terça-feira, 24 de maio de 2011

DESPEDIDA DO GEN HELENO UM GRANDE SOLDADO!!!!

PALAVRAS DE DESPEDIDA

Em meu nome e do Gen Mayer, agradeço a presença de todos.

Há exatos 16 511 dias, transpus o portão dos novos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras.

Iniciava-se então o ciclo mais produtivo de minha vida. Tentarei, em alguns minutos, recordar, sumariamente, personagens, fatos e reflexões que marcaram de forma indelével essa trajetória.

Começo pelos meus 21 irmãos de Arma. Caminhamos juntos, desde a sábia escolha que fizemos, há 42 anos. Reunimos a melhor Turma de Cavalaria da história do Exército. Custo a acreditar que alguns cavalgam hoje nas pradarias eternas. Guedes, Gaspar, Vilarinho e Pedro Couto, guardo de vocês, que saíram de forma sem permissão, uma enorme e irremediável saudade.

Minha gratidão aos abnegados e brilhantes mestres e instrutores, muitos aqui presentes, que renovaram periodicamente meu horizonte de conhecimento, nas diversas escolas do nosso primoroso Sistema Militar de Ensino, oásis indiscutível da educação, em um País, onde esse tema só é prioritário nos palanques eleitorais.

Minha homenagem aos Oficiais Generais com quem convivi, ao longo desses 45 anos. Exemplos de dedicação, honradez e profissionalismo, eles são escolhidos por um Sistema de Promoções que não é infalível, por ser conduzido por seres humanos, entretanto é marcado pela honestidade de propósitos, pela isenção e pelo senso de justiça. Espero que não aceitemos jamais ingerências políticas nesse processo, sob pena de violarmos nossos valores mais caros.

Comandantes e comandados, por intenções, atos e palavras, escrevem a história militar. Fui brindado, de aspirante ao mais alto posto, pelo convívio com sucessivos comandantes, da mais alta estirpe. Não vou citá-los para evitar omissões. Eles me ensinaram, sobretudo, que nada substitui o exemplo. Com eles aprendi que o Chefe militar nem sempre consegue ser um líder, mas jamais pode abdicar de tentar sê-lo, obstinadamente.

Aos meus comandados, dedico uma reverência respeitosa. Eles foram a principal motivação da minha vida profissional. Obrigo-me a uma citação especial aos que me acompanharam nas duas mais difíceis e relevantes missões de minha carreira. No Haiti, como comandante de uma força de paz, em um país estrangeiro, numa situação real, e na Amazônia, onde a presença efetiva do Estado Brasileiro se resume, quase sempre, à estóica presença das Forças Armadas. Confirmei, nessas ocasiões, o valor do soldado brasileiro e a sabedoria do postulado que cultivei incansavelmente: ao subordinado devemos, antes de tudo, respeito e lealdade. Jamais violei esses princípios. Orgulho-me de poder encará-los, desde s empre, com a cabeça erguida, olhos nos olhos.

A meus últimos comandados, do Departamento de Ciência e Tecnologia, impõe-se uma explicação. Quando fui nomeado para chefiá-los, vocês ouviram, nos corredores do Quartel-General, que eu estava sendo colocado em uma geladeira profissional. Sem dúvida, o DCT nada tinha a ver com meu perfil e minhas aptidões. Por decisão do Comandante Supremo, eu me tornara o exemplo típico do homem errado no lugar errado. Como aprendi, desde cadete, que missão é para ser cumprida, procurei superar minhas notórias deficiências nessa área. Seguindo os passos de meus antecessores, busquei valorizar ainda mais o Engenheiro Militar e fazer com que o Exército avaliasse melho r a importância da Ciência e Tecnologia no mundo de hoje. Lutei para que a Força Terrestre se convencesse de que não haverá a tão sonhada transformação, sem um investimento maciço em autonomia e inovação tecnológica. A experiência, graças a vocês e ao ineditismo de tudo que conheci e aprendi, foi gratificante. Espero que colham os frutos desse trabalho.

Passo agora às jóias mais preciosas desse ciclo: meus filhos Renata e Mário Márcio. Vocês nos deram pouquíssimos problemas e infinitas alegrias, até pelas escolhas que fizeram no casamento. Por serem mais ajuizados do que eu, negaram-me a chance de aplicar os ensinamentos de Psicologia que a AMAN e a vida me transmitiram. Não seguirei a praxe de lhes pedir desculpas pela ausência. Eu e vocês ausentamo-nos quando as circunstâncias exigiram, sempre em busca do sucesso, que, felizmente, todos alcançamos. Meus adorados netos, Leonardo, Henrique e Luís Felipe enchem o presente de alegria e serão, por certo, os perp etuadores do clã, no futuro.

Sonia, você é única. Foi sempre o sustentáculo da família. Amor e emoção à flor da pele. Atua em todo o campo de batalha. Comanda o apoio logístico e faz a segurança da área de retaguarda. Às vezes defende o dispositivo e realiza contra-ataques de desaferramento. Tem ainda papel preponderante nas ações retardadoras e nos retraimentos e, fatalmente, será bastante exigida a partir de agora, na retirada. Devo-lhe parcela considerável do meu sucesso. Obrigado por tudo.

Propositalmente deixei por último meus pais. Sem eles, por motivos óbvios, nada disso teria acontecido.

Dona Edina, minha extremada mãe, professora por vocação, avó amantíssima. Tu foste a educadora clarividente que jamais transigiu com a displicência e exigiu-me, sempre, no limite da minha competência. Tu me mostraste que a vida é luta renhida e fez de mim um estudante diferenciado, não pela inteligência, mas sim pelo método e pela objetividade. Lembro de ti, intensamente, cada vez que devo superar-me e não foram poucas vezes.

Cel Ary, meu adorado pai. A saúde frustrou teus ideais de guerreiro e te transformou em um admirado professor. Partiste muito cedo, quando eu era um jovem tenente. Eras o meu amigo mais leal e sincero, meu companheiro de todas as horas, meu ombro acolhedor. Tua presença, tua gargalhada, teu assobio enchiam a casa. Personificavas a alegria de viver. Lutaste, em 1964, contra a comunização do país e me ensinaste a identificar e repudiar os que se valem das liberdades democráticas para tentar impor um regime totalitário, de qualquer matiz. Foste meu exemplo de dedicação profissional, retidão de caráter, honestidade ina balável, e amor ao Exército e ao Brasil.



Minhas senhoras e meus senhores.

Não vou agradecer ao Exército pelo muito que me proporcionou. Mantive com a Instituição uma relação de amor intenso, sem máculas, uma troca de energia e conhecimento, desinteressada e produtiva.

Se voltasse a passar pelo portão dos novos cadetes, faria tudo novamente. Talvez conseguisse ser mais solidário, mais atencioso, mais organizado, mais paciente, mais competente e mais uma infinidade de outros predicativos. Talvez por isso não nos deixem repetir o percurso. Perderia a graça.

Fui aconselhado, algumas vezes, a ser menos impetuoso e mais tolerante. Preferi, como Cervantes, seguir pela estreita senda da Cavalaria, e, como ele, desprezar certas honrarias para não abdicar de meus valores.

A partir de hoje, assistirei, da arquibancada, a mais um desafio inédito, que o nosso querido Brasil parece disposto a enfrentar: ser a primeira potência mundial a possuir Forças Armadas mal equipadas e muito mal remuneradas, no entanto altamente motivadas e extremamente competentes, como provam todos os dias, nas mais diferentes missões. Tomara que a experiência continue a dar certo.

Lembro apenas um pensamento de Rui Barbosa: “A Nação que confia mais nos seus direitos do que em seus soldados, engana a si mesma e cava sua ruína”

Ao meu dileto amigo Gen Mayer, faço votos de que continue se valendo da competência, do bom senso, da inteligência, da liderança e da capacidade de gerência que o trouxeram até aqui. O Departamento de Ciência e Tecnologia ganha hoje um grande chefe militar. Que Deus o proteja.

Aliás, devem estar surpresos por não ter falado em Deus até aqui. Não julguei necessário. Com Ele me entendo de modo especial. Não preciso de igrejas, de rezas, nem de reverendos. Bastam meus pensamentos, meus sentimentos e meus atos.

Obrigado a todos.

Brasil acima de tudo.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

GADO FARDADO

Lenilton Morato – 30 de março de 2011

Na cultura e na tradição gaúcha, existem dois eventos que são muito comemorados nas estâncias (fazendas): a marcação e a castração do gado. No primeiro, o ferro em brasa com as iniciais do dono do rebanho queima o couro da rês para que todos saibam a quem ela pertence. No segundo, retiram-se os culhões dos touros, que passam a ser chamados de bois, com o objetivo de torná-los mais mansos e de engorda mais rápida, preparando-os para o abate. Os indivíduos que possuem características de boa performance e genética são poupados da castração para que se tornem reprodutores, garantindo ao proprietário melhores exemplares para o abate.

Dentro da sistemática da esquerda, ocorre algo semelhante. Indivíduos são marcados e castrados com a ideologia do partido. A marca, entretanto, só é perceptível quando a infeliz criatura abre a boca para repetir o batido discurso revolucionário, em apoio cego a toda forma de dominação intelectual, cultural, moral e religiosa. A castração ocorre quando, ao observar potenciais opositores, a esquerda trata logo de capar as lideranças, seja através de perseguição ideológica, seja pela utilização de cargos em estatais para retirar dos opositores a vontade de lutar pelo que acreditam. Assim, tal qual nas estâncias gaúchas, o gado fica sob controle, esperando a hora do abate.

Dentro dos quartéis não é diferente. Mesmo antes da chamada redemocratização, a esquerda foi progressivamente marcando sargentos, oficiais e comandantes para que abraçassem o seu ideal de "um mundo novo é possível". Progressivamente, a geração de militares nascidos e formados após a retomada do poder pelos partidos políticos foi sendo trabalhada para acreditar que o passado seria esquecido e que a anistia seria realmente para todos. Como coelhos, os cidadãos fardados foram caindo na armadilha. Foram marcados em sua mente, em sua alma para serem apolíticos, sem opinião ideológica formada. E pouco a pouco foram esquecendo os porquês da necessidade do movimento de 31 de março de 1964 e seu posterior enrijecimento. Passaram a acreditar na história contada por aqueles que perderam a batalha militar, mas venceram a guerra cultural.

Aos poucos oficiais de alta patente que ousaram tentar manter viva a história daqueles conturbados anos, o partido tratou logo de castrá-los. Retirando o comando de muitos, enviando para a reserva outros tantos ;a regra do jogo ficou muito clara: aqueles que se posicionarem a favor da Revolução Democrática de 1964 não poderiam ascender aos postos mais elevados da hierarquia militar. E caso já os tivessem galgados, seriam castrados, ou seja, destituídos de seus grandes comandos e retirados para a inatividade. Assim, foi sendo minada a resistência militar aos mandos e desmandos da esquerda, ao mesmo tempo que promoveu-se o acovardamento dos comandantes. A moeda de troca? Cargos, dinheiros, e uma "boquinha" numa estatal como a Petrobrás ou a Vale. A esquerda tem, enfim, o seu rebanho fardado.

O ápice, porém não desfecho, deste processo pode ser observados em duas decisões recentes: a da POUPEX em não mais patrocinar o periódico INCONFIDÊNCIA e a do Comando do Exército em retirar do calendário, as comemorações alusivas à Revolução Democrática de 31 de Março de 1964. Além de não divulgar de maneira clara esta decisão para a tropa, fica evidente o acovardamento moral de nossas Forças Armadas diante desta manifestação clara de tentar forjar ainda mais a história. De olho em seus vencimentos , para não serem ejetados da vida militar e com possibilidade de arrumar um carguinho nas diversas empresas, agências, secretarias e ministérios do governo, os comandantes militares deixam de defender a história de seu país, deixam de lutar pela verdade dos fatos daqueles anos tão distorcidos pela historiografia oficial da academia.

Cada vez mais rapidamente, as nossas Forças Armadas vão fazendo parte do grande rebanho esquerdista. São tratados como gados, marcados e castrados, para depois serem abatidos. Não levantam a voz em defesa de seus ideais. Não mexem uma pena para tentar resistir a esta sem-vergonhice socialista. Entregam suas almas ao partido. Quebram o sagrado juramento de lutarem em defesa da HONRA da Pátria, tão maculada por aqueles que hoje governam o país. Apenas baixam a cabeça e repetem o mantra: sim senhor (a).

Ignoram completamente que estão sendo vítimas de um processo que os levará à sua destruição. Em breve, os outrora defensores da democracia e da liberdade de 1964 serão acusados de torturadores, assassinos e genocidas pelos próprios militares. Estes simplesmente ignoram o mundo a seu redor, limitando-se à rotina de batalhas fictícias contra um inimigo imaginário, enquanto o verdadeiro os governa e comanda.

O triste e preocupante é saber que a cada geração de novos generais a ignorância acerca das forças que atuam no mundo e no Brasil é cada vez maior. Não conseguem enxergar além daquilo que foram programados, além do que permite a marca ideológica imposta pela esquerda, mesmo quando eles sequer se dão conta que a possuem, como gados.

Os que reagem são castrados. Consequentemente, não deixam novas descendências. E o rebanho segue engordando, cada vez mais pronto para o abate.

CARTA AO GEN TORRES DE MELO

CARTA AO GENERAL TORRES DE MELO
RESPOSTA À CARTA

REPASSEM AMIGOS! O BRASIL PRECISA FICAR VIVO!
Rio de Janeiro, 1º de abril de 2011
Gen Div Ref FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO
Prezado Amigo

Tomei conhecimento através de vários comunicados de leais Soldados
Brasileiros, da proibição em todas as Unidades Militares do País das
tradicionais comemorações do dia 31 de março, dia da Contra-Revolução que
salvou o Brasil de ser hoje uma miserável e torturada Cuba. Pelos jornais –
melhor seria dizer folhetins financiados pelo dinheiro público – soube que
até mesmo o General de Exército Augusto Heleno teve que renunciar às
homenagens do dia. Há somente três anos dirigi a palavra a centenas de
oficiais das Forças Armadas no Comando Militar do Leste a convite de seu
então Comandante, Gen Ex Luiz Cesário da Silveira Filho e do Chefe do
Departamento de Ensino e Pesquisa, Gen Ex Paulo Cesar de Castro. Pela
primeira vez um ex-comunista falava à alta oficialidade sobre o real
significado da Contra-Revolução de 64. Hoje, três anos depois, nem mesmo
vocês podem se dirigir a seus colegas de armas.
O que mais me chocou, no entanto, foi a notícia das ocorrências no 23º BC,
oportunamente denominado Batalhão Marechal Humberto de Alencar Castelo
Branco, onde, como o caro amigo sabe, estive preso de 10 de outubro a 20 de
dezembro de 1965.
Imagino como o amigo dever ter sentido com a recusa, triste ao que consta,
do Comandante que, ao obedecer a ordem superior, cancelara a justíssima
homenagem ao Patrono da unidade. Como o conheço bem, um homem sentimental e
entusiasmado pelos seus feitos, imagino a decepção que dever ter sentido
com esta recusa.
Na época de minha prisão o hoje Ilustríssimo Patrono do Batalhão, presidia
nosso País, eleito pelo Congresso Nacional contando inclusive com o voto do
ex-presidente JK, então Senador por Goiás. Lembro como nós, da esquerda
‘pelo povo’ ficamos decepcionados com o rapidíssimo desenrolar dos
acontecimentos nos últimos dias de março e primeiros de abril de 64. Não
conseguíamos acreditar que a população do Brasil em peso apoiava um
movimento de ‘milicos reacionários’ que tomavam o poder para ‘manter as
oligarquias e os privilégios, contra os legítimos interesses do povo’ que,
por alguma mágica ou alquimia, só nós sabíamos quais eram.
Por estas sendas cheguei a Vice-Presidente da UNE e fui incumbido de levar
a palavra da Une – e sigilosamente da AP, Ação Popular – aos estudantes do
Ceará. Minha prisão nesta unidade serviu-me de lição, muito embora casmurro
que sempre fui, levei mais dois anos para ver a degradação à qual a
militância comunista me levara, e só ao desencadearem a ‘luta armada’
consegui perceber.
Mas certamente uma das maiores lições foi ter o privilégio de conhecer seu
ilustre pai, com sua vasta cabeleira branca que me visitara sem poder me
dirigir a palavra, nem eu a ele. Não obstante, percebi em seus olhos a
simpatia e a confiabilidade que pude atestar pouco tempo depois. Quando fui
solto me dirigi à loja As Duas Torres, de propriedade de seu pai e fui
tratado com carinho, respeito e confiança a tal ponto de me oferecer o
quanto eu precisasse para voltar ao sul sem mesmo aceitar um recibo, pois,
como me disse, irmãos não deixam de pagar a irmãos – ele e meu pai eram
maçons.
Caro amigo, não se deixe abater pelos acontecimentos de ontem, a verdade
sempre prevalecerá, apesar de certas ‘comissões’ que jamais aceitariam um
testemunho como o meu.
Um grande e afetuoso abraço do amigo
HEITOR DE PAOLA
Ex-preso político do Batalhão Castelo Branco


RESPOSTA À CARTA DO AMIGO HEITOR DE PAOLA

14 de abril de 2011
Quando cheguei ao 23 BC, para participar das Homenagens ao
ínclito Chefe Militar, Marechal Castello Branco, cujo Quartel recebe seu
nome, fui surpreendido pela Ordem que não se poderia realizar nenhuma
solenidade, em Quartel, no dia 31 de março de 2011.
Os companheiros da reserva chegando e os da ativa desmontando o
dispositivo. Em cada fisionomia, um sentimento de frustração e de dor. Uns
falavam, outros calados, demais sentados, mas todos com o coração
amargurado, partido e sem compreender a razão de tal ordem superior. A
pergunta feita era a seguinte: “cometemos algum crime em 31 de março de
1964 ou evitamos que o País se tornasse uma ditadura comunista? Praticamos
algum roubo, mentimos, somos criminosos para que o nosso Marechal Castello
Branco não mereça ser homenageado?
Perdidos no campo das ideias, fomos saindo e afirmando:
“cumprimos a ordem, por sermos disciplinados, mas, profundamente, tristes
e magoados com uma ordem tão absurda. Em 31 de março, combatemos a
indisciplina, a desordem, o comunismo e agora recebemos ordem de um MD que
é falsário, réu confesso, de ter falsificado a Constituição Federal e ter,
como assessor um guerrilheiro, um escondedor de dólar na cueca, companheiro
da quadrilha do MENSALÃO e outros crimes mais, andando nos corredores do
MD e quem sabe, recebendo continências que são o sinal sagrado do militar..
. .!!! esta atitude de respeito é o cumprimento da nossa honra! ! !
Na noite de 31 de março de 2011, ao comando do nosso chefe
maior, na reserva – general–de-exército, Domingos Miguel Antônio
Gazzineo, fizemos, na sede do Círculo Militar, a nossa solenidade,
constando da posse da nova Diretoria da ASORFAC e da homenagem ao
Marechal Castello Branco . Grande festa. Mais de 200 companheiros batendo
palmas ao grande líder, exemplo de soldado.
Fui o escolhido para fazer a saudação ao grande chefe. Procurei
ser curto e objetivo. “
SAUDAÇÃO AO MARECHAL CASTELLO BRANCO

SAUDÁ-LO? COMO? QUE EXPRESSÕES UTILIZAR PARA DIZER O QUE VAI NA ALMA
DA NAÇÃO BRASILEIRA, EM AGRADECIMENTO PELO QUE ELE FEZ PELA PÁTRIA?

DEMOCRATA CONVICTO. CHEFE EXEMPLAR. FORMADOR DE HOMENS .
SERVIU NAS ESCOLAS MILITAR, ESTADO MAIOR E A COMANDOU, E ASSIM TAMBÉM NA
ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA. CULTO. CURSOS NA FRANÇA E NOS EUA. TESTADO NA
GUERRA. JUSTO, PATRIOTA. E amava a terra onde nasceu, a sua Fortaleza,
onde veio a falecer – uma tragédia!

Era o mais perfeito exemplo de soldado. Disciplinado e
cumpridor da Lei e das normas em vigor. Seguia os ensinamentos da Escola
Francesa, onde teve grande parte da sua formação. Podemos dizer dois
pensamentos do Marechal Foch que indicam a sua personalidade de chefe: “Um
chefe nunca se engana por excesso de bondade” e “Não vos contentais com o
que vos dizem, ides vós próprios verificar”. Assim ele agia e assim se
afirmava como líder.

Veio o movimento da contra-revolução de 1964. Quem, o mais
preparado para colocar a Nação dentro das normas legais? Ele, CASTELLO
BRANCO. Cercou-se dos homens mais inteligentes, capazes e sobretudo sérios,
existentes à época. O Brasil entrou nos trilhos e a autoridade foi
restabelecida sem a violência, tão comum aos movimentos políticos.

A sua pessoa inspirava confiança. Sua palavra era
acreditada e sua simplicidade indicava o líder sereno e reto que o Brasil
de tanto precisava. O seu pensamento era de uma clareza que não deixava
dúvida naquilo que queria dizer. Vejam o que afirmou :
…A guerra revolucionária é uma luta de classes, de fundo ideológico,
imperialista, para a conquista do mundo; tem uma doutrina, a
marxista-leninista. É uma ameaça para os regimes fracos e uma inquietação
para os regimes democráticos. Perfaz, com outros, os elementos da guerra
fria.
…A guerra fria foi concebida por Lênin para, de qualquer maneira, continuar
a revolução mundial soviética. É uma verdadeira guerra global não
declarada. Obedece a um planejamento e tem objetivos a conquistar, desperta
entusiasmo e medo em grupos sociais e reações contrárias, na opinião
pública.
…Seus objetivos capitais: dissociação da opinião pública, nacional e
internacional, criação da indecisão e, o principal, retirar das nações a
capacidade de luta.
São palavras proféticas. Ainda vivemos a guerra revolucionária no nosso
País. Falam en democracia e ainda pregam as palavras ditas por este homem
que soube restabelecer a LUZ DA DEMOCRACIA em 1964.
Repetindo, com ênfase, o que ele disse acima, referindo-se à Guerra Fria:
SEUS OBJETIVOS CAPITAIS: DISSOCIAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA, NACIONAL E
INTERNACIONAL, CRIAÇÃO DA INDECISÃO E, O PRINCIPAL, RETIRAR DAS NAÇÕES A
CAPACIDADE DE LUTA.
Marechal Castello Branco. Estamos aqui para homenageá-lo, reverenciando a
sua memória, e para afirmar que nada irá destruir as FORÇAS ARMADAS
BRASILEIRAS,- cuja grandeza muito contribuiu para construir. FFAA, SÍMBOLOS
DA UNIÃO NACIONAL E DE CAPACIDADE DE LUTA POR UM BRASIL GRANDIOSO, - QUE
SUA EXCELÊNCIA DIZIA AOS SEUS ALUNOS, QUANDO CANTÁVAMOS O HINO DA
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.
BRAVA GENTE BRASILEIRA
LONGE VÁ... TEMOR SERVIL:
OU FICAR A PÁTRIA LIVRE

OU MORRER PELO BRASIL.
SUA EXCELÊNCIA FOI E SIMBOLIZA O BRASIL
VIVO, BRAVO, SEM TEMOR, CAPAZ DE MORRER
PELA PÁTRIA LIVRE.
CAPAZ, COMO JUROU, DE SACRIFICAR A PRÓPRIA VIDA PELO BRASIL!
GENERAL DE DIVISÃO REFORMADO FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO

Continuando a resposta de sua carta amiga. Foi uma carta aos que não
conhecem o outro lado e ficam batendo palmas falsas, querendo manter–se,
no cargo, a todo custo. Sei de sua prisão no 23º BC por uma carta longa
que nos fez, quando tomou conhecimento de quem eu era filho. Sua bondade
não tem limite. Você mostra com clareza a sordidez da outra face que o
amigo conheceu e hoje é um lutador emérito pela liberdade. Eles nem sabem
que o comandante da 10ª RM, gen André Fernandes, foi operado de apendicite
pelo médico Dr. Pontes Neto, colega de turma do Cmt do 23º BC e amigo de
todos nós. Ele estava preso e saiu da prisão para operar o Comandante. Só
no Brasil acontece uma coisa desta.
O choque foi grande, mas sua carta faz-nos levantar as forças para
continuar a lutar contra os grandes ladrões físicos e morais da Nação
Brasileira. Os assessores que irão trair, como sempre traíram, os
falsários que continuam a mentir, afirmando que lutam pela liberdade e são
apenas traidores da dignidade humana para que se mantenham no Poder; ao
lerem sua carta e a nossa resposta ficarão envergonhados de serem homens.
Chefes não, pois, diz LYAUTEY – “a recompensa do capitão não está nas notas
do comando, mas, no olhar dos seus homens”. O militar brasileiro tem sinal
de lágrimas.

GENERAL DA RESERVA TORRES DE MELO


Doc.76.2011

REPASSEM AMIGOS! VAMOS SALVAR O BRASIL!

GRUPO GUARARAPES

Exército registra em 2010 recorde de pedidos de desligamento em 10 anos

Penso que não é preciso muito esforço para entender o óbvio:

*
Um Capitão do Exército ganha o equivalente a um soldado da Polícia Militar de Brasília, que também é pago pelos cofres do governo federal. Um Coronel, no final da carreira, está equiparado a um 2º Sargento.
*
Um patrulheiro da Polícia Rodoviária no nível mais baixo, comandando uma motocicleta e também pago pelos cofres federais, ganha mais que um major da FAB, experiente piloto de jatos.
*
Os concursos públicos são um imenso atrativo. Na Academia do Concurso, que fica na Lapa ao lado da igreja de N.S. do Carmo, existe uma turma somente para Aspirantes da Escola Naval.
*
Nos últimos concursos para prático de alguns portos, foi grande o número de oficiais da Marinha inscritos, o que causou mal estar nos comandos. Os oficiais formados pelo IME sem terem passado pela AMAN, em pouquíssimo tempo são fortes candidatos aos concursos onde, por mais difíceis que sejam, têm êxito. As turmas se acabam sem que o Exército aproveite a mão de obra altamente qualificada que formou.
*
Os tempos são outros e a nossa geração precisa entender isto. A multiplicidade de oportunidades bate à porta dos adolescentes na hora de escolher a carreira e o fator dinheiro está presente em cada momento da decisão. Acontece no Brasil, acontece no mundo todo, não somos diferentes. Vai longe o tempo que a jovem professorinha ficava feliz em casar com o jovem Tenente e morar em um apartamento alugado no subúrbio. Hoje, além de exercerem profissões de nível financeiro mais alto, elas sentem dificuldades em conviver com um marido que sai de casa diariamente para uma base aérea onde os aviões não voam, para um navio que não sai do porto ou para uma unidade de Artilharia que não atira.
*
É preciso não confundir orgulho em conquistar o direito de usar a farda com as condições diárias, reais, verdadeiras para usá-la. É injusto acusar a juventude militar de falta de entusiasmo, falta de vibração, sem entender a forma como vivem, as perspectivas que lhes são oferecidas, a comparação com o mundo do lado de fora dos muros dos quarteis.
*
Como resultado, as famílias tradicionalmente de militares estão se acabando. Como último Alencar Araripe, do Exército, sou um exemplo disto: ninguém mais me seguiu. Alguns tentaram mas desistiram, talvez atraídos pelo chamamento do mundo exterior. Não estou arrependido e, creio, nenhum de nós está, mas é importante saber que cada um julgou a decisão tomada de acordo com o momento em que o fato ocorreu. Como disse o historiador francês Lucien Fèvre, "a História é filha do seu tempo" ou seja, a História precisa ser estudada dentro do contexto em que os fatos aconteceram. Julgar a situação atual dos jovens militares com o olhar dos Aspirantes dos anos 50 ou 60 é, mais que um erro histórico, uma injustiça. Autor não informado


16/04/2011 07h00
- Atualizado em 16/04/2011 07h00
Exército registra em 2010 recorde de pedidos de desligamento em 10 anos. Militares apontam baixo salário como motivo para demissões voluntárias. Diminuiu ainda procura nos concursos, em especial da Escola de Sargentos.
Tahiane Stochero Do G1, em São Paulo
Um levantamento realizado pelo Exército a pedido do G1 aponta que 2010 foi o ano com maior número de pedidos de desligamento de oficiais e sargentos do Exército em dez anos. Foram 105 pedidos de demissão no ano passado, em 2009 foram 88. Para se ter uma ideia, em 2000, apenas 44 militares de carreira pediram para ir para a reserva.
Os dados apontam, ainda, queda no número de inscritos em algumas escolas militares desde 2000. A variação na relação candidato/vaga é mais visível na Escola de Sargento das Armas (EsSA), que em 2000 tinha 97.685 inscritos para 1.500 vagas (65 candidatos/vaga), e no ano passado apresentou 42.850 candidatos para o concurso de 1.178 vagas (média de 36 candidatos/vaga).

Em nota, o Centro Comunicação Social do Exército disse que “o número de inscritos para o exame de seleção da Escola de Sargentos das Armas (EsSA) vem se mantendo dentro de uma média de, aproximadamente, 40.000 candidatos/ano”, mas que “observa-se uma redução ao longo dos últimos anos” devido a três fatores: a exigência, a partir de 2006, de que os candidatos tenham ensino médio completo, “o considerável crescimento do número de vestibulares no país” e “o elevado número de concursos públicos realizados nos últimos anos no Brasil”.
Demais unidades de ensino especializadas, como o Instituto Militar de Engenharia (IME), a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), que prepara os futuros oficiais, e a Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx), que seleciona e prepara profissionais já com curso superior, também apresentaram variação na procura durante a década, mas o número de inscritos voltou a subir em 2010, segundo o Exército.
“Eu amava o Exército, gostava de ser militar, mas infelizmente a remuneração não compensa. Desde que dei baixa, fiz concurso público e agora sou técnico judiciário em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina”, disse ao G1 Heron Dias, de 32 anos. Ele era 2º sargento quando pediu desligamento em 2002. O salário dessa função atualmente é de R$ 2.748, segundo dados do Ministério da Defesa.
“Hoje, eu ganho o equivalente ao salário de um capitão”, afirmou Dias (ex-Sgt Heron Dias), cuja remuneração atual supera os R$ 5.340, que é o soldo de um capitão.

“Ser militar era um sonho de infância, e servi durante cinco anos no Rio de Janeiro, na Escola de Material Bélico e no Batalhão Logístico. Morava em frente ao Morro da Mangueira e vivenciava diariamente tiroteios. Vivia assustado, temendo, por ser militar, que me matassem quando fosse assaltado”, relembrou ele.
Já o sargento Glauber Rafael Vargas, de 29 anos, pediu demissão do Exército após nove anos de carreira, por outro motivo. Após atuar como militar no Rio de Janeiro, Amazonas e Acre, ele prestou concurso público e agora é agente da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso. “No meio militar, a hierarquia e a disciplina, muitas vezes, se confudem com falta de respeito. Me estressava um bocado, era humilhado, trabalhava sempre sobre pressão, correndo risco de punição. Agora, me considero profissionalmente realizado”, afirmou.
Ano

Desligamentos*
2000
44
2001
30
2002
38
2003
59
2004
53
2005
53
2006
96
2007
68
2008
100
2009
88
2010
105
Fonte: Exército
* Desligamentos de oficiais a pedido
Para o tenente Luiz Eugênio Bezerra Mergulhão Filho, presidente da Associação dos Oficiais da Reserva e Reformados das Forças Armadas, a remuneração é o principal fator que leva à debandada dos militares. “O mercado civil sempre pagou melhor que o militar. Ainda mais com os cortes no orçamento das Forças Armadas”, disse.
Segundo Mergulhão Filho, a decisão do desligamento “varia de pessoa para pessoa”. “A decisão entre quem sai e quem fica está no gostar do que faz. O militar que gosta nunca pensou em salário”, afirmou.

Já para o doutor em relações internacionais e especialista militar Gunther Rudzit, a economia é o principal fator para a mudança na procura da carreira militar. “Com o mercado aquecido, fica difícil reter nas Forças Armadas o profissional especializado. Acho que é só isso, não acredito que esteja havendo uma mudança na percepção da sociedade sobre as Forças Armadas", afirmou.
Para o escritor Leonardo Trevisan, especialista na área, um dos fatores que provocam as demissões é que, “enquanto o oficial vislumbra uma carreira em que vai ganhar mais, o sargento não vê isso”. Ele afirmou que, pelas pesquisas de aptidão entre jovens, não percebe “alterações no apelo pela carreira militar”. “Ela é uma carreira que independe da economia, pois muitas vezes está ligada à vocação. Tanto que as Forças Armadas não precisam fazer anúncio na TV convocando os jovens para se alistar anualmente. A cada dois anos é suficiente”, disse.

Em nota, o Exército afirmou que o número de desligamentos da tropa no ano passado é “mínimo”, representando aproximadamente 0,42% do total de oficiais, hoje em 25 mil, segundo a corporação. “A Força entende que os números envolvidos na questão estão dentro dos padrões e coerentes com a série histórica no âmbito do Exército”, segundo o texto.

O Exercito está com fome - Alexandre Garcia

A FOME E O SOCIAL - EXERCITO ESTÁ COM FOME

Alexandre Garcia

Quando eu servi o Exército, em 1959, e era Comandante Supremo o Presidente Juscelino, o quartel nos dava três refeições diárias, sete dias por semana.

Eu nem dormia no quartel, mas antes de ir para a aula à noite, passava no rancho para o jantar. E de manhã cedinho ia para o rancho para o desjejum. Até nos sábados e domingos, ia para o 7º RI para economizar o almoço em restaurante de Santa Maria.

Hoje, leio boletim do Comandante do Exército:

- “Considerando a vigência do contingenciamento dos recursos orçamentários do Exército e suas conseqüências restritivas, informo à Força que (...) o expediente às segundas-feiras deverá iniciar-se às 13 horas e encerrar-se às 18 horas, sem refeições.”

Ou seja, segunda-feira não tem rancho, como já não tem na sexta, sábado e domingo.
Ao explicar a compra de 36 caças para a FAB, o então Comandante Supremo, Presidente Lula confessou que já sabia dessa necessidade.

- “Eu não ia pensar em avião em 2003, se o país estava com fome.”

Agora é o Exército que está com fome. No reaparelhamento das Forças Armadas, para 2010, a Marinha leva 2,7 bilhões de reais, a FAB 1,6 bilhões e o Exército fica com 361 milhões.

De 2003 até o último semestre, as forças armadas tiveram uma redução de 14% em seus orçamentos. Desde os anos 80 as forças armadas vêm sendo sucateadas, enquanto muitos vizinhos se armam.

“Se queres a paz, prepara a guerra” – aconselha o dito romano.

É a força de dissuasão de um país. Seria necessária?

No norte, temos o bolivariano Hugo Chavez, que dispensa comentários; a oeste, na Colômbia, as FARC; sem fazer fronteira, o bolivariano Correa no Equador; mais ao sul, Evo Morales, que mandou o exército boliviano invadir instalações da Petrobrás; no Paraguai, o bispo Lugo, que já fez ameaças a Itaipu. E não me venham dizer que a América Latina é uma região pacífica. Deixando de lado a Guerra do Paraguai, lembro as mais recentes, como a do Chaco, entre Bolívia e Paraguai, por petróleo, que deixou 90 mil mortos nos anos 30.

A revolução cubana, que implantou uma ditadura que já dura 50 anos e que, durante décadas, tentou exportar a derrubada de governos latino-americanos.

Em 1969 tivemos a Guerra do Futebol, entre El Salvador e Honduras, por uma classificação na Copa. Equador e Peru andaram trocando tiros há menos de 20 anos.

Nas Malvinas, os argentinos quase provocam uma guerra no cone sul, pois invadiriam as ilhas chilenas de Beagle, se os ingleses não reagissem.

A Colômbia, hoje, tem que lidar com seus vizinhos bolivarianos Venezuela e Equador, que torcem pelas FARC. E por aí vai.
Dentro do Brasil tivemos, 15 anos depois de Canudos a Guerra do Contestado, que durou quatro anos e 20 mil mortos, na mesma época da Grande Guerra.

A melhor maneira de derrotar um exército, sem precisar dar um tiro, é cortar-lhe os suprimentos.

Saladino derrotou assim os cruzados cristãos; a Rússia derrotou Napoleão e Hitler porque faltaram suprimentos aos invasores. Nas Malvinas, os ingleses cortaram os suprimentos da ilha.

O Exército Brasileiro já recebeu 80 mil recrutas por ano. Hoje recebe metade disso.

Por ano, apresentam-se 1.300.000 jovens. Já imaginaram se houvesse recursos para incorporar todos? Um exército de tremendo poder de dissuasão. E, mais do que isso, 1.300.000 jovens das classes mais pobres fora das ruas, das drogas, com três refeições por dia, preparo físico, assistência médica e dentária, aprendendo civismo, disciplina, obediência às leis e à autoridade e aprendendo uma profissão? Seria o maior programa social do país.

E, acrescento, a amar o país diuturnamente, não só nos dias de copa do mundo, a amar e respeitar o Pavilhão Nacional, que muitos fazem de toalha de rosto e ou tapete.

SOBRE O EXÉRCITO BRASILEIRO........

Quem não tem motivo para gargalhada são os patriotas.
Ou aqueles que acreditam que tal sentimento existe e resiste por aqui.
O discurso do Comandante do Exército, na comemoração do 363º
aniversário da 1ª Batalha dos Guararapes, foi o sepultamento do
patriotismo que parecia ainda existir no Exército – a força que
deveria ser a guardiã de tal sentimento consciente de amor à Pátria. O
General Enzo Peri fez a mais deprimente defesa do globalitarismo na
Ordem do Dia feita para agradar a Presidente e Chefona-em-Comando das
FFAA, Dilma Rousseff.

Foi patético ler e ouvir o General Peri pregar que é preciso que o
Exército deixe para trás o sonho de ser uma grande potência. Vários
oficiais da ativa e da reserva, que ainda têm um mínimo de consciência
patriótica, sentiram nojo de escutar que temos “de cruzar a ponte que
nos separou do futuro, deixando para trás, de forma definitiva e
irreversível, o sonho de ser potência emergente para alinhar-se entre
os principais atores globais, credor de respeito internacional,
possuidor de voz ativa em foros mundiais e detentor de
responsabilidades que ultrapassam nossas fronteiras”.

O leitor de codinome Sicário, aqui no espaço de comentários do Alerta
Total, fuzilou o discurso do General: “O salto para o futuro, a
transformação não só do Exército mas das três forças armadas começou
quando ´homens´ como Peri, se enamoraram de uma Ceci, passearam no
carro de combate Guarani e resolveram se dobrar e fazer a vontade de
um grupelho golpista. Esse aí é a caricatura do general que o Casseta
e Planeta retratou no filme "A taça do mundo é nossa" ou então aquele
que foi cantado pela Legião Urbana na música "Faroeste Caboclo"....
ficar atrás de uma mesa com o $@¨* na mão! É isso aí generalzinho....
Viva a globalização Bolivariana. Daqui a pouco vai bater continência
para o Chavez, Fidel, etc...”...

Nem um oficial soviético falaria tal bobagem impunemente. O papo
furado do General Peri indica a malvadeza em longa gestação contra o
Exército – que vai sofrer uma reengenharia estrutural e ideológica
para se adequar ao futuro previsto pelos inimigos do Brasil. Com
forças armadas débeis, ou com oficiais alinhados com o pensamento
único globalitário, perdemos a dimensão de que os militares existem
para garantir a segurança nacional e a defesa da pátria. Com as
Legiões neutralizadas, o Poder Real Globalitário faz o que quiser com
o Brasil – quase Brazil.

O General Peri é um sério candidato a ganhar a Medalha da Ordem do
Mérito Melancia – distinção para o oficial que parece verde-oliva por
fora, mas que, por dentro do sistema, adere ao esquema vermelho
anti-Brasil. Tomara que ninguém mais se habilite a receber esta
desomenagem. Se isto acontecer, estaremos irremediavelmente perdidos
como Nação, e entregues, mais ainda, ao esquema globalitário que já
nos comanda há séculos.

Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net
Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos
Estratégicos.

REMINISCÊNCIAS DE UM GERENTE DO BB APOSENTADO SOBRE O GOVERNO DOS MILITARES‏

No rádio portátil do passageiro sentado no banco atrás do
meu o Chico Buarque cantava a Banda; ?Estava à toa na vida, o meu amor
me chamou, pra ver a banda passar...?. Eu sabia a letra de cor e
cantava junto. A música era bem novinha ainda. Novembro/66. Estava
feliz. Ia me encontrar com o meu primeiro emprego: Banco do Brasil, um
velho sonho para um jovem de 20 anos.

A poeira vermelha pairava no ar, dentro do ônibus. Já
tinha viajado mais de 10 horas pelas estradas de chão batido do Rio
Grande do Sul na direção do meu objetivo. Pensava ver alguma tropa do
exército parando o ônibus para revistarem os passageiros. Nada. Nem um
milico para atrapalhar a viagem. Três anos depois fiz o caminho de
volta. A poeira havia sumido. Alguém resolvera asfaltar a estrada. Uma
beleza! Nenhum milico atrapalhou a viagem.

Nesses primeiros três anos de trabalho no ?interiorzão? do
Rio Grande, pude constatar alguns fatos:

1º) optei pelo FGTS. Não precisava fazer isso, mas achei melhor;

2º) fiz planos para comprar um imóvel pelo BNH. Uma
regalia para um jovem de 20 anos;

3º) realizei várias viagens pelo Brasil. Afinal, Jovem
gosta de viajar, ainda mais se tem o seu dinheirinho. Nenhum milico
atrapalhou minhas viagens;

4º) no BB, a gente circulava pelo interior do município
para levar o crédito ao homem simples do campo. Máquina de escrever,
carbonos, propostas, contratos e nós, eu e mais uns dois ou três
funcionários do BB, na caçamba de uma Rural Willys. Colocávamos a
Rural embaixo de uma figueira. Ali funcionaria a ?agência do BB?. A
?colonada? fazia fila. Eram todos atendidos. O BB financiava desde uma
junta de bois para o serviço e uma vaca para tirar leite, até uma
pequena lavoura para subsistência do colono. Juros do financiamento na
faixa dos 3% a.a. Nunca apareceu um só milico para atrapalhar essas
viagens. No rádio da ?agência?, o Caetano cantava ?Alegria, Alegria?.

Quando sai do ?interiorzão?, fui para uma cidade perto da
capital gaúcha. Uma beleza! Finalmente poderia conhecer a tal de
?Free-way? que tinham construído em direção às praias. Andei pra lá e
pra cá na ?Free-Way? várias vezes no meu Fuca/70. Às vezes ia para
Floripa. Cansei de dormir nas estradas. Nunca fui assaltado e nenhum
milico apareceu para encher meu saco.

Já em Porto Alegre -- a cidade que era meu sonho de
consumo ? ingressei na UFRGS pela via democrática do vestibular.
Passei cinco anos na Faculdade de Direito, à noite. Precisava de um
curso superior para viabilizar minha carreira no BB. Meu valioso
diploma veio em 1979. Nos cinco anos de UFRGS nunca apareceu um milico
para encher o meu saco.

Nessa época, nos bancos universitários, já se falava em
PROÁLCOOL, PIS, PASEP, PONTE RIO ?NITERÓI, ITAIPU, ANGRA I E ANGRA II,
além de outros grandes investimentos. Para mim, no entanto, a maior
invenção foi o MOBRAL. Com ele, o Brasil começava a ser educado.

Minha carreira no BB decolou. Aos poucos fui percebendo
que uns colegas malandros, ruins no serviço e no estudo, queriam ser
chefe ou ganhar um salário igual ao do chefe. Para alcançarem isso
ingressaram no Sindicato. Estudar pra quê? Lá bebiam, colocavam os pés
em cima das mesas e faziam greves. Chamavam-me de pelego. O meu saco
começou a encher.

O tempo passou. Eles provaram que eu estava errado porque
não precisaram estudar para alcançarem a chefia. Usaram os sindicatos
e depois, acabaram com eles, numa típica ação ?dos fins justificam os
meios?.

Enfim, simplificando, acho que a falta de educação tomou
conta do Brasil; o Chico conseguiu empregar a irmã que se encontrava
?à toa na vida?; o Caetano, ainda na onda da ?Alegria, alegria?,
também deve ter dado uma mão para a mana criar o seu bloguinho de meio
milhão de reais e, para tornar a história mais emocionante, começaram
a torrar o saco dos milicos.

Felizmente, estou aposentado! Não fosse isso, meu saco explodiria!

Segredos do Exército São Revelados por um Oficial

O texto abaixo é um depoimento histórico importante, escrito pelo general Durval Andrade Nery.

Aos poucos, os militares estão criando coragem e escrevendo suas memórias, desmistificando os terroristas de ontem que hoje se apresentam como cândidos anjinhos que queriam defender a democracia - vale dizer a "democracia" cubana. Na verdade, esses facínoras que defendem a Peste Vermelha não passam de autênticas vestais grávidas.

Atenciosamente,

Félix Maier

Estamos retransmitindo, para seu conhecimento, a verdade sobre o que os terroristas fizeram no passado e que hoje se vangloriam de terem sido perseguidos pela Revolução, recebendo populdas indenizações do Estado, que quem paga é você.



Analise e veja a diferença entre o que aconteceu e o que eles contam.



(Depoimento de quem viveu aqueles dias)

"... Retornando da Amazônia, pretendia iniciar a minha preparação para realizar o concurso para a Escola de Estado-Maior. Tinha que estudar e a minha nomeação para instrutor da EsAO era um ótimo negócio. Quando fui surpreendido com a retificação da minha nomeação, à revelia, agora para ser ajudante-de-ordem, e responsável pela segurança do General Humberto de Souza Mello, novo Comandante do II Exército - São Paulo - na fase em que a guerrilha estava no auge. Foi um tempo difícil. A guerrilha urbana organizada pelo baiano Carlos Marighella, mesmo depois da sua morte, executou 65 missões naquele período em que estive como responsável pela segurança do Comandante do II Exército. Caímos em duas emboscadas e eu pude presenciar o que ocorria em São Paulo. Era uma guerrilha bem organizada, que contava com pessoal preparado e farto material.

Marighella editou o manual mais completo de guerrilha urbana que o mundo conhece, o Mini-manual do Guerrilheiro Urbano. Quando fui para a Escola das Américas - onde funcionava e ainda funcionam todos os cursos que um exército precisa desde a formação de comandante, de liderança, de administração até o curso de formação de sargentos, comandos, guerra na selva etc. - em um dado momento, ao entrar na biblioteca para fazer pesquisas para as minhas aulas e encontro, como best-seller, o livro de guerrilha do Marighella. Não existe, até hoje, um manual melhor de guerrilha urbana. Outra ação violenta da guerrilha em São Paulo foi o assassinato do industrial dinamarquês naturalizado brasileiro, Henning Albert Boilesen, que era o presidente do Grupo Ultra, morto pelos terroristas no dia 15 de abril de 1971. Considerado pelos extremistas da esquerda, como colaborador do Governo.

Acontecia que, nesta mesma ocasião, elementos que tinham ido para a Europa, alguns exilados, outros exilados voluntários. Organizaram um grupo em Paris, com a missão de denegrir a imagem brasileira. Não era só criticar o governo revolucionário. Era desacreditar a imagem brasileira. O chefe desse grupo era Dom Helder Câmara, que se transferiu para Paris e chegou a se lançar candidato ao Prêmio Nobel da Paz por indicação de três governos do norte da Europa.

Diante desse fato o presidente Médici ligou-se com o Comandante do II Exército e deu a seguinte ordem: fale com o Boilesen, chame-o ao seu quartel-general e dê a missão de levar aos governos nórdicos, inclusive o dinamarquês, onde ele tinha as suas origens, o "dossiê" do Dom Helder Câmara. Mostre quem é esse padre, o que ele está fazendo, o que já fez - ex-integralista, comunista - essa "figura impoluta" da Igreja. Quem chamou o Boilesen fui eu. Levei-o para a reunião. Ajudei-o a preparar o "dossiê" que era trabalho de ajudante-de-ordem. Ele foi para a Europa, apresentou o documento para os três presidentes e os três países retiraram a proposta de Helder Câmara para o prêmio Nobel da paz.

De imediato, fomos informados no Brasil da ordem dada pelo grupo de Paris: "Matar o Boilesen". Eles deram a ordem se não me engano para o Lamarca. Recebi a missão de chamar o Boilessen, de novo. Nós o ensinamos a atirar, para a sua defesa pessoal. Foi escalado um elemento da Polícia Civil para ser o seu segurança - motorista dele. Ele treinava no estande de tiro da 2a Divisão de Exército, no quartel do Ibirapuera. Foi-lhe recomendado cuidado. Sabia-se que eles, os guerrilheiros, tinham ordem para matá-lo. Um dia, esse homem vai à casa da filha, entra numa rua que era mão única, um quarteirão que, naquele dia, havia uma feira, só dava uma passagem e a emboscada - se não me engano foi à quinta tentativa dos guerrilheiros - foi semelhante àquelas que fizeram para o Comandante do II Exército, nas quais caímos por duas vezes, mas conseguimos sair.

O itinerário do Comandante do II Exército só era conhecido pelo motorista e na hora. Eram sete, oito itinerários diferentes quando ele fazia o seu deslocamento da casa para o quartel e vice-versa. O Boilesen, naquele dia, entra na rua da feira - só tinha uma passagem. Dispensou o motorista e ninguém entendeu o porquê. O motorista pediu uma dispensa e, também, não sabemos por que foi dispensado. Ele foi dirigindo. Entra na residência da filha, tira o paletó e deixa a arma em cima da mesa, fala com a filha veste o paletó e sai sem a arma. Foi emboscado na esquina com a Alameda Casa Branca. Levou dezenove tiros, quinze na cabeça. Duas senhoras que estavam na feira também foram atingidas. Assim, era São Paulo. A guerrilha urbana ali era perversa. Este fato realmente repercutiu e, por isso, nós nos envolvemos bastante nessas operações.

Os assaltos a bancos se multiplicavam, o dinheiro roubado - desapropriado, como eles diziam - era depositado até em contas particulares como a que o Marighella mantinha no exterior. Jovens sonhadores e ávidos por aventuras eram recrutados para ações noturnas de propaganda, pichando paredes. Escalados para dirigir os carros nessas horas, muitas vezes eram surpreendidos quando percebiam que a missão daquela vez era um assalto a banco. Propositadamente, o líder deixava cair no local do assalto a carteira de identidade do jovem estudante que estava no volante do carro da quadrilha e tinha sido convidado para pichar um muro e não para assaltar um banco. A surpresa maior era na manhã seguinte. Os jornais publicavam a foto do jovem agora assaltante de banco, identificado por ter "deixado" cair a sua identidade. Percebendo a "armação" para envolvê-lo nas ações criminosas e sem saída, o jovem procurava a liderança que dizia: "sujou", você terá que "esfriar" por um tempo, "desaparecer", não se preocupe, vamos levar você para o interior. E, assim, mais um estudante era levado para a guerrilha de Xambioá no sul do Pará. Envolvidos de uma maneira desleal, ardilosamente planejada para ações criminosas contra seu país, por um grupo que pretendia derrubar o governo para implantar um regime totalitário comunista que foi repudiado pelo povo, até na própria União Soviética. Esses jovens, agora com identidade falsa, desconhecida até por seus familiares. Ao enfrentarem as forças da lei nos combates travados em São Paulo e Xambioá, alguns morreram e foram enterrados com a identidade que portavam. É fácil concluir que apenas os chefes das guerrilhas, responsáveis pela troca das identidades dos jovens, hoje considerados desaparecidos, têm condições de informar o verdadeiro nome de cada um para ajudar na identificação do nome "usado na guerrilha", com o qual provavelmente foram enterrados.

Na fase mais crucial da guerrilha de São Paulo, quando cresceram os assaltos a bancos, os seqüestros, os assassinatos de pessoas inocentes na rua como o da jovem que o Lamarca escolheu para provar sua condição de ótimo atirador -era instrutor de tiro - e numa atitude covarde matou-a com um tiro, logo após assaltar um banco. Com a intensificação das ações de guerrilha em todo o País, principalmente no Rio e São Paulo as Forças Armadas ficaram em desvantagem, alguns homens foram abatidos, era preciso uma ação mais enérgica nos combates. Isso aconteceu no mesmo dia da morte do Cabo de uma das equipes que, em perseguição ao "Japonês", companheiro de Lamarca no roubo das armas do Hospital Militar de São Paulo e da guerrilha em Registro. O Cabo morreu porque se aproximou para prender o Japonês com a arma abaixada. Foi morto por uma rajada de metralhadora desferida pelo Japonês através da porta do carro. Ato contínuo o comandante do II Exército, General Humberto de Sousa Mello, determinou que eu transmitisse uma ordem ao comandante da Operação Bandeirante (Maj Ustra), para reunir a tropa e, na presença de todos, exigiu mais treinamento, mais atenção nas ações. Disse ainda, "Já estou cansado de enterrar homens sob meu comando. Exijo mais energia na execução das ações. É preciso agir de acordo com as técnicas antiguerrilhas aprendidas. Quando sob a mira das armas dos guerrilheiros, tinham que ser mais rápidos e atirar para matar". Eu ouvi, estava presente. O General Humberto estava angustiado com a morte dos seus subordinados. Era um veterano de 1930. Tinha sido Secretário de Segurança de Pernambuco. Conhecia as técnicas dos comunistas para a tomada do Poder.

Desta maneira e neste contexto, a guerrilha começou a perder terreno até ser totalmente eliminada em São Paulo. É preciso lembrar que nesta fase, ninguém, nenhuma pessoa inocente, morreu de bala perdida nas ruas de São Paulo. A Revolução de 1964 foi vitoriosa, derrotados foram aqueles que pretendiam subjugar o povo brasileiro impondo um regime odioso marxista-leninista.

Vale lembrar que o General Humberto, cumprida a missão em São Paulo e após uma breve passagem por Brasília, como Ministro Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, passou para a reserva aos 66 anos, retirando-se para sua residência, no Rio. Já na primeira semana, começou a receber ligações ameaçadoras com o seguinte teor: "Já sabemos onde você mora, aproveite que esse é o seu último fim de semana. Cumprimentos da guerrilha". Foram duas semanas de ameaças diárias, para o casal. Tomou uma decisão. Iria se mudar. Seria preciso um empréstimo bancário para a entrada num apartamento. Procurou um banco. Resposta do gerente: "O senhor não tem renda familiar para um empréstimo". Nesta hora, ele se deu conta da situação financeira dos militares, afinal tinha atingido o último posto da carreira. Não desistiu, ao sair em busca de outra solução. Teve seu carro, que era dirigido pelo seu motorista, violentamente fechado por outro, próximo ao Canecão, na saída do Túnel Novo, Zona Sul do Rio de Janeiro. A ação foi visivelmente intencional, pretendiam fazer parar o carro do General Humberto. Seria uma ação terrorista? Um seqüestro? Com a freada brusca, o general foi violentamente projetado sobre o painel do carro, batendo com a cabeça. Em ação rápida, o motorista subiu na calçada, tomando a direção contrária, conseguindo assim, fugir do local e retornando à residência. Horas depois, o General Humberto entrava em coma com derrame cerebral vindo a falecer no Hospital Miguel Couto onde fora internado. Era realmente o seu último fim de semana..."


Obs.: Texto recebido de meu amigo Zeca Neves (F. Maier).


"Com a internet, não existe mais segredo se duas pessoas conhecem um mesmo assunto" (Luiz Jardim, oficial-superior e cientista político, atualmente cursando a ESG, a qual, segundo ele, hoje se transformou em um antro de esquerdistas).

ESTÃO PISANDO EM NOSSO PALA!!!!!!

NÃO SEI QUEM É O AUTOR, MAS REPASSO PORQUE CONCORDO...
Caros Irmãos Gaúchos,

Há muito venho pensando no que se faz da nossa cultura... Temos tradição, temos história, temos costumes próprios e os valorizamos. Entretanto, parece que a todo momento tentam nos aculturar... Qual o espaço que os nossos modos de ser ocupa na mídia hoje em dia?

Será que é certo aturarmos a Regina Casé (e seus sambabacas) no domingo de meio-dia, enquanto o nosso Galpão Crioulo foi literalmente “chutado” para um horário que ninguém praticamente assiste, já que domingo é dia de descanso e a maioria aproveita pra dormir um pouco mais.

Não precisa ser um gênio pra perceber que recentemente no programa da Regina Casé levaram um grupinho sofrível de dança gaúcha pra dançar pro Brasil inteiro o quê? O pezinho, uma dança folclórica com significado pra nós, mas que pro resto do Brasil não tem sentido algum a não ser “queimar o filme dos gaúchos”. Se querem mostrar nossa dança porquê não convidam os vencedores do último ENARTE? Ou será que o objetivo era ridicularizar o gaúcho, “será”?

Não sou contra o samba, mas sou contra nos fazerem de palhaços. Pra completar a referida apresentadora entabulou um assunto com nossos representantes que em nada acrescenta às famílias brasileiras, principalmente no horário de almoço de domingo, quando nossas crianças estão assistindo TV – Tem sex-shop no sul? Você já foi em Sex shop? Tinha calcinha de chocolate? – e o que nos resta é aturar algumas das prendas e peões respondendo, timidamente a esse rol de asneiras.

Cadê nossos festivais? Quando aparecem são no RBS local, não em nível estadual. Como é que nossos jovens conhecerão nossa música, nossa cultura, se nossa principal emissora de TV não dá espaço pros nossos novos músicos e vencedores de festivais atuais?

Excetuando-se as honrosas exceções de Luiz Marenco e César Oliveira e Rogério Melo, que de tão bons conseguem vencer remando contra a maré) , vivemos do passado... de Tropa de Osso, Esquilador, Veterano e etc., os novos nomes da música gaúcha ninguém conhece. E porquê? Por que pra isso não tem espaço... Será que tudo isso não se trata de uma estratégia para “aculturar nosso povo”... “será”? Quando as gerações mais antigas se forem e nossas músicas ficarem esquecidas eles terão conseguido finalmente sepultar nossa cultura.

Por que será que pra promover o Planeta Atlântida com seus freqüentadores maconheiros, bêbados e viciados de todo tipo tem espaço? Seria essa uma tentativa de emburrecer e viciar nossos jovens....”será”? Pra isso a RBS tem espaço. Pra gaúchos "heróicos" que que participaram do Big Brother (o supra- sumo do lixo cultural), tem espaço. Ah... ASSIM NÃO DÁ!!!

Cadê o Luiz Carlos Borges? Cadê o João de Almeida Neto? Cadê o Renato Borghetti , o Elton Saldanha, o Marcelo Caminha, o Miguel Marques? Ninguém sabe. Mas a Alcione, a Claúdia Leite, o “Belo”, o Bruno e Marrone, o “sertanejo universitário” ... esses tão todo o dia enchendo o nosso saco.

Esse é o lixo cultural que nós temos recebido como ração, mas que por sermos o estado mais politizado e educado da união, nos recusamos a engolir.

Mesmo o pessoal dos CTGs, nosso último reduto cultural, hoje em dia só ouve atualmente música gaúcha de baile e que... convenhamos, é péssima (com honrosas exceções, como os Serranos e outros).

Me enoja aquelas materiazinhas da RBS na Semana Farroupilha (daí eles lembram e fazem um circo!!!), mandam aqueles apresentadoras bunda mole para fazerem reportagens no Acampamento Farroupilha como se aquilo fosse algo do exterior... parece um programa do National Geographic com os aborígenes de tão estranho. Não conhecem nada, não entendem porra nenhuma e não ficam nem envergonhados de se dizerem gaúchos.

Me perdoem queridos conterrâneos esse desabafo
Que essa mensagem ecoe nos confins do Rio Grande, e desperte o povo gaúcho da letargia antes que seja tarde. Nossos antepassados delimitaram nossas fronterias à ponta de lança e à pata de cavalo... hoje pisam no nosso pala e... tudo bem? Me recuso a acreditar nisso.

INCOMODAMOS PORQUE TEMOS A NOSSA PRÓPRIA IDENTIDADE, NOSSA TRADIÇÃO, NOSSO CHÃO É AUTO-SUFICIENTE, TEMOS NOSSOS VALORES E SOMOS DIFERENTES MESMO, NEM MELHORES E NEM PIORES, MAS DIFERENTES - OUTRO ESPÍRITO, OUTRA FORMA DE VER E SENTIR AS COISAS. NÃO É A TOA QUE NOS EMOCIONAMOS AO CANTARMOS OU ESCUTARMOS O BELO HINO DO NOSSO ESTADO. CRITICAS SÃO BEM VINDAS, MAS SERÃO IGNORADAS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

TIRSS – Um CRIME contra a Soberania Nacional

Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 02 de maio de 2011..

REPASSANDO...



Mais uma vez transmito a opinião de meu caro amigo e ir maçom Monteiro a respeito da Terra Indígena Raposa e Serra do Sol (TIRSS). Fiz 300 palestras durante dez anos alertando sobre a trama do “Novo Pirara”. Nenhuma autoridade se importou. Os campos naturais, a região do lavrado, totalmente desconhecida para a maioria deles, perdida na distante e desconhecida Roraima nada representava para eles muito menos votos. Estavam mais preocupados em posar de defensores do Movimento Ambientalista Indigenista Internacional do que defender os interesses de todos cidadãos brasileiros e da maioria dos indígenas de Roraima, representados pela SODIUR, que defendiam a demarcação insular.



- Resgatando a Verdade

General-de-Brigada da Reserva Eliéser Girão Monteiro Filho

Boa Vista, RR, 01 de maio de 2011.



Prezados amigos (as)



Nem sempre a verdade surge de forma natural e espontânea. Às vezes precisamos ajudar as pessoas a se recordarem dos fatos para que essa verdade possa ser usada pelas pessoas em suas interpretações dos fatos.



Quanto ao problema da TIRSS eu preciso clarear alguns passos, para que a verdade possa ser estabelecida, com vossas ajudas, é claro.



Os primeiros gritos contra o absurdo da demarcação foram dados pela Loja Maçônica Obreiros da Arte Real de Alto Alegre, que havia sido criada em 25 de março de 1993, na cidade de Alto Alegre, Estado de Roraima. Naquele mesmo ano, em maio, essa pequena loja maçônica editou a Carta de Alto Alegre, divulgando a Diretriz Genebra Nº 04 e falando sobre o que estava sendo plantado em Roraima, um verdadeiro separatismo, envolvendo índios entre si, e índios e não-índios.



Naquela oportunidade, como um dos pioneiros da loja recém-criada, eu fui um dos escribas para a redação da Carta, pois servia no Comando da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, que havia sido implantada em 1992 em Boa Vista/RR, e havia iniciado na maçonaria no ano de 1991.



Após ser transferido depois de dois anos convivendo com os problemas do Estado, fui para Brasília, como Assessor no Comando de Operações Terrestres. Naquele local prestei várias informações sobre o que conhecia do problema. Logo depois, fui movimentado para a Casa Militar da Presidência da República, onde prossegui assessorando meus Chefes imediatos e o próprio Presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o tema que estava se tornando explosivo. Naquela oportunidade lembro-me de ter expressado ao Presidente FHC de que a pior decisão era “não decidir”. Infelizmente foi o que acabou acontecendo.



Depois de alguns anos, em 2001, quando eu era o Comandante do Comando de Fronteira de Roraima/7ºBIS, dei a ideia em conjunto com o recém-criado Grão Mestrado do Grande Oriente do Brasil em Roraima para a organização de um Seminário sobre Soberania e Defesa da Amazônia, tentando mais um esforço de esclarecimento sobre o tema.



Houve o apoio geral do GOB, Grandes Lojas e do Exército Brasileiro. Estiveram presentes mais de 40 grãos-mestres gerais do GOB e das Grandes Lojas, e foram organizadas discussões em plenário e visitas às realidades de comunidades indígenas nas diferentes áreas indígenas de RR.



Mais tarde, a Maçonaria abraçou a luta e determinou que fossem feitas palestras de esclarecimento em todas as Lojas no Brasil. Eu mesmo, como oficial do EB na ativa e como maçon, fiz palestras em vários Orientes.



Quando da posse do Presidente Lula foi-lhe apresentado o problema da TIRSS; depois de dois anos, em 2005, ele deu a decisão que deveriam ser retirados da área todos os ditos invasores.



Depois, em abril de 2007, voltei a RR como Cmt da 1ª Bda Inf Selva, e ao me deparar com o problema da TIRSS e uma possível missão a ser atribuída ao meu comando de fazer parte da operação de retirada dos fazendeiros, informei aos meus dois comandantes do CMA, o Gen Cerqueira, nos dois primeiros meses, e depois o Gen Heleno, que não aceitaria comandar a Brigada nesse tipo de missão e que preferia passar o comando se tal ordem fosse recebida.



Do Gen Heleno, recebi a afirmação de que ele também não aceitaria ser o Cmt do CMA nesse tipo de missão.



Em agosto de 2007, em conversa com o Presidente da Assembléia Legislativa de RR, fiz uma sugestão ao mesmo, o Dep. Mecias de Jesus, que solicitasse dos integrantes da bancada federal de RR que se posicionassem sobre a crise que estava para ser instalada no Estado com a retirada dos fazendeiros da TIRSS. Fui designado pelo Cmt do CMA para fazer uma palestra no plenário da ALE/RR, momento que mais uma vez externei minha opinião sobre o tema.



Tive ainda uma excelente oportunidade de tirar dúvidas sobre os procedimentos decisórios, quando da visita de uma comitiva do Ministério da Defesa, com a presença do próprio Ministro Nelson Jobim, ao lhe indagar sobre seu posicionamento anterior de que a reserva deveria ser demarcada em Ilhas e não de forma integral. O Ministro Jobim disse em claro português: “General, essa é uma decisão do Presidente Lula e temos que aceitar.”



Apresentei meus contra argumentos e até mesmo, numa reunião de Comando para os Generais do CMA, sugeri que o Presidente Lula fosse convidado para vir à Amazônia ouvir os generais comandantes de brigadas sobre suas preocupações quanto ao tema. Fiz essa sugestão, por achar que deveríamos ter recebido um mínimo de atenção do Presidente da República, pois afinal de contas ele havia recebido várias lideranças indígenas e favoráveis ao separatismo, e não deveria como Comandante em Chefe que se intitulava, deixar de ouvir aqueles oficiais generais que havia referendado na promoção.



Depois desses momentos, fui protagonista de uma crise, em 09 de maio de 2008, ao receber, democraticamente, e sob condições peculiares da caserna, no Quartel do Cmdo da 1ª Bda Inf Selva que eu comandava, um grupo de manifestantes que havia preparado um Abaixo Assinado endereçado ao Comandante do Exército. Naquela oportunidade, um jornalista do jornal O Globo lançou uma matéria a nível nacional, afirmando que eu havia organizado um Ato Político dentro do Quartel. Fui obrigado e escrever minhas razões de defesa e as enviar ao Chefe de Gabinete do Cmt do EB, que logo depois me avisou que haviam sido aceitas, mas que eu não poderia mais falar nada no meu comando. Não aceitei essa ordem e acabei sendo exonerado do Comando na primeira oportunidade, quando da Reunião do Alto Comando do Exército para as promoções de julho de 2008. (ORDEM ABSURDA NÂO É PARA SER CUMPRIDA - RDE)



Passei o Comando no final de agosto do mesmo ano e fui movimentado para Brasília. Depois de refletir bem, decidi pedir passagem para a reserva em janeiro de 2009, tendo marcado minha saída para o dia 31 de março de 2009, por razões claras de desacordo com a direção do EB, do MD e do País quanto ao tema da TIRSS.



Foram informados dessa minha decisão meus amigos e antigos Comandantes. Alguns tentaram me demover da mesma, mas o desgosto já havia tomado conta do meu espírito e achei, com o apoio da minha família, que o melhor a fazer era desocupar uma das vagas de general da ativa.



A decisão não foi fácil, pois sempre fui um idealista, não carreirista, tendo acreditado que depois de entrar no Quadro de Acesso a General, havia recebido uma graça de Deus. (ESSE É UM GENERAL DO MEU EXÉRCITO)



Depois da decisão de passar para a reserva, fui convidado pelo Governador de Roraima, Anchieta Junior, a assumir o cargo de Secretário de Segurança Pública do Estado, convite que aceitei com a proposta de mudar um projeto de vida, deixando mais de 36 anos de serviço ativo em troca de um projeto político.



Se o Brasil é um país onde as decisões são dadas sem muito pensar, decidi sair do lado dos que somente recebem ordens, às vezes absurdas, para serem cumpridas sob condições de restrições máximas, para fazer parte dos que geram as ordens, com o objetivo de que as mesas sejam melhor refletidas.



Hoje, depois de dois anos na função, lhes asseguro que minha consciência nunca esteve tão tranqüila, e que ainda estará por vir o momento da exposição maior às urnas.



Espero com essas poucas palavras, mesmo que atrasadas, ter ajudado aos amigos e amigas a formarem mais um pouco de seus pensamentos sobre a verdade.



Afinal de contas, esse deve ser o maior compromisso de cada um de nós.



A VERDADE, MESMO QUE DURA.








" A farda não abafa o cidadão no peito do soldado"
O legendário Osorio.

REPASSANDO. O ASSINALADO EM CORES É DE MINHA AUTORIA, E AS OBSERVAÇÕES EM VERDE-OLIVA COM FUNDO AMARELO (CORES DO NOSS PAÍS) FORAM ACRESCENTADAS POR MIM.

Abraços, Medeiros.

GEN HELENO NA RESERVA!

General Heleno volta a defender golpe de 64 ao passar para reserva

Polêmico e respeitado entre os militares, Heleno foi o primeiro comandante brasileiro da Força de Paz da ONU no Haiti e comandante do Exército na Amazônia
Folha.com




Ao passar para a reserva ontem, em solenidade no Quartel-General do Exército, o general Augusto Heleno recorreu à memória do pai, que foi coronel e morreu quando ele era tenente, para defender a ação das Forças Armadas em 1964 "contra a comunização do país".

Dirigindo-se ao pai, disse: "Lutastes, em 1964, contra a comunização do país e me ensinastes a identificar e repudiar os que se valem das liberdades democráticas para tentar impor um regime totalitário, de qualquer matiz".

Polêmico e respeitado entre os militares, Heleno foi o primeiro comandante brasileiro da Força de Paz da ONU no Haiti e comandante do Exército na Amazônia, uma das vagas mais disputadas.

Seu último posto foi no burocrático Departamento de Ciência e Tecnologia, que passou para o general Sinclair James Mayer, na presença do comandante Enzo Martins Peri.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, não compareceu.

Na despedida, Heleno reclamou: "Quando fui nomeado, ouviram que eu estava sendo colocado na geladeira profissional. Sem dúvida, o DCT nada tinha a ver com meu perfil e minhas aptidões. Por decisão do comandante supremo, eu me tornara o exemplo típico do homem errado no lugar errado".

O comandante supremo era o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

VERGONHA! JOSÉ GENUINO!!!!

ISTO É UMA VERGONHA !!!!

Mais uma afronta à cidadania:

José Genoíno, réu no Supremo por corrupção e formação de quadrilha, é
condecorado pelo ministro da Defesa e ganha a Medalha da Vitória.
O jornalista Ricardo Setti, em seu blog, chamou atenção para um
importante assunto que passou meio despercebido pela chamada grande
imprensa: o fato do ex-deputado José Genoíno ter sido agraciado pelo
ministro da Defesa, Nelson Jobim, com a Medalha da Vitória.
Esse tipo de honraria não é para qualquer um. Vejam o que diz o
decreto presidencial que criou a condecoração:

“Art. 1º Fica criada a Medalha da Vitória, em reconhecimento à atuação
do Brasil em defesa da liberdade e da paz mundial, em especial na II
Guerra Mundial.

Art. 2º A Medalha da Vitória poderá ser conferida aos militares das
Forças Armadas, aos civis nacionais, aos militares e civis
estrangeiros, aos policiais e bombeiros militares e às organizações
militares e instituições civis nacionais que tenham contribuído para a
difusão dos feitos da Força Expedicionária Brasileira durante a II
Guerra Mundial, participado de conflitos internacionais na defesa dos
interesses do País, integrado missões de paz, prestado serviços
relevantes ou apoiado o Ministério da Defesa no cumprimento de suas
missões constitucionais.”

Por gentileza, que alguém explique onde José Genoíno está enquadrado
aí acima, para merecer a medalha???

Como o jornalista Ricardo Setti destacou, o ex-deputado José Genoíno,
assessor do ministro Nelson Jobim, é réu do escândalo do mensalão,
tendo sido denunciado pelo procurador-geral da República pelos crimes
de corrupção ativa e formação de quadrilha. A denúncia foi aceita pelo
Supremo Tribunal Federal e está em processo de julgamento.
A nomeação de Genoíno para assessor do Ministério da Defesa já foi um
escárnio. Mas a condecoração é muito mais grave, é uma ofensa à
cidadania, um desacato a quem realmente merece a Medalha da Vitória e
nunca recebeu.
As "autoridades" brasileiras fazem questão de tripudiar sobre o
cidadão, de mostrar quem manda neste país, de exibirem poder e
demonstrarem menosprezo pela opinião pública. Decididamente, não têm
pudor. Aliás, Francelino Pereira, já ia esquecendo: Que país é esse?
Ora, meu amigo, é o país do dólar na cueca e do corrupto condecorado.

SER PILOTO!

QUEM VOA SABE




Por Francis Gary Powers, famoso piloto da USAF, derrubado na Rússia em 1960.

Existem dois tipos de pilotos, aqueles que levam em seu sangue a necessidade de voar, pelas mesmas razões que precisam dormir, comer ou respirar, e aqueles que o fazem apenas pela tarefa, por obrigação ou por não ter outra alternativa. Esses últimos normalmente chegam à profissão por acaso ou outra forma não planejada. Os primeiros frequentemente tem a inquietude desde pequenos, quando viam nos aviões algo notável, místico, sublime, talvez muitos destes começaram desde pequenos a construir modelos de aeroplanos, ou acumulando fotos e pôsteres ou qualquer outra coleção com motivos aéreos. Conheciam as especificações e dados de qualquer avião com riqueza de detalhes.

Quando crescem e têm a sorte de realizar seu sonho de criança, desfrutam plenamente do seu trabalho e sentem-se os homens mais sortudos do planeta.

Os pilotos são uma classe à parte de humanos, eles abandonam todo o mundano para purificar seu espirito no céu, e somente voltam à terra depois de receber a comunicação do infinito. Esse grupo conhece a diferença entre voar para sobreviver e sobreviver para voar. A Aviação os ensina orgulho como também humildade e apesar de que voar é uma magia, eles caem voluntariamente vítimas de seu feitiço. Quando estão na terra, durante dias ensolarados, observam continuamente o firmamento com saudades de estar ali, durante dias chuvosos e nublados revêem os procedimentos de voo em suas mentes. O piloto sabe que o melhor simulador de voo esta em si mesmo, em sua imaginação, em sua atitude, porque a mente do piloto esta sempre acessível a elementos novos e compreende que para voar é preciso acreditar no desconhecido.

No mais, os pilotos são homens lógicos, calmos e disciplinados, que pela necessidade precisam pensar claramente, de outra maneira se arriscam a perder violentamente a vida ao sentar-se na cabine. O verdadeiro piloto não amarra seu corpo ao avião, pelo contrário, através do arnês ele amarra o avião em suas costas, em todo seu corpo. Os comandos da aeronave passam a ser uma extensão de sua personalidade, essa simples ação une o homem ao aparelho na simetria de uma só entidade, numa mistura única e indecifrável, cada vibração, cada som, cada cheiro tem sentido e o piloto os interpreta apropriadamente.

Não há duvida de que o motor é o coração do avião, mais o piloto é a alma que o governa. Os pilotos não vêem seus objetos de afeição como máquinas, ao contrário, são formas vivas que respiram e possuem diferentes personalidades, em alguns momentos falam e até riem com eles.

Esses seduzidos mortais percebem os aviões com uma beleza incondicional, porque nada estimula mais os sentidos de um Aviador que a forma esquisita de uma aeronave, não podem evitar, estão infectados pelo feitiço, e viverão o resto de suas vidas contemplados pela magia de sua beleza.

Para o piloto perceber um avião é como encontrar um familiar perdido, uma e outra vez.

Quando o destino trágico mostra sua inexorável presença e vidas se perdem em acidentes a essência do piloto se entristece pelo acontecido, mais não poderá evitar, talvez por infinitesimal segundo, que a sombra de seu pensamento volte aos aparelhos, e um golpe de afeição pelo amigo caído seja inevitável.

Para o Aviador o som dos pistões é uma bela sinfonia, o som de um jato a síntese da força. Aviões perigosos não existem, somente não são pilotados adequadamente, para eles os aeroportos são altares ao talento humano. Ali se realizam diariamente os desafios e os milagres frente às energias da natureza e a força da gravidade. São lugares sagrados, onde o ritual de voar se exalta e se glorifica, de onde caminhos e fronteiras se encontram e o mundo fica pequeno, nos que se chora de alegria e também de tristeza, onde nascem esperanças e sucumbem ideais, onde o som do silêncio habitam as lembranças.

No ar o piloto esta em seu elemento, em sua casa, ao que pertence, é ali que ele se liberta da escravidão que o sujeitam na terra. É um dom de Deus que ele aceita com respeito e alegria. Este privilégio lhe permite escalar as prodigiosas montanhas do espaço, e alcançar dimensões no firmamento que outros mortais não alcançarão. Este presente permite apreciar a perfeição do criador e o absurdamente pequeno humano.

Permite-lhe igualmente reconhecer que ninguém há visto a montanha dali, como sua sombra do céu. Distinguir uma pessoa que deu sua alma à Aviação é fácil, em meio à multidão quando um avião passa seu olhar volta-se imediatamente ao firmamento buscando-o e não descansará até que o veja. Não importa quantas vezes haja visto o mesmo avião, é preciso vê-lo novamente, é algo inconsciente e espontâneo. Os pilotos talvez possam explorar os elementos físicos do voo, mas descrever o que ocasiona sua existência é impossível porque explicar a magia de voar esta além das palavras.

ENTREVISTA DO GEN HELENO!

Fibra de Herói ou Marcha Soldado?

>Por Jorge Serrão
>
> Desprestigiado pela chefona-em-comando Dilma Rousseff, que não gosta
> dele pessoalmente, mas é obrigada a engoli-lo em seu time ministerial,
> Nelson Jobim se supera a cada entrevista. O ministro da Defesa deu
> mais uma demonstração de retranca. A equipe da TV Senado lhe
> perguntou, na lata, em uma entrevista que ainda vai ao ar: “Ministro,
> quem é o inimigo do Brasil?”.
>
> Jobim preferiu minimizar, avaliando que o Brasil não tem inimigo.
> Respondendo tal inverdade – não por ignorância, mas por conveniência
> -, Jobim abre a brecha para que um militar ou estudioso de assuntos
> estratégicos globalitários também possa ironizar, maldosamente, que o
> Brasil não tem ministro da Defesa...
>
> Ter ou não ter? A questão é supérflua. O que o Brasil precisa são de
> Forças Armadas em reais condições de cumprir o papel de garantir a
> soberania nacional e a defesa da Pátria – princípios detonados,
> sistematicamente, pela lógica canalha do globalitarismo. O País não
> precisa de um “Exército da Salvação”. É importante a atuação dos
> militares em missões especiais, como a de Defesa Civil, no socorro a
> catástrofes.
>
> É questionável a atuação direta como empreiteira de obras públicas.
> Também é polêmica a ação, interna ou externa, como uma “Polícia
> Militar de Elite” – como acontece no Haiti ou nas barras pesadas de
> operações de GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Os segmentos
> esclarecidos da sociedade brasileira precisam parar para discutir a
> função verdadeira das Forças Armadas – as efetivas garantidoras da
> Nação.
>
> Tomara que tais assuntos entrem na pauta da esperada entrevista, a
> partir das 23h 30min deste domingo, no programa Canal Livre da Rede
> Bandeirantes. A expectativa é que o General de Exército Augusto
> Heleno, recém mandado para a reserva, solte o verbo sobre questões que
> afligem as Forças Armadas, em particular, e os brasileiros que
> conseguem ainda observar, lembrar, pensar e agir, no geral.
>
> Nelson Jobim, que não gosta do Heleno, deve deitar mais tarde, para
> assistir ao evento. A entrevista foi agendada, na surdina, pela cúpula
> do EB, que tem boas relações com o dono do grupo Band. O empresário
> Johny Saad ama a Força porque é oficial R-2 da Reserva do EB. Cursou o
> CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva).
>
> Tomara que a entrevista do General Heleno seja o ponta-pé para as
> Forças Armadas saírem da retranca. O ataque assimétrico à imagem dos
> militares e aos valores nacionais se intensifica na mídia (amestrada e
> abestada) e nos autoproclamados meios “intelectuais”. Os militares não
> podem ficar inertes levando pancadas ideológicas pós-1964. É hora de
> espantar o “medinho” – como diaria o Capitão (que virou Coronel)
> Nascimento. A coragem responsável , democrática e dentro da
> legalidade, é a diferença entre uma tropa de elite e uma tropa de
> zelite – aquela marca de vasos sanitários...
>
> As Legiões pagam caro pela maior bobagem histórica que cometeram, que
> foi o verdadeiro golpe de 1985 – quando permitiram que José Sarney
> fosse empossado na Presidência, com a morte de Tancredo Neves. O certo
> seriam novas eleições. Na época, o General Leônidas e a cúpula das
> Forças Armadas foram os fiadores do imortal político maranhense. Azar
> do Brasil e deles, por extensão.
>
> Por isso, nada custa dar uma seguida nos conselhos de Claude Michel
> Cluny, em seu estudo sobre a Guerra do Pacífico (Chile, Peru e Bolívia
> - 1879-1883), que mudou a geopolítica da América do Sul, e foi citado
> pelo economista Cesar Maia, em seu ex-blog, na semana passada. Abram
> áspas, se quiserem: “Um exército que se limita a se defender é um
> exército derrotado. O exército imóvel se descompõe sempre. Os sistemas
> absolutos e exclusivos se desintegram sempre. A defensiva não é um
> erro, salvo se se transformar num sistema. Uma estratégia de defesa
> não é um fim em si mesmo. A importância de uma batalha não se mede
> pela amplitude de meios postos em jogo, mas pelos resultados
> estratégicos que incorpora”.
>
> Outros conselhos do mesmo Cluny se aplicam ao Jobim – que desacredita,
> ao menos publicamente, no inimigo do Brasil. Abram áspas de novo:
> “Sobre o inimigo nunca subsiste qualquer dúvida, mas quanto ao
> aliado..., bem..., é muito menos seguro”. Já para os militares que
> ainda não viraram “melancias", em sua maioria, outros conselhos úteis
> do Cluny: “Toda aliança traz consigo vantagens e armadilhas, essas
> ocultas por essas mesmas vantagens. Assim como uma torrente se amolda
> aos acidentes do terreno, assim um exército para vencer adapta a sua
> ação à situação do inimigo. Na política e na guerra, o que se deve
> fazer com toda a urgência, se faz demasiado tarde”.
>
> Enfim, como diria o bicheiiro-ficcional Giovane Improtta, “O tempo
> ruge”... Quem continuar perdendo tempo vai se ferrar. Afinal, como
> diria Machado de Assis, “matamos o tempo, o tempo nos enterra”.
>
> Enfim, a sociedade brasileira só precisa definir, urgentemente, se
> prefere cantar a “Fibra de Herói” ou cantarolar aquela musiquinha
> “Marcha Soldado”...
>
> Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor,
> Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos
> Estratégicos.

CARTA DO CEL MARCIO(PMRJ) PARA O DEP JAIR BOLSONARO!

Carta do Cel Márcio (PMRJ ) para Dep Fed Jair Bolsonaro

Exmo Sr Deputado Federal JAIR BOLSONARO.


É com orgulho, satisfação e prazer que me dirijo a V Exa para elogiá-lo e exaltá-lo pela causa que abraçou. Desconheço a formação religiosa de V Exa, mas de uma coisa tenho certeza, que V Exa abraçou uma causa cristã cuja essência está firmada na Palavra de Deus, ou seja, nas Escrituras Sagradas. Em MARCOS capítulo 10, Versículo 13 a 16 e PROVÉRBIOS 22 Versículo 6 JESUS ressalta exatamente o que V Exa com coragem e determinação defende: a preservação da família, a infância e a formação moral, ética e religiosa do homem. V Exa não está sozinho: - DEUS é contigo. Comparo V Exa a DAVI diante de GOLIAS. Maior que os nossos problemas e tribulações é o nosso DEUS. JESUS CRISTO enfrentou o Tribunal Romano diante de PILATOS, que se julgava o dono do mundo e senhor todo poderoso da terra; parecia imbatível, mas teve que curvar e foi derrotado por um único homem que se chama JESUS CRISTO. O poder que V Exa exerce lhe é dado pelo mandato parlamentar conquistado nas urnas eleitorais por uma parte da sociedade, mas a autoridade vem de DEUS, que está com V Exa. Quando PILATOS disse para JESUS: - “Não sabeis vós, que eu também tenho poderes para te libertar ou para te condenar”. JESUS lhe respondeu: - “Nenhum poder terias sobre mim se de cima não lhe fosse dado”. A autoridade vem de DEUS e DEUS é contigo.. Essa não é somente uma simples batalha ou debate parlamentar, jurídico ou dos homens. Trata-se de uma “Batalha Espiritual”. A mais tenaz delas.. É o bem contra o mal; onde DEUS chama a todos e escolhe alguns. V Exa é um escolhido de DEUS; tenha certeza. Vossos colegas parlamentares (evangélicos, católicos, espíritas) podem ter sido chamados por Deus, mas não escolhidos. Os fariseus, os falsos profetas existem e são omissos nesses momentos. Espero, oro e torço para que meus irmãos evangélicos, principalmente, que foram aí colocados abracem com coragem e certeza da obra de DEUS, a bandeira que V Exa com coragem levantou. Eles não podem abandonar uma causa tão importante e fundamentada nas Escrituras Sagradas. Que tenham coragem e se unam com V Exa, independente de credo religioso ou de ideologias políticas. A coragem não é a ausência do medo. É agir apesar do medo. Às vezes achamos que fomos derrotados porque perdemos uma batalha, mas na verdade perdemos porque deixamos de lutar. Tenho acompanhado V Exa no plenário da Câmara e nos meios de comunicação e me alegro quando vejo que ainda existem homens de coragem que defendem os ideais patrióticos, morais e éticos de uma Nação. Diante da imoralidade e corrupção que assistimos, lamentavelmente, todos os dias chegamos até quase ao desânimo e ao descrédito pelas autoridades e os próprios homens. Em ROMANOS 13: DEUS diz que toda autoridade vem de DEUS. A Bíblia nos mostra quando GIDEÃO com 300 homens enfrentou os MEDIANITAS que eram mais de 100 mil e foram derrotados pela coragem e determinação do que DEUS disse para GIDEÃO: - “Vá homem valente na tua força, que Eu o teu DEUS estou contigo”. Tenha certeza V Exa que a tua força, também vem de DEUS e faça uso destas palavras que Ele, também está lhe dizendo ... Assisti há algum tempo numa Igreja Evangélica aqui na Barra da Tijuca (Rio) a modelo CRISTINA MORTÁGUA com seu filho irem nos cultos sempre acompanhada do seu “amigo” inseparável ZÉ REINALDO (homossexual assumido e declarado) muito conhecido no meio das modelos. Durante os cultos o menino, ainda com 3 ou 4 anos só vivia no colo e nos braços desse “AMIGO”. Lamentavelmente, hoje em dia, temos assistido nos periódicos, as manchetes deploráveis da tragédia em sua vida particular e familiar. O menino, hoje um rapaz com 17 anos assumiu ser homossexual; e, com vários desvios de conduta. Isto prova que V Exa tem toda razão quando fala em defender seu ponto de vista sobre o tema. Ser homossexual, lésbica, transexual, travesti é problema de cada um. Ser Flamengo, Vasco, Fluminense ou Botafogo é problema de cada um. Ser evangélico, católico, espírita, macumbeiro é problema de cada um. Gostar de beber, fumar etc é problema de cada um. No caso do cigarro, por exemplo, o usuário (viciado) fuma o cigarro dele com o dinheiro dele respeitando as Leis e os lugares aonde pode fumar. O alcoólatra toma a bebida (cachaça, cerveja, vinho e outras) desde que respeite as pessoas, as Leis de Trânsito e tenha um comportamento compatível com as normas éticas e morais que regem uma sociedade organizada e ordeira, dentro dos padrões de cidadania e do Estado de Direito democrático. Até mesmo os não homossexuais e lésbicas, ou seja, os “machões”, também têm que respeitar os padrões éticos e morais dos cidadãos que vivem em sociedade. Não é normal, também um homem (machão) sair por aí agarrando as mulheres e se exibindo para mostrarem sua sexualidade e sensualidade. Tem que respeitar a postura e as regras, normas e leis que regem a sociedade. É uma agressão, uma ofensa, uma imoralidade, uma indecência, uma discrepância e etc de ambas as partes. Ambos os comportamentos são repudiados por qualquer cidadão decente. As famílias, principalmente as crianças e os jovens têm que ser protegidas e bem assistidas, pois o futuro do Brasil depende delas. Na Grécia e ouros povos antigos, os filósofos formavam com sua sabedoria e maturidade a nova geração que se formava no berço da infância, passa pela juventude onde amadurece e se estende até a maturidade chegando à velhice. Não dá para entender que uma mulher como a VERÔNICA COSTA que chegou ao auge de se tornar vereadora, graças a desgraça de jovens inocentes que eram induzidos, aliciados e levados para os bailes funks com a maquiagem de se divertir e alegrar. Na verdade, ela procurava se promover, se beneficiar e formar o império miserável e nocivo que criou. Chegou ao máximo do absurdo ao se declarar de “Mãe Loura”. Todos os jovens, na verdade tornaram-se “Filhos da Puta” (desculpe o termo, mas não existem outras palavras). Hoje os noticiários têm mostrado a “Mãe Zona” que ela é ... Hoje não existem mais ídolos e líderes para a juventude. Temos assistido a exaltação do mal, do erro, do pecado com maus exemplos daqueles que influenciam nas crianças, nos jovens e na sociedade no seu todo. A Cartilha denunciada por V Exa fazendo apologia ao homossexualismo é na verdade uma exaltação ao pecado e a imoralidade que caminha na contra-mão de todas as religiões que sejam os princípios cristãos e dos ensinamentos de Deus. Tenho autoridade para transcrever este documento e apresentar minhas críticas ao que estamos assistindo e elogiar a vossa atitude corajosa. Sou coronel reformado da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Pastor Evangélico, Juiz de Paz, advogado; e, com formação e estudo em Filosofia, Sociologia e Psicologia. Tenho orgulho de ser ex-aluno da ADESG e ostentar vários títulos inclusive de Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro e ter realizado 23 cursos e 27 elogios no meu currículo vitae. Não é falta de modéstia, mas para provar a quem quiser contestar que tenho um bom conhecimento teológico, jurídico, moral, ético e prático sobre o assunto. Coloco-me à inteira disposição de V Exa e se necessário, quando possível, conhecê-lo pessoalmente. É com orgulho que vejo em V Exa não somente um parlamentar, mas um verdadeiro patriota, um brasileiro, um chefe de família e um cristão exemplar a ser seguido por toda esta nação e todos os homens de bem. Que suas idéias e palavras ultrapassem os umbrais dessa Casa de Leis e se espraiam por todo o mundo para que tenhamos um mundo mais humano e em paz. Que o seu “grito de alerta” seja ouvido por todos como uma “CARTILHA DO BEM” em contraposição a essa “CARTILHA DO MAL” que querem por força catequizarem nossas inocentes crianças. Assim disse JESUS aos seus Apóstolos: “Ide por todo o mundo e pregai o meu Evangelho a toda criatura”; e, “o tempo passará, mas a minha palavra não passará”. Termino usando duas máximas, uma de JOHN KENNEDY, que bem traduz a vossa luta pela moralização do nosso amado Brasil: “SEMPRE SE OUVIRÃO VOZES EM DISCORDÂNCIA, EXPRESSANDO OPOSIÇÃO SEM ALTERNATIVA, DESCOBRINDO O ERRO E NUNCA O CERTO, ENCONTRANDO ESCURIDÃO EM TODA PARTE E PROCURANDO EXERCER INFLUÊNCIA, SEM ACEITAR RESPONSABILIDADE”. Outra do nosso FERNANDO PESSOA: “A HUMANIDADE ESTARIA SALVA SE O HOMEM DE BEM TIVESSE A OUSADIA DOS CRÁPULAS”. PARABÉNS!!! DEUS O ABENÇOE E A TODOS NÓS. MÁRCIO LOBATO DE MELLO – Cel PMERJ

DILMA QUER ACABAR COM OS COLÉGIOS MILITARES!!!

Dilminha QUER ACABAR COM COLÉGIOS MILITARES...
É, FICA MAIS FÁCIL...

Tudo que presta, que contribui para o desenvolvimento do País, precisa ser destruído para que a mediocridade possa continuar a governar o Brasil.


? Agora, é necessário acabar com os COLÉGIOS MILITARES. São doze e, tradicionalmente, os melhores do Ensino Médio no Brasil.
Estão reclamando porque lá se ensina a verdadeira história da Pátria.
Lá não se enaltecem os gatunos dos mensalões e os destruidores do País.


Lá não se ensina a mentir como se mente no blog da candidata a presidente e mente a própria candidata que falsificou até o seu curriculum vitae.


Nos Colégios Militares, ensina-se a vitória dos GUARARAPES, resultado da União das raças (preto - branco e índio) que derrotaram o melhor exército do mundo, na época.


Lá se ensina que foram os paraguaios que invadiram o Brasil, apossando-se de URUGUAIANA, FORTE COIMBRA E CORUMBÁ e não a mentira implantada e contada pelo comunista e historiador argentino León Pomer, que publicou que o "Brasil matou 95% da população masculina do Paraguai" e por aí vai e a versão brasileira é de Júlio José Chivenato que nos apresenta como submissos à política externa Inglesa e outros "bichos".


Quem quiser saber a verdade que compre o livro GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA HISTÓRIA DO BRASIL DE LEANDRO NARLOCH.


Neste livro vamos encontrar a versão correta do problema indígena, quando o Ministério da Educação, que deseduca, fala em genocídio contra os índios e outras safadezas criadas pela mediocridade esquerdista e ladra brasileira.


A raiva contra o IME, o ITA, as Academias Militares e os Colégios Militares é que são escolas de Excelência.
Os alunos destes estabelecimentos de Ensino são, competentes, disputados no mercado de trabalho pelas seguintes razões: são responsáveis, são preparados, são disciplinados, são cumpridores do dever, aprenderam que ser honesto é uma obrigação do cidadão, são leais aos seus superiores e sabem comandar e obedecer.

Nos COLÉGIOS MILITARES, há a seleção pelo mérito e não pela lei do GERSON.


Lá se desenvolve o caráter do jovem, ensinando os valores que dignificam o homem.


Como é necessário e urgente destruir os valores da formação moral da Nação Brasileira é preciso que sejam os mesmos destruídos para que continuem a dominar a safadeza, a falta de caráter, o roubo, o assassinato, a mentira, a desonestidade, a canalhice, a sem-vergonhice, o domínio dos sacripantas, velhacos e outros termos ditos pelos que foram traídos agora e estão mostrando a desgraça para onde marcha o Brasil.


Os Colégios Militares formam a elite pensante brasileira.
Nenhum dos mensaleiros, cuequeiros, terroristas, transportadores de dólares, malas, matadores profissionais (Santo André) etc. cursaram algum Colégio Militar.


Eles estudaram na escola do crime.
Aconselhamos aos detratores que estudem e leiam Nabuco, Taunay, Calógeras, Rocha Pombo, a coleção Brasiliana, Fragoso, Lira Tavares e não procurem fugir do debate, indo para os EUA ou Europa com medo da falta total de Cultura.


VAMOS REPASSAR PARA INFORMAR!


A INTERNET É A NOSSA ARMA!

SELVA!!!! GENERAL SANTA ROSA!!

LIBERDADE EM RISCO

(por Maynard Marques de Santa Rosa)

Ao confrontar a milenar ordem obscurantista que mantinha
cativo o pensamento humano, a onda iluminista do século XVIII devastou
as tradições e os costumes, sem a menor consideração com o equilíbrio
social.

As novas atitudes libertaram os instintos e paixões
longamente reprimidos, despertando a consciência desenfreada dos
indivíduos e minorias sobre os seus direitos, sem a limitação natural
dos respectivos deveres.

Foi assim que, juntamente com o restolho medieval,
descartaram-se referenciais importantes da ética tradicional, entre
eles o maior ensinamento que o cristianismo legara para a harmonia
humana: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si
mesmo”.

Apesar disso, consagrou-se o conceito humanista de
Montesquieu de que “Todo o poder emana do povo e em seu nome deve ser
exercido”; e o de que a expressão da vontade popular é a manifestação
da maioria.

Ao longo do tempo, porém, o oportunismo aproveitou-se das
dissensões e tendências maniqueístas da mente humana, para consolidar
as ideologias que dividem a sociedade.

Com objetivos inconfessáveis, teóricos do século XX
relativizaram o conceito de maioria e passaram a buscar a hegemonia
das minorias sobre o conjunto da sociedade. O bom-senso foi sendo
substituído pelo chamado senso comum, abstraindo-se-lhe o componente
de sabedoria popular.

Na Alemanha, o poder de influenciar a opinião por meio da
propaganda permitiu a Goebbels sobrepor a realidade artificial do
ideário nazista à realidade dos fatos.

No Brasil, os artifícios psicológicos de Gramsci forçam o
predomínio de conceitos exóticos, como o de deficiência sobre o de
eficiência, e o de naturalismo sobre a própria natureza; e até mesmo
pretendem impor comportamentos anti-naturais como sendo absolutamente
naturais.

A alegria espontânea do povo brasileiro, traço característico
da alma nacional, sempre se destacou pela irreverência. Por isso,
tornou-se vítima do patrulhamento ideológico, mediante a orquestração
de antinomias e idéias-força que os agentes do comportamento
padronizado rotulam como politicamente corretas.

Nem mesmo merece respeito a liberdade de expressão assegurada
explicitamente pela Constituição Federal, como na exploração de
entrevista recente do deputado Jair Bolsonaro.

Não faltam argumentos para restringir-se a liberdade das
pessoas. Invocando o combate ao “bullying”, pretende-se penetrar no
ambiente sagrado da família, após violada a intimidade da escola. O
pacifismo “inocente”, que estimula o desarmamento do cidadão, pretende
retirar-lhe o mesmo direito que a vontade civilizada do povo suíço
reafirmou, peremptoriamente, em plebiscito histórico. E já se fala em
copiar a bizarra proposta hondurenha de proibir o cigarro no interior
das residências.

Na verdade, parece que se quer produzir no Brasil uma sociedade
controlada. Convém lembrar que o direito é um conjunto de regras
impostas sobre o livre-arbítrio da pessoa, enquanto que a moral
consiste em regras que a pessoa observa por adesão.

Na dialética dos atores coletivos, dizia André Beauffre: “A luta pela
liberdade de ação é a essência da estratégia”. No campo individual, a
afirmativa é ainda mais verdadeira, por uma razão incontestável: o
direito à liberdade da pessoa humana.

Alexis de Tocqueville, em análise memorável da Revolução Francesa,
alertou para o fato de que: “Das próprias entranhas de uma nação que
acabava de derrubar a realeza, viu-se sair subitamente um poder mais
extenso, mais detalhado, mais absoluto do que o que fora exercido por
qualquer dos nossos reis”.

Não se sabe a intenção final, mas uma coisa é certa: uma sociedade
manietada é uma comunidade morta. E ideologia sem sabedoria é fonte
primordial de anarquia.