quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

SERVIDOR CONHECIDO POR BLOQUEAR REAJUSTES E AUMENTO PARA AS FFAA TEM O MAIOR SALÁRIO DA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS‏

"A carreira militar não é uma atividade inespecífica e descartável, um simples emprego, uma ocupação, mas um ofício absorvente e exclusivista, que nos condiciona e autolimita até o fim. Ela não nos exige as horas de trabalho da lei, mas todas as horas da vida, nos impondo também nossos destinos. A farda não é uma veste, que se despe com facilidade e até com indiferença, mas uma outra pele, que adere à própria alma, irreversivelmente para sempre".

(Gen Octávio Costa)


Leia até o fim

Servidor conhecido por bloquear reajustes e aumento para os Milicos tem o maior salário da Esplanada Ana D'Angelo - Correio Braziliense Cristiane Bonfanti Publicação: 10/01/2012 09:39 Atualização: 10/01/2012 19:44 Ele realmente é o homem do dinheiro. Segundo na hierarquia do Tesouro Nacional, o subsecretário de Política Fiscal, Marcus Pereira Aucélio, é mais conhecido como a autoridade que de fato diz não aos pedidos de recursos de parlamentares e até de ministros para todo tipo de despesa, incluindo reajustes salariais para servidores públicos. Tão potente quanto o poder da sua canetada é o tamanho do seu contracheque. Engenheiro florestal e analista de controle do Tesouro Nacional de carreira, Aucélio embolsa por mês R$ 51 mil por causa do cargo, quase o dobro do teto do funcionalismo previsto na Constituição, atualmente de R$ 26.723,13. É bem mais que os salários recebidos por ministros, que abocanham remunerações de até R$ 45,7 mil, conforme mostrou o Correio no domingo. O contracheque é inflado por jetons, recebidos pela participação em conselhos de estatais e de empresas privadas com capital da União. O salário do subsecretário do Tesouro é de R$ 23,7 mil, mas ele ganha mais R$ 27,3 mil de dois conselhos — da Petrobras e da AES Eletropaulo — e do Comitê de Auditoria do Banco de Brasília (BRB). Mas seus vencimentos podem chegar a R$ 70 mil num mês. Basta que ele participe de uma reunião mensal do Conselho Fiscal da Vale, do qual é suplente, caso o titular não possa comparecer.Participações Decreto presidencial determina que os representantes da União nessas companhias só podem receber por, no máximo, dois conselhos. Procurado, o Ministério da Fazenda se negou a informar quais entidades o subsecretário do Tesouro integra e a base legal para que ele embolse jetons de três delas. Da AES Eletropaulo, em que a União tem uma participação minoritária, o segundo homem do Tesouro ganha R$ 3,8 mil brutos por mês. Pela participação no Conselho Fiscal da petrolífera, embolsa outros R$ 7.090. O que lhe rende mais, no entanto, é o trabalho na auditoria do BRB, R$ 16.405,78 brutos. Embora também receba um megassalário, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ganha um pouco menos que Aucélio, seu subordinado. A participação nos conselhos da BR Distribuidora e da Petrobras elevou os rendimentos de Mantega de R$ 26,7 mil para R$ 40,9 mil. O mesmo ocorreu com sua colega do Planejamento, Miriam Belchior. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, embolsa, no total, R$ 38,7 mil. Ele engorda o salário de R$ 26,7 mil de ministro em mais R$ 12 mil ao participar da administração das empresas privadas Brasilprev e Brasilcap. Celso Amorim, da Defesa, é agraciado com R$ 45,7 mil, com o conselho da Itaipu. É o equivalente ao líquido de 4 Generais de Exército ! Fora as diárias das inspeções na caserna. O secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, abocanha R$ 41,1 mil brutos mensais.

E você ? Você que carrega o piano aí na ponta da linha da Tropa também vai ganhar um aumento ! AUMENTO DE TRABALHO, veja:

Além de ter a missão de tentar (falta verba e meios) ficar pronto para defender o País de ameaças externas, você também tem que:

- Ajudar a pacificar o Rio, cumprindo esta espinhosa missão que a Polícia não consegue devido a décadas de desgoverno carioca. Não se preocupe com conforto porque o pessoal do 1º contingente já comprou colchões, caixas d'água e ventiladores com dinheiro do próprio bolso. Enquanto assistiam os policiais (até mesmo os Especiais) guardando os "espólios da guerra" na mochila e vendendo caras fugas nas viaturas para os traficantes. E se houver algum confronto com mortos do lado dos vagabundos vai vir até o CSI Miami investigar para tentar empurrar a culpa para o EB. Se morrer algum militar, vão dizer que é falta de treinamento e esquecerão no dia seguinte;

- Assumir o Policiamento Ostensivo nos Estados onde a PM cometeu o crime de entrar em greve, e depois ver os grevistas não serem presos e o salário deles ficar maior que o seu. Fora que eles trabalham 1/3 da nossa jornada, ou dormem na Vtr enquanto não estão ganhando uma bóia em algum restaurante;

- Assumir as funções da Polícia Civil, pelo mesmo motivo acima. Mas esta é fácil, não adianta prender ninguém mesmo porque o Judiciário solta no dia seguinte. É só ficar no ar condicionado da Delegacia e esperar algum filhinho de papai se enrolar feio, aí é só cobrar um por fora para diminuir a fiança ou nem fazer o BO. A noite faça igual ao "plantão" deles, feche a Delegacia e vá dormir no quartel, as pessoas esperam, ainda mais se estiverem mortas;

- Assumir as funções da Polícia Rodoviária Federal. Não, eles não estão em greve, e nem poderiam com 5 mil por mês ! Fora o "do cafezinho" que os caminhoneiros tem que deixar. É porque eles não gostam muito de trabalhar e o Ministério dos Transportes quer saber o real volume do movimento nas estradas federais. Então pegue o seu Pelotão, umas barracas, umas marmitas e vá contar carros nas BR. É missão real hein ! Fé na missão ! Mas não é para revistar nenhum carro não hein Aspira;

- Assumir as funções de Polícia de Fronteira para reprimir os famosos delitos trans-fronteiriços, aquela missão constitucional da Polícia Federal. É que ela não consegue nem pensar nisso devido ao efetivo de 12 mil homens e mulheres (incluído o pessoal não operacional) ocupados em prender políticos em caras operações cinematográficas para ganhar mais diárias. Depois a justiça solta e não recupera o valor desviado. E ela não quer aumentar o efetivo para não dificultar os pedidos de aumento, afinal os agentes já estão quase alcançando o salário dos Generais. Também trabalham um dia e folgam dois igual aos PM. E não dá para ficar mandando um cara recém saído da faculdade de qualquer coisa ficar 2 anos na Fronteira, nem 2 meses, é muito desumano e poucos malucos querem ir mesmo com diária de mais de 200 reais. Manda os militares que eles vão lá, ficam 2 anos e não ganham nada a mais por isto. E patrulham até de noite, sábado, domingo, carnaval, natal, ano novo ! Quando muito sai uns 2% do soldo de representação ao dia ! Para um Major isto dá uns 100 reais;

- Assumir a Vigilância Sanitária. A ANVISA ainda existe ? Nunca os vi. Essa é missão real ! Se ver uma vaca louca ATIRE para matar ! Mas não gaste muita munição porque está acabando. Fique de olho na tropa para não armarem um churrasco da carne com aftosa. Afinal, semanas de ração e farofão é foda;

- Assumir as funções das Polícias Ambientais/Florestais para satisfazer caprichos e cumprir as missões não cumpridas respectivamente por governantes maconheiros e órgãos ambientais politizados mobiliados com afilhados ladrões e incompetentes;

- Assumir as funções de Defesa Civil nos desastres naturais que ocorrem em todo o País. Afinal não somos a 6ª economia mundial, portanto não temos dinheiro para prevenir desastres com data marcada anualmente. Não precisa se preocupar com o Pernambuco porque parece que já foi um trocadinho para lá. Acho que ia ter uma enchente da porra por lá, kkkk;

- Assumir as missões do Ministério da Saúde no combate à dengue. É que os governantes não querem empregar e pagar gente para fazer o que precisa ser feito permanentemente. Os milicos fazem direito e de graça. Aí sobra dinheiro para o caixa 2 da próxima eleição;

- Cumprir todas aquelas missões do R Quero de algum Cmt político: limpeza de rio; catação de lixo urbano; segurança de ponto sensível em Igreja; montar barracas em acampamento religioso em final de semana; fazer segurança terrestre e aquática de evento civil que tem muito lucro por economizar com isto; por a banda para tocar em inauguração de obra da Prefeitura; escalar efetivos para ir em passeata, procissão, cavalgada, audiência, sessão de Câmara Municipal, peregrinação, religiosas ou políticas; parir um caixa 2 para almoços/jantares ultra festivos de alto nível e estratégicos, enquanto a tropa come o que vem do Esc Sup;

Complemente com outras missões que você conheça... e fique tranquilo que a ex-guerrilheira não está nem dormindo de tanto pensar no seu aumento de salário. Mas para prevenir, vá logo renovar o seu empréstimo da POUPEX para pagar as contas !

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A SAUDADE DONA LOLA A AURORA DE MINHA VIDA.



O pior da saudade é a certeza de que jamais nesta vida iremos nos encontrar….!
Minha mãe foi morar com Deus, isso eu tenho certeza absoluta, mas a falta que ela me faz é um vazio enorme, um sentimento de perda, de falta, enfim, é a saudade que vem chegando....
Hoje me vem a lembrança dos meu tempos de criança, de jovem e mesmo as de já adulto e me arrependo de tantas coisas que fiz, que não fiz e que deixei de fazer, das coisas que ela gostava, das comidas, das roupas e até do perfume de rosas que ela gostava, é um sentimento de tristeza sem fim!
Sempre altiva e solidária, nunca se importou com riquezas, teve tudo e teve nada, foi rica, morreu pobre, sonhava com a prosperidade dos outros, preocupava com tudo dos outros mas nada com ela. Meu pai foi seu grande companheiro durante toda a vida dos dois, porque quando ele partiu, ela viveu de saudade e lembranças, casaram e ele prosperou, ela conheceu a riqueza mas não usou nunca nada desta riqueza, sempre comprou o mais barato e sempre usou o mais simples, embora fosse vaidosa era de sua simplicidade que ela fazia sua beleza. Seu ponto de honra era a honestidade e seu maior medo era de estar incomodando alguém, na sua casa a fartura era comum e ninguém de lá saia sem comer e comer bem, sua comida era muito apreciada e isto ela ensinou aos filhos, noras, sobrinhas e muitos outros. Nunca vi em toda a vida de minha mãe um comentário sequer sobre a vida financeira de meu pai, ela jamais reclamou quando os negócios e os amigos eram abundantes tampouco quando vieram os tempos ruins, a doença de meu pai e o afastamento dos amigos e familiares infelizmente chegaram juntos dos tempos difíceis e de muita luta, saiu de casas boas para casas humildes mas jamais se queixou disso e nunca faltaram o jardim de rosas e a horta do quintal.
Amava o Rio Grande do Sul e seu sonho era comprar uma casinha e morar em Santo Ângelo, infelizmente a idade e a saúde não acompanhavam este sonho e nós jamais conseguimos tirar esta idéia de sua cabeça; Nos últimos tempos ela ensaiava uma viagem, talvez de despedida, mas eu não entendia e desgraçadamente impedi esta viagem, hoje lembro, choro e me arrependo. Eu deveria ter cuidado mais dela, entender mais o que ela queria, dar mais atenção a ela.
Eu só tenho hoje a lembrança dos dias felizes, o arrependimento de muitas coisas e saudade que me judia em tempo integral, me resta pedir ao Grande Deus que cuide bem dela, muito melhor do que eu fiz, porque eu fiz tão pouco perto do que ela fez pra mim.
Saudades mãezinha!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

“A ESCOLHA DE SOFIA”

CUMPLICIDADE COM OS BANDIDOS OU DESTITUIÇÃO DO PODER MAIS CORRUPTO DA HISTÓRIA DO PAÍS

A classe social dos patriotas mortos e as classes sociais dos esclarecidos canalhas estão vivendo um verdadeiro dilema.

Mesmo que os estudos já efetuados tenham demonstrado que nenhum governo civil foi melhor para a sociedade como um todo do que os governos militares, e por todas as comprovações de que o projeto de poder do PT é um projeto corrupto-fascista para beneficiar um partido e, em menor dimensão, sua base aliada e uma sórdida comunidade comuno-sindical, uma angustiante dúvida já começa a incomodar muitos daqueles que embarcaram na canoa furada da Fraude da Abertura Democrática, que teve como relevantes “realizações” a degeneração quase geral e irrestrita das relações público-privadas, a formação de oligarquias e burguesias de corruptos de pai para filho, e a transformação do país em um Paraíso de Patifes.

Um grande empresário, beneficiário da sonegação e das relações espúrias com o poder público, me confidenciou que chegamos a um ponto que ser honesto em um país de ladrões é perder muito dinheiro enquanto outros se locupletam com a ostensiva prática do ilícito sob todas as suas formas.

Em algum momento de nosso diálogo, às vezes áspero, perguntou-me: como você quer que eu seja honesto em um país que togados já viraram bandidos e o poder judiciário é subserviente às ordens do poder executivo?

Disse-me ainda que para ter relações empresariais com o desgoverno do PT significa a obrigação de subornar ou ser subornado, senão nada se consegue, seja no nível federal, estadual ou municipal.

Ao responder minha pergunta se apoiaria um movimento de destituição do desgoverno petista colocou: imagine um auditor de um novo governo civil-militar auditando minha empresa e minhas transações ilegais? – No mínimo vou quebrar e com grandes chances de passar alguns anos em uma cadeia se não conseguir fugir do país.

Este é o temor cada vez maior de uma comunidade de canalhas esclarecidos que já percebeu que as fontes do assistencialismo irresponsável e inconsequente, assim como do suborno, começaram a ficar mais seletivas e, em algum momento, vão secar, com o país entrando na rota do calote de uma dívida pública e de uma exaustão da extorsão fiscal, que não param de transferir renda de quem trabalha, com honestidade ou desonestidade, para quem vive do roubo dos contribuintes sob todas as formas possíveis.

A crise econômica da Europa já começa a fazer seus efeitos no nosso país que está na direção do dueto da desgraça econômico-social: endividamento sem controle da sociedade e inflação com recessão.

Meu “amigo” empresário, e milhares de outros esclarecidos canalhas, terão que escolher: aceitam negociar seus “débitos” com um novo governo civil-militar e ajudam na reconstrução do país ou selam seus laços “para sempre” com o Regime Corrupto-Fascista que já toma conta do país.

Cada uma das decisões – cumplicidade ou destituição do poder mais corrupto da história do país – tem um preço a pagar e, quanto mais demorar, maiores serão seus efeitos na degeneração moral das relações público-privadas e o beco ficará sem saída mesmo: mais cedo ou mais tarde os bandidos do Planalto Central e seus cúmplices serão perfilados no paredão da vergonha nacional porque, com certeza, os novos interventores não serão os “milicos de merda”, qualificação que esses pulhas da corrupção dedicam às nossas Forças Armadas.



Geraldo Almendra

10/01/2012

TRISTE PODER JUDICIÁRIO

MARCO ANTONIO VILLA

O Globo

Publicado em 13/12/2011

PELO VALOR DO ARTIGO O GRUPO GUARARAPES SE ORGULHA EM REPASSÁ-LO


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é formado por 33 ministros. Foi criado pela Constituição de 1988. Poucos conhecem ou acompanham sua atuação, pois as atenções nacionais estão concentradas no Supremo Tribunal Federal. No site oficial está escrito que é o tribunal da cidadania. Será?
Um simples passeio pelo site permite obter algumas informações preocupantes.
O tribunal tem 160 veículos, dos quais 112 são automóveis e os restantes 48 são vans, furgões e ônibus. É difícil entender as razões de tantos veículos para um simples tribunal. Mais estranho é o número de funcionários. São 2.741 efetivos.

Muitos, é inegável. Mas o número total é maior ainda. Os terceirizados representam 1.018. Desta forma, um simples tribunal tem 3.759 funcionários, com a média aproximada de mais de uma centena de trabalhadores por ministro!! Mesmo assim, em um só contrato, sem licitação, foram destinados quase R$2 milhões para serviço de secretariado.
Não é por falta de recursos que os processos demoram tantos anos para serem julgados. Dinheiro sobra. Em 2010, a dotação orçamentária foi de R$940 milhões. O dinheiro foi mal gasto. Só para comunicação e divulgação institucional foram reservados R$11 milhões, para assistência médica a dotação foi de R$47 milhões e mais 45 milhões de auxílio-alimentação. Os funcionários devem viver com muita sede, pois foram destinados para compra de água mineral R$170 mil. E para reformar uma cozinha foram gastos R$114 mil. Em um acesso digno de Oswaldo Cruz, o STJ consumiu R$225 mil em vacinas. À conservação dos jardins — que, presumo, devem estar muito bem conservados — o tribunal reservou para um simples sistema de irrigação a módica quantia de R$286 mil.
Se o passeio pelos gastos do tribunal é aterrador, muito pior é o cenário quando analisamos a folha de pagamento. O STJ fala em transparência, porém não discrimina o nome dos ministros e funcionários e seus salários. Só é possível saber que um ministro ou um funcionário (sem o respectivo nome) recebeu em certo mês um determinado salário bruto. E só. Mesmo assim, vale muito a pena pesquisar as folhas de pagamento, mesmo que nem todas, deste ano, estejam disponibilizadas. A média salarial é muito alta. Entre centenas de funcionários efetivos é muito difícil encontrar algum que ganhe menos de 5 mil reais.

Mas o que chama principalmente a atenção, além dos salários, são os ganhos eventuais, denominação que o tribunal dá para o abono, indenização e antecipação das férias, a antecipação e a gratificação natalinas, pagamentos retroativos e serviço extraordinário e substituição. Ganhos rendosos. Em março deste ano um ministro recebeu, neste item, 169 mil reais. Infelizmente há outros dois que receberam quase que o triplo: um, R$404 mil; e outro, R$435 mil. Este último, somando o salário e as vantagens pessoais, auferiu quase meio milhão de reais em apenas um mês! Os outros dois foram “menos aquinhoados”, um ficou com R$197 mil e o segundo, com 432 mil. A situação foi muito mais grave em setembro. Neste mês, seis ministros receberam salários astronômicos: variando de R$190 mil a R$228 mil.

Os funcionários (assim como os ministros) acrescem ao salário (designado, estranhamente, como “remuneração paradigma”) também as “vantagens eventuais”, além das vantagens pessoais e outros auxílios (sem esquecer as diárias). Assim, não é incomum um funcionário receber R$21 mil, como foi o caso do assessor-chefe CJ-3, do ministro 19, os R$25,8 mil do assessor-chefe CJ-3 do ministro 22, ou, ainda, em setembro, o assessor chefe CJ-3 do do desembargador 1 recebeu R$39 mil (seria cômico se não fosse trágico: até parece identificação do seriado “Agente 86”).


Em meio a estes privilégios, o STJ deu outros péssimos exemplos. Em 2010, um ministro, Paulo Medina, foi acusado de vender sentenças judiciais. Foi condenado pelo CNJ. Imaginou-se que seria preso por ter violado a lei sob a proteção do Estado, o que é ignóbil. Não, nada disso. A pena foi a aposentadoria compulsória. Passou a receber R$25 mil. E que pode ser extensiva à viúva como pensão. Em outubro do mesmo ano, o presidente do STJ, Ari Pargendler, foi denunciado pelo estudante Marco Paulo dos Santos. O estudante, estagiário no STJ, estava numa fila de um caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil existente naquele tribunal. Na frente dele estava o presidente do STJ. Pargendler, aos gritos, exigiu que o rapaz ficasse distante dele, quando já estava aguardando, como todos os outros clientes, na fila regulamentar. O presidente daquela Corte avançou em direção ao estudante, arrancou o seu crachá e gritou: “Sou presidente do STJ e você está demitido. Isso aqui acabou para você.” E cumpriu a ameaça. O estudante, que dependia do estágio — recebia R$750 —, foi sumariamente demitido.

Certamente o STJ vai argumentar que todos os gastos e privilégios são legais. E devem ser. Mas são imorais, dignos de uma república bufa. Os ministros deveriam ter vergonha de receber 30, 50 ou até 480 mil reais por mês. Na verdade devem achar que é uma intromissão indevida examinar seus gastos. Muitos, inclusive, podem até usar o seu poder legal para coagir os críticos. Triste Judiciário. Depois de tanta luta para o estabelecimento do estado de direito, acabou confundindo independência com a gastança irresponsável de recursos públicos, e autonomia com prepotência. Deixou de lado a razão da sua existência: fazer justiça.

MARCO ANTONIO VILLA é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos (SP).



UM ARTIGO DESTE QUILATE ACABA COM QUALQUER ESPERANÇA DE VIVERMOS NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.

QUANDO A JUSTIÇA É DESACREDITADA ESTAMOS NUM FIM DE UMA ERA. ALGUMA COISA VAI ACONTECER.

POBRE PÁIS. POBRE POVO ENGANADO PELA DEMAGOGIA E POR LADRÕES DA COISA PÚBLICA.

PARABENS PELA CORAGEM MORAL PROFESSOR ANTÔNIO VILLA.

GRUPO GUARARAPES

sábado, 7 de janeiro de 2012

O JULGAMENTO DO SÉCULO

Por Claudio Dantas Sequeira - Isto é 02 Jan 2012

Um julgamento político poderia ser a gota d'água de uma incrível reação do povo. No fundo do poço como está a nação, o risco de efeito reverso é alto.

Sete anos depois da denúncia, o mensalão deve ser finalmente julgado este ano pelo STF. O resultado pode representar um marco na luta contra a impunidade no País e mudar o sistema de financiamento das campanhas políticas.

O PESO DA TOGA

O ministro Joaquim Barbosa é o relator de um dos processos mais importantes da história do Supremo.

O ano 2012 reserva um capítulo especial na vida política do País. Quase sete anos depois de vir à tona, o caso do mensalão, um dos maiores escândalos políticos da história do Brasil, deve ir a julgamento. Nunca antes tantas autoridades de tão grosso calibre correram risco real de ser condenadas pelo Supremo Tribunal Federal. A depender do resultado, o julgamento do mensalão pode tornar-se um marco na luta contra a corrupção e a impunidade. A sentença a ser proferida pelos ministros do STF também terá o poder de definir como será o sistema de financiamento das campanhas eleitorais daqui para a frente.

Do ponto de vista político, o desfecho do julgamento, qualquer que seja ele, certamente irá influir nas eleições municipais de outubro e nas presidenciais de 2014. "A sociedade clama por justiça e os ministros do Supremo são sensíveis a essa demanda. Há um predomínio do bom-senso e a vontade é de que o processo seja julgado em tempo hábil", afirma o jurista Maurício Corrêa. Com a experiência de quem foi ministro do Supremo, ele admite que a corte não está isenta de pressões de certos grupos, e, diante disso, deve trabalhar para mostrar ainda mais independência. "As punições não devem se restringir aos pequenos", diz.

Por tudo o que está em jogo, o clima no STF não anda nada bom desde 2009, quando os ministros Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes trocaram acusações publicamente. Por detrás das togas, o que se vê é um poderoso jogo de pressões, cujos reflexos vieram à tona na segunda semana de dezembro. Especialmente após declarações feitas pelo ministro Ricardo Lewandowski de que teria pouco tempo para revisar o caso e alguns crimes acabariam prescrevendo. A afirmação levou o ministro Joaquim Barbosa a anunciar a conclusão do relatório sobre a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República contra 36 réus, entre políticos, empresários, funcionários públicos e assessores. Eles são acusados de integrar o que o então procurador-geral, Antonio Fernando Barros, chamou de "sofisticada organização criminosa", responsável por operar um esquema milionário de pagamento de propinas a parlamentares usando dinheiro público. Ainda em reação a Lewandowski, o presidente do STF, Cezar Peluso, determinou a distribuição imediata do relatório de Barbosa aos demais integrantes do tribunal, o que o ministro relator considerou um "lamentável equívoco". Segundo ele, os autos teriam sido digitalizados há quatro anos e, desde então, estavam disponíveis a todos os ministros. Como se vê, o Supremo vai precisar de mais paz e menos vaidades para julgar um dos principais processos da sua história.

De toda forma, concluído o relatório, Barbosa continua a elaborar seu voto, no qual deverá apontar as responsabilidades de cada um dos réus no episódio e pedir as devidas punições. A partir da entrega do voto, caberá a Lewandowski, como revisor, avaliar se a tramitação do processo obedeceu a todas as etapas previstas na legislação e se está pronto para ir ao plenário da corte. Enquanto Barbosa acredita ser possível julgar o caso a partir de abril ou maio, Lewandowski considera difícil que isso ocorra no primeiro semestre, por causa do grande volume de informações a serem estudadas por todos os ministros. Ele mesmo só poderá se dedicar ao caso após deixar a Presidência do Tribunal Superior Eleitoral em abril. Ainda assim, a expectativa é de que o julgamento se estenda por várias semanas, invadindo o período eleitoral – tudo o que o PT mais temia. "Se houver uma grande quantidade de condenações de membros do PT, isso pode manchar um pouco a imagem da legenda e interferir no resultado eleitoral de outubro", avalia o cientista político Antonio Lavareda. Desde que o STF aceitou a denúncia do Ministério Público em 2007, a defesa dos principais réus do esquema tentou adiar ao máximo o julgamento para conseguir a prescrição dos crimes. Contava-se ainda com a possibilidade de que os ministros Cezar Peluso e Ayres Britto, cujos votos devem ser pela condenação, ficassem de fora do julgamento. Os dois se aposentam em 2012 e poderiam ser substituídos por magistrados menos rigorosos, aumentando as chances de absolvição. Na estratégia para adiar o julgamento, a defesa de alguns réus arrolou dezenas de testemunhas – algumas tiveram que ser ouvidas em outros países. Tentou-se também desmembrar o caso, a fim de que alguns réus fossem julgados em primeira instância, o que permitiria o uso de inúmeros recursos e até evitar uma condenação definitiva. Mas nada disso deu certo.

No relatório do ministro Joaquim Barbosa, de 122 páginas, ele detalha como funcionava o esquema de desvio de recursos públicos por meio de licitações fraudulentas e empréstimos fictícios. E aponta José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares como os responsáveis por "organizar a quadrilha voltada à compra de apoio político". Eles respondem, nos autos, pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. Conforme a denúncia, o esquema teria sido arquitetado durante as eleições de 2002, a partir da aproximação com personagens obscuros, como o publicitário Marcos Valério e executivos do Banco Rural – o mesmo usado em fraudes no governo do tucano Eduardo Azeredo, em Minas Gerais. O caso só veio a público com a divulgação de um vídeo, em 2005, em que Maurício Marinho, então funcionário dos Correios ligado ao PTB, aparecia recebendo propina. Foi o que levou o presidente da legenda, o ex-deputado Roberto Jefferson, a denunciar a distribuição de dinheiro em troca de votos a favor do governo no Congresso. O dinheiro era sacado na boca do caixa e transportado em malas. Todos os réus negaram em seus interrogatórios ter cometido algum crime. Delúbio foi o único que admitiu a prática de caixa 2 eleitoral, um crime menor que lhe daria no máximo cinco anos de prisão.

Nunca esqueça:

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".

Esta é uma comunicação oficial do Em Direita Brasil. Reenvie imediatamente esta mensagem para toda a sua lista, o Brasil agradece.

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SOLDADO!!!!

A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las. (Aristóteles)

SOLDADO!

Soldado! Certamente haverá um dia em que alguém te dirá, em tom
irônico, que és um parasita, um sanguessuga, que para nada serves,
nada de útil fazes, és um estorvo para teu País.
Não ligue, porém, Soldado. Não deixe tais comentários, lançados em
teu rosto como cusparada vil, te roubarem a calma, te perturbarem o
coração.
Responda, sereno: Meu amigo, assim falas porque não me viu a
amparar os sofridos sertanejos da caatinga nordestina, a curar os
enfermos nos grotões da Amazônia, a socorrer os flagelados pelas
enchentes de Minas, a agasalhar as infelizes vítimas do frio sulino.
Assim falas porque jamais sentistes a dor da saudade dos teus
amores a aumentar a cada instante, sob o peso das longas jornadas e
das imensas distâncias, pelos confins deste País de Meu Deus!
Assim falas porque jamais pesou sobre teus ombros a
responsabilidade de transformar meninos em homens, forjando-lhes o
caráter e dando-lhes maturidade para tomar as rédeas de suas vidas nas
próprias mãos.
Jamais, amigo, soubestes o que é passar dias e noites
caminhando sob chuva e frio, sentido o vento minuano a castigar-te o
corpo.
Nunca tivestes que enfrentar a imensidão verde e abafada da
floresta, dias a fio, sobrevivendo apenas do que a mata te oferece.
Em tempo algum transpusestes a caatingas sob sol escaldante,
jamais vadeaste, a peito nu, um rio dos pampas, em noite de agosto.
Dormias, amigo, calma e profundamente, enquanto eu, nas
fronteiras, velava por tua segurança.
Descansavas na praia, tranquilamente, com tua família, enquanto
eu enfrentava dias e dias de barco rio acima e rio abaixo, patrulhando
os limites do País!
Falas assim, amigo, porque não estavas a meu lado, ajudando a
mitigar o sofrimento do povo de Angola e do Timor, de Honduras e da
Nicarágua, do Peru, da Bósnia e do Haiti!
Ah! Meu amigo, se me visses, qual Ulisses moderno, abrindo
dois mil quilômetros de estrada, de Cuiabá a Rio Branco, numa Odisséia
real, para que descobrisses um novo Brasil, certamente não falarias
assim.
Ah! Se tivesses chorado comigo os companheiro mortos cumprindo
seu dever, em todos os recantos da Pátria, entenderias porque existo.
Mas, amigo, não te sintas constrangido. Apague do rosto essa
expressão envergonhada, pois não tens obrigação de saber disso
tudo,assim como não é meu papel alardear o que faço, mas sim,
trabalhar simplesmente, pois a servidão, a renúncia e a humildade, que
em outros seriam apontadas como grandes virtudes, para o soldado
espelham apenas o dever de toda uma vida.
Saiba, porém, amigo, que onde estiveres, estarei sempre
guardando teu sono, silenciosa e anonimamente, como convém a todos os
SOLDADOS deste nosso BRASIL!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

SEGURANÇA X PROFESSOR

A princípio você pode perguntar o que tem a ver uma coisa com a outra, que parecem duas coisas distintas e não correspondentes, mas na verdade uma é a chave da outra, vou tentar explicar.
A educação no Brasil sempre foi relegada a planos mais baixos, para não dizer inferiores, isso acarretou uma cadeia de situações entrelaçadas e que culminou numa bandalheira geral e quase irreversível.
O governo civil e militar, tiveram a preocupação de construir obras vultuosas para que ficassem as marcas perpetuadas do seu período de governo, com vistas a futuras reeleições, propagandas e coisas do tipo, visto que educação, saneamento básico e saúde, não transparecem a olho nu, tem que haver um melhor olhar para que se percebam que foram executadas, isso pelo fato de não haverem vozes que ecoassem nas esferas do poder, os professores, mastros principais da educação, foram menosprezados e não tiveram representatividade no cenário político nacional e o descaso com a educação se aprofundou até chegar no caos que hoje se encontra.
Os professores passaram a ser considerados como funcionários públicos de baixo escalão e só comparados aos garis em termos financeiros, fazendo assim da classe uma horda de semi-analfabetos que tentam passar algum conhecimento para nossos filhos, mas isso ainda é visto como uma vantagem pelos governos, que sabem que nada se ensina porque o professor não tem qualificação para fazer algo melhor e assim não terão mentes pensantes para atrapalhar seus perpétuos feudos políticos.
Um professor que recebe uma miséria como salário, não tem a mínima condição para comer, vestir, transportar, morar e ainda se preparar para ter melhores conhecimentos, com isso, o conteúdo que é ministrado nas escolas é pífio, sem comparação em qualquer lugar do mundo e o pior disso tudo é que além de ruim ele vai levar nossa juventude a se alienar numa bola de ignorância e criar uma sub-raça que vê nas pessoas que tiveram melhor sorte, um ser superior. Hoje quando existem eventos políticos nas periferias das cidades e neles aparecem os políticos, essa sub-raça criada por eles aparecem e agradecem pela água, pelo esgoto, pelo transporte, pelo hospital enfim, por tudo aquilo que é um direito dele e é feito de tal forma que aquele político foi o responsável por ter dado a eles o que na verdade é obrigação dele em dar essa condição ao povo.
Essa sub-raça criada pelo sistema cruel, contaminou o povo em geral e fez deste povo um exército de semi-analfabetos que se tornaram descrentes e avistaram no crime a oportunidade de crescerem sem passar pelos bancos escolares; Ai entra a relação PROFESSOR X SEGURANÇA, onde o professor significa o elo inicial desta corrente que pela má situação do ensino, mau conteúdo, mau professor e a descrença total do sistema educacional no país.
Os bolsões de criminalidade são alimentados pela ignorância e pelo descrédito do poder público, assim o poder paralelo sobrevive e faz da força e do medo sua melhor arma para subjugar a parte ainda limpa da sociedade.
Seria muito mais barato se o governo fizesse uma reforma educacional antes de qualquer outra, pois a educação deve estar na base de qualquer sociedade, assim o povo receberia melhor educação, o professor receberia melhores salários, teria condições de se preparar melhor e assim se conseguiria melhor conteúdo e uma educação melhor, criando oportunidades, cabeças pensantes e a desalienação da população pobre dos desmandos dos políticos que deles fazem massa de manobra. Essa mudança não se faz da noite para o dia, leva anos para implantar uma nova mentalidade, leva anos para vencer essa prática criminosa que se apoderou de nossa classe governante, mas no dia que começar com ela se inicia uma nova era para o Brasil e para seu povo.
POVO CULTO, POVO POLITIZADO, POVO LIMPO!

VOCÊ COLOCARIA SEU FILHO NUMA ESCOLA PÚBLICA?

Esta pergunta foi feita para muitas pessoas e em sua maioria responderam que sim, ótimo, isso nos mostra que o descrédito ainda não se totalizou, mas após serem esclarecidos alguns pontos que vamos descrever adiante, em sua totalidade a resposta foi um sonoro NÃO!
Vamos começar pelo PROFESSOR, um herói declarado, ganha por volta de R$ 1.000,00(Hum Mil Reais) mensais, precisa comer, transportar, morar, vestir, saúde e tudo mais para ele e para sua família, além disso ele tem que se capacitar para poder ter o direito à receber esta fortuna, então, numa escola onde pelo seu perfil social terá que receber todos os que a ela buscarem, o que resta é uma mistura de perfis humanos incomparável, tem de tudo, de padre à bandido, inclusive muito mais bandido do que padre.
Esse PROFESSOR, tem que ter a habilidade em colocar seu conteúdo sem ferir nem um nem outro, ai é começa a briga, conteúdo ruim, professor sem qualificação por culpa do sistema, colégios mal conservados, transporte ruim e por ai vai até que se configurem o abandono e a debandada para o lado mais fácil, o do crime.
De um lado o PROFESSOR, tentando mostrar o caminho certo, mostrando a vida do modo correto, mesmo não servindo como exemplo, que na verdade ele só mostra o caminho da penúria e do sacrifício, de outro lado o bandido, o traficante, o cafetão e toda uma horda de vagabundos que acenam com dinheiro, jóias, carros e vida fácil, ora, um adolescente que não têm nada melhor, não têm em casa nem o básico necessário, ele não pensa duas vezes e cai de cabeça na bandalheira. Temos exemplos hoje nos jornais de nossas cidades onde meninas e meninos de 18 anos ou menos, se oferecem para prostituição, nas páginas policiais vemos adolescentes presos diariamente por crimes de tráfico, assaltos e outros, isso é o espelho desta sociedade e pior, ela já é carreira profissional, de pai para filho.
Os governos ruins, mal intencionados e corruptos têm na sua constituição uma coisa em comum que é a desmoralização de todas as forças que integram seu programa, enfraquecendo-as e desmoralizando-as e assim tendo absoluto controle sobre elas, sendo que da população quanto mais pobre, mais analfabeta e mais obediente melhor, assim pela dependência financeira, saúde, transporte e outras coisas básicas, eles criam seus feudos eleitorais e como exemplos temos o prato cidadão, bolsa família, bolsa miséria e outras mais; Outras forças como as forças militares por exemplo, são desmoralizadas pelo bolso, ou seja, seus salários são sistematicamente achatados até que os homens fiquem completamente sem moral alguma para reivindicar qualquer coisa, inclusive equipamentos, onde em confrontos se notam a fragilidade do material usado contra a bandidagem.
Esse cenário existe desde que o Brasil se iniciou, virou câncer de nossa sociedade, não haverá tratamento rápido para mudar essa índole do povo, viramos a nação do Gerson, levar vantagem em tudo. Hoje a corrupção é lei em todos os níveis da sociedade, existe tão deslavada que o povo até acha legal quando sai a noticia de que alguém se corrompeu, como se tivesse aderido ao clube, isso você que está lendo, tem que entender que é falta de educação na base da formação de nossos filhos e nossa também, temos nós todos de nos conscientizarmos que se não houver uma reforma do ensino no Brasil, dificilmente haverá um futuro para nossa sociedade e para nossas famílias.
Lembrando que a base de toda a sociedade é a educação e a família, hoje o vemos é uma escola ruim e uma família voltada para o crime e para a violência, a hora de mudar é agora, não é mais possível entregar nossos filhos e netos para uma escola que vai ensinar somente coisas que não são as mais indicadas e que infelizmente é o que podemos oferecer hoje com o tratamento dado aos PROFESSORES, pagando mal, não dando condições de qualificação, dando escolas ruins e por ai vai........
Beto Moreno

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O COMANDANTE SUPREMO E OS ENSINAMENTOS DA HISTÓRIA MILITAR

Qual política tem êxito quando as armas sucumbem? Qual estratégia é valida quando os meios lhe faltam? Roma privada de legiões, nada teria obtido da habilidade do Senado.
Em nosso país a alienação dos governantes em relação às Forças Armadas há muito deixou o terreno do desinteresse para adentrar no campo da insensatez. Nas monarquias europeias, os herdeiros reais passam por uma escola de formação militar, alguns em mais de uma, servem como oficiais em guarnições militares e ao longo da vida, periodicamente, se aperfeiçoam e absorvem novos conhecimentos, compatíveis à relevância da função pública que irão exercer.
Nos EUA e nas repúblicas mais desenvolvidas do mundo os chefes de Estado, por não terem sido preparados para o cargo, reconhecem a deficiência e buscam se inteirar do assunto pelo assessoramento competente daqueles que dedicaram suas existências à Arte da Guerra.
Em todos esses países, militares e as Forças Armadas são prestigiados e reconhecidos como meios essenciais para defesa da pátria, a preservação das instituições e a manutenção da própria democracia. No Brasil, o oposto: elas têm sido negligenciadas, tratadas muitas vezes como estorvo e, com frequência, profanadas em seu passado de serviços prestados, na tentativa de incompatibilizá-las com a própria nação a quem servem.
Parcela significativa do que ocorre pode ser atribuído ao desconhecimento que a classe política possuí sobre elas, não somente de suas necessidades, mas, sobretudo, de seus valores, de suas tradições e de suas peculiaridades como instrumento de imposição, quando imperativo, da aspiração do Estado.
O Comandante Supremo das Forças Armadas, encargo constitucional intransferível, e Ministros, deputados, senadores e funcionários civis com responsabilidade funcional na área de defesa, não dispondo desse conhecimento deveriam procurar alguns ensinamentos básicos na História Militar.
A leitura da biografia e de obras dos dois mais destacados pensadores militares do século XIX, Jomini e Clausewitz, e do maior estrategista militar e político do Brasil Império, Caxias, lhes proporcionariam alguma noção das minudências do caráter das Forças Armadas. Jomini serviu ao exército Suíço, foi general de Napoleão e do Exército Russo, e Clausewitz, talvez o melhor estrategista que o mundo conheceu, começou sua carreira no exército prussiano com doze anos de idade. Caxias, por sua vez, assentou praça como cadete aos 5 anos e por mais 70 anos dedicou-se ao país, pacificando suas lutas internas, vencendo suas guerras externas e, por duas vezes, presidindo o Conselho de Ministros.
Segundo Jomini, o príncipe (Governante) deve receber uma educação ao mesmo tempo política e militar, pois ele encontrará provavelmente mais homens de capacidade administrativa em seus conselhos do que bons estadistas e soldados; por isto, deve procurar ser as duas coisas e caso pessoalmente não conduza seus exércitos, deve ser a sua primeira tarefa e o seu imediato interesse ter o seu lugar preenchido. Deve confiar a glória do seu reino e a segurança dos seus estados ao general mais capaz de dirigir seus exércitos.
Ainda de acordo com Jomini, “se a habilidade de um general é um dos mais seguros elementos da vitória, prontamente se verá que a judiciosa escolha de generais (e integrantes da área de defesa) é um dos pontos mais delicados da ciência do governo e uma das partes mais essenciais da política militar (de Defesa) de um Estado, uma vez que a mesma compreende considerações políticas, relativas às operações militares de exércitos, que não pertencem nem à diplomacia, nem à estratégia, e nem à tática.”
Jomini expressa, também, que “é particularmente necessário exercer vigilância sobre a preservação dos exércitos no período de uma longa paz, quando eles podem facilmente se degenerar. Estamos longe de dizer que um governo deve sacrificar tudo ao exército. Pois isso seria um absurdo, mais precisa fazer do exército o objeto de seus constantes cuidados. Quero dizer simplesmente que governos civilizados precisam estar sempre prontos para fazer a guerra sem delongas, isto é, que eles não devem nunca ser encontrados despreparados.”
CLAUSEWITZ, por sua vez, mostra a cerrada inter-relação entre os assuntos políticos e militares, apregoando “que da mesma forma que um homem que não domina completamente um idioma estrangeiro pode, às vezes, deixar de se expressar corretamente, os estadistas frequentemente emitem ordens que entram em choque com o objetivo a que devem servir. Repetidas vezes isso acontece, o que demonstra que certo domínio de assuntos militares é vital para os que são responsáveis pela política geral.”
Devido ao impacto da política na estratégia, os líderes políticos precisam combinar habilidade política com estratégia, da mesma forma que os lideres militares precisam possuir uma compreensão da política nacional.
Os Poderes Constitucionais, a sociedade e as instituições do Estado (dentre as quais estão as Forças Armadas), “tríade extraordinária de Clausewitz” da atualidade, devem ser considerados instrumentos racionais da política nacional. “Racional”, “Instrumento” e “Nacional”: palavras que encerram conceitos chaves para o estabelecimento de um novo paradigma. Assim, a decisão de se empreender intervenções importantes na vida política nacional, como a Estratégia Nacional de Defesa necessita:
- ser racional, no sentido de estar baseada numa avaliação de custos e benefícios para o Estado e para a sociedade;
- ser instrumental, ou seja, empreendida para alcançar um objetivo relevante definido, e;
- ser nacional, de maneira a que seus objetivos satisfaçam os interesses do Estado, justificando o esforço necessário à mobilização da Nação.
Entre outras coisas, Clausewitz, ainda, sugere que os lideres políticos mantenham consultas diligentes com chefes militares.
Por oportuno, pode-se identificar no desabafo de Caxias, em carta ao Visconde de Rio Branco por ocasião do episódio conhecido por “Questão Christie”, o sentimento das Forças Armadas quando não recebe do Estado a atenção devida: “Não se pode ser súdito de nação fraca. Tenho vontade de quebrar a minha espada quando não me pode servir para desafrontar o meu País, de um insulto tão atroz”.
Da mesma forma, todos que por dever de Estado lidam com as Forças Armadas devem ter em mente que nesse convívio não há lugar para artimanhas políticas, as promessas devem ser cumpridas: “Eu voltarei”, disse Douglas Mac Arthur quando deixou as Filipinas em março de 1942. Se ele tivesse acrescentado “no fim do ano”, sua reputação teria sido seriamente abalada na ocasião em que lá desembarcou em 1944. Promessa não cumprida pode erodir o moral”. (Marketing de Guerra – AL Ries e Jack Trout).
Finalizando duas ideias do Gen Charles de Gaulle extraídas do Livro “O Fio Da Espada”:
- Qual política tem êxito quando as armas sucumbem? Qual estratégia é valida quando os meios lhe faltam? Roma privada de legiões, nada teria obtido da habilidade do Senado.
- Cedo ou tarde, porém, prevista ou não, desencadeada de propósito ou suportada com horror, eis a guerra. No primeiro brilhar das espadas a ordem dos valores se subverte. Saindo da penumbra o chefe militar é investido imediatamente de uma autoridade estarrecedora. O futuro da pátria depende imediatamente daquilo que ele decide. Todo um povo dirige para ele a sua angustia.
Niterói, 21 de novembro de 2011
General de Exército da Reserva, Carlos Alberto Pinto Silva, ex-comandante de Operações Terrestres (COTer), do Comando Militar do Sul, do Comando Militar do Oeste, e Membro da Academia Brasileira de Defesa.

PALAVRAS SÁBIAS DE UM GENERAL!!!! PARABÉNS!!!


General Valmir Fonseca Azevedo Pereira



Reflexões


O nosso jeitinho frouxo e cretino de ser

Lá se vai mais um ano, e a cada dia torna - se impossível não ser mais orgulhoso de ser brasileiro. Estamos em paz com a nossa consciência (?), pois não importa se vivemos sob a ditadura da corrupção, e que o peculato não é crime, mas sinal de inteligência (gostou do elogio Lupi?), e o que interessa é que vivemos despreocupados, e que o problema é dos outros, não nos interessando se os outros são VOCÊS.

Depois que do nada viramos um tudo, e passamos a usufruir de carros, mulheres, riquezas, poder e impunidade. Nós atingimos o panteão da esbórnia institucionalizada sem o menor esforço. Não importa que o País esteja estratificado, o que importa é que vivemos em êxtase. No País , testemunhamos um verdadeiro milagre em andamento, que promete durar mais vinte, trinta anos.

Não adianta falar que a carga tributária do brasileiro está próxima de 40% do PIB, e que o país tem um dos piores índices de qualificação e eficiência de seus serviços públicos.

Não importa que o país acumule troféus de incompetência, seja no IDH, o 84º lugar; no analfabetismo, o 95º; na mortalidade infantil, o 106º; na renda per capita, a 71º; e ocupe apenas o 52º lugar entre 110 países da América Latina melhor para se viver, e que estamos no primeiro lugar no mundo em corrupção, com mais de R$ 80 bilhões desviados do bolso de VOCÊS.

Se alguém afirma que o metrô de Brasília é o mais caro do mundo, não podemos deixar de falar com a boca cheia, que nada devemos às mais avançadas nações do mundo. Sim, quantos países atingiram tal situação?

Quantos países podem taxar os remédios, e o brasileiro é um doente crônico, com 33,9% de impostos, que pagamos sem o menor muxoxo?

O que importa, se temos apenas 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, e uma participação no comércio mundial em torno de 2%, e que a nossa dívida interna está só em um trilhão e 500 bilhões de reais?

Sem contar, que patrocinamos uma bolsa-família que paga para cinco filhos, e até os quinze anos de idade. E, conforme a necessidade de cooptação de votos, o atual benemérito desgoverno pode ampliar o leque, pois sabe que alguém sempre pagará a conta.

Devemos apedrejar os que soltam vitupérios contra esta maravilhosa gestão, alegando que no período de janeiro a outubro de 2011, o Governo Federal já gastou R$ 197,7 bilhões de juros da dívida pública. Esse valor astronômico é superior à soma dos orçamentos anuais da saúde e da educação, que somaram R$ 143 bilhões.

Não importa que a “presidenta” no exterior, impossibilitada de negar-se a dar uma entrevista não diga coisa com coisa e, para piorar, tropece nas palavras, que soam com gritante incoerência. No País, atém-se a um texto pobre, elaborado para não colocar em circuito sua imensa teia de neurônios mortos (provavelmente, durante as sessões de tortura).

Não importa que nada de grandioso tenha sido construído nos últimos dez anos para sedimentar necessidade futuras, seja na infraestrutura seja na educação, pois acreditamos piamente que Deus é brasileiro, e ele nos proverá.

Não temos escolas, nem hospitais, mas teremos imensos e majestosos estádios de futebol, pois nossa sede de circo é imensurável. Quanto ao pão, haverá sempre uma bolsa com uma cesta fornecida por ELES, às suas expensas.

Com a inflação subindo, para 2012, modifiquemos os índices dos seus componentes e, zás-tráz, ela diminuirá.

Viram como é fácil?

Sim, estamos orgulhosos, pois apesar de tudo, aumentamos o nosso já elevado índice de aceitação, tanto do EX como da atual presidente. Sim, somos calhordas, mas quem não é, somos jeitosos, somos coniventes, malandros, aproveitadores e, sabiamente, mandamos o futuro para o inferno.

É isso aí gente, ninguém vive de valores, ninguém está preocupado com honestidade, com princípios, com justiça, abdicamos de pruridos que na prática tolhem espertezas.

Por tudo, estamos eufóricos, que se preocupem com o amanhã aqueles que vierem no futuro. A vida atual é boa, não a estraguemos lendo jornais e revistas aos serviços da fajuta oposição.

O nosso espelho é a metamorfose ambulante, exemplo de que tudo se pode, e no espelho, refletimos a imagem de nosso mestre, e como a dele, as nossas faces enchem-se de orgulho. Nós somos os caras.

De fato, somos honoris em causa própria, em patifarias, em malandrices; o que trocando em miúdos, nos eleva aos píncaros do gênero cafajeste de ser dos vivaldinos.

Brasília, DF, 02 de dezembro de 2011

General Valmir Fonseca Azevedo Pereira

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A EDUCAÇÃO X VIOLÊNCIA

A EDUCAÇÃO E A VIOLÊNCIA.

O estado brasileiro, pós independência, nunca se preocupou em valorizar a educação porque nunca pensou que ela era a solução para os problemas que surgiriam no caminho do progresso; Nunca se preocupou em formar gente nem dessa gente fez seu maior patrimônio, foi induzido a importar por preços baixos e até de graça, a mão de obra especializada que sempre necessitou, isso era interessante para os governantes, que poderiam gastar fortunas em obras e merrecas em educação.
CUSTO DA EDUCAÇÃO
O mais alto dos custos da educação é a ignorância, mas o que nos causa maior pânico é a violência, isto nos coloca num patamar muito baixo diante de outros povos e é como ganhar na loteria, ser rico e não saber escrever o próprio nome, vai ser enganado por alguém!
Educar é muito caro, mas caro em tempo, formação e transformação de cabeças ignorantes em cabeças pensantes, então, explica-se o porquê de não ser interessante aos governos e governantes que preferem massas de manobra à cabeças pensantes; Se houvessem no Brasil pelo menos uns 20% da população com cabeças pensantes, por certo jamais haveria um analfabeto como presidente.
VIOLÊNCIA
A violência nasce da falta de educação que se desenvolve na falta de oportunidades e assim se forma uma cadeia imensa de ladrões, políticos, corruptos, vagabundos e por ai vai essa infâmia que nos aterroriza. A violência é doença endêmica e assim deve ser tratada, não há tratamento de choque para ela, com certeza absoluta a cura é homeopática e muito cara. O povo analfabeto não é simplesmente aquele que não sabe ler, existem muitos tipos de analfabetos, inclusive os analfabetos com doutorado e pós-doutorado, mas o que mais nos atinge são os analfabetos políticos, eles elegem essas imundícias para governarem os destinos de um país inteiro, assim essa corrente se perpetua no poder e com ela o analfabetismo, a violência e a corrupção.
A VALORIZAÇÃO DO ENSINO
É dever do estado prover seu povo de educação, saúde e segurança, mas na prática o que se vê é uma educação muito ruim, com escolas aos pedaços, professores famintos, conteúdo fraco e disposição nenhuma de mudar, vemos pais desesperados para conseguir vaga numa escola, professor amedrontado nas salas de aulas e preocupado com o resto de mês para custear com salário de fome e alunos pouco interessados por terem certeza que nada vão aprender e nada valerá esse ensino porque não passa de uma porcaria, saúde e segurança nem vamos comentar aqui......
VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR
A educação de qualidade passa por professor de qualidade, como vamos ter isso com o salário que pagamos a eles? Como ele vai se qualificar se mal consegue comer? Como ele vai conseguir ter tranqüilidade para se qualificar se antes ele tem a preocupação de prover sua família com o mínimo básico para viver? Hoje a realidade é triste, um professor para poder dar café, almoço e janta para sua família, com muito sacrifício, ele tem que dar aulas de manhã, à tarde e a noite e se não fizer isso ele não consegue. Imagine um professor que tem a missão de ensinar ao seu filho a ver o que é bom, o que é mau, boas maneiras, formar seu caráter, sua índole, enfim, fazer seu filho um cidadão decente e útil à sociedade, acordar às 5:00hs da manhã, chegar à escola de ônibus, sem café, dar 4(quatro) horas de aulas, voltar para casa, talvez almoçar, novamente se deslocar para outra escola e dar continuidade em outra epopéia e à noite mais outra, fácil perguntar quando ele terá tempo para pelo menos dar uma olhada numa internet para se interar de algo novo, mas a resposta é mais fácil ainda, NUNCA!
O Brasil que combate a pobreza a qualquer custo é o Brasil que cada vez mais cria analfabetos, enquanto nós cidadãos não acordarmos para esse problema, nunca iremos ser um país rico nem seremos respeitados por ninguém. A educação começa com a base que é o professor, se ele tiver condição de se manter digno, nossos filhos terão como herança essa dignidade, se assim não for, esqueçam o país rico!
Hoje um professor deveria receber salários iguais aos de um juiz de direito por exemplo, acho inclusive que deveria ganhar mais, afinal se tivermos bons professores não haverá necessidade de tantos juízes, policiais, cadeias, delegacias e outros cargos que são derivados do câncer da sociedade que é a violência. O Brasil precisa acordar para a educação, acordar que será mais econômico financeiramente, socialmente e moralmente, valorizar a educação começando pelo professor que é a pessoa a qual entregamos nossos filhos para aprenderem à viver como homens e mulheres do bem, do que gastar bilhões em segurança; Caso contrário nós estaremos fadados a viver em uma sociedade dominada pela violência e pelo mau governante.
EDUCAÇÃO X VIOLÊNCIA
A cadeia que cria a violência é nascida na má educação, na falta de vergonha dos governantes que se valem desse câncer para se perpetuarem no poder e roubar a vida desses pobres, na falta de oportunidades às populações de base, na má qualidade do ensino e no péssimo tratamento que se dá ao professor e à educação, assim se forma uma cadeia que se culmina no crime, na corrupção, no desânimo e na falta de interesse da juventude pela educação; Se houvessem boas escolas, professores bem pagos, boa educação acadêmica com bons conteúdos, oportunidades de crescimento e perspectivas de vida melhor, por certo não haveria necessidade de gastar bilhões em polícia, cadeias, sistema judiciário caríssimo, sistema legislativo ruim e corrupto, sistema executivo corrupto, ruim e mal intencionado e teríamos melhor distribuição de rendas, riquezas e uma vida muito mais digna para nosso povo, sem “bolsa família”.
“POVO ANALFABETO, GOVERNANTE CORRUPTO”

Beto Moreno.