Instituto Gino Germani da Universidade de Buenos Aires, Prêmio
Ibero-americano em Ciências Sociais da Universidade Nacional Autônoma do
México e do INADI-2011.
1. Mais da metade da amostragem com 4.971 estudantes de escolas públicas do
ensino médio de 21 províncias, entrevistados, rejeitam os ciganos, os judeus
e os orientais. São seguidos, na escala de aversão, aos bolivianos,
peruanos, paraguaios e chilenos. Os mais aceitos são os brasileiros. Os
homens discriminam mais do que as mulheres.
2. Ciganos e judeus, com 67% e 55% respectivamente, são os dois grupos mais
rejeitado pelos jovens consultados, seguidos de perto pelos orientais com
cerca de 52%, onde são incluídos indistintamente chineses e coreanos. Os
últimos “menos ruins” são os norte americanos, árabes e uruguaios. Em
contrapartida, os mais aceitos são os brasileiros e os argentinos de outras
províncias.
3. [Outra Pesquisa sobre antissemitismo na Argentina do Instituto Gino
Germani (UBA)]. A Argentina é um país antissemita? A resposta, segundo as
inquietantes conclusões do estudo realizado, é inequivocadamente afirmativa.
Entre as respostas, aparece uma mostrando que 40% dos entrevistados não
viveriam em um bairro de maioria judia. Este trabalho, em que 1.500
argentinos de todo o país foram entrevistados, e que foram convidados a
revelar as suas crenças mais íntimas a respeito de seus compatriotas judeus,
foi apresentado em Nova York (2011), na Assembleia Geral das Nações Unidas
pela DAIA e pela Liga Anti-Difamação (ADL), uma das entidades de direitos
humanos de maior prestígio dos Estados Unidos.
4. Cerca de 52% dos entrevistados disseram acreditar que os judeus
argentinos são mais leais a Israel do que a seu próprio país, o que confirma
a visão do judeu apátrida sustentada pelos antissemitas clássicos desde o
alemão Wilhelm Marr em meados do século XIX até hoje. Isto, apesar da forte
marca da cultura judaica nas artes, ciências, educação e política na
Argentina. Outra questão levantada pelo estudo foi qual é o principal
interesse dos judeus; nada menos do que 82% responderam com um outro
estereótipo antissemita: "seu interesse principal é fazer negócios e ganhar
dinheiro". Outro dado preocupante que aparece neste trabalho é que 49% dos
entrevistados consideram que "os judeus falam muito sobre o que lhes
aconteceu no Holocausto".
domingo, 16 de outubro de 2011
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Um comentário:
Caros,
Não sou judeu, mas creio que as afirmações dos argentinos são resultado de sua profunda ignorância, além do racismo propriamente dito.
Sds
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