que está em outros códigos. Isso vale para todo mundo, não é? Inclusive para Dilma e Amorim.
Por Reinaldo Marcelo Azevedo Matchula
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
EXCELENTE MATÉRIA DA ZERO HORA!!!
•*Clei Moraes
Sou cidadão. Não fui militar, tampouco guerrilheiro, não tenho idade para ter participado da ditadura e do regime militar. No entanto, agora, e talvez por um viés equivocado, voltamos a discutir a Lei da Anistia para os que foram agentes naquela época.
Anistia é, em sentido amplo, perdão, esquecimento. Politicamente, é um ato em que se extingue – e perdoa – qualquer ação ou processo relacionado que tenha sido praticado em razão de motivação política, seja de esquerda ou de direita.
Essa anistia – que volta a ser debatida através da mídia atualmente, envolvendo declarações de ministras do governo Dilma e militares de altas patentes e estrelas – é a que trata, quase no seu todo, do período da ditadura, mais especificamente, do regime militar.
Você concorda com a afirmação do autor de que, por trás dessas revisões e perdões, pode estar a "indústria do anistiado"? Opine
Tenho 38 anos, e o que vivi do período militar findou em 1985 e sepultou-se com a Constituição de 1988, ápice da redemocratização do Brasil. Portanto, de nada me interessa rever fatos históricos por mero revanchismo, explicitados publicamente por remanescentes, legítimos ou não, daquela convulsão social iniciada em meados de 1964.
Não se pode deixar de lado que, por trás dessas revisões e perdões (questionáveis por seu caráter pecuniário, uma vez que, a partir de 1996, passou-se à reparação econômica), pode estar a “indústria do anistiado (ou preso) político”, que trata de indenizar envolvidos, monetariamente. Ora, mas e se os demais agentes do regime se sentirem no mesmo direito?
Também, sob outro viés, está o questionamento que se dá sobre a anistia, sua relativização com o regime militar através da dita “Comissão da Verdade”, que foi criada em meio ao cipoal do PNDH 3 (Plano Nacional de Direitos Humanos) e está prestes a ser posta em prática pelo governo.
Não quero esquecer o passado, negá-lo ou encobrir atos criminosos, como tortura e terrorismo, que nem mesmo eram caracterizados penalmente naquele momento. Sim, houve ditadura, guerrilha, assassinatos, justiçamentos (uma espécie de linchamento praticado entre guerrilheiros) e tantas outras formas condenáveis de violência.
Contudo, como outros fatos da História, tais acontecimentos devem servir para melhorar o presente e alicerçar o futuro, e não para serem tratados meramente como uma fonte de recursos financeiros ou visibilidade política. É importante que entidades jurídicas, sem falar no Judiciário de forma direta, mantenham a clareza e a imparcialidade, deixando de lado os baluartes ideológicos.
A se confirmarem minhas desconfianças e suposições, o conteúdo proselitista político do debate só cessará quando as gerações recentes deixarem de existir. Indiferentes a essas questões do passado, a juventude está preocupada com o futuro!
Além disso, o exame e o julgamento histórico costumam ser mais isentos e honestos quanto mais distantes da data dos fatos. Nem pelas datas, nem pelos fatos, apenas pelo distanciamento e afastamento humano.
* politólogo
ZERO HORA
Sou cidadão. Não fui militar, tampouco guerrilheiro, não tenho idade para ter participado da ditadura e do regime militar. No entanto, agora, e talvez por um viés equivocado, voltamos a discutir a Lei da Anistia para os que foram agentes naquela época.
Anistia é, em sentido amplo, perdão, esquecimento. Politicamente, é um ato em que se extingue – e perdoa – qualquer ação ou processo relacionado que tenha sido praticado em razão de motivação política, seja de esquerda ou de direita.
Essa anistia – que volta a ser debatida através da mídia atualmente, envolvendo declarações de ministras do governo Dilma e militares de altas patentes e estrelas – é a que trata, quase no seu todo, do período da ditadura, mais especificamente, do regime militar.
Você concorda com a afirmação do autor de que, por trás dessas revisões e perdões, pode estar a "indústria do anistiado"? Opine
Tenho 38 anos, e o que vivi do período militar findou em 1985 e sepultou-se com a Constituição de 1988, ápice da redemocratização do Brasil. Portanto, de nada me interessa rever fatos históricos por mero revanchismo, explicitados publicamente por remanescentes, legítimos ou não, daquela convulsão social iniciada em meados de 1964.
Não se pode deixar de lado que, por trás dessas revisões e perdões (questionáveis por seu caráter pecuniário, uma vez que, a partir de 1996, passou-se à reparação econômica), pode estar a “indústria do anistiado (ou preso) político”, que trata de indenizar envolvidos, monetariamente. Ora, mas e se os demais agentes do regime se sentirem no mesmo direito?
Também, sob outro viés, está o questionamento que se dá sobre a anistia, sua relativização com o regime militar através da dita “Comissão da Verdade”, que foi criada em meio ao cipoal do PNDH 3 (Plano Nacional de Direitos Humanos) e está prestes a ser posta em prática pelo governo.
Não quero esquecer o passado, negá-lo ou encobrir atos criminosos, como tortura e terrorismo, que nem mesmo eram caracterizados penalmente naquele momento. Sim, houve ditadura, guerrilha, assassinatos, justiçamentos (uma espécie de linchamento praticado entre guerrilheiros) e tantas outras formas condenáveis de violência.
Contudo, como outros fatos da História, tais acontecimentos devem servir para melhorar o presente e alicerçar o futuro, e não para serem tratados meramente como uma fonte de recursos financeiros ou visibilidade política. É importante que entidades jurídicas, sem falar no Judiciário de forma direta, mantenham a clareza e a imparcialidade, deixando de lado os baluartes ideológicos.
A se confirmarem minhas desconfianças e suposições, o conteúdo proselitista político do debate só cessará quando as gerações recentes deixarem de existir. Indiferentes a essas questões do passado, a juventude está preocupada com o futuro!
Além disso, o exame e o julgamento histórico costumam ser mais isentos e honestos quanto mais distantes da data dos fatos. Nem pelas datas, nem pelos fatos, apenas pelo distanciamento e afastamento humano.
* politólogo
ZERO HORA
PALAVRAS DE HOMEM SÉRIO!!!!!!!
O Páu mandado da Dilma,
pensa que é o Capitão do Mato e que nós somos seus escravos.
Não conseguirá nos calar nem nos impor nada !!!
Não somos escravos, somos cidadãos livres, brasileiros maiores de
70 anos.
Abrs. Ad Sumus
Para bom entendedor,meia palavra basta.
Florimar.
RECEBIDO DO PRESIDENTE DA CONFAMIL EM 24/02/2012
MANIFESTO DOS CLUBES MILITARES
Senhores Presidentes dos Clubes Naval, Militar e da Aeronáutica.
A Confederação Nacional da Família Militar – CONFAMIL, que congrega
5,2 milhões de inativos das FFAA em suas entidades que compõem o
Sistema CONFAMIL, não poderia ficar alheia aos últimos acontecimentos
colocados a público através da mídia, especialmente a escrita, com
relação aos desdobramentos consequentes do Manifesto feito por Vossas
Senhorias. É realmente estarrecedora a reação oficial, principalmente
partindo daqueles que respondem por cada uma de nossas Forças. O
curioso em tudo isso é que não encontramos nenhum suporte jurídico
para qualquer tipo de ingerência sobre entidades associativas como é o
caso dos clubes e de todas as nossas entidades, e isso foi feito com a
maior desfaçatez. Causou-nos especial estranheza a reação ameaçadora
feita abertamente contra o Manifesto, e contra os militares da
reserva. Tenho a impressão de que o passado realmente não passou e as
mágoas e frustrações serão perenes, façam o que fizerem. O que não
devia ser esperado eram as aleivosias daqueles responsáveis pela
condução de nossas FFAA; da parte da Comandante Suprema não se poderia
esperar outra coisa, pois sempre foi uma estranha no ninho sagrado que
nos acolhe a nós militares; mas do restante da cadeia de direção das
Forças é verdadeiramente uma péssima surpresa, pois se não são
coniventes, são omissos e até mesmo indiferentes para com a chamada
reserva.
Mais uma vez ficou patente o descompromisso dos militares em
atividade para com o passado que grande maioria dos inativos
vivenciou. Sempre soube que ao vestirmos os nossos uniformes era como
se fosse colocado no corpo de cada um, um passado de lutas e glórias
que construíram as nossas instituições militares. Parece que esse
sentimento ficou relegado ao plano das conveniências, e tudo se passa
como se a farda fosse apenas uma simples modalidade de uma vestimenta
diferente. Digo todas essas coisas aos senhores para mostrar que a
Família Militar não está alheia ao sacrifício que fizeram em
insurgir-se contra comportamentos surpreendentemente equivocados,
motivado por sentimentos inconfessáveis que trazem a ideia de uma
relação com crianças rebeldes que precisam ser advertidas. Senhores
Presidentes. Em passado não muito distante, a CONFAMIL propôs a
constituição de um colegiado para enfrentar situações como a do
presente. Lamentavelmente isso não ocorreu, e os senhores ficaram sós
numa atitude de ousadia que, face ao statu quo vigente não teria
desfecho diferente. Somos entidades associativas, e como tal, isentas
de qualquer tipo de ingerência, a não ser que já tenhamos assumido a
postura definitiva de uma autocracia, que rasga os textos legais, e
nos trazem a convicção de estarmos vivendo uma interminável
hipocrisia. É preciso que os nossos dirigentes se lembrem de que o
texto constitucional é para ser cumprido por todos, indistintamente, o
que significa desqualificar o uso de um reajuste salarial como objeto
de barganha; isso é próprio de pelegos. A CONFAMIL, no uso da sua
prerrogativa legal como entidade associativa, repudia, com veemência,
todas as ações praticadas contra os clubes militares e
particularmente, com os militares da reserva. Os senhores militares da
ativa precisam estar conscientes de que, se tiverem sorte e saúde, um
dia estarão incorporados a esta reserva que hoje rejeitam como um ser
abjeto que só lhe causam transtornos em suas ambições. O tempo será o
grande juiz que os julgará pelos atos praticados no presente de suas
vidas. Sempre tenho dito e mais uma vez vou repetir: os militares da
reserva estão inativos, mas não estão mortos. E enquanto houver um
sopro de vida em cada um de nós, estaremos prontos a defender os
superiores interesses da democracia do nosso País.
Façamos nossas as palavras de Tamandaré: SUSTENTAR O FOGO QUE A
VITÓRIA É NOSSA. Ad Sumus.
Waldemar da Mouta Campello Filho
Capitão-de-Mar-e-Guerra
Presidente da CONFAMIL
Coordenador do Sistema CONFAMIL
pensa que é o Capitão do Mato e que nós somos seus escravos.
Não conseguirá nos calar nem nos impor nada !!!
Não somos escravos, somos cidadãos livres, brasileiros maiores de
70 anos.
Abrs. Ad Sumus
Para bom entendedor,meia palavra basta.
Florimar.
RECEBIDO DO PRESIDENTE DA CONFAMIL EM 24/02/2012
MANIFESTO DOS CLUBES MILITARES
Senhores Presidentes dos Clubes Naval, Militar e da Aeronáutica.
A Confederação Nacional da Família Militar – CONFAMIL, que congrega
5,2 milhões de inativos das FFAA em suas entidades que compõem o
Sistema CONFAMIL, não poderia ficar alheia aos últimos acontecimentos
colocados a público através da mídia, especialmente a escrita, com
relação aos desdobramentos consequentes do Manifesto feito por Vossas
Senhorias. É realmente estarrecedora a reação oficial, principalmente
partindo daqueles que respondem por cada uma de nossas Forças. O
curioso em tudo isso é que não encontramos nenhum suporte jurídico
para qualquer tipo de ingerência sobre entidades associativas como é o
caso dos clubes e de todas as nossas entidades, e isso foi feito com a
maior desfaçatez. Causou-nos especial estranheza a reação ameaçadora
feita abertamente contra o Manifesto, e contra os militares da
reserva. Tenho a impressão de que o passado realmente não passou e as
mágoas e frustrações serão perenes, façam o que fizerem. O que não
devia ser esperado eram as aleivosias daqueles responsáveis pela
condução de nossas FFAA; da parte da Comandante Suprema não se poderia
esperar outra coisa, pois sempre foi uma estranha no ninho sagrado que
nos acolhe a nós militares; mas do restante da cadeia de direção das
Forças é verdadeiramente uma péssima surpresa, pois se não são
coniventes, são omissos e até mesmo indiferentes para com a chamada
reserva.
Mais uma vez ficou patente o descompromisso dos militares em
atividade para com o passado que grande maioria dos inativos
vivenciou. Sempre soube que ao vestirmos os nossos uniformes era como
se fosse colocado no corpo de cada um, um passado de lutas e glórias
que construíram as nossas instituições militares. Parece que esse
sentimento ficou relegado ao plano das conveniências, e tudo se passa
como se a farda fosse apenas uma simples modalidade de uma vestimenta
diferente. Digo todas essas coisas aos senhores para mostrar que a
Família Militar não está alheia ao sacrifício que fizeram em
insurgir-se contra comportamentos surpreendentemente equivocados,
motivado por sentimentos inconfessáveis que trazem a ideia de uma
relação com crianças rebeldes que precisam ser advertidas. Senhores
Presidentes. Em passado não muito distante, a CONFAMIL propôs a
constituição de um colegiado para enfrentar situações como a do
presente. Lamentavelmente isso não ocorreu, e os senhores ficaram sós
numa atitude de ousadia que, face ao statu quo vigente não teria
desfecho diferente. Somos entidades associativas, e como tal, isentas
de qualquer tipo de ingerência, a não ser que já tenhamos assumido a
postura definitiva de uma autocracia, que rasga os textos legais, e
nos trazem a convicção de estarmos vivendo uma interminável
hipocrisia. É preciso que os nossos dirigentes se lembrem de que o
texto constitucional é para ser cumprido por todos, indistintamente, o
que significa desqualificar o uso de um reajuste salarial como objeto
de barganha; isso é próprio de pelegos. A CONFAMIL, no uso da sua
prerrogativa legal como entidade associativa, repudia, com veemência,
todas as ações praticadas contra os clubes militares e
particularmente, com os militares da reserva. Os senhores militares da
ativa precisam estar conscientes de que, se tiverem sorte e saúde, um
dia estarão incorporados a esta reserva que hoje rejeitam como um ser
abjeto que só lhe causam transtornos em suas ambições. O tempo será o
grande juiz que os julgará pelos atos praticados no presente de suas
vidas. Sempre tenho dito e mais uma vez vou repetir: os militares da
reserva estão inativos, mas não estão mortos. E enquanto houver um
sopro de vida em cada um de nós, estaremos prontos a defender os
superiores interesses da democracia do nosso País.
Façamos nossas as palavras de Tamandaré: SUSTENTAR O FOGO QUE A
VITÓRIA É NOSSA. Ad Sumus.
Waldemar da Mouta Campello Filho
Capitão-de-Mar-e-Guerra
Presidente da CONFAMIL
Coordenador do Sistema CONFAMIL
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
FALTA DE VERGONHA NA CARA!
Comandante do Exército manda retirar nota contra ministros
O texto que critica ministros do governo Dilma já não está mais disponível no site
O Globo
Incomodado com o teor da nota divulgada no último fim de semana pelos clubes militares com críticas a ministros do governo Dilma, o comandante do Exército, Enzo Perri, determinou que o texto fosse retirado do ar. Segundo oficiais do Exército, as críticas feitas pelos militares da reserva não foram bem recebidas pela cúpula da Força. Perri desautorizou qualquer manifestação no sentido.
A nota cobrava da presidente Dilma Rousseff uma manifestação diante de declarações da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e nova ministra da Secretaria das Mulheres, Eleonora Menicucci. O texto “O manifesto” foi assinado pelos presidentes do Clube Militar, Renato Cesar Tibau Costa, do Clube Naval, Ricardo Cabral e do Clube da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista, todos já na reserva.
"Os Clubes Militares expressam a preocupação com as manifestações de auxiliares da presidente sem que ela, como a mandatária maior da nação, venha a público expressar desacordo com a posição assumida por eles e pelo partido ao qual é filiada e aguardam com expectativa positiva a postura de presidente de todos os brasileiros e não de minorias sectárias ou de partidos políticos", dizia a nota.
Os militares reclamavam de Maria do Rosário ter defendido que vítimas da ditadura recorressem à justiça para punir seus agressores, tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal já assegurou que a Lei da Anistia continua valendo para todos os casos.
O texto já saiu do site do Clube Militar. O site chegou a vincular uma nova nota de apenas uma frase, mas ela também não está mais disponível. O novo texto dizia "Com relação à nota Manifesto Interclubes Militares de 16/02/2012 os presidentes dos clubes militares desautorizam o referido documento", dizia .
O texto que critica ministros do governo Dilma já não está mais disponível no site
O Globo
Incomodado com o teor da nota divulgada no último fim de semana pelos clubes militares com críticas a ministros do governo Dilma, o comandante do Exército, Enzo Perri, determinou que o texto fosse retirado do ar. Segundo oficiais do Exército, as críticas feitas pelos militares da reserva não foram bem recebidas pela cúpula da Força. Perri desautorizou qualquer manifestação no sentido.
A nota cobrava da presidente Dilma Rousseff uma manifestação diante de declarações da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e nova ministra da Secretaria das Mulheres, Eleonora Menicucci. O texto “O manifesto” foi assinado pelos presidentes do Clube Militar, Renato Cesar Tibau Costa, do Clube Naval, Ricardo Cabral e do Clube da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista, todos já na reserva.
"Os Clubes Militares expressam a preocupação com as manifestações de auxiliares da presidente sem que ela, como a mandatária maior da nação, venha a público expressar desacordo com a posição assumida por eles e pelo partido ao qual é filiada e aguardam com expectativa positiva a postura de presidente de todos os brasileiros e não de minorias sectárias ou de partidos políticos", dizia a nota.
Os militares reclamavam de Maria do Rosário ter defendido que vítimas da ditadura recorressem à justiça para punir seus agressores, tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal já assegurou que a Lei da Anistia continua valendo para todos os casos.
O texto já saiu do site do Clube Militar. O site chegou a vincular uma nova nota de apenas uma frase, mas ela também não está mais disponível. O novo texto dizia "Com relação à nota Manifesto Interclubes Militares de 16/02/2012 os presidentes dos clubes militares desautorizam o referido documento", dizia .
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
FORMA COMO A PRESIDENTE SE REFERE AOS NOSSOS MILITARES: MILICOS DE MERDA
DILMA PRESIDENTE, MILITAR, milicos de merda é como a presidenta se referiu aos nossos militares, 07 01 2012!!!!!!!
Que saudades da minha 9mm.
Será que vai aparecer um milico para salvar o Brasil?
Oxalá, que Deus permita.
Ótimo final de semana.
Ernesto
FORMA COMO A PRESIDENTE SE REFERE AOS NOSSOS MILITARES: MILICOS DE MERDA
Mensagem original
Esta matéria foi publicada no site militar: http://www.militar.com.br/blog16644-FORMA-COMO-A-PRESIDENTE-SE-REFERE-AOS-NOSSOS-MILITARES
FORMA COMO A PRESIDENTE SE REFERE AOS NOSSOS MILITARES:MILICOS DE MERDA
por Geovane Souza, sábado, 7 de Janeiro de 2012 às 14:35
O relato de um curto mais expressivo diálogo entre a Presidente e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general-de-exército José Elito Carvalho Siqueira coloca as Forças Armadas em uma situação extremamente delicada perante a sociedade.
Conforme divulgado eis o relato do que aconteceu – a divulgação não precisou a data – quando o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general-de-exército José Elito Carvalho Siqueira tentou seguir no mesmo elevador com a presidente:
“- Saia do elevador. Aqui não cabe a presença de um milico de merda junto com a presidente da república."
A presidente Dilma falou séria, ao tempo que torcia o nariz.
"- Não sou eu." Apelou o general.
O que disse general?
"- Não é nada senhora, estou me retirando."E correu para a toalete.
"- Capitão." Gritou para o ajudante de ordem."
- Vê se minha farda está suja de merda."
"- Como assim, Vossa Excia?"
"- É que encostei em uma madame e fiquei fedendo.”
Diante de tal humilhação esse general deveria pegar uma arma com duas opções de tiro apenas. Uma delas seria para sua própria cabeça por ter sido tratado diretamente, pela própria presidente, como um merda de milico. A outra seria o início da salvação do país. Contudo isso somente poderia ser feito por um homem, que parece não é o caso, mesmo se tratando de um general que, contrariamente a um militar treinado teoricamente para morrer em combate, demonstrou ter um sangue de barata putrefata nas veias.
Alternativamente, se tivesse um resquício de dignidade pediria demissão do seu cargo e processaria a presidente por irreparáveis danos morais.
- O que, em termos institucionais, poderia justificar essa absoluta covardia de um general?
– Nada, absolutamente nada.
E os outros comandantes militares? Aceitam também serem tratados como milicos de merda. Será que o general Heleno se considera um milico de merda?
As Forças Armadas ao continuarem aceitando tanta humilhação estão assinando em baixo de que o movimento de 1964 foi um erro militar, o que não é absolutamente verdade.
Em breve a própria sociedade começará a olhar para as Forças Armadas com desprezo pelas sucessivas demonstrações de covardias de seus comandantes tão marcantes diante do Covil de Bandidos em que se transformou o poder público.
A presidente da República demonstra com sua atitude que não é apenas quem está conduzindo um Regime Fascista Civil, mas, também, alguém que não se sente na obrigação de respeitar ninguém independente de títulos e posições. Os relatos que vazam da forma como conduz seus subordinados são simplesmente de alguém que se coloca acima das leis, do respeito ao próximo e da dignidade que seu próprio cargo exige, talvez de alguém que não tenha mais nada a perder, nem sua própria vida ou sanidade mental.
Pobres Forças Armadas do nosso país. Como estarão se sentido os milhares de soldados – homens e mulheres – que iniciaram sua carreira fazendo seus preparatórios para a vida nas casernas na Escola Naval, na Academia da Força Aérea e na Academia Militar das Agulhas Negras?
- Agora já sabem que depois dos mais difíceis cursos de formação, na versão presidencial, não passam de milicos de merda.
Obrigado meu filho (!) por ter abandonado o Colégio Naval para se transformar mais tarde em Doutor em Engenharia de Computação, pois sei exatamente o que você faria se fosse tratado desta maneira tão sórdida, mesmo que fosse por uma presidente da República. Com a certeza de quem o educou não viraria as costas e iria para uma toalete, pois você nunca se deixaria tratar como um milico de merda, sem honrar sua farda nem que fosse com sua própria vida.
Geraldo Almendra
06/01/2012
Fonte:
http://br.groups.yahoo.com/group/brasilparavaler/message/38111
REPASSEM. INCLUA NAS REDES SOCIAIS. SÓ DIVULGANDO A NOSSA INDIGNAÇÃO PODEREMOS REAGIR EM DEFESA DE NOSSA PÁTRIA. FALTA DE RESPEITO NÃO PODE EXISTIR NO TRATO ENTRE AUTORIDADES PÚBLICAS. MELHOR SERIA TOMAR AS MEDIDAS CABÍVEIS POR FORÇA DE LEI.
BRASIL, ACIMA DE TUDO!
Forte abraço
NILSON GARIM
--
Que saudades da minha 9mm.
Será que vai aparecer um milico para salvar o Brasil?
Oxalá, que Deus permita.
Ótimo final de semana.
Ernesto
FORMA COMO A PRESIDENTE SE REFERE AOS NOSSOS MILITARES: MILICOS DE MERDA
Mensagem original
Esta matéria foi publicada no site militar: http://www.militar.com.br/blog16644-FORMA-COMO-A-PRESIDENTE-SE-REFERE-AOS-NOSSOS-MILITARES
FORMA COMO A PRESIDENTE SE REFERE AOS NOSSOS MILITARES:MILICOS DE MERDA
por Geovane Souza, sábado, 7 de Janeiro de 2012 às 14:35
O relato de um curto mais expressivo diálogo entre a Presidente e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general-de-exército José Elito Carvalho Siqueira coloca as Forças Armadas em uma situação extremamente delicada perante a sociedade.
Conforme divulgado eis o relato do que aconteceu – a divulgação não precisou a data – quando o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general-de-exército José Elito Carvalho Siqueira tentou seguir no mesmo elevador com a presidente:
“- Saia do elevador. Aqui não cabe a presença de um milico de merda junto com a presidente da república."
A presidente Dilma falou séria, ao tempo que torcia o nariz.
"- Não sou eu." Apelou o general.
O que disse general?
"- Não é nada senhora, estou me retirando."E correu para a toalete.
"- Capitão." Gritou para o ajudante de ordem."
- Vê se minha farda está suja de merda."
"- Como assim, Vossa Excia?"
"- É que encostei em uma madame e fiquei fedendo.”
Diante de tal humilhação esse general deveria pegar uma arma com duas opções de tiro apenas. Uma delas seria para sua própria cabeça por ter sido tratado diretamente, pela própria presidente, como um merda de milico. A outra seria o início da salvação do país. Contudo isso somente poderia ser feito por um homem, que parece não é o caso, mesmo se tratando de um general que, contrariamente a um militar treinado teoricamente para morrer em combate, demonstrou ter um sangue de barata putrefata nas veias.
Alternativamente, se tivesse um resquício de dignidade pediria demissão do seu cargo e processaria a presidente por irreparáveis danos morais.
- O que, em termos institucionais, poderia justificar essa absoluta covardia de um general?
– Nada, absolutamente nada.
E os outros comandantes militares? Aceitam também serem tratados como milicos de merda. Será que o general Heleno se considera um milico de merda?
As Forças Armadas ao continuarem aceitando tanta humilhação estão assinando em baixo de que o movimento de 1964 foi um erro militar, o que não é absolutamente verdade.
Em breve a própria sociedade começará a olhar para as Forças Armadas com desprezo pelas sucessivas demonstrações de covardias de seus comandantes tão marcantes diante do Covil de Bandidos em que se transformou o poder público.
A presidente da República demonstra com sua atitude que não é apenas quem está conduzindo um Regime Fascista Civil, mas, também, alguém que não se sente na obrigação de respeitar ninguém independente de títulos e posições. Os relatos que vazam da forma como conduz seus subordinados são simplesmente de alguém que se coloca acima das leis, do respeito ao próximo e da dignidade que seu próprio cargo exige, talvez de alguém que não tenha mais nada a perder, nem sua própria vida ou sanidade mental.
Pobres Forças Armadas do nosso país. Como estarão se sentido os milhares de soldados – homens e mulheres – que iniciaram sua carreira fazendo seus preparatórios para a vida nas casernas na Escola Naval, na Academia da Força Aérea e na Academia Militar das Agulhas Negras?
- Agora já sabem que depois dos mais difíceis cursos de formação, na versão presidencial, não passam de milicos de merda.
Obrigado meu filho (!) por ter abandonado o Colégio Naval para se transformar mais tarde em Doutor em Engenharia de Computação, pois sei exatamente o que você faria se fosse tratado desta maneira tão sórdida, mesmo que fosse por uma presidente da República. Com a certeza de quem o educou não viraria as costas e iria para uma toalete, pois você nunca se deixaria tratar como um milico de merda, sem honrar sua farda nem que fosse com sua própria vida.
Geraldo Almendra
06/01/2012
Fonte:
http://br.groups.yahoo.com/group/brasilparavaler/message/38111
REPASSEM. INCLUA NAS REDES SOCIAIS. SÓ DIVULGANDO A NOSSA INDIGNAÇÃO PODEREMOS REAGIR EM DEFESA DE NOSSA PÁTRIA. FALTA DE RESPEITO NÃO PODE EXISTIR NO TRATO ENTRE AUTORIDADES PÚBLICAS. MELHOR SERIA TOMAR AS MEDIDAS CABÍVEIS POR FORÇA DE LEI.
BRASIL, ACIMA DE TUDO!
Forte abraço
NILSON GARIM
--
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
ELIANA CALMON PARA PRESIDENTE!!!!!!
Uma excelente ideia....
Eliana Calmon para Presidente da República
Publicado em 4 de fevereiro de 2012 no sítio da Brasil Verdade na Internet (www.brasilverdade.net)
Depois que Michel Teló com a sua música “Ai se eu te pego” ter ganhado o mundo “nas asas” da Internet e Luiza não ter podido vir e depois chegar “nos braços” de milhões de brasileiros pela WEB, bom seria se a rede mundial de computadores servisse, pelo menos, para fazer algo que realmente prestasse e fosse salutar ao Brasil, tal qual: conduzir à Presidência da República alguém que – diferentemente dos demais que estão por aí - fosse honesto, ético, honrado e corajoso à ponto de recolocar nosso País nos trilhos da probidade.
Iniciar uma campanha indicando a Ministra do STJ e atual Corregedora do CNJ para a Presidência da República longe de ser uma elucubração utópica, deve ser encarado como um ato de patriotismo. Diferentemente de todos àqueles que galgaram o mais alto cargo da nação e que certamente haverão de se candidatar no próximo pleito, a cidadã Eliana Calmon é sem dúvida a única pessoa que já demonstrou capacidade e independência suficiente para combater o maior problema que nos afeta – a corrupção institucionalizada.
É bem verdade que alguns percalços existem nesta longa jornada. Um deles, e talvez o mais difícil de todos de ser contornado, é a escolha do partido político ao qual nossa futura candidata poderia se filiar. Ao considerarmos que atualmente TODOS os partidos fazem parte do mesmo “saco de gatos” (ou de ratos), praticamente impossível apontar um que não esteja envolvido em falcatruas ou maracutaias. Assim sendo, neste horizonte, se avistam duas possibilidades: a primeira de escolher o menos pior, o mais inexpressivo, algum que nenhum dos seus integrantes ocupe qualquer cargo no Governo, uma agremiação que simplesmente sirva para acolher a pretensão; outra hipótese é a de criar um novo partido … o PF por exemplo (Partido do Facebook) ou o PI (Partido da Internet), sem qualquer vinculação com os já existentes (sonhar ainda não paga imposto).
Caso essa ideia vingasse, o novo partido poderia ser criado, inicialmente, de forma virtual e após colher as assinaturas necessárias seria feito uma enquete (também “online”) dos políticos a serem convidados para participar, vez que a legislação exige para o “nascimento” de novo partido político certo número de representantes no Congresso Nacional. Se, por acaso, a opção fosse o aproveitamento de uma agremiação já existente, a escolha deste também seria democrática, pela Internet.
Não resta a menor dúvida que os inúmeros segmentos da sociedade nacional estão em busca de um nome, de uma pessoa, de um cidadão confiável e que demonstre não ter “duas caras”; não esteja pretendendo se locupletar com o cargo; que tenha um currículo imaculado; que fale a verdade e que não tenha medo de falar esta verdade; que seja corajoso o suficiente para enfrentar as forças do mal; que tenha cultura, seja inteligente e conheça profundamente a legislação brasileira; que não seja hipócrita; que não participe de conchavos corporativistas; que não tenha “rabo preso”; que não esteja comprometido com este ou àquele grupo; que realmente seja FICHA LIMPA.
Neste ponto da leitura você, certamente, já terá decidido seu voto.
Infelizmente não temos neste Brasil nenhum outro cidadão (político ou não) que pudesse servir de norte para nossos filhos e netos. Não temos mais líderes, não temos exemplos de caráter moral, não temos heróis. Eliana Calmon surgiu para demonstrar que a esperança existe, que ainda temos baluartes de moralidade, que o Brasil tem solução … só depende escolhermos bem nossos líderes.
Ou você vai querer continuar usando esta máquina de comunicação apenas para tentar “pegar alguém”, enquanto espera Luiza voltar do Canadá, rindo de bebes que riem de papel rasgado, animais de duas cabeças e outras futilidades? A Internet (facebook, orkut, twitter etc.) pode ser a redenção do brasileiro (como já foi em outros países) e seria um absurdo desprezá-la como instrumento de escolha daquela que realmente tem condições de fazer a faxina há muito almejada por todos.
Por isso, divulgue esta ideia:
Para Presidente da República, ELIANA CALMON!
UNIDOS PODEREMOS VENCER A CORRUPÇÃO!
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Punição a torturadores perto de se tornar real
Lembro-bem das palavras do gen. Leonidas Pires Gonçalves
Não se negocia com fracos.
Hoje somos os fracos que aceitam tudo.
Entregar a direção do banco de sangue ao vampiro dá nisto.
Quando Beira- Mar for presidente e Marcola ministro da justiça~, a policia do Rio vae enfrentar esses julgamentos.
Mas Dlima Malvadeza diz hoje que anistia incita a desordem .
Certa.
A comissão da meia verdade tinha estes objetivos.
Como os comandantes atuais esperam que em uma situação semelhante de ataque as instituições, como nos anos de terror , que seus comandados os obedecem sabendo que depois seram tratados como criminosos e abandonados por eles.
Pode ter certeza que a midia estará como sempre ao lado do poder.
Alem de nosso ITF Infímo tribunal federal.
Aos de boa fé , inclusive os nossos chefes militares e o então ministro Jobim, que acreditaram que a Comissão da Verdade não seria revanchista, que seria uma Comissão para a reconciliação nacional e não puniria os que combateram o terrorismo, peço que leiam o que diz ,agora, depois de aprovada a lei, a ministra Maria do Rosário.
A doutrinação e a propaganda estão sendo muito grandes. Em em breve, o povo iludido pelas mentiras e pelas falsas acusações, nelas passará a acreditar e pedirá, num clamor público, a prisão dos combatentes ao terrorismo.
E tem gente que ainda acredita na palavra deles.Autor(es): Júnia Gama
Correio Braziliense - 09/02/2012
Apurações da Comissão da Verdade poderão levar a processos contra agentes do Estado que cometeram abusos na ditadura
O governo modificou o tom cauteloso do discurso adotado em meados de 2011, quando ainda tentava aprovar a lei que cria a Comissão da Verdade. Naquele momento, prevalecia a tese de que o colegiado teria efeitos tão etéreos quanto a "efetivação do direito à memória", o que gerou resistências de setores ligados aos direitos humanos e de familiares de vítimas. Agora, passados três meses desde a sanção presidencial que criou o colegiado, começa a ser desenhada a perspectiva de punição real para aqueles que tenham cometido crimes durante o período da ditadura militar.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse ao Correio que as informações reunidas pela comissão poderão dar origem a processos de condenações semelhantes aos que ocorreram em países vizinhos. Ela observa que, na América Latina, a iniciativa de revisão dos atos governamentais praticados durante períodos autoritários não tiveram início com um caráter punitivo. No entanto, o clamor social fez com que resultassem em amplos processos de condenação, como o que ainda ocorre na Argentina, onde mais de 200 agentes repressores já foram punidos. "Reconhecemos legítimo quando a sociedade propõe e luta no sentido da responsabilização criminal", diz a ministra.
Maria do Rosário afirma que o acesso aos documentos e testemunhos fundamentais para a construção da narrativa do período serão assegurados, se preciso, por vias policiais. "Qualquer arquivo será aberto para a comissão, seja privado ou público", pontua.
Para Gilda Carvalho, procuradora federal dos Diretos do Cidadão, o Ministério Público deve encaminhar denúncias a partir de informações levantadas pela comissão que contenham fatos criminosos. Ela sustenta, inclusive, que a Lei de Anistia não será empecilho para futuras condenações aos repressores. "Nós somos signatários de uma convenção internacional sobre direitos humanos que, hierarquicamente, está acima dessa legislação ordinária. Os tribunais brasileiros não podem dar a última interpretação sobre tratados firmados pelo país em âmbito internacional."
As discussões sobre os sete nomes que irão compor a comissão são realizadas a portas fechadas. Interlocutores do Planalto afirmam que a composição deverá refletir a Esplanada que Dilma Rousseff vem tentando montar, dividida entre perfis técnicos e políticos. Militares, no entanto, não deverão compor o colegiado, por decisão da presidente. Há ainda uma discussão com juristas sobre impedimentos à participação de membros do Ministério Público no grupo, já que o órgão será o responsável pelos encaminhamentos de denúncias criminais.
Três perguntas para - Maria do Rosário
Ministra da Secretaria de Direitos Humanos
1 - Quais serão os resultados práticos da Comissão da Verdade?
Acomissão em si não terá papel jurisdicional ou punitivo. Mas as informações que ela vai buscar e organizar, inclusive sobre as circunstâncias de mortes, de tortura e de responsáveis, efetivamente poderão ser utilizadas para movimentar procedimentos de natureza jurídica pelo Ministério Público. A comissão vai apresentar informações e a sociedade vai fazer com elas o que acreditar ser melhor.
2 - Aconfirmação da Lei de Anistia pelo STF pode ser um empecilho para isso?
Não. Esse é um debate que vai ter que ser travado entre o MP, a sociedade e o Poder Judiciário. Para fazermos avançar a Comissão da Verdade, tivemos que fazer uma opção política. O Poder Executivo não está debatendo a Lei de Anistia. Se tivéssemos centrado a construção da comissão na responsabilização criminal, não teríamos avançado. Mas essa opção não deixa de reconhecer que a sociedade tem sua própria agenda de responsabilização criminal, que é legítima.
3 - Então o Brasil pode chegar a um processo de condenações, como em países vizinhos?
Perfeitamente. Nenhum país entre os quase 40 que tiveram uma comissão da verdade teve em sua primeira agenda a responsabilidade criminal. Mesmo as experiências mais fortes de responsabilização criminal, como a da Argentina, não começaram pela parte penal. Começaram pela busca de informações. E, depois, a sociedade argentina, indignada com os fatos, reagiu àquilo, exigindo mais.
Não se negocia com fracos.
Hoje somos os fracos que aceitam tudo.
Entregar a direção do banco de sangue ao vampiro dá nisto.
Quando Beira- Mar for presidente e Marcola ministro da justiça~, a policia do Rio vae enfrentar esses julgamentos.
Mas Dlima Malvadeza diz hoje que anistia incita a desordem .
Certa.
A comissão da meia verdade tinha estes objetivos.
Como os comandantes atuais esperam que em uma situação semelhante de ataque as instituições, como nos anos de terror , que seus comandados os obedecem sabendo que depois seram tratados como criminosos e abandonados por eles.
Pode ter certeza que a midia estará como sempre ao lado do poder.
Alem de nosso ITF Infímo tribunal federal.
Aos de boa fé , inclusive os nossos chefes militares e o então ministro Jobim, que acreditaram que a Comissão da Verdade não seria revanchista, que seria uma Comissão para a reconciliação nacional e não puniria os que combateram o terrorismo, peço que leiam o que diz ,agora, depois de aprovada a lei, a ministra Maria do Rosário.
A doutrinação e a propaganda estão sendo muito grandes. Em em breve, o povo iludido pelas mentiras e pelas falsas acusações, nelas passará a acreditar e pedirá, num clamor público, a prisão dos combatentes ao terrorismo.
E tem gente que ainda acredita na palavra deles.Autor(es): Júnia Gama
Correio Braziliense - 09/02/2012
Apurações da Comissão da Verdade poderão levar a processos contra agentes do Estado que cometeram abusos na ditadura
O governo modificou o tom cauteloso do discurso adotado em meados de 2011, quando ainda tentava aprovar a lei que cria a Comissão da Verdade. Naquele momento, prevalecia a tese de que o colegiado teria efeitos tão etéreos quanto a "efetivação do direito à memória", o que gerou resistências de setores ligados aos direitos humanos e de familiares de vítimas. Agora, passados três meses desde a sanção presidencial que criou o colegiado, começa a ser desenhada a perspectiva de punição real para aqueles que tenham cometido crimes durante o período da ditadura militar.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse ao Correio que as informações reunidas pela comissão poderão dar origem a processos de condenações semelhantes aos que ocorreram em países vizinhos. Ela observa que, na América Latina, a iniciativa de revisão dos atos governamentais praticados durante períodos autoritários não tiveram início com um caráter punitivo. No entanto, o clamor social fez com que resultassem em amplos processos de condenação, como o que ainda ocorre na Argentina, onde mais de 200 agentes repressores já foram punidos. "Reconhecemos legítimo quando a sociedade propõe e luta no sentido da responsabilização criminal", diz a ministra.
Maria do Rosário afirma que o acesso aos documentos e testemunhos fundamentais para a construção da narrativa do período serão assegurados, se preciso, por vias policiais. "Qualquer arquivo será aberto para a comissão, seja privado ou público", pontua.
Para Gilda Carvalho, procuradora federal dos Diretos do Cidadão, o Ministério Público deve encaminhar denúncias a partir de informações levantadas pela comissão que contenham fatos criminosos. Ela sustenta, inclusive, que a Lei de Anistia não será empecilho para futuras condenações aos repressores. "Nós somos signatários de uma convenção internacional sobre direitos humanos que, hierarquicamente, está acima dessa legislação ordinária. Os tribunais brasileiros não podem dar a última interpretação sobre tratados firmados pelo país em âmbito internacional."
As discussões sobre os sete nomes que irão compor a comissão são realizadas a portas fechadas. Interlocutores do Planalto afirmam que a composição deverá refletir a Esplanada que Dilma Rousseff vem tentando montar, dividida entre perfis técnicos e políticos. Militares, no entanto, não deverão compor o colegiado, por decisão da presidente. Há ainda uma discussão com juristas sobre impedimentos à participação de membros do Ministério Público no grupo, já que o órgão será o responsável pelos encaminhamentos de denúncias criminais.
Três perguntas para - Maria do Rosário
Ministra da Secretaria de Direitos Humanos
1 - Quais serão os resultados práticos da Comissão da Verdade?
Acomissão em si não terá papel jurisdicional ou punitivo. Mas as informações que ela vai buscar e organizar, inclusive sobre as circunstâncias de mortes, de tortura e de responsáveis, efetivamente poderão ser utilizadas para movimentar procedimentos de natureza jurídica pelo Ministério Público. A comissão vai apresentar informações e a sociedade vai fazer com elas o que acreditar ser melhor.
2 - Aconfirmação da Lei de Anistia pelo STF pode ser um empecilho para isso?
Não. Esse é um debate que vai ter que ser travado entre o MP, a sociedade e o Poder Judiciário. Para fazermos avançar a Comissão da Verdade, tivemos que fazer uma opção política. O Poder Executivo não está debatendo a Lei de Anistia. Se tivéssemos centrado a construção da comissão na responsabilização criminal, não teríamos avançado. Mas essa opção não deixa de reconhecer que a sociedade tem sua própria agenda de responsabilização criminal, que é legítima.
3 - Então o Brasil pode chegar a um processo de condenações, como em países vizinhos?
Perfeitamente. Nenhum país entre os quase 40 que tiveram uma comissão da verdade teve em sua primeira agenda a responsabilidade criminal. Mesmo as experiências mais fortes de responsabilização criminal, como a da Argentina, não começaram pela parte penal. Começaram pela busca de informações. E, depois, a sociedade argentina, indignada com os fatos, reagiu àquilo, exigindo mais.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
COMISSÃO DA VERDADE???????????
COMISSÃO FARÁ ESTÓRIA
General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva
Uma avaliação da Lei da Comissão da Verdade - CV (Lei Nº 12.528,
sancionada em 18/11/2011) revela sua falsa imparcialidade. Na Lei, os
objetivos da CV exalam facciosismo e maniqueísmo.
Um deles é “promover o esclarecimento (---) de torturas, mortes,
desaparecimentos forçados, ocultação de cadáveres”. Por que não
“promover o esclarecimento”, também, de atentados terroristas,
sequestros de pessoas e aviões e justiçamentos, crimes típicos da luta
armada, alguns não elucidados? É falso dizer que todos
ex-guerrilheiros são conhecidos, cumpriram suas penas e, por isso, não
precisam ser ouvidos. Alguns nunca foram presos e muitos foram
libertados em troca da vida de gente sequestrada.
Outro objetivo é “identificar e tornar públicos as estruturas, os
locais, as instituições e as circunstâncias relacionados à prática de
violações de direitos humanos (---) e (---) eventuais ramificações nos
(---) aparelhos estatais e na sociedade”. Por que não “identificar e
tornar públicos”, também, os locais de cativeiro de sequestrados, de
atentados terroristas e execuções, cometidos pela guerrilha, e os
covis de homizio e conspiração de partidos, então ilegais, e de grupos
armados, para implantar uma ditadura como as da URSS, China e Cuba?
A Lei estabelece que “as atividades da [CV] não terão caráter
jurisdicional ou persecutório”. Porém, o contexto político atual e as
perspectivas futuras indicam o contrário. O Ministro Ayres Brito do
STF reconheceu, em parecer, o direito das vítimas moverem ações civis
indenizatórias contra ex-agentes do Estado à revelia da Lei de
Anistia, quando é o Estado - concessor do perdão - quem deve assumir
tais indenizações. A OAB, apesar de o STF ter confirmado a abrangência
da anistia, insiste na submissão do Brasil à Corte Interamericana de
Direitos Humanos, que não a reconhece para ex-agentes do Estado.
Posição insustentável, pois o Brasil aderiu à Corte para violações
após 1998. A Presidente Dilma, quando Chefe da Casa Civil, defendia a
revisão da anistia e a investigação pela CV para punir apenas os
ex-agentes do Estado, tendo endossado, para sanção do então Presidente
Lula, as propostas do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos neste
sentido. Em tão pouco tempo, mudou de posição por convicção ou recuou
só por pragmatismo? Setores nacionais e estrangeiros e autoridades dos
três Poderes pressionam pela punição de ex-agentes do Estado. Em 2014,
tudo indica que um relatório unilateral e maniqueísta da CV, um STF
renovado à feição do Governo e a contínua pressão interna e
internacional ampliarão as possibilidades de êxito da campanha de
revisão da Lei de Anistia. Como a CV está autorizada a “convocar (---)
pessoas que possam guardar (---) relação com os fatos (---)
examinados”, os ex-agentes ouvidos arriscarão produzir provas contra
si próprios. Anistia relativizada, insegurança jurídica decretada.
Se a intenção fosse revelar a verdade e não uma versão facciosa, a CV
teria de apresentar quem planejou e executou assassinatos, sequestros
e atentados, ou atuou na logística, bem como os participantes de
tribunais de justiçamento de guerrilheiros que abandonavam a luta
armada. Todos deveriam ser expostos à Nação como o serão os ex-agentes
do Estado. Afinal, se outro objetivo na Lei da CV é “a reconstrução da
história dos casos de graves violações de direitos humanos, (---) para
que seja prestada assistência às vítimas de tais violações”, é
imprescindível que as cometidas pela luta armada sejam, também,
esclarecidas. Eis aí um dilema! E se uma autoridade atual, seja ela
quem for (inclusive a Presidente), tiver participado direta ou
indiretamente, portanto co-responsável, de um crime com vítimas? Estas
precisarão conhecer os responsáveis por suas sequelas, para mover-lhes
ações civis indenizatórias à revelia da anistia, conforme o parecer do
Ministro Ayres Brito, ou serem indenizadas pelo Estado. A justiça não
pode ser parcial!
A Lei da CV reza ainda que: seu funcionamento será na Casa Civil;
caberá à Presidente da República a designação de seus membros; não
poderão integrá-la pessoas que “não tenham condições de atuar com
imparcialidade”; e que seu propósito é “(---) esclarecer as graves
violações de direitos humanos (---) a fim de efetivar o direito à
memória e à verdade histórica (---) e promover a reconciliação
nacional”. Tudo encenação a camuflar o revanchismo. A CV não será
autônoma, pois funcionará no Executivo onde há forte influência da
esquerda radical. A Presidente Dilma, ex-guerrilheira, não é isenta
nem tem autonomia, de fato, para escolher os seus membros. A maioria
será, no mínimo, simpática à investigação unilateral, pois é ilusão
crer em imparcialidade onde há ideologia. A CV tinha de ter
representantes dos dois lados investigados e em igual efetivo. Onde
houvesse impasse, as duas versões constariam do relatório para que
cada cidadão avaliasse de per si.
Direito à memória e à verdade histórica? O Brasil nunca precisou de CV
para conhecer sua História, bastando o trabalho de historiadores.
Reconciliação nacional? Não há cisão social oriunda do regime militar
ou as Forças Armadas não estariam entre as instituições de maior
credibilidade no País. A anistia não visou pacificar a sociedade, mas
sim grupos radicais, à esquerda e à direita, que dificultariam a
redemocratização. A Nação apoiou o Estado contra a esquerda
revolucionária, que não foi reconhecida por nenhuma democracia, nem
pela ONU ou pela OEA, como representante do povo brasileiro ou
defensora da liberdade. Seu apoio vinha das ditaduras comunistas
soviética, cubana e chinesa, responsáveis pelas maiores violações aos
direitos humanos.
O Legislativo fisiológico, submisso ao Governo e carente de senso de
justiça foi conivente ao não corrigir as distorções do Projeto de Lei
da CV, comprometendo sua autonomia, imparcialidade e confiabilidade. A
versão facciosa e maniqueísta dessa Comissão chapa branca será uma
estória oficial, nunca a verdade.
General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva
Uma avaliação da Lei da Comissão da Verdade - CV (Lei Nº 12.528,
sancionada em 18/11/2011) revela sua falsa imparcialidade. Na Lei, os
objetivos da CV exalam facciosismo e maniqueísmo.
Um deles é “promover o esclarecimento (---) de torturas, mortes,
desaparecimentos forçados, ocultação de cadáveres”. Por que não
“promover o esclarecimento”, também, de atentados terroristas,
sequestros de pessoas e aviões e justiçamentos, crimes típicos da luta
armada, alguns não elucidados? É falso dizer que todos
ex-guerrilheiros são conhecidos, cumpriram suas penas e, por isso, não
precisam ser ouvidos. Alguns nunca foram presos e muitos foram
libertados em troca da vida de gente sequestrada.
Outro objetivo é “identificar e tornar públicos as estruturas, os
locais, as instituições e as circunstâncias relacionados à prática de
violações de direitos humanos (---) e (---) eventuais ramificações nos
(---) aparelhos estatais e na sociedade”. Por que não “identificar e
tornar públicos”, também, os locais de cativeiro de sequestrados, de
atentados terroristas e execuções, cometidos pela guerrilha, e os
covis de homizio e conspiração de partidos, então ilegais, e de grupos
armados, para implantar uma ditadura como as da URSS, China e Cuba?
A Lei estabelece que “as atividades da [CV] não terão caráter
jurisdicional ou persecutório”. Porém, o contexto político atual e as
perspectivas futuras indicam o contrário. O Ministro Ayres Brito do
STF reconheceu, em parecer, o direito das vítimas moverem ações civis
indenizatórias contra ex-agentes do Estado à revelia da Lei de
Anistia, quando é o Estado - concessor do perdão - quem deve assumir
tais indenizações. A OAB, apesar de o STF ter confirmado a abrangência
da anistia, insiste na submissão do Brasil à Corte Interamericana de
Direitos Humanos, que não a reconhece para ex-agentes do Estado.
Posição insustentável, pois o Brasil aderiu à Corte para violações
após 1998. A Presidente Dilma, quando Chefe da Casa Civil, defendia a
revisão da anistia e a investigação pela CV para punir apenas os
ex-agentes do Estado, tendo endossado, para sanção do então Presidente
Lula, as propostas do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos neste
sentido. Em tão pouco tempo, mudou de posição por convicção ou recuou
só por pragmatismo? Setores nacionais e estrangeiros e autoridades dos
três Poderes pressionam pela punição de ex-agentes do Estado. Em 2014,
tudo indica que um relatório unilateral e maniqueísta da CV, um STF
renovado à feição do Governo e a contínua pressão interna e
internacional ampliarão as possibilidades de êxito da campanha de
revisão da Lei de Anistia. Como a CV está autorizada a “convocar (---)
pessoas que possam guardar (---) relação com os fatos (---)
examinados”, os ex-agentes ouvidos arriscarão produzir provas contra
si próprios. Anistia relativizada, insegurança jurídica decretada.
Se a intenção fosse revelar a verdade e não uma versão facciosa, a CV
teria de apresentar quem planejou e executou assassinatos, sequestros
e atentados, ou atuou na logística, bem como os participantes de
tribunais de justiçamento de guerrilheiros que abandonavam a luta
armada. Todos deveriam ser expostos à Nação como o serão os ex-agentes
do Estado. Afinal, se outro objetivo na Lei da CV é “a reconstrução da
história dos casos de graves violações de direitos humanos, (---) para
que seja prestada assistência às vítimas de tais violações”, é
imprescindível que as cometidas pela luta armada sejam, também,
esclarecidas. Eis aí um dilema! E se uma autoridade atual, seja ela
quem for (inclusive a Presidente), tiver participado direta ou
indiretamente, portanto co-responsável, de um crime com vítimas? Estas
precisarão conhecer os responsáveis por suas sequelas, para mover-lhes
ações civis indenizatórias à revelia da anistia, conforme o parecer do
Ministro Ayres Brito, ou serem indenizadas pelo Estado. A justiça não
pode ser parcial!
A Lei da CV reza ainda que: seu funcionamento será na Casa Civil;
caberá à Presidente da República a designação de seus membros; não
poderão integrá-la pessoas que “não tenham condições de atuar com
imparcialidade”; e que seu propósito é “(---) esclarecer as graves
violações de direitos humanos (---) a fim de efetivar o direito à
memória e à verdade histórica (---) e promover a reconciliação
nacional”. Tudo encenação a camuflar o revanchismo. A CV não será
autônoma, pois funcionará no Executivo onde há forte influência da
esquerda radical. A Presidente Dilma, ex-guerrilheira, não é isenta
nem tem autonomia, de fato, para escolher os seus membros. A maioria
será, no mínimo, simpática à investigação unilateral, pois é ilusão
crer em imparcialidade onde há ideologia. A CV tinha de ter
representantes dos dois lados investigados e em igual efetivo. Onde
houvesse impasse, as duas versões constariam do relatório para que
cada cidadão avaliasse de per si.
Direito à memória e à verdade histórica? O Brasil nunca precisou de CV
para conhecer sua História, bastando o trabalho de historiadores.
Reconciliação nacional? Não há cisão social oriunda do regime militar
ou as Forças Armadas não estariam entre as instituições de maior
credibilidade no País. A anistia não visou pacificar a sociedade, mas
sim grupos radicais, à esquerda e à direita, que dificultariam a
redemocratização. A Nação apoiou o Estado contra a esquerda
revolucionária, que não foi reconhecida por nenhuma democracia, nem
pela ONU ou pela OEA, como representante do povo brasileiro ou
defensora da liberdade. Seu apoio vinha das ditaduras comunistas
soviética, cubana e chinesa, responsáveis pelas maiores violações aos
direitos humanos.
O Legislativo fisiológico, submisso ao Governo e carente de senso de
justiça foi conivente ao não corrigir as distorções do Projeto de Lei
da CV, comprometendo sua autonomia, imparcialidade e confiabilidade. A
versão facciosa e maniqueísta dessa Comissão chapa branca será uma
estória oficial, nunca a verdade.
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