terça-feira, 29 de abril de 2008

Brasil e Globalização pelo Cel Beheregaray

BRASIL E GLOBALIZAÇÃO

A história da humanidade nos mostra que as fases de incremento ou redução da circulação de riquezas e idéias acompanham a fragmentação do poder mundial. Os grandes impérios sempre facilitaram a circulação, enquanto a divisão em um grande número de centros de poder a dificultou. Assim, os picos do processo civilizatório e da integração coincidiram com a existência de Impérios. Esse incremento da “circulação” apresenta, na origem, os mesmos fundamentos que permitiram o surgimento do atual processo de globalização, ou seja, atenuação das fronteiras e a existência de um poder dominante.
Com a implosão da União Soviética, os Estados Unidos (EUA) adquiriram a condição de potência hegemônica e, logo após, assumiram o papel de Império. Entretanto, o que o tornou esse processo inédito, diferenciado dos anteriores, foi sua rapidez, extensão e profundidade. Apoiado em sistemas de comunicação nunca antes imaginados, empresas com abrangência mundial e técnicas gerenciais extremamente ágeis e eficazes, alterou completamente a noção de Estado Nacional e de Fronteira, com todas as implicações que isso acarreta. Baseado fundamentalmente na especulação financeira e na distribuição transnacional de processos para reduzir custos e vulnerabilidades, alçou, definitivamente, o lucro à posição de soberano e de divindade.
Para facilitar esse processo foi buscada a anulação dos outros valores, a derrubada de fronteiras e barreiras, a “dessocialização” e a desnacionalização. Essas ações foram muito facilitadas por correntes de pensamento como o desconstruconismo e a antropologia-ação, ambos desenvolvidos na Sorbonne, sendo paradigmas culturais, particularmente para as esquerdas latino-americanas. Também podemos mencionar os efeitos da tática gramscista para a tomada do poder, que determina a derrubada de todas as “trincheiras” da sociedade capitalista, debilitando o poder nacional. Tais correntes de pensamento enfraqueceram os laços da nacionalidade, estigmatizaram o patriotismo e induziram à contestação sistemática de todas as estruturas e normas sociais, contribuindo sobremaneira para a fragilidade que facilitou a nova dominação, desta vez do capitalismo mundial.
Por sua vez, a imposição da cultura, do poder militar, e o enorme esforço técnico-científico realizado para manter a dianteira tecnológica, são utilizados, continuamente, pelo poder dominante para manutenção do status quo atual.
Com a conivência dos governos que se curvaram ao capital ou daqueles que se deixaram levar pela ilusão de “modernidade”, foi possível globalizar a economia, livrando-a de qualquer tipo de regulação ou controle. Depois de implantada, essa “nova ordem mundial” deixou os entes estatais, principalmente os emergentes e os conhecidos como “rebeldes” na condição de impotência para modificar tal situação. Os arautos da globalização chegaram a proclamar “O Fim da História”.
Ledo engano! O protecionismo e o renascimento da xenofobia na Europa, o protecionismo e o neo-isolacionismo nos EUA, a pressão descarada destas potências para que os demais “relativizem” sua soberania mostra que o nacionalismo ressurge como essência dos processos políticos e geopolíticos deste século XXI. Nesse patriotismo as potências buscam a motivação para manter sua posição dominante, estabelecendo a nova forma de imperialismo. Tal conceito imperialista, de soberania limitada, nos assalta dia a dia pela mídia, seja justificar intervenções das potências ou para promover separatismos, à revelia dos povos-alvo e das leis internacionais. Voltemos nossa atenção para o Iraque, Sudão, Kosovo, Tibet, Curdistãos e nossa vizinha Bolívia, entre muitos outros exemplos.
Também é no nacionalismo que os países candidatos à potência encontram a força necessária para conquistar novos espaços de influência e poder.
Nós, periféricos e pouco relevantes na arena mundial, nada apresentamos para contrapor a este quadro opressor. Com a visão intelectual e política totalmente voltada à esquerda, desnorteada pelo fracasso do socialismo real, mudamos de uma visão de igualdade para uma multicultural. Acreditou-se que as fronteiras se dissolveriam, permitindo, objetivamente, uma mudança qualitativa nas relações planetárias. A crítica, feita sem consistência, se dirigiu apenas aos aspectos mais desumanos dessa nova roupagem do imperialismo – destaque-se a irrelevância e o sectarismo do Fórum Social Mundial. Para reduzir ainda mais nossa capacidade de reação, nossas legendas políticas mais relevantes nasceram sob o signo da globalização, quando patriotismo e nacionalismo eram considerados anacrônicos, e não conseguiram evoluir essa cosmovisão, nem entender completamente o mundo em que estamos inseridos, mantendo uma visão pueril e dicotômica, de luta de classes, do bem e do mal, de saudosismo de um passado que não houve.
O tempo é irreversível, passa rápido, e as chances perdidas não retornam. Vemos exemplos, como a China e a Índia, que aproveitaram os aspectos positivos da globalização e a boa fase da economia mundial para acumular e distribuir riquezas, obter e desenvolver conhecimento, bem como aumentar o poder nacional em todos os campos. E o fizeram aceleradamente, pois sabem que a bonança não é eterna, que a próxima crise, provavelmente a mais grave de nossa era, se aproxima, pois já se apresentam seus sintomas. Trabalham para enfrentá-la fortes, ágeis e saudáveis.
O Brasil se caracteriza pela histórica dificuldade em entender, aceitar e enfrentar a realidade. Para nossa sorte, possuímos grande quantidade de recursos em nosso território, o que amenizará a dureza da crise, desde que realizadas as ações adequadas. O investimento em educação é imprescindível, para que as novas gerações tenham condições de enfrentar o mundo cada vez mais difícil e competitivo que será sua herança. Há necessidade, urgente, de resgatarmos o patriotismo e de trabalharmos para atingir nossos objetivos nacionais, que devem se subordinar aos interesses dos brasileiros, não a um intangível desejo de salvar o mundo ou de se apresentar como paladino dos pobres e explorados. Precisamos, urgentemente, deixar de lado o culto aos fracos e aos derrotados, para começar a reconhecer aos vitoriosos e aos exemplos de força e de fé, pois apenas esses nos mostram como triunfar. É mister adotar políticas pragmáticas, que atendam aos nossos interesses.
Imperioso é reconhecer a nós mesmos como indivíduos criativos, capazes e empreendedores, com a necessária auto-estima, e não como seres pobres e incapazes, irresponsáveis e dependentes de governos ou instituições outras.
Precisamos entender que o passado é irreversível, que não nos cabe julgar nossos antepassados, pois viviam outros contextos. É fundamental perderemos o bloqueio inibidor do “pecado original” e do complexo de culpa pelos muitos crimes que não cometemos, abandonar essa auto-flagelação que nos tolhe a iniciativa e bloqueia a capacidade de evoluir. É necessário empregar o conhecimento do passado, porém para desenvolver, construtivamente, projetos que tragam o futuro que desejamos, independentemente e apesar da globalização e do imperialismo, pois, sendo fortes e confiantes, poderemos atingir nossos objetivos e criar não utopias, mas as realidades almejadas.
Manaus, 29 de abril de 2008
Cesar Augusto Silva Beheregaray

domingo, 27 de abril de 2008

O DIREITO DE SER HONESTO!!!



O DIREITO DE SER HONESTO!
O homem realmente se desviou de Deus, não existe explicação para as coisas que acontecem nos dias atuais, sómente alguém que não teme a mão do pai é que pode fazer coisas erradas que mesmo sabendo que todos ficarão sabendo insistem em fazer. O homem não tem mais vergonha de ser desonesto, parece que virou moda, coisa natural! Absurdo! Quando o normal sería ser honesto, no mais amplo sentido da palavra, começando pelo direito de poder dormir em paz com sua conciência, é mas realmente eu esqueci que eles não mais a têm....Que coisa maravilhosa poder dizer aos filhos que é certo ou que é errado, mesmo sem uma só palavra poder transmitir exatamente o rumo que eles devem tomar, de ter certeza que só o seu exemplo já basta para dar uma lição....Da retidão na profissão que abraçou, singela ou magestosa, não importa para ser honesta, não importa para ser exemplo, todos somos iguais, iguais??? É eu esqueci dos que desviando do direito, são párias da sorte, reféns do seu ego e potenciais presidiários do amanhã!Não venda sua dignidade, não existe dinheiro que repare o mal que ele faz, não há retorno para quem vende a alma, não há salvação para quem traiu à Deus, a familia e a dignidade. Judas foi o grande exemplo de desonesto, traiu o próprio Jesus, mas sua maldição permanece até hoje, você batizaría seu filho com o nome de Judas?????A propina resolve seu problema na hora, mas as seqüelas permanecem, impreguinam sua alma e deixam sua marca para sempre, pois o dinheiro que compra o desonesto é o mesmo que Judas recebeu. Pense que o é ganho fácil, não tem valor!!"HONESTIDADE, SEMPRE!!!!"SELVA!!!!!

A MAÇONARIA E A AMAZÔNIA !!!

AUGUSTA E RESPEITÁVEL LOJA SIMBÓLICA CRUZEIRO DO SUL Nº 9
Jurisdicionada à M\R\GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO DISTRITO FEDERAL
Templo do Condomínio Pentalpha – SGAN 909 – Módulo A – Brasília-DF



AMAZÔNIA: MANIFESTO À NAÇÃO BRASILEIRA



A Augusta e Respeitável Loja Maçônica Cruzeiro do Sul, nº 09, integrante da Grande Loja Maçônica do Distrito Federal em Sessão Especial no dia 22 de abril de 2008 deliberou a expedição do presente manifesto acerca da preocupação dos Maçons quanto a soberania nacional na Amazônia, a demarcação de extensas áreas indígenas e a presença de organizações não governamentais interferindo e comandando os processos.
No mês de julho 2002, em Assembléia Geral da CMSB (Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil), órgão que congrega todas as 27 Grandes Lojas do Brasil, realizada em Teresina-PI, houve a apresentação de um Manifesto à Nação onde já se questionava a soberania nacional na Amazônia:
"(...) A nossa soberania tão proclamada pelas autoridades constituídas, mas tão descurada por elas mesmas, a ponto de não enxergarem ou não quererem enxergar o mapeamento estratégico-militar e dos recursos naturais por "missões" estrangeiras ilegalmente instaladas na Amazônia Legal, está sob constante ameaça de outras potências econômicas, ameaça que seus líderes não escondem e proclamam de viva voz aos quatro ventos em todos os meios de comunicação. As Grandes Lojas Maçônicas do Brasil têm consciência plena de que as Forças Armadas necessitam ser munidas de instrumentos adequados para que se cumpra o ditame constitucional da soberania. E nessa necessidade, longe de ser um favor meramente político, é um dever inarredável do Estado Democrático.(...)"
Na cidade de Porto Alegre-RS, no mês de julho de 2003, na Assembléia da CMSB (Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil) novamente a matéria foi destacada em Carta Aberta ao Povo Brasileiro:
"(...) Urge, também, que o povo brasileiro desperte para a grave realidade da ameaça velada ao nosso território, alertadas reiteradas vezes em proclamações anteriores, antes que nos tornemos as testemunhas oculares de seu fracionamento em benefício de países estrangeiros notadamente aqueles sempre ávidos por mais e mais riquezas, à custa do sacrifício do povo. A exemplo, constatado, com a demarcação excessiva de áreas indígenas no Estado de Roraima, a invasão de terras produtivas no Estado de Rondônia, além de outras regiões da Amazônia, com providências aquém do necessário pelos organismos regularmente constituídos.”
Na Assembléia da CMSB (Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil) realizada na cidade de Manaus-AM, em julho de 2004, a matéria foi trazida em documento de Proclamação à Nação Brasileira, desta vez mais contundente e com dados estatísticos:
“E nesse momento, mais do que nunca, é necessário que insistamos nessa temática, sendo certo que principalmente os brasileiros que habitam essa imensa e maravilhosa região do país onde ora nos encontramos, são testemunhas presenciais de sua atualidade. Sucede que a pretexto de solucionar causa nobre, elevada a dignidade constitucional pela Carta Magna de 1988, e respeitante à organização social e às terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, ações permeadas por interesses escusos e arquitetadas alhures, tem colocado em risco a própria soberania nacional fato para o qual, como visto, vem sendo chamada a atenção da Nação, de há muito, pela nossa Confederação.
Sob tal aspecto, os números envolvidos nessa questão são expressivos e falam por si. Segundo dados existentes cerca de 400 mil índios, que vivem em 554 reservas, representam 0,24% da população brasileira, sendo a eles destinados aproximadamente 12% do território nacional. Nessa equação, e levando em conta a extensão do território nacional (851.196.500 ha.), enquanto a cada brasileiro não índio são destinados apenas cinco hectares, cabe a cada índio 212,79 ha. Importa ainda observar que uma vez homologada em área continua as reservas tidas como litigiosas Raposa/Serra do Sol em Roraima, 11 mil índios ocuparão uma área de 1.678.800 hectares, num Estado em que 47% de seu território já é considerado terra indígena.
Não se pretende ao trazer a lume com esses dados, em absoluto, negar direitos assegurados constitucionalmente aos índios, cuja gênese reside no próprio direito natural providência, aliás, em boa hora tratada pelo legislador constitucional ( artigos 231 e 232 da Constituição Federal ), ou sair em defesa de interesses meramente econômicos de quem quer que seja. Pretende-se ressaltar, isso sim, fato inequívoco e dotado de extrema gravidade, consistente no propósito subjacente da criação de uma nação indígena reconhecida internacionalmente, em área contínua, dentro do território brasileiro. Disso poderá resultar, afora manifesta ofensa à soberania nacional, a própria desnacionalização da Amazônia, por ação de organismos internacionais em ação livre naquela região.
Paralelo a isso cabe ainda assinalar que a região Amazônica não pode mais ser vista como um espaço aberto para a implantação de programas desenvolvimentistas que ignorem as necessidades e os interesses regionais, nem como uma enorme reserva ecológica-indígena a ser mantida intocável. Na realidade deve ser ela tratada como uma região ecologicamente importante, de rica biodiversidade, mas também uma das mais atrasadas em vários aspectos, onde vive uma população que carece de infra-estrutura básica para o seu desenvolvimento econômico”.
A matéria mereceu atenção também na Assembléia da CMSB (Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil) realizada em julho de 2005, na cidade de Vitória-ES através de Proclamação ao Povo Brasileiro, com proposta específica de criação de empresa pública para explorar com exclusividade as riquezas minerais da Amazônia:
“2 - Que essa falta de ética e moralidade no trato da coisa pública tem propiciado diversas tentativas de desnacionalização da Amazônia com ameaça à Soberania Nacional, pelo que propõe a criação de uma Empresa Pública de capital exclusivamente Nacional - "Minerobrás" -, instituindo o monopólio do Estado Brasileiro para a exploração das riquezas minerais da Amazônia.
3- Ser necessário o reaparelhamento das Forças Armadas, capacitando-as adequadamente, para que se cumpra o ditame constitucional de preservação da Soberania Nacional, com controle rigoroso de nossas fronteiras.”
Os vários enunciados, firmados por todas as Grandes Lojas brasileiras, demonstram que desde 2002 há preocupação dos maçons quanto a necessidade de uma política nacionalista correta para a região Amazônica, sob pena do risco de perda da soberania para organizações estrangeiras que, usando as nações indígenas como aríetes, induzem a demarcação de extensas áreas contínuas do território brasileiro, em regiões de fronteiras, em evidente intenção de promoverem a internacionalização destas. Ratificamos todos os textos divulgados pela CMSB - Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil - e reiteramos confiança nas autoridades constituídas responsáveis pela política a ser implementada na região Amazônica, e que elas sejam sensibilizadas para as várias manifestações de setores diversos da sociedade brasileira, que se preocupam com o assunto da manutenção da integridade do nosso território e da nossa soberania, notadamente a Maçonaria.
Os integrantes da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Cruzeiro do Sul, n° 09, filiada à Mui Respeitável Grande Loja Maçônica do Distrito Federal:
- Cientes da grave situação que ameaça a integridade do território e a paz interna de nossa pátria;
- Cientes da desventura dos brasileiros de etnia indígena que vêm sendo manipulados por ONGs que, orientadas por interesses estrangeiros, os conduzem para o caos e para a desgraça sem que órgãos oficiais os protejam convenientemente;
- Cientes da atitude anti-patriótica de alguns brasileiros que, por ignorância ou por má-fé, incentivam a segregação das populações de brasileiros de etnia indígena, ao invez de promoverem sua integração à comunidade nacional;
- Cientes do empenho com que muitas ONGs e até mesmo instituições oficiais se dedicam a promover a desocupação da amazônia por nacionais brasileiros;
- Cientes de que tais atitudes visam a fazer com que parcelas importantes do nosso território amazônico, particularmente as posicionadas na linha de fronteira venham a se tornar presa fácil para a gula de instituições internacionais e supranacionais;
- Cientes de que tais situações, em grande parte, são decorrentes da maneira equivocada com que vem sendo conduzida a demarcação de terras para os brasileiros de etnia indígena em áreas contínuas na faixa de fronteira;
Recorrem às autoridades legalmente constituídas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para:
1- Manifestar nossa solidariedade ao General Augusto Heleno Ribeiro Pereira que, em seus recentes pronunciamentos públicos sobre o assunto, demonstrou coragem, refletindo o patriotismo e a esperança que ainda animam milhões de brasileiros;
2- Encarecer que, nas esferas de suas atribuições e no que toca ao assunto em questão, implementem as medidas necessárias para que a solução dos problemas seja conduzida dentro do que exige a nossa carta magna e levando em consideração os verdadeiros e inalienáveis interesses econômicos, sociais e da soberania de nossa pátria.

Maurício Cotrim do Nascimento
Venerável Mestre

quinta-feira, 24 de abril de 2008

A QUEBRA DO CRISTAL(VOCÊ)

A verdade maior sempre aparece, quando se perde a confiança e se consegue ver a verdadeira face da mentira, o mundo desaba....
A ilusão que existia, no ralo se esconde e a nua verdade que nunca existiu logo aparece, primeiro meio rala e depois transparente....
Aquele que acreditou, usado foi, inocentemente teve estirpado todo seu sentimento, é dura a queda, mas o alivio é enorme....
Que se atreveu a não acreditar se deu mal, quem acreditou se quebrou, não há saída quando se vive enganado, é bobagem....
Tente se erguer, tente saber, seja forte, a altivez é sua companheira e sómente ela te socorrerá mais uma vez, acredite....
O mundo é assim, não espere por mim, não voltarei, vou para passargada por que lá sou amigo do rei, acho que sei....
Por fim se acalme, não arrisque sua alma, ela não vale a pena, tenha paciência serena porque um dia isso acaba.....

terça-feira, 22 de abril de 2008

CEL BEHEREGARAY FALA SOBRE A TIRSS


INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Renan Albuquerque, na edição de Amazonas em Tempo de 20 de abril do corrente, reportou o conflito decorrente da demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Além de equívocos e impropriedades decorrentes da falta de conhecimento sobre o tema, transcreveu, fora do contexto apresentado, o que alterou o sentido, algumas colocações que fiz, há duas semanas. Com isso, em vez de informar e esclarecer, induz ao erro e à criação ou ao agravamento de conflitos. Só hoje tomei conhecimento do texto. Não vou realizar esforço para contrapor-me aos débeis, pouco consistentes e mal-intencionados argumentos apresentados pelo “repórter”, porém, para evitar mal-entendidos, bem como para esclarecer minha posição pessoal sobre o assunto, teço as seguintes considerações:
hoje, por acaso, é 22 de abril. A invasão da América pelos europeus foi brutal, causando o massacre de milhões de seres humanos. Massacre no sentido mais amplo, incluindo não apenas a eliminação física de quem resistia, mas a escravidão e a busca da completa dominação cultural, econômica, social e religiosa dos sobreviventes. Tudo em nome da fé e do ouro.
Porém a razão diz que não nos cabe o papel de juízes da história, mas o de analisar os fatos, verificar suas implicações para a sociedade atual e, uma vez que aquele padrão de conquista é incompatível com os padrões éticos e morais de hoje, sustá-lo se estiver ocorrendo, bem como impedir que algo similar venha a se realizar no futuro.
A razão também nos lembra que o tempo é um processo irreversível. Não há como fazer “os brancos” refluir para a Europa e “os negros” para a África. Ainda mais que dos originais sobraram bem poucos, fruto do intenso processo de mestiçagem que caracterizou a formação de nosso povo. Realizada a análise de nossos genes, descobriremos que somos a maior nação mestiça/indígena do mundo, grupo no qual me incluo.
Por sua vez os índios, exceto pequenos grupos dispersos nas profundezas da selva, buscam as soluções da medicina civilizada e, os conhecendo, desejam acesso aos confortos e facilidades da vida moderna. Aspiração a uma vida melhor é inerente ao ser humano.
Entretanto, uma das idiossincrasias humanas é que alguns dos ditos homens se recusam a enfrentar o mundo real, passando a desenhar “utopias” e viver em delírio. Permanecem cegos frente às principais características da atualidade, como o crescimento exponencial do conhecimento, a integração, a queda de barreiras e fronteiras, a mudança e a evolução acelerada bem como o inevitável corolário, aqueles que não se adaptam fenecem. Os índios não podem voltar a viver como nossos ancestrais, no neolítico ou no paleolítico, sob pena de desaparecerem ou se transformarem em parias, vivendo em estado de indigência nas periferias da sociedade. Quem afirma estar protegendo, na verdade trabalha para exercer a dominação e é o guia para a catástrofe.
Outro grupo que exerce influência é o daqueles que, sob a máscara de amigos da preservação das diversas etnias, na verdade trabalha para interesses estrangeiros, das nações dominantes que, com visão neomalthusiana, querem preservar os recursos naturais para as futuras gerações DELES. Quem considera essa afirmação um delírio, preste atenção no que dizem, explicitamente e há décadas, lideres políticos, formadores de opinião, autores e ONGS – mormente europeus e norte-americanos – sobre o assunto. E as etnias indígenas serão muito mais facilmente dominadas ou neutralizadas se mantidas em estado de fragilidade. Convém lembrar que a verdadeira crise do petróleo se avizinha, e que as nações poderosas nunca tiveram e continuam a não ter pudores em se apossar daquilo que precisam ou desejam.
Considere-se, ainda, o grotesco conteúdo da noção de segregação, que é étnica, cultural, social e econômica, chocando-se contra o livre-arbítrio inerente ao ser humano, uma vez que imposta. Deixem o índio decidir sua vida, o que e como produzir, com quem se relacionar ou a quem se unir. Obrigatório, apenas, é não deixar de informá-lo sobre o mundo atual, e da imposição – que não é nossa, mas da vida – de continuar o processo adaptação, pois não é possível congelar o tempo. Não há mais lugar para santuários, que o digam o Tibet, os iraquianos, os bosquímanos, os curdos e todas as outras nações dominadas por americanos, europeus e russos.
Não cabe aos brasileiros atuais, praticamente todos mestiços, descendentes em sua maioria dos brancos pobres que também vieram para ser explorados, dos índios “absorvidos” e dos negros escravizados, culpa pelo “pecado original” da ocupação cruenta da terra, nem da escravidão. Cabe, isto sim, realçar formas de integração que não se caracterizem pelo alcoolismo, uso de drogas, mendicância submissão ao crime organizado – que está chegando com a plantação de coca - ou à arrogância dos poderosos que exploram. Inspiremo-nos no padre Vieira e em Rondon, e trabalhemos para neutralizar as tentativas de introduzir a segregação racial, cultural, social e econômica em nossa terra.
Que os índios possam recuperar a auto-estima, que continuem a se integrar – quando o desejarem e com dignidade – à nossa sociedade, para que possam desfrutar das boas conquistas da civilização, como saúde, mesa farta, comunicações, mobilidade e conhecimento. Que nos reforcem, para juntos enfrentarmos as mazelas dessa referida civilização. Que possam desfrutar das riquezas da terra e do que nela produzirem, para que possam ser responsáveis por si mesmos, saindo da abjeta situação de “incapazes” e dependentes. Que conheçam os direitos humanos, entre eles o da não-segregação, para que possam desfrutá-los integralmente, o que só será possível através da educação e da participação.
Cabe ao povo brasileiro em geral, e aos índios em particular, tomar conhecimento do contexto em que vivemos e, até mesmo como forma de garantir a sobrevivência, insurgir-se contra histerias pseudo-científicas, mentiras consolidadas, interesses espúrios e políticas autodestrutivas! Já passa da hora de dizermos NÃO à segregação travestida de preservação, ao obscurantismo mascarado de progressista, à condenação a extinção camuflada de proteção, à fraude e à mentira disfarçadas de ciência!
Finalizando, ainda que não seja autorizado a falar em nome do Exército, mas como cidadão que conhece o tema e esta região, posso afirmar que essa Instituição, seguindo a doutrina de Rondon, vêm fazendo, e há muito tempo, muito mais pelas populações indígenas do que aqueles que deveriam trabalhar por elas, mas as usam para testar teorias, dominar, enganar e explorar. Sem contar que os militares sempre trataram essas populações com o respeito devido a cidadãos e a irmãos de armas, pois, desde as origens da Força Terrestre, índios, negros e brancos compartilham o alojamento, o rancho, o riso, o suor, as lágrimas. E principalmente porque, sempre que necessário, misturaram – literalmente - o sangue, na imolação da vida cumprindo o sagrado juramento de defender a Pátria. De minha parte, tenho feito o máximo possível para cooperar com esses irmãos, na fase difícil que atravessam, como podem comprovar muitos amigos, etnicamente índios, que, para minha honra e felicidade, possuo.
PELO FIM DA DOMINAÇÃO, DA MENTIRA E DO RACISMO! SOMOS TODOS IRMÃOS, FILHOS DO MESMO PAI E DA MESMA PÁTRIA!
Manaus, 22 de abril de 2008
César Augusto Silva Beheregaray
Brasileiro, mestiço

É POR VOCÊ!!!!

Esse viver só por viver é por você
Esse não sei o que fazer é por você
Esse voar sem asas ter é por você
É por você, só por você
Esse parar para pensar é por você
Esse fingir nada querer é por você
Esse desejo de sofrer é por você
É por você, só por você
Só por você a minha vida tem sentido
Você é o grito que responde ao meu por que
Porque a ave do amor fez o seu ninho
Nesse meu peito que só bate por você
Esse ouvir sem responder é por você
Esse arrepio de lhe sentir é por você
Esse chegar sem avisar é por você
É por você, só por você
Este temor de se achegar é por você
Esta coragem de se dar é por você
Essa vontade de vencer é por você
É por você, só por você

segunda-feira, 21 de abril de 2008

ORAÇÃO DO GUERREIRO DE SELVA!!!


Oração do Guerreiro da Selva
Senhor, tu que ordenaste ao guerreiro da selva.
Sobrepujai todos os vossos oponentes.
Dai-nos hoje da floresta:A sobriedade para persistir;
A paciência para emboscar;
A perseverânca para sobreviver;
A astúcia para dissimular;
A fé para resistir e vencer;
E dai-nos também, Senhor,A esperança e a certeza do retorno.
Mas, se defendendo esta brasileira amazônia.Tivermos que perecer, ó Deus,Que façamos com dignidade,E mereçamos a vitória.
Selva!

TIRSS(Terras Indigenas Raposa Serra do Sol)II


Fronteiras e limites
Sérgio Paulo Muniz Costa,
Consultor empresarial e historiador

Causou repercussão nacional a palestra do Comandante Militar da Amazônia, general Augusto Heleno, proferida no Clube Militar, no Rio de Janeiro. Dela, foram pinçados os termos "lamentável" e caótica", aplicados à política indigenista brasileira. Não há novidade alguma aí, pois experimenta-se diariamente o caos nacional em diversas frentes, ao qual o brasileiro vai se acostumando bovinamente. A novidade é que dessa vez foi um general de quatro estrelas a apontá-lo. Os brasileiros, informados distantemente sobre os problemas no extenso arco limítrofe do País com dez vizinhos, agora se deparam com uma modalidade nova de problema fronteiriço. Eles são criados pelo Brasil, de dentro para fora.
Vozes apressadas já tentam questionar as palavras do general, sob o argumento falsamente civilista de que os militares não devem se pronunciar em público sobre assuntos polêmicos, em nome da sua subordinação ao poder civil. Não é a fala do general - dirigida a militares em uma agremiação que tem longa tradição no debate das questões nacionais - que deve causar sobressalto, mas sim o fato de não ter ocorrido também nos fóruns políticos onde a sociedade espera que seja deliberado o interesse do Brasil. Neutralizado por uma política suicida, o Congresso foi ultrapassado pelos acontecimentos nesse e em outros assuntos cruciais para a Nação, reduzindo-se a mero espectador da cena que deveria ser sua. Interveio, mais uma vez, o Superior Tribunal Federal que vem acompanhando de perto os acontecimentos políticos nacionais e preservando a constitucionalidade do País.
Em uma sociedade onde se abrem tantos espaços a especialistas em Defesa, a fala dos seus profissionais não deve surpreender, pois, a exemplo de outras atividades sensíveis, é impossível separar o pensamento da palavra e da ação. Esperar que os militares não pensem e não falem sobre o seu dever de ofício quando se avizinha uma crise na esfera de suas competências é garantir que não a impeçam. A não ser que surja um outro problema mais grave e inusitado - alguém com responsabilidade de governo afirmar que o assunto não diz respeito aos militares. Mas não se deve esperar tamanha insensatez.
O tema é de interesse nacional, cuja abordagem demanda coragem, em qualquer área, porquanto se sobrepõe aos interesses, conveniências e aparências do momento. A sociedade espera que seus militares formados na escola da coragem, defendam-na. Em contrapartida, eles esperam que a sociedade tenha a coragem de ouvi-los, institucionalmente. Os estados democráticos educam seus militares na ética da obediência, onde a disciplina é uma disposição interior para submeter-se voluntariamente às normas e a lealdade é a obrigação moral de, na posição de sentido, falar tudo. Parece simples, mas não é, nem aqui nem pelo mundo afora.
Antes da Segunda Guerra, os franceses não ouviram De Gaulle, os ingleses ignoraram Fuller e Stalin fuzilou parte da elite do exército soviético, facilitando, por anomia política, caduquice institucional ou delírio ditatorial, o trabalho de Hitler. Seis anos atrás, o poderoso secretário de Defesa Donald Rumsfeld deu bilhete azul ao general Shinzeki, chefe do Estado-Maior do Exército, quando este insistiu que não seria possível, com as tropas disponíveis, manter a paz no Iraque após a invasão já então decidida pelo governo e imposta pelo rolo compressor do Pentágono. Muitos generalatos depois, o desastre virou tema de campanha presidencial e polarizou uma audição no Congresso americano.
Aqui vamos criando nosso desastre, devagar, como convém. Inviabilizamos economicamente um estado da federação situado numa fronteira sensível, desumanizamos essa fronteira e assinamos uma controversa declaração internacional que atribui responsabilidades a populações indígenas para as quais elas não estão preparadas, nem perante a Nação, nem perante elas próprias. Completando o quadro surrealista, um ministro de Estado, ao comparecer à assembléia indígena no Surumu, recusou-se a se fazer acompanhar pelo governador e pelos representantes federais e estaduais, todos eleitos, e pelo general comandante da brigada ali desdobrada.
A questão indígena na fronteira de Roraima é na verdade uma questão de limites, criados ou transpostos. Artificialmente, criam-se limites entre brasileiros por meio de uma política racial sectária e não nacional; criam-se limites que inviabilizam a ação integrada de órgãos e instituições do governo em prol da paz social; e criam-se limites à própria cidadania. Transpuseram-se os limites do bom senso.
As fronteiras do Brasil estão onde sempre estiveram desde que o Barão Rio Branco protagonizou e inspirou vitórias diplomáticas que dispensaram as armas para conquistá-las, mas que ele nunca duvidou que devessem estar lá para garanti-las. Para que se as preserve, em atendimento a supremo interesse nacional, observem-se os limites na política, nas relações internacionais e no funcionamento saudável das instituições nacionais, mantendo-se a ideologia ao largo. Afinal, uma vez iniciado o desrespeito, não há mais limites, nem mesmo para um aprendiz de ditador arvorar-se a mediador da questão. Esse pode ser o limite do ridículo, mas há outros mais graves que fariam Rio Branco tremer de indignação.
JB Online – 21/04/08

TIRSS(Terras Indigenas Raposa Serra do Sol)


Sete Dias
Augusto Nunes
Ouça quem sabe, presidente

"Você sabe falar português?", pergunta o médico João da Silva Couto Lima, numa sala do Hospital de São Gabriel da Cachoeira, à jovem índia que ali chegara na véspera, acompanhando a avó doente. O balanço horizontal do rosto informa que não. O nervoso movimento pendular dos olhos acrescenta que a garota percorre a linha que separa o medo do pânico. "Quantos anos você tem?", Lima quer saber. Um fiapo de voz diz algo parecido com diezisseis.
"Ela tem 16 anos", compreende o major João da Silva Couto Lima. Para dirigir o único hospital da região batizada de Cabeça do Cachorro, nos cumes da Amazônia profunda, Lima trocou a farda pelo jaleco. Todos os médicos e enfermeiros são militares do Exército, engajados na 2ª Brigada de Infantaria de Selva. Todos os pacientes são índios.
Como a menina e sua avó, costumam percorrer centenas de quilômetros em busca da salvação. "Pelo sotaque, elas vivem perto da fronteira com a Colômbia ou com a Venezuela", diz Lima. "Mas não ignoram de que lado estão. Os índios que vêm de lá não sabem onde acaba um país e começa outro".
Mas dominam a arte de encurtar distâncias numa região onde as viagens são medidas em muitas horas, ou alguns dias. Caminhando por trilhas invisíveis a olhares forasteiros, tripulando barcos que avançam em segurança por igarapés, acabam chegando à cidade que ocupa o terceiro lugar no ranking das mais populosas do Amazonas.
Além dos 30 mil habitantes do centro urbano, espalha-se pelo município um número de filhos da selva rigorosamente incalculável. Os recenseadores do IBGE jamais conseguirão radiografar com precisão um universo formado por 22 etnias distribuídas por 610 comunidades. Decerto passam de 20 mil. Gente demais para nenhuma estrada.
"São Gabriel é a cidade mais indígena do Brasil", informa o general Antônio Hamilton Martins Mourão, comandante da Brigada. Gaúcho, 52 anos, Mourão é considerado o melhor soldado de selva do país. É mais que isso, contam os moradores da cidade à beira do Alto Rio Negro, a 850 quilômetros (sete dias de barco) de Manaus.
Se não estivessem por lá os 1.700 homens comandados por Mourão, não existiria, por exemplo, o hospital. Concluído em 1988, começou a funcionar há quatro anos, por teimosia da Brigada. Em tese, a tropa deveria limitar-se a vigiar e proteger 1.500 quilômetros de fronteira. Não é pouca coisa, sobretudo quando o território a defender é freqüentemente invadido por garimpeiros vizinhos e infestado de narcotraficantes associados às Farc colombianas.
Mourão cuida disso tudo – e de muito mais. Entre 2006 e 2007, acabou involuntariamente promovido a governador militar da cidade flagelada pelo sumiço dos braços do Estado. O juiz de direito passou nove meses em Manaus, ajudando a mãe a perder a eleição. A promotora, licenciada por gravidez, protagonizou o mais demorado parto da história. Consumiu quase um ano. O delegado se foi. Ficou quem não faria falta: o prefeito corrupto. O general enfrentou tais problemas enquanto combatia dois exterminadores de tribos: o alcoolismo e a subnutrição.
Nenhum governo resolverá a questão indígena sem ouvir quem sabe. Ouça os soldados da Amazônia, presidente Lula.
JB Online – 20/04/08
*****A foto acima é da cidade de São Gabriel da Cachoeira, foi tirada por mim de borbo de um C 130 por ocasião da operação SOS Rio Negro em 2005.

SAUDADES !!!!!!


Eu tenho saudades do tempo em que o PP-AKE passava imponente por cima das cidades da AMAZÔNIA, o povo corria para o aeroporto, chegava comida, remédio, correio, enfim, chegava um pouco de vida e de esperança. esta aeronave pertencia ao meu pai, era da TRANSPORTADORA IRMÃOS MORENO LTDA, muito ele fez por esta região, já se vão mais de 40 anos que aqui chegamos, conosco chegou em Manaus a primeira "cegonha" de carregar automóveis e o primeiro navio "ro-ro", que quer dizer que entra rodando e sai rodando, era o lendário TIMBIRA, navio inglês, tinha 95 metros de cumprimento, isso tudo era uma inovação para a época e hoje alguns profissionais da área de transporte e logística nem sequer sabem da história do transporte no AMAZONAS. Fomos os primeiros a rodar na BR 319(Manaus-Porto Velho) e na Transamazônica, inclusive todos os postos de combustível(Petrobrás) eram da empresa, isso foi em 1970 e a Br só foi inaugurada em 1972! SELVA!!!!!!

VOCÊ CONHECE A AMAZÔNIA????




As pessoas não conhecem nosso próprio país e falam muito do que não viram, nem mesmo o estado de São Paulo, o mais populoso de nossa pátria é totalmente conhecido, não me admira quando nesses programas de auditório os alunos de colégios renomados saem com algumas besteiras. Com relação à AMAZÔNIA, está na moda discutir os problemas que temos por aqui e vimos recentemente o General Heleno, comandante militar da AMAZÔNIA, falar em um programa de televisão e expor sua opinião sobre assuntos pertinentes à sua função, já que ele é o responsável pela segurança nacional nesta parte do BRASIL, o que não poderia acontecer é o fato de pessoas que só viram a AMAZÔNIA pela televisão darem palpites sobre o caso, políticos safados que nem sabem aonde fica o problema, analfabetos de mãe e parteira, se colocarem na contramão da história e defenderem o indefensável. Primeiro as pessoas devem conhecer bem a região, o problema, as reações e as conseqüencias de uma ou outra decisão, caso contrário devem ter a humildade de perguntar a quem conhece. Venha, visite nossa terra, conheça nossa gente, conheça nossos problemas e o espetáculo que é este mundo de selva e água!

CANAL DE IMPORTAÇÃO VIA GUIANA!!!!!!


Eu a algúm tempo passado, com conhecimento das dificuldades de nosso Polo Industrial de Manaus em relação a logística que se necessita para fazer chegar até Manaus seus insumos, me coloquei a tentar encontrar uma saída para melhorar esse fluxo de containers e neste problema me debrucei por algúns meses, cheguei a uma solução um pouco longe da realidade na época e falei para poucas pessoas, mas não levei adiante. Acompanho tudo o que me interessa na AMAZÔNIA de uma forma geral, tive a grata satisfação de ver a ponte na fronteira com a Guiana acabada e uma enorme surpresa quando o Edwin Schoeder que é assessor político do nosso ex-senador Gilberto Mestrinho me procurou, ele queria saber como andava meu projeto e eu lhe disse que estava parado, encontramos e resolvemos que iremos dar continuidade a ele, assim a economia de tempo será significativa e de dinheiro muito boa. Faremos conforme me falou o Coronel Marcelo de Felippes(doutor em logística), vamos aprofundar os estudos de viabilidade lá em Georgetow, porque é lá que haverá uma estrutura para que tudo comece.

Vamos lá, quem conhece e quem se interessar pela coisa é só nos procurar, envie sugestões, idéias, fatos, fotos e tudo mais.....

MAÇONARIA


E sou maçon e muito me orgulho disto, vejo minha ordem com muitas virtudes, vejo minha irmandade repleta de valores e isso me anima a seguir em frente, sei que com muito trabalho conseguiremos mudar os rumos que hoje ela seguiu, onde o esvaziamento das lojas se fez um problema geral, não falo sómente do Grande Oriente, falo da Grande Loja também, porque o mal é geral e as medidas terão que ser tomadas em conjunto. Talvez com iniciações teremos algúm resultado imediato embora corremos o risco de rever o antigo problema logo na frente, penso que não saberemos a exata dimensão deste problema se não entrar em conjunto e debater este câncer. Eu sou Secretário de Interior e Relações Públicas do Grande Oriente do Amazonas, temos como secretário de educação o Carlos Alberto Almeida, juntos começamos a por em prática algumas idéias novas na tentativa de dar um ânimo e dar sentido a educação tão fora de moda em nosso meio. Começamos por um curso de ORATÓRIA, baseado no curso do irmão Demétrio lá de Pato Branco-PR, este curso visa ensinar nossos irmãos a falar em público e sem inibiçao, norteando as idéias e expressando fielmente suas palavras; Outra novidade e tentativa de atrair nossos irmãos já é mais complexa, é um curso de pós graduação em filosofia com extensão maçônica, é mais seletiva uma vez que o candidato terá que ter graduação universitária, mas será por certo o rumo que determinará uma nova era maçônica, com irmãos mais habilitados e mais concientes da enorme responsabilidade que é ser MAÇOM.

OLÁ, SEJA BENVINDO(A) !!!!


Este BLOG pertence ao BETO MORENO, um AMAZONENSE apaixonado pela AMAZÔNIA, que não mede esforços nem palavras para defender com unhas e dentes esta maravilha que nos pertence! Aqui você vai encontrar um pouquinho de tudo, logística, transportes, indústria, maçonaria, militarismo e outras coisas mais, se por acaso você encontrar alguma coisa parecida com você, não se assuste: Você é um dos nossos!!!!!