quarta-feira, 27 de julho de 2011

JUÍZA ÀS FORÇAS ARMADAS

Vale a pena conferir. É a mais pura realidade. Tem que ser
lido na íntegra.
Os militares precisam descobrir a força que a instituição
tem, BRASIL.

Há anos venho acompanhando as notícias sobre o
desmantelamento das Forças Armadas e sobre a
relu­tância dos governos de FHC e de Lula em reajustar
dignamente os salários dos militares.
O cidadão ingênuo até pensaria que os sucessivos cortes
no orçamento do Ministério da Defesa e a insis­tência
em negar os reajustes salariais à categoria poderiam, mesmo,
decorrer de uma contenção de gastos, dessas que as pessoas
honestas costumam fazer para manter em equilíbrio o binômio
receita/despesa, sem com­prometer a dignidade de sua
existência.
Mas, depois de tanto acompanhar o noticiário nacional,
certamente já ficou fácil perceber que não é esse o
motivo que leva o governo a esmagar a única instituição do
país que se pauta pela ampla, total e irrestrita
serie­dade de seus integrantes e que, por isso mesmo, goza do
respaldo popular, figurando sempre entre as duas ou três
primeiras colocadas nas pesquisas sobre credibilidade.

A alegação de falta de dinheiro é de todo improcedente
ante os milhões (ou bilhões?) de reais que se
des­viaram dos cofres públicos para os ralos da
corrupção política e financeira, agora plenamente demonstrada pelas
CPIs em andamento no Congresso Nacional.
O reajuste salarial concedido à Polícia Militar do
Distrito Federal, fazendo surgir discrepâncias
inadmissí­veis entre a PM e as Forças Armadas para os
mesmos postos, quando o dinheiro provém da mesma fonte paga­dora
- a União - visa criar uma situação constrangedora para os
que integram uma carreira que sempre teve entre suas
funções justamente a de orientar todas as Polícias.
Militares do país, consideradas forças auxiliares e
reser­va do Exército (art. 144, § 6º da Constituição
Federal).
Mas agora a charada ficou completamente desvendada. E se
você, leitor, quer mesmo saber porque raios o governo vem
massacrando as Forças Armadas e os militares, a ponto de o
presidente da República sequer re­ceber seus Comandantes
para juntos discutirem a questão, eu lhe digo sem rodeios: é por
pura inveja e por medo da comparação que, certamente, o
povo já começa a fazer entre os governos militares e os que
os sucede­ram. Eis algumas das razões dessa inveja e
desse medo:
1) Porque esses políticos (assim como os 'formadores de
opinião'), que falam tão mal dos militares, sabem que estes
passam a vida inteira estudando o Brasil - suas necessidades,
os óbices a serem superados e as soluções para os seus
problemas - e, com isso, acompanham perfeitamente o que se passa no
país, podendo detectar a verdadeira origem de suas mazelas e
também as suas reais potencialidades. Já os políticos
profissionais - salvo exceções cada vez mais raras - passam
a vida tentando descobrir uma nova fórmula de enganar o
eleitor e, quando eleitos, não têm a menor idéia de por
onde começar a trabalhar pelo país porque desconhecem por
com­pleto suas características, malgrado costumem, desde a
candidatura, deitar falação sobre elas como forma de impressionar
o público. Sem falar nos mais desonestos, que, além de não
saberem nada sobre a terra que pre­tendem governar ou
para ela legislar, ainda não têm o menor desejo de aprender
o assunto. Sua única preocu­pação é ficar rico o mais
rápido possível e gastar vultosas somas de dinheiro
(público, é claro) em demonstra­ções de luxo e ostentação.

2) Porque eles sabem que durante a 'ditadura' militar havia
projetos para o país, todos eles de longo prazo e em
proveito da sociedade como um todo, e não para que os
governantes de então fossem aplaudidos em comícios (que, aliás,
jamais fizeram) ou ganhassem vantagens indevidas no futuro.

3) Porque eles sabem que os militares, por força da
profissão, passam, em média, dois anos em cada região do
Brasil, tendo a oportunidade de conhecer profundamente os
aspectos peculiares a cada uma delas, dedicando-se a elaborar
projetos para o seu desenvolvimento e para a solução dos
problemas existentes. Projetos esses, diga-se de passagem, que os
políticos, é lógico, não têm o mínimo interesse em conhecer
e implementar.
4) Porque eles sabem que dados estatísticos são uma das
ciências militares e, portanto, encarados com seriedade
pelas Forças Armadas e não como meio de manipulação para,
em manobra tipicamente orwelliana, justificar o
injustificável em termos de economia, educação, saúde, segurança,
emprego, índice de pobreza, etc.
5) Porque eles sabem que os militares tratam a coisa
pública com parcimônia, evitando gastos inúteis e
conservando ao máximo o material de trabalho que lhes é
destinado, além de não admitirem a negligência ou a malícia no
trabalho, mesmo entre seus pares. E esses políticos por
certo não suportariam ter os militares como espelho a
refletir o seu próprio desperdício e a sua própria
incompetência.
6) Porque eles sabem que os militares, ao se dirigirem ao
povo, utilizam um tom direto e objetivo, falando com
honestidade, sem emprego de palavras difíceis o de
conceitos abstratos para enganá-lo.
7) Porque eles sabem que os militares trabalham duro o tempo
todo, embora seu trabalho seja excessivo, perigoso e muitas
vezes insalubre, mesmo sabendo que não jus a nenhum
pagamento adicional, que, de resto, jamais lhes passou pela
cabeça pleitear.
8) Porque eles sabem que para os militares tanto faz morar
no Rio de Janeiro ou em Picos, em São Paulo ou em Nioaque,
em Fortaleza ou em Tabatinga porque seu amor ao Brasil está
acima de seus anseios pessoais.
9) Porque eles sabem que os militares levam uma vida austera
e cultivam valores completamente apartados dos prazeres
contidos nas grandes grifes, nas mansões de luxo ou nas
contas bancárias no exterior, pois têm consciência de que
é mais importante viver dignamente com o próprio salário
do que nababescamente com o dinheiro público.
10) Porque eles sabem que os militares têm companheiros de
farda em todos os cantos do país, aos quais juraram lealdade
eterna, razão por que não admitem que deslize algum lhes
retire o respeito mútuo e os envergonhe.
11) Porque eles sabem que, por necessidade inerente à
profissão, a atuação dos militares se baseia na confiança
mútua, vez que são treinados para a guerra, onde ordens
emanadas se cumpridas de forma equivocada podem significar a
perda de suas vidas e as de seus companheiros, além da derrota na
batalha.
12) Porque eles sabem que, sofrendo constantes
transferências, os militares aprendem, desde sempre, que sua
família é composta da sua própria e da de seus colegas de
farda no local em que estiverem, e que é com esse convívio
que também aprendem a amar o povo brasileiro e não apenas os
parentes ou aqueles que possam lhes oferecer, em troca, algum
tipo de vantagem.
13) Porque eles sabem que os militares jamais poderão
entrar na carreira pela 'janela' ou se tornar capitães,
coronéis ou generais por algum tipo de apadrinhamento,
repudiando fortemente outro critério de ingresso e de
ascensão profissional que não seja baseado no mérito e no elevado
grau de responsabilidade, enquanto que os maus políticos
praticam o nepotismo, o assistencialismo, além de votarem
medidas meramente populistas para manterem o povo sob o seu
domínio.
14) Porque eles sabem que os militares desenvolvem, ao longo
da carreira, um enorme sentimento de verdadeira
solidariedade, ajudando-se uns aos outros a suportar as
agruras de locais desconhecidos - e muitas vezes inóspitos
-, além das saudades dos familiares de sangue, dos amigos de
infância e de sua cidade natal.
15) Porque eles sabem que os militares são os únicos a
pautar-se pela grandeza do patriotismo e a cultuar, com
sinceridade, os símbolos nacionais notadamente a nossa
bandeira e o nosso hino, jamais imaginando acrescentar-lhes
cores ideológico-partidárias ou adulterar-lhes a forma e o
conteúdo.
16) Porque eles sabem que os militares têm orgulho dos
heróis nacionais que, com a própria vida, mantiveram
íntegra e respeitada a terra brasileira e que esses heróis
não foram fabricados a partir de interesses ideológicos, já
que, não dependendo de votos de quem quer que seja, nunca precisaram
os militares agarrar-se à imagem romântica de um
guerrilheiro ou de um traidor revolucionário para fazer dele
um símbolo popular e uma bandeira de campanha.
17) Porque eles sabem que para os militares, o dinheiro é
um meio, e não um fim em si mesmo. E que se há anos sua
situação financeira vem se degradando por culpa de governos
inescrupulosos que fazem do verbo inútil - e não de atos
meritórios - o seu instrumento de convencimento a uma população em
grande parte ignorante, eles ainda assim não esmorecem e nem
se rendem à corrupção.
18) Porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos
governos militares, foi ela pontual e episódica, mas jamais
uma estratégia política para a manutenção do poder ou o
reflexo de um desvio de caráter a contaminá-lo por inteiro.

19) Porque eles sabem que os militares passam a vida
estudando e praticando, no seu dia-a-dia, conhecimentos
ligados não apenas às atividades bélicas, mas também ao
planejamento, à administração, à economia o que os coloca em
um nível de capacidade e competência muito superior ao dos
políticos gananciosos e despreparados que há pelo menos 20
anos nos têm governado.
20) Porque eles sabem que os militares são disciplinados e
respeitam a hierarquia, ainda que divirjam de seus chefes,
pois entendem que eles são responsáveis e dignos de sua
confiança e que não se movem por motivos torpes ou por
razões mesquinhas.
21) Porque eles sabem que os militares não se deixaram
abater pelo massacre constante de acusações contra as
Forças Armadas, que fizeram com que uma parcela da sociedade
(principalmente a parcela menos esclarecida) acreditasse que
eles eram pessoas más, truculentas, que não prezam a democracia, e
que por dá cá aquela palha estão sempre dispostos a
perseguir e a torturar os cidadãos de bem, quando na verdade
apenas cumpriram o seu dever, atendendo ao apelo popular para
impedir a transformação do Brasil em uma ditadura comunista
como Cuba ou a antiga União Soviética, perigo esse que já
volta a rondar o país.
22) Porque eles sabem que os militares cassaram muitos dos
que hoje estão envolvidos não apenas em maracutaias
escabrosas como também em um golpe de Estado espertamente
camuflado de 'democracia' (o que vem enfim revelar e
legitimar, definitivamente, o motivo de suas cassações), não
interessando ao governo que a sociedade perceba a verdadeira índole
desses guerrilheiros-políticos aproveitadores, que não têm
o menor respeito pelo povo brasileiro. Eles sabem que a
comparação entre estes últimos e os governantes militares
iria revelar ao povo a enorme diferença entre quem trabalha
pelo país e quem trabalha para si próprio.
23) Porque eles sabem que os militares não se dobraram à
mesquinha ação da distorção de fatos que há mais de
vinte anos os maus brasileiros impuseram à sociedade, com a
clara intenção de inculcar-lhe a idéia de que os
guerrilheiros de ontem (hoje corruptos e ladrões do dinheiro
público) lutavam pela 'democracia', quando agora já está
mais do que evidente que o desejo por eles perseguido há
anos sempre foi - e continua sendo - o de implantar no país
um regime totalitário, uma ditadura mil vezes pior do que
aquela que eles afirmam ter combatido.
24) Porque eles sabem que os militares em nada mudaram sua
rotina profissional, apesar do sistemático desprezo com que
a esquerda sempre enxergou a inegável competência dos
governos da 'ditadura', graças aos quais o país se
desenvolveu a taxas nunca mais praticadas, promovendo a melhoria da
infra-estrutura, a segurança, o pleno emprego, fazendo, enfim,
com que o país se destacasse como uma das mais potentes
economias do mundo, mas que ultimamente vem decaindo a olhos
vistos.
25) Porque eles sabem que os militares se mantêm honrados
ao longo de toda a sua trajetória profissional, enquanto
agora nos deparamos com a descoberta da verdadeira face de
muitos dos que se queixavam de terem sido cassados e
torturados, mas que aí estão, mostrando o seu caráter abjeto e seus
pendores nada democráticos.
26) Porque eles sabem que os militares representam o que há
de melhor em termos de conduta profissional, sendo de se
destacar a discrição mantida mesmo frente aos atuais
escândalos, o que comprova que, longe de terem tendências
para golpes, só interferem - como em 1964 - quando o povo
assim o exige.
27) Porque eles sabem que os militares, com seus
conhecimentos e dedicação ao Brasil, assim como Forças
Armadas bem equipadas e treinadas são um estorvo para quem
deseja implantar um regime totalitarista entre nós, para tanto se
valendo de laços ilegítimos com ditaduras comunistas como as de
Cuba e de outros países, cujos povos vêem sua identidade
nacional se perder de forma praticamente irrevogável, seu
poder aquisitivo reduzir-se aos mais baixos patamares e sua
liberdade ser impiedosamente comprometida.
28) Porque eles sabem que os militares conhecem
perfeitamente as causas de nossos problemas e não as colocam
no FMI, nos EUA ou em qualquer outro lugar fora daqui, mas na
incompetência, no proselitismo e na desonestidade de nossos
governantes e políticos profissionais.
29) Porque sabendo que ninguém pode enganar todo mundo o
tempo todo, o governo temia que esses escândalos, passíveis
de aflorar a qualquer momento pudessem provocar o chamamento
popular da única instituição capaz de colocar o país nos
eixos e fazer com que ele retomasse o caminho da competência,
da segurança e do desenvolvimento.
30) Porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui
aos militares e às Forças Armadas - por maiores que sejam
seus defeitos e limitações – não tem respaldo na Verdade
histórica que um dia há de aflorar.
Juíza Dra. Marli Nogueira,

Juíza do Trabalho em Brasília.
Abraços a todos da família militar

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