terça-feira, 23 de agosto de 2011
MADE IN CHINA
China, um futuro NEGRO. Futuro?
Isto deve ser repensado!
Há 200 anos, Napoleão Bonaparte fez uma profecia, que está começando a se realizar, ao dizer: "Deixem a China dormir, porque, quando ela acordar, o mundo vai estremecer". A China do Futuro; mas o Futuro já é hoje... A verdade é que, agora, tudo o que compramos é Made in China. E isto é um aviso para o futuro! Mas, quem liga para esse aviso? Atualmente, ninguém! Agora, é só aproveitar E APROVEITAR! E depois? Como será para os nossos filhos?
JÁ PENSOU COMO FICARÁ A "CHINA DO FUTURO"?
(por Luciano Pires - Diretor de marketing da Dana, e profissional de comunicação)
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas... Com preços que são uma fração dos praticados aqui.
Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro, equivalente, ganha 300 dólares no mínimo que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios, estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a...
Horas extraordinárias, na China? Esqueça! O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso...Mas, atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa. Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia "de poder" para ganhar o mercado ocidental.Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca. Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.
As Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares... Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que se pode chamar de "estratégia preçonhenta". Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.
Enquanto as grandes potências mercadológicas ficam com as marcas, com os designes..., com suas grifes, os chineses ficam com a produção, assistindo, estimulando, e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais. Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China. Então, n'um futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais. Então, o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.
Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo. Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, terá o monopólio da produção. Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos". Iremos, nós, nossos filhos, e nossos netos, assistir a uma inversão das regras do jogo atual, que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa. A essa altura, quando o mundo ocidental acordar, será muito tarde. Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão, tristemente, para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados. E então lembrarão, com muitas saudades, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, e vendendo caro suas "marcas-grifes" aos seus conterrâneos. E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas...
REFLITA E COMECE A COMPRAR, JÁ, OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL, FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS, PELA SOBREVIVÊNCIA DO SEU AMIGO, DO SEU VIZINHO E, ATÉ MESMO, DA SUA PRÓPRIA, E DE SEUS DESCENDENTES...
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Um comentário:
É isso aí Beto!
Sou mais uma "vítima" deste mercado perverso. Trabalhei como designer numa conhecida empresa produtora de calçados masculinos até 2006. A China inviabilizou a produção de calçados no Brasil assim como os têxteis, confecções, brinquedos etc...
Mas o que mais me admira é que as próprias vítimas continuam a alimentar esta máquina.
Na minha opinião, o Brasil não deu certo como Nação, somos sim, um povo vira-lata, no limiar da mediocridade.
merecemos tudo o que virá a ocorrer neste futuro que já chegou...
Um abraço.
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