sábado, 4 de junho de 2011

MEU AMADO IRMÃO LIEVORE(SIRI PATOLA)

Eu publico na íntegra o email que recebi do Professor LIEVORE, do qual me orgulho de ser amigo, irmão e contemporâneo no Colégio Militar de Curitiba, uma história emocionante de luta e vontade de vencer!!!!!!

Caro Luiz Quintino,
Vc é o primeiro a receber parte do meu próximo livro, Eu decidi Ser Vencedor. Que honra prá mim.
Creio que alguma coisa possa ser aproveitada para a revista do Exército. As fotos tem que digitalizar.
Obrigado amigo!
Veja, ter nascido em uma família sem muitas condições financeiras, nunca foi empecilho para eu sonhar alto! Sempre tive certeza que seria alguém de sucesso. Minha mãe teve papel fundamental, pois acreditou em mim. A Dona Zoyli queria um filho Vencedor!
Comecei catando ferro velho na linha do trem e anos depois, imagine só, fui convidado pelo Alexandre Bhering -presidente da ALL na época- para ministrar uma palestra na América Latina Logística. Quando entrei com um parafuso na mão, e iniciei contando a história do menino que catava ferro velho nas linhas do trem e agora palestrava na maior operadora logística com base ferroviária da América Latina, a emoção contagiou as pessoas que estavam no local. Alexandre definiu minha palestra como “adrenalina do começo ao fim. Pura motivação!”
Fui um menino irrequieto, ativo. Depois de ser catador, para ajudar nas despesas da casa, com uns 8 anos de idade fui ajudar Nelson Batista Rosa, “o Seu Nelson da pipoca“.
Depois dessa época, fui trabalhar como engraxate. Lembro até hoje de minha mãe chorando quando me encontrou na Praça Fernando Amaro, em Paranaguá.Qual mãe quer um filho engraxate? Com todo o respeito à profissão. Mas, estava na zona de risco e em contato direto com os perigos da vida na rua
Foi nesse momento que ela decidiu me colocar no Colégio Militar em Curitiba. Ao efetuar a matrícula, o funcionário preencheu um “Xis” no lugar errado e ganhei uma bolsa de estudos. Não tinha como pagar os estudos. Sorte? Eu estava no lugar certo na hora certa. “Quanto mais eu trabalho, mais sorte eu tenho” Roosevelt.
No inicio de 1976, estava de novo sem rumo,, pois não consegui vaga na Academia Militar das Agulhas Negras, e desempregado sem dinheiro, voltei à Curitiba de carona com um amigo que entregava verduras no Ceasa.
Procurei o Machado e o Duarte, representantes da Melitta do Brasil, amigos dos tempos do Colégio Militar e que me arrumaram um estágio de promotor de vendas, sem remuneração. Fazia reposições em gôndolas e prateleiras e assim aprendi o que era merchandising. Passado um mês, lendo um anúncio de jornal, fui para SP Alpargatas S/A onde iniciei como auxiliar de promotor de vendas, uma carreira brilhante, até me tornar executivo responsável pela Topper. Na Alpargatas já havia um colaborador, que tinha estudado no CMC e por analogia eu fui contratado. "Se ou outro é bom, então o Lievore também é."
Posso dizer que cresci com a marca. Foram muitas as pessoas que me ajudaram, ou seja, já estava construindo meu networking.
Resumindo: Promotor de Vendas, Vendedor no Paraná, Supervisor no Recife, 10 anos se passando e oportunidades na Speedo, Grupo Grendene, Seagram do Brasil, entre outras. Imagine só! O pipoqueiro!
Posso afirmar seguramente que na trajetória da vida, a iniciativa é uma das mais importantes competências a ser desenvolvida e praticada para conquista de superações.
No Colégio Militar de Curitiba tive a formação adequada e vivi, honestidade, iniciativa, disciplina, organização garra, determinação, ética e respeito humano, coragem, vontade, interesse, saúde física e mental. Fui atleta, participei do Coral, da Banda de Música onde era o Corneteiro mor, dançava na Quadrilha Junina, Líder de turma. Essa capacitação toda me trouxe as características indispensáveis para o mercado de trabalho: Relacionamento, Facilidade de Trabalho em Equipe, Comprometimento, Múltiplas habilidades, Equilíbrio Emocional, Pontualidade, Liderança e muita vontade de Vencer. Estou escrevendo meu próximo livro e conto muito de tudo o que vivi e aprendi no CMC.
Sou palestrante e treinador de grandes Empresas, na área de Vendas e Atendimento e não tenho nenhum receio de afirmar que se não tivesse passado pelas salas de aula do CMC, não estaria nas condições que estou hoje. O Cel Quintino lembra que em 1975 nas vésperas da nossa formatura em um discurso eu falei: Em alguns anos, quando já estivermos nas nossa profissões, poderemos dizer claro e em bom tom, Obrigado, Colégio Militar de Curitiba!
José Alfredo Lievore
Palestrante e escritor
www.lievore.com.br
41 9801 0243


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